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Fomos ver de perto a Orquestra Petrobras Sinfônica tocando Queen e Metallica

Foto por Stephanie Hahne / TMDQA!

No último final de semana São Paulo viveu uma dobradinha com a Orquestra Petrobras Sinfônica.

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Com duas datas seguidas no Allianz Parque Hall, a iniciativa que tem como objetivo misturar música clássica e diversos gêneros musicais, apresentou a trilha sonora do filme Bohemian Rhapsody no Sábado (29) e tocou o Black Album do Metallica na íntegra no Domingo (30).

A apresentação aconteceu na configuração que o estádio monta para shows menores, com capacidade para 11 mil pessoas e em formato de anfiteatro, e nas duas noites o local estava lotado.

Com a regência de Felipe Prazeres, a noite dedicada ao Queen contou com clássicos como “Another One Bites The Dust”, “Love Of My Life”, “Bohemian Rhapsody”, “We Are The Champions” e mais, e a voz de Freddie Mercury era “substituída” por instrumentos diversos ao longo de cada interpretação.

Foto por Stephanie Hahne
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Com uma plateia tímida que aplaudia muito entre as canções mas cantava baixinho enquanto acompanhava a orquestra (mesmo que Felipe tenha pedido para que todos se juntassem aos instrumentos com suas vozes), a apresentação teve cerca de 45 minutos até um intervalo de 20, quando voltou para sua segunda metade e teve duração similar.

Com um time de músicos que parecia estar adorando o que fazia ali e com a celebração da plateia ao final de cada som, foi uma experiência bastante singular que só seria melhor em um ambiente fechado, onde as canções muito provavelmente ganhariam mais potência.

Metallica

Foto por Stephanie Hahne

Na segunda noite, também regida por Felipe Prazeres, o público parecia mais empolgado ao entoar os clássicos que o Metallica lançou no seu disco homônimo de 1991, o famigerado Black Album.

Nem é preciso dizer que no caso da banda californiana, já temos uma ideia de como as músicas soariam no formato de orquestra graças ao disco S&M (1999), gravado com a Orquestra de San Francisco, e os arranjos do álbum onde o Metallica priorizou as estruturas das canções ao invés da velocidade se adequam muito bem ao formato.

Foto por Stephanie Hahne
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Foto por Stephanie Hahne
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Foto por Stephanie Hahne

Ao final das contas, foi uma dobradinha para fã nenhum botar defeito e não apenas mostrou a diversidade incrível da Orquestra Petrobras Sinfônica, que já regravou Pitty, Los Hermanos, Titãs, Cartola, Música Pop e muito mais, como também demonstrou que o público está muito aberto para receber esse tipo de conteúdo, tanto que lotou as duas noites.

Vida longa!

Published by
Tony Aiex