As Bandas da Copa do Mundo - Grupo C

Costa do Marfim

A Costa do Marfim carrega em sua tradição musical referências de muitas comunidades étnicas e ritmos encontrados geralmente na África Sub-saariana. Cada grupo étnico tem sua própria música tradicional, tendo em comum apenas a técnica da polifonia vocal, em que duas ou mais vozes se desenvolvem preservando melodia e ritmo.

Entre seus ritmos mais comuns estão o Zoblazo, que integra sons do sul do país com instrumentos eletrônicos,  o Zouglo, que vem de uma recente tradição popular do país, criada por estudantes universitários e o Coupé-Décalé, ritmo que traduz em música e dança a vida da população no país.  O reggae e o hip hop também fazem a cabeça da população marfinense. Por isso, separamos um bom exemplo desse estilo pra apresentar para vocês.

Alpha Blondy

Alpha-Blondy

Alpha Blondy é um cantor e compositor de reggae nascido em Dimbokro. Sua música tem grande motivação política e social e utiliza diversas referências a palavras utilizadas em sua língua nativa, além de francês, inglês e, por vezes, árabe e hebraico. Com mais de 20 álbuns na carreira, ouvir Alpha é quase essencial para entender a história da Costa do Marfim.

Para não dizer que não falamos de Copa do Mundo, a gente achou uma boa forma para você entender a inteligência desse cara para falar de temas sociais e políticos em suas letras. Em seu álbum de 2011, Vision, o músico utilizou o tema ainda quente do mundial do ano anterior e duas palavras muito conhecidas do fatídico ano para passar uma mensagem contra a AIDS: batizou uma música com o nome de “Vuvuzela” e colocou em seu refrão a frase: “Proteja sua Vuvuzela / Antes de fazer o Waka-Waka / Porque a AIDS está por aí”. Mais direto impossível, né?

Você conhece um pouco desse músico maravilhoso nesse link e abaixo, ouve a versão remixada da música.

 

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