LaBaq celebra as diferenças e o amor universal no clipe de “19”
Foto: Divulgação

Uma pessoa LGBTQI+ foi agredida, assassinada ou cometeu suicídio a cada 19 horas desde o início do ano. 126 crimes violentos foram praticados contra pessoas dessas minorias no Brasil entre 1º de janeiro e 15 de abril. Esse dado foi divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) e serviu como ponto de partida para a artista LaBaq compor a canção “19”.

Essa inspiração surgiu um pouco antes, mais precisamente ao ser convidada para representar o Brasil no festival espanhol Arn Culture & Business Pride. “Fiquei muito feliz com o convite, muito feliz com a ideia de estar lá e representar o Brasil. Mas imediatamente me veio à cabeça que somos o país que mais mata LGBTs no mundo”, conta. De acordo com o levantamento do GGB, de todos os homicídios contra LGTQI+s no mundo, 52% acontecem aqui.

Pensando nisso, ela quis falar sobre amor em “19”, seu primeiro material inédito em dois anos. Porém, o foco não é o amor romântico, mas o universal. “Aquele em que a cor da pele, as roupas e a orientação sexual das pessoas pouco importam. Que canta que o essencial está no cuidado, na atenção, na força do coletivo”, explica.

O clipe, dirigido e roteirizado pela própria LaBaq, foi realizado por uma equipe majoritariamente feminina. A obra traz imagens abstratas e de relação interpessoal e aborda a necessidade de quebrar barreiras problemáticas da sociedade.

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