Em 31 de Março de 2000, o livro Alta Fidelidade, de Nick Hornby, virou filme estrelando John Cusack, Jack Black, Catherine Zeta-Jones e mais.
A história que gira em torno do dono de uma loja de discos que precisa lidar com todos os seus problemas no amor virou um clássico do cinema e uma das coisas que mais marcou a obra foi o vício do personagem principal Rob Gordon e de seu amigo Barry Judd em montar listas com “Top 5”.
Celebrando 20 anos do longa que recentemente virou série na plataforma Hulu com Zoë Kravitz no papel principal, resolvemos nos apropriar da mania de Rob e Barry em uma lista elegendo um Top 5 dos seus próprios Top 5 na obra original.
Confira logo abaixo!
Top 5 faixa um do lado A
Dizendo se sentir “básico”, Rob aposta nos clássicos para escolher as melhores “faixa um do lado A” — ou, em outras palavras, músicas de abertura de discos. A lista ficou assim:
- “Janie Jones”, do homônimo de estreia do The Clash;
- “White Light/White Heat”, do álbum de mesmo nome do Velvet Underground;
- “Smells Like Teen Spirit”, que abre o Nevermind do Nirvana;
- “Let’s Get It On”, faixa-título do álbum de Marvin Gaye;
- “Radiation Ruling the Nation”, que inicia o disco de remixes No Protection, do Massive Attack. Barry o critica e considera um “novo clássico” estratégico no meio de sua zona de conforto.
Top 5 empregos dos sonhos de Rob
Quando Laura (Iben Hjejle) encontra a lista de top 5 empregos dos sonhos de Rob, ela os recita em voz alta mesmo depois dele bradar que “isso é particular!”. Eventualmente, ele aceita e até participa explicando melhor cada escolha.
São elas:
- Jornalista da revista Rolling Stone, entre 1976 e 1979, para “conhecer o The Clash, a Chrissie Hynde [The Pretenders], os Sex Pistols e David Byrne e ganhar toneladas de discos de graça”;
- Produtor da Atlantic Records entre 1964 e 1971, para “conhecer a Aretha [Franklin], o Wilson Pickett e o Solomon Burke, mais discos de graça e uma cacetada de dinheiro”;
- Qualquer tipo de músico, “menos música clássica ou rap”. “Bastava ser um dos Memphis Horns”, escreve Rob, “não peço para ser um [Mick] Jagger ou [Jimi] Hendrix ou Otis Redding“;
- Cineasta, de “qualquer tipo menos filmes alemães ou mudos”;
- Arquiteto.
Top 5 músicas sobre a morte — “um tributo ao pai da Laura”
Depois que Rob descobre que o pai de Laura (naquele momento sua ex-namorada) havia morrido, ele aparece triste no trabalho e é “animado” pelos colegas de loja Barry e Dick (Todd Louiso) com um top 5 músicas sobre a morte dedicado ao recém-falecido.
A lista chegou a ter “You Can’t Always Get What You Want” dos Rolling Stones, mas a canção foi vetada por Barry quando Dirk lembra que ela esteve no drama O Reencontro e a versão final ficou assim:
- “Leader of the Pack”, do The Shangri-Las;
- “Dead Man’s Curve”, de Jan & Dean;
- “Tell Laura I Love Her”, de Ray Peterson;
- “One Step Beyond”, do Madness;
- “Wreck of the Edmund Fitzgerald”, de Gordon Lightfoot.
https://www.youtube.com/watch?v=2aIxCBzH-Ec
Top 5 músicas que Rob queria que fossem cantadas em seu funeral
Esse é um dos Top 5 que acabam sendo interrompidos pela própria linha de pensamento de Rob. Enquanto está no funeral do pai de Laura, ele começa a pensar em que músicas gostaria que fossem tocadas no seu e monta a lista:
- “Many Rivers to Cross”, de Jimmy Cliff;
- “Angel”, de Aretha Franklin;
- Antes de perder o fio da meada, ele diz: “sempre tive essa fantasia de que alguma mulher bela, cheia de lágrimas iria insistir em ‘You’re the Best Thing That Ever Happened to Me’ de Gladys Knight. Mas quem seria essa mulher?”
Top 5 términos mais memoráveis de todos os tempos que Rob levaria para uma ilha deserta
É claro que o Top 5 que não poderia ficar de fora é o de términos mais memoráveis, que dá início a toda a trama do filme quando Rob começa a narrar o que aconteceu em cada um. Em ordem cronológica, segundo o próprio:
- Alison Ashmore
- Penny Hardwick
- Jackie Alden
- Charlie Nicholson
- Sarah Kendrew
Eventualmente, ele “corrige” a lista ao admitir que só incluiu Jackie Alden para tirar Laura, com quem ele havia acabado de terminar.
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