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Riot Fest 2013: resenhas e fotos exclusivas do segundo dia

Flag

O Black Flag é uma das maiores bandas de hardcore da história e durante um bom tempo ficou adormecido devido a idas e vindas de integrantes e a falta de vontade de continuar com o grupo.

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De repente, e não mais do que de repente, vários de seus ex membros ouviram um chamado para retomar as atividades e agora temos dois “Black Flags”, um formado por Ron Reyes, Greg Ginn, Gregory Moore e Dave Klein e outro formado por Keith Morris, Stephen Egerton, Bill Stevenson e Chuck Dukowski.

Enquanto o primeiro já anunciou que irá lançar um disco novo, o segundo tem como intuito excursionar por aí tocando clássicos do catálogo da banda.

Para evitar a confusão, e também porque estão brigando judicialmente contra o Black Flag, Keith Morris e companhia fizeram questão de falar, antes de qualquer música e “para todos os presentes, desde os vendedores de camisetas até a equipe do backstage”, que eles não são o Black Flag, e sim o Flag.

Dito isso, começaram a vir os petardos em músicas como “Fix Me“, “No Values“, “No More” e “Revenge“.

Stephen Egerton, guitarrista da banda, é também o guitarrista de Descendents e ALL, e utiliza exatamente a mesma configuração de equipamentos nas duas bandas e no Flag, o que faz com que o timbre fique idêntico e com que muitas vezes, quando os acordes são os mesmos, você tenha a clara impressão de que uma música do Descendents irá começar. Não é o fim do mundo, mas dá menos cara ainda de Black Flag para uma banda que tem duas versões.

A energia do primeiro ao último acorde foi a mesma e o que mais se viu foram rodas punk se abrindo, pessoas sendo erguidas, tênis voando e muitos, mas muitos fãs de moicanos vivendo um momento único por ali.

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Published by
Tony Aiex