Funeral ao som de Pink Floyd
Fotos: Arquivo Pessoal

Dá só uma olhada nessa história que aconteceu em Jundiaí, interior do estado de São Paulo.

O professor de engenharia civil José Dias Ferreira Neto morreu na última quarta-feira (04) aos 68 anos de idade, vítima de pancreatite aguda, mas antes de partir deixou uma espécie de “manual” para o seu velório.

Por lá, ele deu os passos a serem seguidos pelas pessoas e deixou títulos de músicas específicas que deveriam tocar na sua passagem, apontando bandas como Pink Floyd e uma letra de Milton Nascimento.

Escrita há cerca de cinco anos, quando José ainda não estava doente, a carta dizia o seguinte:

1° Assim que for constatado que eu parti desta pra melhor, retirar todos os órgãos e material biológico que possa servir para melhorar ou prolongar a vida de alguém;

2° Durante meu velório quero, o tempo todo, música (abaixo a relação), whisky e alegria, para comemorar uma vida cheia dela;

3° Antes do transporte para a cremação, quero que seja lido, o texto que ao final deste, está destacado e ao final da leitura, gostaria que todos cantassem a música “Canção da América” de Milton Nascimento, prestando muita atenção na sua letra;

4° As duas músicas que serão apresentadas durante o procedimento do ‘churrasqueamento’ serão:

a) No início- WISH YOU WERE HERE – Pink Floyd

b) No encerramento- COMFORTABLY NUMB – Pink Floyd

Durante a execução das duas músicas, os presentes deverão ter em mãos a tradução de cada uma delas! (em anexo, pra não dar trabalho)

5° Finalizada a cremação, onde quero apenas minha família e amigos mais próximos (que também foram a minha família), as cinzas deverão ser entregues para Dª Cassia, que as lançará ao vento, para que voltem à Terra que as deu!!!!

Quero que ao se lembrarem de mim, lembrem-se dos momentos felizes que dividimos, festas, churrascos, pizzadas, entre outras, tudo com muita alegria. A vida é muito curta e efêmera, devemos aproveitar cada momento, fazendo o bem, zelando pelas pessoas, ajudando a todos que nos procuram, a alegria de dar ajuda ao próximo é insubstituível

Família Seguiu o Manual

De acordo com reportagem do UOL, seu filho Luis Rodrigo Pantano Dias Ferreira (41) disse que ele escreveu o documento e contou para a família, que só teve acesso ao arquivo de computador quando o pai faleceu.

E tudo foi seguido à risca: uma mesa foi levada ao velório com copos e garrafas do whisky preferido do bem-humorado professor, bem como um pedestal que tinha justamente a carta, assim, todos poderiam saber dos seus últimos desejos.

No local, uma caixa de som com as músicas do manual também apareciam, e Luis disse que o único pedido que não foi atendido foi a doação dos órgãos, debilitados por causa da doença.

E você, já pensou em como seria a sua despedida?

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