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Foto: Divulgação

O YouTube está fazendo uma campanha para banir conteúdo de ódio de sua plataforma.

Em uma carta aberta aos seus usuários (via NME) nesta quarta-feira (05), o site de vídeos anunciou que excluiria vídeos com teorias que neguem o Holocausto — o genocídio de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial — e que apoiem o Nazismo.

A plataforma ainda declarou que vai trabalhar para impedir outros conteúdos “problemáticos”.

[A nova política proibirá] vídeos alegando que um grupo é superior para justificar discriminação, segregação ou exclusão com base em qualidades como idade, sexo, raça, classe, religião, orientação sexual ou status de veterano. [O YouTube também] reduzirá o conteúdo limitado e aumentará as vozes autoritativas, pois [queremos] reduzir a disseminação de conteúdo que ultrapasse os limites.

O YouTube ainda acrescentou:

Em Janeiro, testamos uma atualização de nossos sistemas nos EUA para limitar as recomendações de conteúdo limitado e desinformação preconceituosa, como vídeos promovendo uma cura milagrosa e falsa para uma doença grave ou alegando que a Terra é plana. Estamos procurando trazer esse sistema atualizado para mais países até o final de 2019.

Próximos passos

Apesar do anúncio, a regra deve demorar alguns meses para ser totalmente aplicada, o que significa que muitos vídeos ainda estão no ar. Ainda assim, vários deles já foram derrubados, incluindo o canal de Varg Vikernes, líder da banda de black metal Burzum, conhecido por vídeos que se encaixam nas descrições aqui citadas.

Redes como o Facebook, Instagram e Twitter também já trabalham para banir conteúdo de supremacia branca de suas plataformas.

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