Royal Blood

Parte do motivo pelo qual muita gente gosta de insistir de que “o rock morreu” é que o gênero não vem mais tendo o mesmo alcance que antes tinha no mainstream.

Enquanto que no começo dos anos 2000 você via e ouvia muitas bandas do gênero estourando na rádio e na televisão, hoje em dia estilos musicais como o hip-hop e o pop tomaram um pouco do “protagonismo” que o rock possuía.

Mas isso não quer dizer que o gênero morreu — ou que não existem bandas boas por aí. Muito pelo contrário: como o nosso grande editor Tony Aiex já comentou em um belo editorial, existem centenas de bandas, nacionais e internacionais, que fazem sons sensacionais e que merecem receber mais atenção.

E embora a mídia às vezes não faça esse papel, algumas bandas são tão persistentes que conseguem crescer por conta própria e brigam pelo seu espaço com os grandes. Uma dessas bandas é o Royal Blood, que surgiu em 2013 com uma proposta incomum: ser um duo de baixo e bateria.

Enquanto que esse tipo de formação não é exatamente algo inédito para o gênero — o Death From Above 1979 vem fazendo a mesma coisa desde 2004 —, a dupla britânica criou sua própria identidade através de melodias e arranjos pesados e conquistou muita gente com seu primeiro álbum de estúdio, lançado em 2014.

E nos últimos anos, o grupo foi só crescendo: tocaram pelo mundo todo para divulgar seu som, e inclusive chegaram a participar da edição de 2015 do festival Rock In Rio, aqui no Brasil. Tudo isso enquanto escreviam um novo material para o que viria a ser seu segundo disco.

Agora, a banda lançou o How Did We Get So Dark? sob uma pressão enorme de precisar tanto impressionar os fãs como também firmar seu nome entre as grandes bandas do gênero. E, ao que tudo indica, eles conseguiram!

No Reino Unido, terra natal do Royal Blood, o álbum estreou em primeiro lugar (!) nas paradas, ganhando de discos recém-lançados de outros grandes nomes como Lorde, Nickelback e ainda desbancou o gigante ÷ (divide), álbum de Ed Sheeran que vem comandando as paradas locais desde que foi lançado, em Março. O disco também teve números significativos em outros países da Europa, na Austrália e teve um sucesso moderado nos Estados Unidos.

Esse é um feito muito importante para uma banda que ainda está no começo de sua carreira, e pode indicar que, daqui pra frente, o Royal Blood só deve crescer mais ainda.

Agora, o duo se prepara para entrar numa turnê junto do Queens of the Stone Age, que por sua vez está para lançar o álbum Villains em Agosto. E para te explicar um pouco mais sobre porque o som dos caras é tão contagiante, Tony Aiex fez um vídeo para o Topsify onde comenta um pouco sobre essa ascensão da dupla.

Dê uma olhada no vídeo logo abaixo!

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