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Foto: Divulgação

A globalização, em sua essência, ajuda a integrar o mundo. Nisso, criamos inconscientemente uma cultura globalizada, um tipo de linguagem cultural que conseguimos usar para alcançar o maior número de pessoas possíveis. Mas será que isso nos atrapalha ao falarmos sobre identidade?

As nossas raízes, as origens locais são importantes para sabermos quem somos e onde nos encontramos. Nós, enquanto brasileiros, estamos inseridos em diversos contextos culturais que devemos levar em conta sempre. Um deles é o fato de que somos parte da América Latina.

O cantor paulista Jacintho lançou recentemente o seu primeiro álbum de estúdio, e o usou para reforçar suas raízes latinas. Produzido por Felipe Cordeiro e Rafael Barone (Liniker e os Caramelows), Tropical Desespero chegou às plataformas digitais na última sexta (19), misturando tradição e contemporaneidade em um álbum que busca resgatar uma estética latina.

 

“Espero que de mim ainda se lembre pra saber quem sou”

A primeira prévia do disco veio com a ótimaTem Gente Ficando Loca“, que conta com a participação do grupo Francisco, el Hombre. Ali, já tivemos um gostinho sobre a sonoridade que o disco assumiria.

Depois, também foi lançado previamente o single “Língua“, marcado pela linha de baixo e pela letra inteligente, que usa a metáfora do músculo para remeter à ideia de pertencimento. “Espero que de mim ainda se lembre pra saber quem sou”, suplica no refrão.

Com o lançamento efetivo do disco, vemos que as referências vão desde o baião até gêneros pop contemporâneos como o funk e o reggaeton. Jacintho define o resultado como uma identidade “latino-futurista”.

Nos players abaixo, você confere o recém-divulgado clipe para “Prelúdio para um Tropical Desespero” e o álbum na íntegra. O vídeo também conta com tradução para a linguagem de LIBRAS.

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