Gilberto Gil no Conexidade
Foto: Gabriel von Borell

Arte, esporte e tecnologia. Esta é a premissa do projeto transmídia Conexidade, lançado na noite de segunda-feira (27), no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro. A direção de arte teve curadoria de Batman Zavareze e o DJ Marcelinho da Lua aqueceu a plateia antes do evento começar.

Idealizada pela Rio de Negócios, a iniciativa foi apresentada pela Oi e Oi Futuro, com recursos captados pela lei de incentivo à cultura através da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro.

O evento teve como mestres de cerimônia Larissa Luz e Zé Wendell, enquanto que Ronaldo Lemos foi o escolhido para conduzir o debate com os convidados, entre eles o especialíssimo Gilberto Gil. O tema principal era o conceito de inovação. Como inovar para impactar e/ou provocar as pessoas? Para iniciar a busca por estas respostas, foi exibido no telão o primeiro VT, com participação do skatista Bob Burnquist.

Pouco depois, Lemos e Gil entraram em cena sob fortes aplausos da plateia. Em um bate-papo descontraído, Ronaldo perguntou como o cantor lida com o aparato tecnológico disponível nos dias atuais e quais vantagens ele enxerga nisso tudo, além de discutir inspiração na arte, lembrar os tempos em que Gil foi Ministro da Cultura e falar sobre seu novo álbum, Ok Ok Ok, que chegou às lojas há poucos dias e tem produção de seu filho, Bem Gil.

Após a conversa, e para delírio do público presente, o ícone da MPB cantou, em voz e violão, algumas canções que marcaram a sua carreira, como “Queremos Saber”, “Pela Internet 2”“Futurível”, “Cérebro Eletrônico” e “Metáfora”. Para encerrar seu pocket show com chave de ouro, Gil cantou “Aquele Abraço”, fazendo com que todos se levantassem de suas poltronas para aplaudi-lo.

O Conexidade então seguiu para seu último painel, quando Ronaldo Lemos apareceu ao lado de Manuella Cunha (Colaboramerica), Natasha Ribeiro (Globo News), Gabriela Castro (Transmedia Lab), Herman Bessler (Rio Criativo) e Rafael Lazarini (Rio2C) para explicar como a tecnologia vem contribuindo para melhorar a convivência entre as pessoas, e também com a cidade.

Por fim, Larissa Luz, em cartaz no Teatro Riachuelo com o espetáculo musical “Elza”, que homenageia Elza Soares, surgiu no palco caracterizada como a cantora e impressionou a plateia com sua performance vigorosa e semelhança com a artista de 81 anos. Entre as canções que apareceram no repertório, estavam “Território Conquistado”, single de Larissa com participação de Elza, “Banho”, do disco Deus é Mulher (2018), e uma versão em português de “Feeling Good”, de Nina Simone. Como não poderia ser diferente, Larissa também deixou o palco aplaudida de pé.

Com o lançamento oficial do Conexidade, a partir de agora o projeto vai ganhar uma programação imersiva e semanal entre Agosto e Novembro, ocupando espaços Oi e Oi Futuro com uma residência artística aliada a ciclos de palestras, workshops e painéis. No mês seguinte, em Dezembro, o Conexidade realizará uma ocupação artística na Praça XV que promete ser inovadora. Tudo com o propósito de criar uma rede que estimula novos olhares.

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