Roger Waters em Curitiba
Foto por Aline Krupkoski

Roger Waters deu boas e más notícias em uma entrevista recente.

Em conversa com a Rolling Stone, onde divulga o filme da turnê Us+Them (saiba mais por aqui), Waters falou sobre uma série de assuntos, incluindo sua volta aos palcos.

De acordo com o músico, ele volta a fazer shows em 2020, com “30 ou 40 apresentações na América do Norte para o ano das eleições”. Roger explica que o novo giro de shows será ainda mais político do que seu último, e que a turnê pode se chamar This Is Not a Drill. “A classe dominadora está nos matando,” ele completa.

Ao falar sobre Donald Trump e as imagens que aparecem do presidente em seu show, Waters declarou:

Eu não olhei muito para elas. Que bom que foram filmadas. Eu gosto do zoom no pinto pequeno dele. Eu acho que é importante ressaltar isso, porque ele é claramente infantil e é quase certeza que tem um pinto pequeno. Enfim, tanto fez, é bobo ficar desperdiçando saliva para falar do Trump. Ou não, dado o fato de que ele está conspirando para destruiu os Estados Unidos tijolo por tijolo.

Pink Floyd

Roger Waters ainda discutiu a possibilidade de fazer turnês dedicadas a tocar discos da banda.

Por que eu ia querer fazer isso? Eu estou compondo coisas novas toda hora. Eu vou fazer o que tenho feito desde sempre. Meu trabalho é pensar, ‘bem, como eu posso deixar o rock and roll mais interessante ou teatral ou animador ou visual ou musical ou sei lá? É isso que eu tenho feito nos últimos 50 anos, me expressando. E eu vou continuar fazendo isso.

Ao falar sobre sua relação com os membros do grupo, porém, é que a coisa fica mais tensa.

Waters revelou que sua amizade com Nick Mason é ótima, dizendo que eles se veem com frequência e que “se adoram”. Já com David Gilmour não é bem assim…

[Em junho tivemos] uma reunião enorme onde eu levei um plano de paz, mas não deu em nada, infelizmente. Todo mundo esperou que pudéssemos nos beijar e fazer as pazes, e tudo seria maravilhoso em um mundo confortável e lindo. Bom, não seria tão confortável e lindo para mim, porque eu deixei o Pink Floyd em 1985 por um motivo. Esse motivo é que eu quero seguir em frente com meu trabalho.

Eita!

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