Michael Jackson
Foto via Wikimedia Commons

O documentário Leaving Neverland, que aborda denúncias de abuso sexual e pedofilia contra Michael Jackson quase dez anos após a morte do cantor, tem dado o que falar.

Com quatro horas de duração, o filme estreou no festival de Sundance na sexta-feira (25) e provocou frisson, com os acusadores, James Safechuck e Wade Robson, sendo aplaudidos ao fim da sessão.

Em defesa do falecido rei do pop, Taj Jackson, sobrinho de Michael, criou um crowdfunding para arcar com os custos de um documentário em defesa do cantor.

Na página, o integrante do trio 3T explica que a série documental irá “destruir por completo décadas de mitos lascivos que foram contados e vendidos” e “dar luz à corrupção da mídia e da indústria do entretenimento que concebeu e perpetuou essas histórias falsas”.

Como vítima de abuso sexual, eu sei o que significa ser um sobrevivente. Também sei o dano que uma má conduta sexual deixa nas vítimas. Esta posição privilegiada me faz ainda mais determinado e qualificado para trazer toda a verdade sobre as falsas alegações contra meu tio Michael.

O objetivo de Taj é desenvolver o projeto durante 2019 e deixar como um registro histórico definitivo sobre Michael Jackson, aspectos de sua vida pessoal e traçar minuciosamente as denúncias de abuso e pedofilia enquanto narrativas da mídia norte-americana.

As últimas palavras do meu tio foram ‘Depois disso, faremos filmes’. Nunca imaginei que, uma década depois, eu teria a necessidade de dirigir um filme sobre sua inocência.

Até o fechamento desta matéria, o crowdfunding havia arrecadado cerca de 36 mil dólares para o orçamento do projeto. O documentário ainda não possui título ou data de estreia.

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