Resenha: 19º Goiânia Noise Festival

Resenha: 19º Goiânia Noise Festival
Textos por William Galvão / Fotos por Renato Reis

Do punk rock ao metal extremo, passando pelo hip-hop, algumas brasilidades, uma pitada de dub, hardcore, música eletrônica, psicodelismo e pronto, a fórmula ficou completa. A 19ª edição do Goiânia Noise Festival, que aconteceu entre os dias 6 e 8 de Dezembro, teve saldo positivo tanto por cumprir à proposta de misturar estilos quanto pela qualidade musical das bandas e organização do festival.

O Noise reuniu cerca de 4,5 mil pessoas durante os três dias, contou com 49 shows de bandas que representaram bem a cena independente de todas as partes do país, em especial a de Goiânia. A cidade, já consagrada como um dos redutos do rock espalhados pelo Brasil, vem fazendo por merecer esse rótulo a cada ano.

O evento aconteceu no Centro Cultural Martim Cererê, com shows de meia hora para cada atração, com exceção dos headliners, que tinham um tempo a mais. O local pode ser visualizado em duas partes. Na primeira, uma praça com um espaço para se acomodar, com almofadas e uma área coberta; o bar, com mesa de sobra; o estúdio Monstro; e a praça de alimentação, que incluiu yakisoba, macarrão, pizza e hot-dog no cardápio.

Do outro lado, os shows eram realizados em dois teatros adaptados, o Ygua e o Pygua, ou Palco Harmonia e Monstro. Ambos eram duas caixas d’água usadas para tortura pelo governo militar brasileiro. Um pouco mais acima, um anfiteatro que não foi utilizado.

Esse ano, o festival reuniu nomes como The Exploited, banda punk escocesa, Mixhell, projeto de música eletrônica do ex-Sepultura, Igor Cavalera, o trabalho solo do guitarrista do Cachorro Grande, Marcelo Gross, um dos principais nomes do metal brasileiro, Krisiun, além de destaques como The Baggios (SE), As Radioativas (SP), Diablo Motor (PE), Zander (RJ), Walverdes (RS), Mechanics (GO), Galinha Preta (GO), Rios Voadores (DF), entre tantos outros.

ESTÚDIO MONSTRO

O festival reuniu ainda no Estúdio Monstro, montado dentro do evento, 10 bandas para gravarem uma música e vídeo ao vivo. Por voto popular foram selecionadas o Projeto Desesperados, PROCD, Faroeste, Yesvalgina e Vero HC. Já os representantes da Monstro e da Rede Sociocultural esolheram OFF-1984, The Ander´s, Kweik, Missa de Corpo Presente e Projeto Supernova. E, claro, assim que a organização disponibilizar o TMDQA! divulga aqui.

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