Pussy Riot
Foto via Wikimedia Commons

O Pussy Riot assumiu responsabilidade pela invasão do campo do estádio Lujniki durante a final da Copa do Mundo entre Croácia e França, na Rússia, neste domingo (15).

No início do segundo tempo, dois homens e duas mulheres vestidos de policiais entraram no gramado e correram pela metade do campo antes de serem retirados pelos seguranças. Uma das integrantes, inclusive, chegou a dar um duplo high five no jogador estrela Mbappé, da seleção francesa — confira a foto ao fim da publicação.

Em nota divulgada pela banda no Facebook, o motivo da invasão foi um protesto contra a polícia russa. Segundo o Pussy Riot, os policiais “observaram cuidadosamente” e “assistiram gentilmente” os turistas durante a Copa, mas continuaram a “perseguir prisioneiros políticos” dentre seus locais. O grupo pede a liberdade dos presos políticos e ainda cita o cineasta ucraniano Oleg Sentsov, em greve de fome há mais de 60 dias em uma prisão russa.

Essa é a primeira vez que o Pussy Riot consegue protestar na frente de Vladimir Putin, presidente da Rússia, contra quem tem feito manifestações e performances críticas há anos. O político estava presente no estádio para realizar a entrega do troféu da Copa para a França. Além do protesto ao governo russo, a banda também se posiciona contra a Igreja Ortodoxa e contra a repressão das minorias na Rússia, principalmente da comunidade LGBT.

Vale lembrar que, hoje, o grupo se tornou mais um coletivo do que uma banda, com diversos afiliados. O Pussy Riot ganhou notoriedade em 2013, após comoção internacional com a prisão de suas integrantes originais. No ano passado, o grupo invadiu um dos edifícios de Donald Trump em Nova York.

https://www.facebook.com/wearepussyriot/posts/2119334931656431

 

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