Charlie Watts, o baterista dos Rolling Stones, não teve papas na língua em uma recente entrevista para o The Guardian.

Após sua banda confirmar uma grande turnê pelo Reino Unido e Irlanda durante os próximos meses, Watts afirmou que não “se importaria” se o grupo simplesmente decidisse se aposentar.

Eu amo tocar bateria e eu amo tocar com Mick, Keith e Ronnie, não sei o resto. Não me incomodaria se o Rolling Stones dissesse ‘é isso… acabou’.

Eu odiaria que [a banda] precisasse acabar de uma forma não amigável. Eu gostaria que o Mick, eu, o Keith ou seja lá quem for simplesmente falasse que não gostaria de continuar — seja lá o motivo — e nós simplesmente parássemos. Eu não quero que isso acabe numa briga ou algo do tipo.

Eu não sei o que faria se eu parasse de tocar. Keith é um ótimo cara por ter falado ‘uma vez que você começa, continue’. A minha preocupação é estar saudável o suficiente. Nós não trabalhamos mais como costumávamos. Existem espaços grandes entre cada show.

Ao ser perguntado se essa turnê seria a última da banda, ele respondeu: “Por mim, eu só gostaria de estar de pé no dia 8 de Julho no final do nosso show em Varsóvia. Eu só consigo visualizar até aquele momento”.

Porém, esse não foi o momento mais polêmico da entrevista. Quando foi falar sobre a morte de David Bowie, em 2016, Watts disse ter ficado “surpreso” com o tamanho da tristeza do público geral.

Eu achava que as pessoas ficariam tristes, obviamente. Ele era um cara querido e escreveu algumas músicas boas. Mas para mim, ele não era esse gênio musical todo.

Você pode conferir a entrevista completa clicando aqui.

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