Não é novidade que Digão, guitarrista e vocalista da banda brasileira Raimundos, não é fã dos pensamentos de esquerda.
Há algum tempo ele já vem falando sobre questões que deixam claro seu alinhamento à direita em contas pessoais na Internet, mas agora o músico fez o que milhares de pessoas têm feito em um dos períodos mais tristes da história da humanidade: transformou uma questão de saúde pública em uma questão política.
Em seu perfil no Instagram, Digão fez uso dos Stories para compartilhar um texto que aparece sobre a imagem de uma foice com um martelo, símbolo do Comunismo.
Por lá, escreveu o seguinte (via Whiplash):
Continua após a imagem
Está gostando do comunismo?
Governantes mandando você fechar.
Toque de recolher.
Proibido ir em certos lugares.
Liberdade limitada.
Comida limitada.
Medo provocado por mídias.
Sua empresa não é exatamente sua
abre e fecha quando eles querem.
Não pode visitar familiares.
Se tem opinião contrária pode ser preso.
Se for ao mar vai ser preso.
Soltam criminosos e prendem inocentes.Aproveite a amostra grátis de Comunismo
e lute para que não se torne permanente.
Nem é preciso falar que o texto do líder dos Raimundos tem uma série de exageros e declarações completamente descoladas da realidade como “sua empresa não é exatamente sua”, “comida limitada” e “soltam criminosos e prendem inocentes”.
Além disso, ele deveria saber que o isolamento social é a medida considerada mais efetiva pela imensa maioria de médicos e profissionais da saúde no mundo todo para que a pandemia do novo Coronavírus seja controlada.
O Brasil já ultrapassou a marca de 16 mil mortos pela COVID-19 e a tendência é que esse número cresça vertiginosamente por conta da ausência de projetos no Governo Federal. E esse número já seria ainda maior caso grandes metrópoles não tivessem implementado o isolamento desde o começo de uma das maiores crises de saúde da história.
Após a publicação, ele publicou outro texto dizendo que “ter uma opinião é sinônimo de não agradar a todos… querer agradar a todos é sinônimo de não agradar ninguém.”
Você pode ler algumas das repercussões a respeito da declaração de Digão logo abaixo.
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