Ao final do mês a banda de rock alternativo Jimmy Eat World irá lançar um novo disco de estúdio chamado Integrity Blues.
O grupo foi formado em 1993 na cidade de Mesa, estado do Arizona, nos Estados Unidos, e começou com influências do pop-punk que levaram o grupo até o post-hardcore e, mais recentemente, ao rock alternativo com influências do pop.
Para celebrar o fato, criamos esse guia prático da discografia da banda para que aqueles que já conhecem mas tenham se perdido com os lançamentos do grupo possam se atualizar e aqueles que se perguntem “quem é Jimmy Eat World” tenham uma resposta.
Além do mais, vai que eles acabam aparecendo aqui no Brasil qualquer hora dessas?
Divirta-se!
O primeiro disco da banda de fato, onde já dá pra perceber a sua sonoridade, é Static Prevails, de 1996, onde as faixas são divididas entre Linton e Jim Adkins, hoje vocalista de praticamente todas as canções da banda.
Uma estreia desse álbum é na produção com Mark Trombino, que se tornaria grande parceiro da banda mais pra frente e também trabalharia com nomes como Blink-182 e All Time Low.
Considerado um dos clássicos do post-hardcore/emo do final dos anos 90, o terceiro disco da banda tem algumas das canções mais icônicas da carreira do grupo como “Lucky Denver Mint”, “Blister”, “A Sunday” e o encerramento com “Goodbye Sky Harbor” e uma jam belíssima que dura 16 minutos e 13 segundos.
Aqui o Jimmy Eat World começa a encontrar seu caminho dentro do gênero musical onde nasceu e esse disco é essencial para entender a banda.
Em 2001, após encantar milhares de fãs fora dos holofotes, o grupo lançou Bleed American e se viu entre os grandes do mainstream.
A sonoridade mais polida, a consolidação de Jim Adkins nos vocais e mega hits como “The Middle” e “Sweetness” ajudaram a catapultar um álbum que é bom do início ao fim e um exemplar clássico da sonoridade do início dos anos 2000.
Bleed American marca o meio de um período iniciado por Clarity onde o Jimmy Eat World estava inspiradíssimo.
Já distante do post-hardcore do início de carreira, aqui a banda experimenta cada vez mais com elementos do rock alternativo e do pop, fazendo uma mistura interessante entre suas guitarras limpas, distorcidas e belas linhas melódicas nos vocais.
Até mesmo no visual do grupo era possível perceber uma mudança para plateias maiores, mantendo traços da sonoridade que consolidou o grupo nos anos anteriores.
A banda chegou a começar a trabalhar com o produtor Mark Trombino novamente, mas se desentendeu com o cara e acabou recrutando Gil Norton, que já havia trabalhado com nomes como Pixies, Foo Fighters, Dashboard Confessional e The Distillers.
Além de um grande álbum, ainda rendeu hits como “Pain”, “Work” e a faixa título.
O álbum tem produção executiva do gigante Butch Vig (Nirvana, Foo Fighters, Garbage, Smashing Pumpkins) mas não empolga muito além da faixa citada acima, que normalmente aparece em shows.
Em Invented voltou a trabalhar com Mark Trombino, com quem conquistou alguns de seus maiores sucessos e em Damage chamou o experiente Alain Johannes, parceiro de ninguém menos que Josh Homme e o Queens Of The Stone Age.
Ainda assim os resultados não foram dos melhores, com discos apenas medianos que renderam boas canções como “My Best Theory”, “Coffee and Cigarettes” e “I Will Steal You Back”.
Após uma série de discos que não chamaram a atenção de público e crítica, o Jimmy Eat World volta com um novo álbum em 2016.
Integrity Blues sai em 21 de Outubro e traz um novo produtor à mesa: Justin Meldal-Johnsen, que já foi baixista do Nine Inch Nails e trabalhou com nomes como The Mars Volta, Paramore, Tegan And Sara e mais.
A julgar pelas músicas que já saíram, parece que vem um grande álbum por aí.