Em 1994 o KoRn lançou seu disco de estreia, homônimo, e começou a moldar o que seria chamado de nu metal com a adição de outras bandas contemporâneas através de músicas como “Blind” e “Daddy”.
20 anos após o lançamento do trabalho, Jonathan Davis confirmou durante entrevista recente, a informação que vinha circulando como boato de que o grupo irá tocar o trabalho na íntegra:
Em festivais, iremos tocar o primeiro álbum na íntegra. Vamos começar fazendo isso e tocaremos até mesmo “Daddy” [última música do disco]. E eu disse que nunca faria isso, mas faremos de qualquer jeito. Tocaremos o álbum na íntegra e depois tocaremos algumas músicas do resto da carreira nos shows. Deve ser bem legal, mas deve ser bem direto também.
Com nosso primeiro álbum não houve muita produção nos shows, era só um pano, então acho legal a gente reproduzir essa sensação direta, old school e suja. Assim que o aniversário chegar em 11 de Outubro, começaremos a fazer.
O rótulo de “nu metal”, aliás, ainda incomoda Davis, que falou sobre o assunto na mesma entrevista:
Parece que quando uma banda aparece e começa a fazer algo novo, é ótimo. Mas quando algumas bandas pulam para dentro do barco e começam a copiar o que aquela banda fez, então começa a ser chamado de alguma coisa. E essas bandas são cópias baratas do que era o original.
É por isso que nunca gostei do termo “nu metal”. Você não chama o Red Hot Chili Peppers de “banda funk”. Você não chama o Metallica de “banda de thrash metal”. Essas bandas estão aí há mais de 20 anos e pagaram os pecados e fizeram músicas maravilhosas que várias pessoas copiaram e categorizaram como alguma coisa.
Por isso eu nunca gostei. Mas essa é só minha opinião. Se as pessoas querem chamar disso, que continuem chamando.
Ao final, o vocalista do KoRn ainda prometeu fazer “algo diferente” para a turnê que tem planejada com Slipknot e King 810.
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