No primeiro final de semana de Agosto aconteceu em Brasília o Festival CoMA, que além de levar mais de 50 shows Brasília também contou com uma área de conferências.
Por lá houve um pitch de novos artistas onde grupos de todo país tiveram a oportunidade de mostrar seus trabalhos a jornalistas, produtores e diversos outros participantes do mercado da música.
Uma dessas bandas foi a brasiliense Toro, que conhecemos por lá e que agora temos o prazer de mostrar por aqui com o clipe oficial de “Luz Vermelha”.
A banda flerta claramente com o stoner rock e suas guitarras cremosas, mas também tem muitas influências do hard rock e os vocais são bastante acessíveis, montando um pacotão que irá deixar fãs de nomes como Queens Of The Stone Age, Alice In Chains, Soundgarden e mais bastante satisfeitos.
A música fará parte de um EP a ser lançado ainda esse ano e Francisco Vasconcelos, guitarrista, falou sobre o que o grupo imaginava com o clipe:
A ideia é ir contra a maré do que é produzido e do tipo de produto que é veiculado no mercado musical brasileiro. Atualmente você encontra mais bundas do que acordes em muitos trabalhos do mainstream.
É um clipe focado na arte produzida pelas pessoas envolvidas. O resto é dispensável e secundário. A bailarina com os chifres representa a Fúria, praticamente uma divindade, que há muito falta no rock’n’roll, que anda muito comportadinho.
A direção e fotografia é da videomaker Thais Mallon num roteiro desenvolvido por ela e por Francisco. A gravação foi feita na loja Corina Cervejas Especiais, em Brasília.
Sobre a letra, ele ainda completa:
É uma letra que trata sobre o quanto é perigoso aceitar ser maltratado ‘para um bem maior’. No refrão a frase: ‘Tenho que me conformar e engolir o que sobra’ na parte mais pesada da música significa a dor psicológica de alguém que justifica a continuação em uma situação injustificável. É uma ironia, não um conselho.
Assista ao clipe de “Luz Vermelha” logo abaixo.