O pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, está com dificuldades para encontrar a música tema de sua campanha. O bilionário, que disputa as prévias para concorrer nas eleições do ano que vem pelo Partido Republicano, foi bastante criticado após utilizar a canção “It’s the End of the World as We Know It (And I Feel Fine)”, do R.E.M., para subir ao palanque em um evento do movimento ultraconservador Tea Party, na semana passada.

Foi a própria banda que, usando as redes sociais, emitiu um comunicado oficial no qual demonstrava todo o seu descontentamento. Em trecho, chegou a dizer que “políticos cínicos” estariam tentando desviar o foco do eleitor e da mídia para as questões que realmente deveriam importar.

Mesmo não autorizando ou tolerando o uso da nossa música neste evento político, e pedindo que esses candidatos parem e desistam de fazer isso, devemos lembrar que há coisas de maior importância em jogo aqui. A mídia e o eleitor americano devem focar no plano maior, e não deixar políticos cínicos nos distraírem das questões do dia e da campanha presidencial corrente.

O baixista Mike Mills compartilhou a nota e utilizou o Twitter para falar sobre o assunto, chamando a atenção dos demais membros do R.E.M para “não autorizar ou tolerar o uso da nossa música neste evento político, e pedimos que esses candidatos parem e desistam de fazer isso”.

Essa é a segunda vez que um artista impede Donald Trump de usar alguma de suas canções. O cantor Neil Young já havia condenado o uso da música “Rockin’ in the free world”, no lançamento da campanha eleitoral de Trump, em Junho.

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