Ginger Baker, conhecido por ser baterista e fundador do trio Cream, soltou palavras nada amigáveis em relação ao Led Zeppelin. Baker já havia criticado o baterista John Bonham, e agora, além de aprofundar no assunto, as críticas também se estendem ao resto da banda.

Quando perguntado pela revista Forbes se ele considerava o Zeppelin como uma boa banda influenciada pelo Cream, Baker respondeu:

Jimmy [Page] é um bom guitarrista. Eu não acho que o Led Zeppelin preencheu o vazio que o Cream deixou, mas eles fizeram muito dinheiro. Eu provavelmente gosto de uns 5% do que eles fizeram – algumas coisas eram bem boas. O que eu não gostava era daquela merda ‘bish-bash, jing-bap, jing-bash’ pesada.

Anos atrás, o John disse ‘existem dois bateristas no rock and roll, Ginger Baker e eu’. De nenhuma maneira John chegou perto do que eu sou. Ele não era um músico. Muitas pessoas não se tocam de que eu estudei. Eu sei escrever música. Eu costumava escrever enormes partes para a banda em 1960, 61. Eu sentia que se eu era um baterista, eu precisava aprender a ler as tablaturas. Eu era tão bom em ler que um cara em uma dessas bandas grandes me disse pra pegar dois livros. Eu estudava eles ao mesmo tempo. Um era sobre as regras de harmonia básica, o outro era sobre como quebrar essas regras [risos].

Além disso, Ginger Baker também soltou críticas ao Heavy Metal. Enquanto que algumas pessoas tentam relacionar o Cream como uma forte influência do gênero, o baterista prefere se distanciar.

Eu desprezo e detesto o heavy metal. Eu acho que é um aborto. Um monte desses caras chegam e dizem ‘cara, você foi minha influência, o jeito com que você castigava a bateria’. Eles não entendem que eu castigava simplesmente pois eu queria ouvir o que eu estava tocando. Era ódio, e não prazer – e doloroso. Eu sofria nos palcos por causa dessa bosta de volume. Eu não gostava naquela época, e não gosto ainda menos agora.

Por último, Baker disse que se sente satisfeito com o que ele conseguiu realizar, e reclama um pouco de como os músicos não se esforçam tanto para estudar o que tocam. “Até Paul McCartney precisa de alguém pra escrever essas coisas [tablaturas] para ele. E ele acha que isso é bom”.

Fonte: NME

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