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Os 50 melhores discos nacionais de 2018

Eu iria começar esse texto dizendo que 2018 foi um dos anos mais difíceis das nossas vidas, mas todos vocês já sabem disso.

Prefiro abrir esse resumão do que foi o ano que passou dizendo que a música brasileira brilhou mais uma vez e que sem demagogia alguma eu afirmo e reafirmo que a lista de discos nacionais de 2018 foi muito mais difícil de se montar e está muito mais rica do que a lista de discos internacionais.

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Se lá fora não tivemos grandes trabalhos de destaque e as próprias listas dos veículos internacionais se espalharam e diluíram alguns poucos títulos que estão longe de ser obras primas, aqui no Brasil tivemos estreias triunfais, voltas dignas de nota e muita gente produzindo materiais que nos encantam, nos jogam de frente para as questões sociais do país e também nos ajudaram a passar pelo turbilhão que têm sido alguns dos 365 dias mais duros das últimas décadas.

A depender desses artistas e bandas, o futuro é brilhante, e a gente acredita muito nisso. Com vocês, os 50 melhores discos nacionais de 2018.

Ao final da matéria, na última página com o Top 10, você encontra as playlists com uma música de cada um dos 50 discos no YouTube e no Spotify

50 – Joe Silhueta – Trilhas do Sol

A banda brasiliense Joe Silhueta é sinônimo de Rock And Roll e muita diversão: reunindo músicos que trabalharam em outros projetos na capital federal, o grupo soube mostrar em Trilhas do Sol a união de rock, psicodelia e folk, tudo acompanhado de um show explosivo para mostrar o trabalho Brasil afora.

49 – Scatolove – Lei de Muffin

A estreia do projeto do casal Léo Ramos (Supercombo) e Isa Salles veio com Lei de Muffin, cujo nome mostra que a ironia e os trocadilhos tão presentes nas letras de Léo em sua banda principal ainda aparecem nas canções dançantes que também dão espaço a assuntos mais pesados e sérios, contados de forma soturna e direta.

48 – Cora – El Rapto

A estreia da dupla paranaense que forma o Cora veio em grande estilo e El Rapto mostra uma série de canções em Português, Inglês e Espanhol carregadas de uma sensibilidade ímpar a respeito de amor (próprio), libertação, relacionamentos, medos e um retrato de situações pelas quais passamos hoje em dia.

47 – Maurício Pereira – Outono no Sudeste

O mestre Maurício Pereira voltou com um disco solo em 2018 e em Outono no Sudeste, onde destila palavras e versos certeiros dando ênfase à sua voz entre instrumentais minimalistas, nos transportou diretamente para tempos deliciosos onde chegávamos em casa, colocávamos o disco na vitrola e não tínhamos nenhuma tela ou feed para olhar e enlouquecer.

46 – Alice Caymmi – Alice

Alice Caymmi entrou de cabeça no modo pop em seu novo disco e Alice traz grandes canções sobre as questões mais pessoais da cantora, algumas delas contando com a ajuda de nomes como Rincon Sapiência e Pabllo Vittar.

45 – João Capdeville – João Capdeville

Em seu novo disco, João Capdeville não deixa de lado a melancolia que marcou seu EP de estreia mas aqui incorpora elementos que vão dos cavaquinhos até grandes arranjos de metais.

44 – Ana Frango Elétrico – Mormaço Queima

Ana Frango Elétrico é uma jovem artista do Rio de Janeiro que resolveu misturar música e artes visuais no ótimo Mormaço Queima, um disco rápido, curto e repleto de trocadilhos e piadas ácidas que caracterizam a sonoridade de Ana Fainguelernt, que quando percebeu que ninguém saberia pronunciar seu sobrenome verdadeiro, adotou o divertido nome artístico, acertando em cheio.

43 – Potyguara Bardo – Simulacre

Em seu disco de estreia, a drag queen Potyguara Bardo resolveu compilar influências que mexiam com seus sentimentos desde que começou a se envolver com arte até os dias de hoje. Em um trabalho difícil e original, uniu ritmos como house music, reggae e lambada no resultado que é Potyguara Bardo.

42 – Filipe Ret – Audaz

Com 13 faixas, o rapper carioca Filipe Ret concluiu uma trilogia que contou com Vivaz (2012) e Revel (2015). Em Audaz ele conta com participações de nomes como Marcelo D2, Rick Beatz, BK, Flora Matos e mais para apresentar as suas rimas.

41 – Josyara – Mansa Fúria

Em seu segundo disco, a cantora baiana Josyara Lélis deixa a dualidade estampada logo no título e nos brinda com canções que carregam elementos típicos da música brasileira ao lado de traços eletrônicos, cordas, quebras de andamento e construções incríveis como pano de fundo para sua bela voz.

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Published by
Tony Aiex