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Vitor Ramil canta Bob Dylan e faz parceria com Chico César em novo disco

Após sete anos sem lançar material inédito, Vitor Ramil está de volta com o álbum Campos Neutrais. O registro é resultado de uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo.

O disco, 11° na carreira do artista, traz no título uma referência ao tratado de Santo Ildefonso. O acordo definia uma zona neutra entre os reinos de Portugal e Espanha em seus domínios na América meridional. Os campos neutrais se tornaram emblemáticos da condição de fronteira do Rio Grande do Sul, estado de Ramil.

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O músico explica que essas áreas ficaram conhecidas por causa de sua rica mistura humana. “Liberdade, diversidade humana e linguística, miscigenação, comunhão, criatividade, fantasia e realidade, anti-oficialismo, anti-xenofobismo, inconformismo ou subversão“, disse.

O álbum conta com a percussão do argentino Santiago Vazquez e os metais do Quinteto Porto Alegre. Há participações de Chico César, Zeca Baleiro e Gutcha (vozes), Carlos Moscardini (violão) e Felipe Zancanaro (guitarras elétricas). Os arranjos de metais são de Vagner Cunha.

Vitor Ramil também fez uma versão de “Sara“, música lançada por Bob Dylan no álbum Desire, de 1976. A faixa se tornou “Ana“, nome da esposa de Vitor (Dylan também compôs para a mulher dele à época).

O projeto também conta com um songbook que traz as transcrições em partituras e tablaturas do repertório do disco feitas por Fabrício Gambogi, texto de Celso Loureiro Chaves e fotos de Marcelo Soares e Guilherme Bragança.

Published by
João Pinheiro