Perry Farrell e David Bowie
Fotos via Wikimedia Commons

Quem não daria tudo para ter sido amigo de David Bowie? Bem, Perry Farrell teve a chance e… meio que a estragou, digamos assim.

O frontman do Jane’s Addiction e criador do Lollapalooza falou recentemente com a NME sobre sua relação com o saudoso músico. Segundo Farrell, ele acidentalmente vazou os contatos de Bowie duas vezes (!) em um curto espaço de tempo.

Se dizendo um grande fã do músico, Perry comentou:

Eu tive um relacionamento trágico com David Bowie. Eu só pisava na bola quando era mais jovem. Eu fazia coisas tão estúpidas, como uma vez que esqueci meu celular em um táxi. O taxista o pegou e começou a enviar mensagens de texto para ele, ‘Yo, David, e aí?’, em meu nome. Então ele ficou tipo, ‘Perry, o que você está fazendo?’ Esse cara ficou constantemente mandando mensagens para ele e tentando encontrá-lo. Ele não ficou bravo comigo, mas com certeza ficou incomodado.

E aí aconteceu de novo.

Então outra vez, alguém me convidou para fazer um trabalho de caridade para tentar impedir a DuPont de poluir as águas. Deve ter sido algo na América do Norte. Então, pensei: ‘Eu quero ajudar essa pessoa, e vou ajudar David Bowie a me ajudar também!’ Encaminhei a mensagem para David e talvez houvesse uma rede de 200 pessoas dizendo ‘vou ajudá-lo’. Eu não sabia sobre a cópia oculta naqueles dias, então eu efetivamente dei a 200 pessoas acesso ao e-mail particular de David. Mais uma vez ele respondeu de volta, dizendo: ‘Perry! O que você está fazendo?’

Socorro!

Ainda de acordo com Perry Farrell, ele estava planejando se redimir com Bowie em um evento, mas o músico infelizmente se foi pouco antes. “Tony Visconti ia ser o diretor musical e eu peguei essa chance e pensei: ‘É isso aí, eu vou fazer as pazes com o David e ele vai me conhecer como um jovem sofisticado’, certo? E então ele faleceu. Então, eu nunca tive essa chance, mas conheci Tony naquela época e foi assim que eu fiz essa conexão.”

Perry, porém, ainda tem a esperança de conseguir se desculpar com o cantor.

Eu nunca uso o termo ‘morto’, porque eu sei que as pessoas da vida após a morte estão muito conscientes — então talvez eu tenha a chance de conversar com ele algum dia e agradecê-lo por ser um artista tão incrível que eu realmente estudei e aspirava ser.

Que bonito!

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