Você leu hoje aqui mais cedo que uma matéria da Folha trouxe novidades a respeito da tão prolífica quanto conturbada relação de Raul Seixas e Paulo Coelho.
A reportagem cita um novo livro a ser lançado sobre o músico que traz elementos para sugerir que Raul teria entregado o parceiro de hits como “Tente Outra Vez” e “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás” à ditadura militar.
Ao final das contas, Paulo Coelho foi capturado duas vezes e, em uma delas, levado a um lugar desconhecido por duas semanas, onde foi torturado.
A conta oficial de Paulo Coelho no Twitter trouxe declarações do aclamado escritor, e quando compartilhou a matéria, ele disse que “guardou” isso por 45 anos e que achou que “levaria isso com ele até a morte”.
Quando um perfil no Twitter compartilhou o link e mandou um “Raul Seixas CANCELADO”, fazendo referência à chamada “cultura do cancelamento”, que movimenta a Internet com o intuito de criticar, ignorar e muitas vezes maltratar pessoas que sofram com denúncias dos mais diversos tipos de comportamento.
Respondendo a mensagem, Paulo mostrou que é um ser pra lá de evoluído e, com muita calma, disse:
Não faça isso. Eu vi os documentos que Jotabê me enviou, já tinha conversado com Raul a esse respeito (um dia que ele estava, digamos…) e águas passadas não movem moinhos
Pouco tempo depois, ele ainda compartilhou aspas de Santo Agostinho, dizendo:
O perdão é a remissão dos pecados.
Pois é por isso que o quê foi perdido,
e foi encontrado,
é salvo de ser perdido novamente.
Que tal?