Aconteceu entre o dia 07 e 11 de Dezembro a edição de 2016 da SIM SP, a Semana Internacional de Música de São Paulo.
O evento chegou à quarta edição e consolidou-se como um dos mais importantes no calendário brasileiro, latino-americano e mundial quando o assunto é música, e estivemos por lá para ver de perto como a SIM conecta as mais diversas e essenciais partes que respiram e trabalham com música.
O TMDQA! fez a cobertura da SIM pelo Instagram Histórias, e agora conta por aqui sobre o que aconteceu por lá.
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Boa parte da programação da SIM SP foi preenchida por encontros com profissionais de diferentes áreas da música, com tudo acontecendo no espetacular e inspirador Centro Cultural São Paulo.
Através de palestras e workshops foram debatidos temas como Crítica Musical, Curadoria de Conteúdo, Oportunidades de Carreira, iniciativas de Crowdfunding, novos eventos em 2017 e muito mais: não é exagero dizer que das 11 da manhã até o início da noite você tinha alguma palestra para assistir por lá.
Para quem se inscreveu na SIM e tinha uma Pro-Badge, bastava chegar 5 minutos antes do horário de cada uma delas e assistir aos debates sempre com um moderador da área e conteúdo de sobra através de cada uma das declarações das pessoas envolvidas. Se você chegasse atrasado, o risco era de pegar as salas cheias pois a procura era grande.
Outra parte fundamental da SIM SP também são os encontros, ou meet-ups. Através deles é possível conversar cara a cara com gente da área, e você pode desde apresentar o seu projeto a um investidor até mostrar sua banda para diversos veículos de imprensa.
Foi isso que aconteceu, inclusive, com o Tenho Mais Discos Que Amigos!, que participou de um dos encontros e durante uma hora e meia sentou-se para receber material de bandas, artistas e agências, além de conversar com todos eles.
Outra parte importante acontecia logo ao lado, quando a SIM deu chance para que quatro novos projetos de festivais fossem apresentados ao público e um deles é o festival do TMDQA! que irá acontecer no primeiro semestre de 2017 em Brasília, em parceria com a produtora Rockin’ Hood.
Estar no CCSP para a SIM é ficar em dúvida sobre qual palestra assistir, e isso fica ainda mais “difícil” por conta dos showcases diurnos.
Na democrática Sala Adoniran Barbosa, as apresentações gratuitas podiam ser vistas dos mais diversos ângulos e levaram bandas e artistas nacionais e internacionais a mostrarem seus talentos durante apresentações de 20 minutos para o público e o mercado.
Ficamos impressionados com as apresentações de nomes como Ventre, Allie X, Deb And The Mentals, Tássia Reis, Jéf, Quartabê e mais, e o formato agradou bastante. Em 20 minutos os artistas davam o máximo de si e durante o dia inteiro as pessoas ali presentes, fazendo parte da SIM ou não, tinham a oportunidade de conhecer novos nomes.
Ao final do dia, se você imagina que era hora de ir pro hotel descansar, está enganado.
A SIM tomou conta de várias casas de show em São Paulo e promoveu apresentações que agradavam o público do rock ao pop e, mais uma vez, tornavam as decisões sobre qual show assistir bastante difíceis.
Participaram da programação noturna da sim locais como o Centro Cultural Rio Verde, PanAm Club, Stage, Cine Jóia, Z Carniceria, Jongo Reverendo e jazznosfundos.
Por lá, tivemos a oportunidade de ver shows, agora sim na íntegra, de nomes como The Baggios, Boogarins, Medulla, Far From Alaska, Ego Kill Talent, Wannabe Jalva, Cartolas, Catavento, Dingo Bells, SILVA, Scalene, Selvagens À Procura de Lei, El Efecto, Francisco El Hombre e muito mais.
Só por esses nomes dá pra perceber que a programação noturna da SIM rolava a todo vapor em escolhas acertadas de quem colocar para divertir os visitantes em grandes apresentações. A diversão estava garantida.
Com salas de diferentes capacidades para comportar as palestras, o local também contou com o palco da Sala Adoniran Barbosa, lanchonete, alguns food trucks e jovens que se espalhavam por todo lugar, curiosos com o que estava acontecendo e passando o dia por lá também, aprendendo passos de dança, conversando e lidando com arte.
Já que conta com uma sala de exibição de filmes, o CCSP também mostrou, como parte da programação da SIM SP, documentários de música como Supersonic, lançado recentemente sobre a carreira do Oasis.
Estar ali, pertinho dos showcases, significava ter a oportunidade de ter novos contatos, novos negócios e novas amizades a qualquer momento.
Definitivamente a SIM SP tornou-se um dos grandes eventos de música do país, e para quem trabalha com isso, estar lá é imprescindível.
Chegamos a ouvir em uma das palestras que, para o artista brasileiro, antes de sair por aí sonhando com eventos no exterior como SXSW e WOMAX, vale a pensa passar a semana na capital paulista para trabalhar o mercado interno, e realmente a SIM tornou-se uma vitrine para isso.
Em 2017 não deixe de conhecer a programação com antecedência e fazer a sua inscrição, seja você artista, banda, empresário, agência ou qualquer outro player envolvido no mercado da música. Vale a pena ficar ligado no site oficial da SIM SP.