Camões - Cumbia da Gota

Um encontro do orgânico com o eletrônico, do brasileiro com ritmos latinos: assim é a “Cumbia da gota”, lançamento do projeto Gomus Studiotracks que chega nessa sexta aos principais serviços de música digital (Spotify, Deezer, iTunes, YouTube) e ganha um clipe. Na voz do cantor carioca Camões (que já passou por aqui algumas vezes) e com backing vocal de Karina Zeviani (Nouvelle Vague, Thievery Corporation), o single tempera o famoso ritmo colombiano com batidas, timbres eletrônicos e uma pegada brasileira.

A música faz parte de um novo projeto da Gomus Music, que traz lançamentos surpresa semanais. Paulo Camões, o convocado da semana, soma no currículo os EPs “Cupim” e “Anilina” com uma sonoridade em que o violão de nylon, tão associado à nossa MPB, é aliado de beats eletrônicos em crônicas urbanas.

“A cúmbia é dançante por essência, por isso, nada mais justo do que misturá-la com batidas e timbres eletrônicos. Além disso, essa mistura dialoga com o conceito estético que venho seguindo”, conta Camões, que vem tentando os limites de gêneros musicais em seus trabalhos recentes.

Para a “Cúmbia da gota”, o cantor trouxe seus talentos de letrista ao lado de Guilherme Freire e Guto Guerra, que também assinam como autores. Guilherme e Guto ainda produziram o single e participaram da gravação com o percussionista Jam da Silva. Completa o time o backing vocal de Karina Zeviani que, além de cantora solo, cantou ao lado de bandas como Thievery Corporation e Nouvelle Vague.

“A música, apesar de não ter sido produzida por mim, se relaciona fortemente com meus trabalhos anteriores. Ela dá prosseguimento a essa minha fixação em mesclar o orgânico, até o folclórico nesse caso, com o eletrônico”, analisa.

A interpretação visual da canção ficou a cargo de Diógines. O personagem aparece dançando ao som da cúmbia, em uma coreografia solitária numa pista de dança vazia. O clipe foi gravado em plena Feira de São Cristóvão, na barraca Já Disse, da Vilani, point já conhecido de karaokê.

“Conheci o Diógines em uma festa em Belford Roxo, onde fui DJ. Ele levou a esposa e duas amigas para a filmagem e, no final, todas as pessoas que estavam no bar começaram a dançar. Ele foi aplaudido por todos e ninguém resistiu a malemolência do maior dançarino de Nova Aurora”, recorda Camões, responsável também pela edição do vídeo. A direção e a fotografia foram de Bruno Machado.

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