The Blank Tapes - Ojos Rojos

Hoje trazemos uma resenha bastante especial por aqui do disco Ojos Rojos, da banda norte-americana The Blank Tapes, sendo lançado no Brasil pela Honey Bomb Records.

Ao final dela você encontra uma promoção para concorrer a uma cópia do disco em vinil. Participe!

 

 

 

Para conhecer esse trabalho você não precisa de muito. Basta se sentar confortavelmente em sua poltrona, pegar alguma coisa que gosta de beber e dar play. As notas que sairão dos seus auto-falantes daqui pra frente irão com certeza te embalar em uma deliciosa atmosfera de aconchego sonoro, trazendo a você a sensação de estar revivendo a sonoridade dos anos 1960, mesmo em um álbum que acabou de ser lançado.

Em 2003 Matt Adams começou a gravar sozinho as músicas que sempre quis ouvir em seu próprio quarto. Influenciado por suas bandas prediletas como The Beatles e The Kinks, Matt se certificou de trabalhar uma estética vintage em seu som, misturado com o rock psicodélico e ainda com fortes influencias do garage rock. Hoje, a The Blank Tapes é um trio e atinge o ápice de sua criação autoral com o álbum Ojos Rojos lançado no Brasil pelo selo Honey Bomb em CD e em uma versão luxuosa de vinil, que pode ser conferida pelas fotos a seguir.

The Blank Tapes - Ojos Rojos

Os amplificadores valvulados, a bateria sem pele de resposta, o baixo aveludado e vozes cheias de reverb em melodias contagiantes já são notadas nos primeiros segundos de “Sexxy Skkype”, faixa que abre o novo trabalho da banda. A banda consegue soar naturalmente em um clima retrô sem parecer forçada, como se realmente tivesse sido transportada do passada para os dias de hoje.

“LA Baby” tem uma levada mais lenta e cadenciada que traz um refrão que já se pode cantarolar logo na primeira ouvida. Um pop sem arestas que se deve ouvir no repeat. “Dance to the Dance” tem um nome sugestivo e sim, é uma música feita obviamente para balançar o esqueleto.

Matt Adams impressiona por ser um artista completo, tanto nas questões musicais (ele toca todos os instrumentos que grava) quanto no tratamento visual de seus trabalhos, onde demonstra todo o seu talento pintando as capas de seus próprios discos. Matt ainda agencia seus próprios shows e faz questão de levar apenas o equipamento que consegue carregar: sua guitarra e um pequeno e portátil amplificador. Todos esse talento já o fez aparecer em dois singles que explodiram no Brasil em 2010 além de ficar conhecido em várias outras partes do planeta.

O alto astral segue em todo o disco, o tornando uma bela opção de trilha sonora para um dia colorido e cheio de coisas boas. “Don’t Take It From Me” e “Beach Party” elevam o astral de qualquer um. “Let Me Hear Your Rock” traz uma variação de acordes simples cheia de beleza até chegar em um refrão ainda mais bonito e “Sh-Bop Sh-Bop Yea” passeia entre a infantilidade de um refrão bem simples e que abre a música e a tensão bonita de acordes menores e maiores em um belo exemplo de composição da Blank Tapes. Um dos solos mais legais do álbum com certeza.

“I Can’t Make It Alone” é uma levada deliciosa em acordes de violão e banda seguidos por um órgão de sonoridade contagiante. A música fecha o álbum em grande estilo, deixando uma vontade de “quero ouvir novamente” nos na mente. Certamente um álbum para um dia de sol.

Promoção

Para concorrer a uma cópia de Ojos Rojos em disco de vinil, siga os seguintes passos:

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  5. Pronto!

A promoção vai até o dia 05/08. Participe!

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REVIEW GERAL
Nota
8
resenha-e-promocao-the-blank-tapes-ojos-rojosOs amplificadores valvulados, a bateria sem pele de resposta, o baixo aveludado e vozes cheias de reverb em melodias contagiantes são apenas alguns detalhes que te fazem se apaixonar pelo Blank Tapes.