Scalene no Rio de Janeiro
Foto: Gabriel von Borell

Quase um ano após dar o pontapé inicial na turnê “Rogério” no Clube dos Democráticos, na Lapa, no Rio de Janeiro, a Supercombo voltou ao mesmo palco, no último sábado (2), para enlouquecer novamente os fãs cariocas. Dessa vez, a apresentação da banda capixaba (que gosta de dizer que na verdade é de todo e qualquer lugar do Brasil) aconteceu dentro do Festival Sirenes, que também contou com a participação dos grupos Ariella, Drenna, AMSTERDAN e Sheffield.

A noite começou cedo, por volta de 20h, quando a primeira banda se apresentou. Com o atraso da programação, a Sheffield, responsável pelo último show antes da Supercombo, somente subiu ao palco perto do relógio marcar 22h30. Apesar disso, o público aguardava pacientemente pela sequência do evento. A banda liderada pelo vocalista Paulo Vitor abriu sua apresentação com a canção “Luz” e em seguida emendou na faixa “Realidade Opaca”.

Depois, a Sheffield fez um cover de “Throne”, do grupo britânico de metal alternativo Bring Me the Horizon. Tendo que driblar alguns problemas técnicos, Paulo Vitor e cia tocaram “Aurora”, para na sequência cantarem um trechinho de “Entrelaços”, da Scalene. Para encerrar seu show, de forma apressada porque era preciso entregar o palco para a atração principal, a Sheffield executou “Marine” e “Laços”, finalizando a apresentação com aplausos da plateia.

Às 23h07, diante da espera ansiosa pela entrada da Supercombo, os fãs cariocas puxaram um forte e bonito coro de “Soldadinho”, terminando a execução em palmas. Dois minutos depois, Léo Ramos (voz e guitarra), Pedro “Toledo” Ramos (guitarra e backing vocals), Carol Navarro (baixo e backing vocals), Paulo Vaz (teclado e efeitos) e Maick Sousa (bateria) finalmente deram as caras. Sob muitos gritos e aplausos, Léo saudou a plateia. “Boa noite, Rio de Janeiro!”, disse.

Para abrir o setlist, a Supercombo escolheu “Jovem”, fazendo os fãs incendiarem o local já nos primeiros minutos da apresentação. Após o hit do disco Rogério, lançado no ano passado, a banda participante do extinto programa global “Superstar” tocou “Fundo do Mar” e “Campo de Força”, ambas presentes no álbum que catapultou a Supercombo ao estrelato, Amianto, de 2014. “Estava com saudades disso. A gente lançou o ‘Rogério’ aqui no Rio. Vocês se lembram?”, questionou Léo, recebendo sinais de positivo da plateia. “Muito obrigado por receber a gente de volta”, completou o vocalista.

Na sequência do repertório, com direito a projeções em HD nos telões no fundo do palco, vieram “Magaiver”, “Eutanásia” e “Embrulho”, todas do disco mais recente da banda. Em alta temperatura, a apresentação seguiu com o single “Todo Dia é Dia de Comemorar”, fazendo o público cantar e pular como se não houvesse amanhã. Logo depois, a Supercombo executou “A Piscina e o Karma”, “Monstros”, “Bonsai” e “Sol da Manhã”, em uma sequência matadora para fã nenhum botar defeito. Foi então que Leo puxou, em formato acústico, os primeiros versos de “Soldadinho”. O público, claro, acompanhou em uníssono. Enquanto isso, Carol registrava o belo momento para o vlog da Supercombo.

A banda então logo emendou em “Morar” e “Menino”, garantindo mais um momento memorável para a plateia. Caminhando para a parte final do show, Leo e cia cantaram “Saco Cheio”, do disco Sal Grosso (2011). Antes de “Amianto”, o vocalista pediu para que os fãs acendessem as luzes de seus smartphones, sendo prontamente atendido. Mais tarde, apareceram no setlist “Rogério” e “Grão de Areia”. Na hora desta última, Léo disse que tinha certeza que os fãs iriam explodir. E de fato o Clube dos Democráticos quase veio abaixo.

Para fechar a apresentação com chave de ouro, o grupo tocou “Piloto Automático”, permitindo que o palco fosse invadido pelos fãs que estavam mais próximos da banda. Em clima de festa, às 00h30, a Supercombo encerrava mais um show poderoso no Rio de Janeiro. Que noite, diria qualquer pessoa ali presente.

Setlist:

1. “Jovem”
2. “Fundo do Mar”
3. “Campo de Força”
4. “Magaiver”
5. “Eutanásia”
6. “Embrulho”
7. “Todo Dia É Dia De Comemorar”
8. “A Piscina e o Karma”
9. “Monstros”
10. “Bonsai”
11. “Sol da Manhã”
12. “Soldadinho/Morar”
13. “Menino”
14. “Saco Cheio”
15. “Amianto”
16. “Rogério”
17. “Grão de Areia”
18. “Piloto Automático”

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