Ah, o dia 01 de Abril.
Logo cedo a Internet é bombardeada com brincadeiras, declarações pessoais engraçadinhas (e mentirosas), além é claro das notícias falsas (o que, infelizmente, passou a acontecer nos 365 dias do ano em alguns veículos.
Em 2019, ao invés de brincarmos com os leitores como já fizemos em algumas outras ocasiões, resolvemos listar aqui notícias falsas que gostaríamos muito de dar um dia por efetivamente se concretizarem.
Bora?
Todo mundo sabe, já que os integrantes têm debatido em público, que apesar do System Of A Down fazer shows pelo mundo, não se entende para entrar em estúdio e gravar um novo disco.
Se o sucessor da dupla Mezmerize/Hypnotize, de 2005, viesse em 2019 com um montão de material desse tempo todo ocioso, celebraríamos por um bom tempo.
2019 precisa de bandas como o Rage Against The Machine e a situação social e política do mundo todo pede por uma banda explosiva como o grupo.
Se finalmente após longos anos o vocalista Zack De La Rocha resolvesse se reunir com seus colegas para um show na terra natal do RATM colocando vários dedos em várias feridas, daríamos pulos de felicidade por aqui.
Em seus quase 30 anos de existência a banda de pop-punk blink-182 nunca veio ao Brasil para fazer shows.
O trio conhecido como um dos nomes mais influentes do gênero não esteve aqui no auge de discos como Enema Of The State, Take Off Your Pants And Jacket e blink-182, e a coisa ficou realmente difícil depois que o baterista Travis Barker sofreu um acidente de avião.
Nele o músico foi um dos únicos dois sobreviventes ao lado de DJ-AM, e perdeu amigos e funcionários, e desde então nunca mais embarcou em uma aeronave.
O cara faz shows pela Europa pois atravessa o Atlântico de navio, e poderia fazer o mesmo para finalmente visitar a América do Sul. Quem sabe até um cruzeiro temático do blink-182, hein?
Essa aqui nem precisa de muita explicação, né?
O chamado “custo Brasil” não está fácil nem para os promotores de shows e muito menos para o público que tem se deparado com ingressos cada vez mais caros.
Se os custos para trazer artistas ao Brasil diminuíssem e o devido repasse fosse feito aos fãs de música, eventos de todos os portes seriam mais acessíveis.
Uma reunião do Oasis seria legal? Seria. Para os haters, uma briga definitiva seria celebrada? Seria. Mas e se Noel e Liam Gallagher resolvem botar a boca no mundo para falar que esse tempo todo vinham ensaiando e tocando secretamente com direito à gravação de canções que renderiam diversos novos discos da banda?
E mais: ainda assumissem que a teoria defendida por muitos de que eles na verdade estão fazendo “jogadas de marketing” é verdadeira? Isso sim seria pra lá de divertido.
Vamos lá, pessoal. História é história e respeitá-la é pra lá de importante. Turnês de hologramas não fazem jus ao legado dos artistas e não entregam uma experiência verdadeiramente empolgante aos que participam das apresentações.
A gente sabe que isso significaria viver em um mundo ideal, mas grande parte da desinformação generalizada que tomou conta do mundo nos últimos anos é o fato da velocidade da Internet, mídias sociais e smartphones ter feito com que as pessoas lessem apenas as manchetes e tomassem conclusões e apoiassem lados sem qualquer tipo de embasamento.
Ah, e ir além do que os algoritmos do Facebook e Instagram te mostram é legal também, viu?
Achou que não ia ter Choque de Cultura em Hollywood sendo os apresentadores oficiais do Oscar? Achou errado, otário!
Não é à toa que a maioria das bandas consolidadas há muito tempo, em décadas como 80 e 90, não tem lá muito apreço por passar por todo um novo ciclo de gravação e lançamento de disco já que na hora do show acabam indo por dois caminhos: ou colocando poucas canções novas para apresentar os hits ou enchendo o set de novidades e dividindo a plateia.
Ou volta de vez ou não vem pra cima da gente com esse papinho de turnê de reunião, hein?!
Se tem uma coisa que nós percebemos em 10 anos de site é que muita, mas muita gente nunca ouviu os materiais de bandas e artistas, nacionais ou internacionais, mas tem um prazer esquisito em falar mal delas simplesmente para se encaixar em uma turma ou outra.
Há quem diga, inclusive, que esse é um dos grandes males pelos quais o Rock acabou deixando de ser um dos principais estilos musicais do planeta.
Após a história virar até meme, a notícia seria mais ou menos assim:
“Depois de apagar digitalmente o bigode de Henry Cavill em Liga da Justiça, Warner decide manter o visual do ator para a continuação do filme da super-equipe. Ideia do estúdio é atribuir mais seriedade ao universo dos heróis da DC.”
Foo Fighters, Green Day, Greta Van Fleet, Oasis e até os brasileiros do Dead Fish!
Já mudaram o nosso nome várias vezes e, poxa vida, todos sabem que adoraríamos que isso realmente acontecesse, já que falamos apenas dessas bandas o dia todo, todos os dias.
DEU, gente. JÁ DEU.