Lukas Graham é um nome para ficar de olho. O cantor dinamarques é um sucesso em toda a Europa e, capitaneado pelo hit “Seven Years”, tem conquistado público em todo mundo. Fazendo uma inusitada mistura de folk tradicional com hip hop, Lukas lançará nesse mês seu primeiro disco com alcance mundial.

Trocamos uma ideia rápida com o cantor, que nos surpreendeu pela sua simpatia e pelo conhecimento do Brasil.

TMDQA!: Hey, Lukas! Obrigado por ceder um pouquinho do seu tempo com a gente. Antes de tudo, parabéns pela sua música. Tenho ouvido “Seven Years” em loop aqui…
LUKAS GRAHAM: Obrigado, cara! Que legal isso! É muito bom saber que alguém gostou de algo que você fez. Quando você é criança e faz algo, as pessoas elogiam por você ser criança. Quando você cresce, só elogiam quando curtem mesmo.

TMDQA!: E muita gente curtiu essa música. Ela foi um passo para você deixar de ser alguém com uma carreira consolidada aí na Dinamarca para ser conhecido em vários lugares do mundo. Qual você acha que foi o motivo dessa música ter se sobressaído?
LUKAS GRAHAM: As pessoas se identificaram, o que é muito legal. A música fala sobre envelhecer e se descobrir. E todo mundo tem suas dúvidas e medos, todo mundo cresce e envelhece. Foi algo mais universal.

TMDQA!: Me surpreendeu também o seu som, misturando um tanto de folk com hip hop. Como que você chegou nesse som?
LUKAS GRAHAM: Não sei! (risos) Foi algo natural. Tem um pouco de gospel também, acho. São vários tipos diferentes de músicas que ouço e gosto. A ideia é só fazer algo que soa bem aos nossos ouvidos. Se as pessoas gostaram, maravilhoso. Se não, tudo bem também. Depois a gente tenta outra vez! (Risos)

TMDQA: Li que o “2001” do Dr.Dre mudou sua vida.
LUKAS GRAHAM: (Risos) Sim, foi um dos discos. É um disco incrível, muito bem produzido. Acho que a sonoridade dele mexeu no modo como se faz música desde então.

TMDQA!: Falando nisso, você teria algum disco pra indicar?
LUKAS GRAHAM: De cabeça? O “Vol. 2… Hard Knock Life” do Jay-Z e os dois primeiros do Eminem. Sei que vou lembrar de outros daqui a pouco e me arrepender de ter falado só esses, mas gosto muito das bases desses discos.

Lukas Graham

TMDQA!: Você esteve aqui na América do Sul, né? Em Buenos Aires…
LUKAS GRAHAM: Eu morei lá por um tempo, cidade linda.

TMDQA!: Chegou a passar aqui no Brasil?
LUKAS GRAHAM: Sim! Na verdade, a primeira vez que tive aí foi aos 12 anos. Eu participava de um coral e nos apresentamos em várias cidades do Brasil. Lembro de poucas coisas, foi uma correria. Mas as imagens mais impressionantes que tenho são da Amazônia e de um teatro lindo que tinha em uma cidade por lá e do Iguaçu…

TMDQA!: As cataratas?
LUKAS GRAHAM: Isso! Foi incrível. Eu voltei com amigos, anos depois, quando morava em Buenos Aires. Fui em algumas cidade como Salvador e Rio.

TMDQA!: Estou conversando com você a partir do Rio.
LUKAS GRAHAM: Achei incrível a relação da cidade com o mar e as montanhas. E fiquei impressionado com a torcida daquele time de futebol… Flamengo. Quero voltar agora para me apresentar.

TMDQA!: Lukas, o nome do nosso site é Tenho Mais Discos que Amigos, que seria algo como…
LUKAS GRAHAM: “Tengo mas records que amigos?” (em um espanhol com muito sotaque) É isso? Espanhol tem várias simularidade com português.

TMDQA!: Isso mesmo! Mas a pergunta que não quer calar, você tem mais discos que amigos?
LUKAS GRAHAM: (Risos) Sim! Muito provavelmente!

 

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