Bryan Adams acusado de racismo
Reprodução/Instagram

É claro que o isolamento social está deixando muita gente nervosa, mas Bryan Adams  parece ter passado um pouco dos limites em um desabafo que acompanhou uma performance acústica.

Usando seu Instagram, o músico compartilhou uma versão de “Cuts Like a Knife” que veio acompanhada de um texto que o levou a ser acusado de racismo. Isso porque ele colocou a culpa pelo surgimento do novo Coronavírus em alguns “comedores de morcegos, vendedores de animais do ‘wet market’, bastardos gananciosos criadores de vírus”:

CUTS LIKE A KNIFE. Uma música feita por mim. Hoje era para ser o começo de uma residência de shows no Royal Albert Hall, mas graças a alguns fodidos comedores de morcegos, vendedores de animais do ‘wet market’, bastardos gananciosos criadores de vírus, o mundo todo está parado, sem mencionar os milhares que já sofreram ou morreram desse vírus. Minha mensagem a eles além de ‘obrigado por nada’ é: sejam veganos.

Você pode assistir à performance abaixo, e conferir a legenda original juntamente. Em seguida, você vê a outra postagem feita por Bryan, na qual ele explica a intenção de suas declarações e pede desculpas a quem possa ter se sentido ofendido.

Explicação de Bryan Adams

https://www.instagram.com/p/CADYjsonDVJ/?utm_source=ig_embed

Novamente como parte da série de performances da sua rede social, a publicação mais recente de Adams explicou que só queria desabafar e “promover o veganismo”, além de ter pedido desculpas “a qualquer um e todos que tenham se sentido ofendidos” pela postagem:

INTO THE FIRE. Faixa-título do mesmo álbum. Desculpas a qualquer um e todos que tenham se sentido ofendidos pela minha postagem de ontem. Sem desculpas, eu só queria ter um desabafo sobre a horrenda crueldade animal nesses ‘wet markets’ sendo a possível fonte do vírus, e promover o veganismo. Eu tenho amor por todas as pessoas e meus pensamentos estão com todos que lidam com essa pandemia ao redor do mundo.

Vale lembrar que os ‘wet markets’ a que ele se refere são as feiras livres que vendem produtos perecíveis, comuns inclusive por aqui (onde aliás deram origem ao nome da banda Secos e Molhados) mas que são um pouco diferentes na China. Segundo reportagem da Super Interessante, alguns desses mercados chineses também permitem a negociação de animais exóticos, inclusive vendendo-os vivos ou matando-os na hora, na frente do consumidor (para garantir a qualidade).

Abaixo, você confere a postagem e explicação de Bryan Adams.

https://www.instagram.com/p/CAFy-nKnkFi/?utm_source=ig_embed

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