Bikini Kill
Foto do Bikini Kill via Flickr / Sandra Gonzalez

Bikini Kill é uma das bandas mais importantes e únicas do punk, e foi pioneira do gênero riot grrrl.

Em uma entrevista recente à Rolling StoneKathleen HannaTobi Vail Kathi Wilcox falaram sobre a reunião que teve início no ano passado, 22 anos após o encerramento das atividades. Hanna, principal vocalista do grupo, justificou o retorno citando Donald Trump:

Desde que o Trump foi eleito, houve vários momentos em que o noticiário está ligado e eu estou cantando algo do Bikini Kill na minha cabeça. É como se eu precisasse ouvir essas músicas.

Kathleen ainda complementou dizendo que o feminismo está voltando com força e muito disso, ela crê, está associado ao movimento #MeToo, que incentivou mulheres a quebrarem o silêncio sobre abusos, e ao fato de ter um presidente que diz coisas absurdas associadas ao machismo.

Ela finalizou deixando bem claro que a resposta do público está sendo incrível:

Nós estamos recebendo mais positividade e amor do que nunca, e não estamos precisando gastar toda nossa energia ficando chateadas porque um fanzine que nós gostamos acabou de escrever um artigo sobre a minha bunda.

Bikini Kill

Quem também falou sobre a emoção de voltar aos palcos foi Kathi Wilcox. Segundo ela, chega a ser difícil tocar algumas músicas:

É difícil chegar ao fim de ‘Feels Blind’ sem começar a chorar. Eu realmente tenho que me concentrar. Quando eu olho para a primeira fila [da plateia] ou para as primeiras filas eu vejo todas essas pessoas chorando, então eu vejo que não sou só eu.

De fato, o discurso das garotas ecoa hoje mais do que nunca — ou pelo menos tanto quanto na época do lançamento das históricas canções. O ano de eleição nos EUA também as inspirou a entrar em uma turnê mais longa pela América do Norte e até passagens pela Europa em Junho e Agosto.

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