Game XP 2019
Fotos: I Hate Flash / Game XP

Depois de sua estreia no Rock in Rio em 2017, a Game XP teve sua segunda edição solo realizada entre 25 e 28 de Julho, quando milhares de gamers do Brasil inteiro se reuniram no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, para experimentar os jogos, brinquedos e novidades de tirar o fôlego do primeiro GamePark do mundo.

Fotos: I Hate Flash / Game XP

No maior evento gamer do país teve opção para todos os gostos. Na imensa área externa da feira, havia roda gigante, teleférico, tirolesa, parede de escalada, montanha russa com realidade virtual, pista de kart elétrico inspirada em Crash Team Racing Nitro-Fueled e até uma torre de queda “livre” de 40 metros (equivalente a um prédio de 15 andares) batizada em homenagem a Fortnite.

Fotos: I Hate Flash / Game XP

Outros games famosos também foram transportados do universo virtual para o real como o campo de batalha do próprio Fortnite e a arena de futebol de PES 2020, além do retorno do labirinto de PacMan e do palco de Just Dance, sucessos absolutos no ano passado.

Arenas internas

Na Oi Game Arena, com capacidade para 4 mil pessoas, os fãs dos campeonatos de eSports fizeram a festa diante de uma supertela com 1.500 metros quadrados. Lá aconteceram as finais dos campeonatos femininos de Counter Strike e de Rainbow Six; semi e finais masculina do Brasileirão de Rainbow Six; final TUES de CS:GO; showmatches de League of Legends, entre outras.

Fotos: I Hate Flash / Game XP

Nos 1.200 metros quadrados da GameZone, os amantes dos jogos clássicos puderam se divertir com diversos arcades, mesas de totó, fliperamas e pinballs espalhados em 140 máquinas para jogar à vontade. Para quem é mais moderno, também era possível experimentar novidades como o simulador de Fórmula 1 e Mario Kart.

 

Já a Inova Arena contou com diversos painéis voltados para a área de inovação tecnológica, inclusão social e sustentabilidade.

Entre os destaques estavam o tema sobre a inclusão de mulheres no mercado dos games, que abordou histórias e crescimento deste nicho em ascensão; a palestra sobre revolução na agricultura, em que Leonardo Menezes, gerente de conteúdo do Museu do Amanhã, falou sobre a preocupação com a alimentação em 2050; empreendedorismo segundo Davi Peixoto Braga, de apenas 18 anos e que, aos 13, criou sua startup, entrando para a lista da Forbes dos 30 jovens mais influentes do Brasil; e o painel com o vice-presidente executivo de engenharia e tecnologia da Embraer, Daniel Moczidlower, que surgiu vestido como um Jedi.

Shows musicais

O palco Gênesis foi outra novidade na Game XP e trouxe, além da final do Concurso de Cosplay no domingo, muitos shows para animar o público. Entre os artistas que passaram por lá estavam o duo Anavitória e os rappers Projota e Mano Brown.

Fotos: I Hate Flash / Game XP

Mundo jurássico

No segmento da virtualidade, o público também pôde visitar o DinoMundi, que, por meio do VR e 4D, ofereceu um passeio imersivo ao universo tão famoso pela franquia Jurassic Park. Com 120 metros quadrados distribuídos em duas arenas, nele será possível sentir cheiros, ouvir sons e tocar como se estivesse dentro de um Parque dos Dinossauros.

Bola fora

Mas nem tudo foram flores para o público. Atrações disputadas como o DinoMundi e a montanha russa geraram uma espécie de “disputa de classes”. Isso porque a espera nas filas era demasiadamente longa (chegando a passar de seis horas) e alguns reclamavam que pessoas com ingresso Player One – que custava mais que o dobro da entrada normal e dava direito a pegar filas menores – estavam sendo privilegiadas acima do tolerável, o que causava revolta nos demais.

Fotos: I Hate Flash / Game XP

Para a já confirmada edição de 2020, que também será realizada no mês de Julho, é preciso pensar em como ajustar a questão para atender melhor o público das diferentes modalidades (ingresso comum e player one), a fim de sanar as críticas com relação às demoradas filas e as acusações de tratamento desigual para além do preço pago.

Game XP em números

Nos quatro dias de evento, o parque temático – que dobrou o número de atrações e cresceu em 60% de espaço – trouxe para a capital fluminense 95 mil pessoas apaixonadas por games, sejam antigos ou atuais.

Fotos: I Hate Flash / Game XP

De acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas, este número gerou um impacto econômico de R$ 82,3 milhões e R$ 11,1 milhões de tributos recolhidos com a Game XP, levando a criação de 10 mil empregos no período.

Inclusive, somente na estreia do GamePark neste ano (na quinta 25), o consumo de bebidas e alimentos igualou o montante arrecadado em todos os dias da edição de 2018. O estudo reforça a importância da realização de eventos deste porte para movimentar a economia local.

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