O pessoal do site Consequence Of Sound compilou uma lista com 10 bandas e artistas que nunca conseguiram lançar um disco “Número 1”, ou seja, nunca emplacaram um álbum que tivesse chegado ao topo das paradas de vendas ao redor do mundo.

Para tanto, eles pesquisaram discos e artistas que nunca chegaram à posição de número um em nenhum país, e não apenas nos Estados Unidos e Reino Unido, considerados os pilares das paradas de vendas no planeta.

Com isso, eles excluíram nomes como Bjork, Tom Waits e Sigur Rós, por exemplo, que nunca chegaram ao topo em EUA e Reino Unido, mas já o fizeram em outros países.

Ainda assim sobram nomes incríveis de bandas e artistas bastante influentes, e você pode conferir todos eles na sequência.

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Pavement

Pavement

Uma das bandas de rock alternativo mais influentes dos anos 90 nunca conseguiu chegar ao topo das paradas.

Apesar de ter o seu lugar ao Sol quando o assunto é hype, as vendas e o sucesso no mainstream não foram tão bem assim e a melhor posição nas paradas dos Estados Unidos foi atingida com Brighten The Corners, de 1997, que chegou à posição de número 70.

O disco que mais vendeu cópias em toda a história da banda foi Crooked Rain, Crooked Rain, de 1994, que apesar dos números ficou apenas na posição de número 121 nos Estados Unidos, indo melhor no Reino Unido onde chegou à décima quinta posição.

 

Wilco

Wilco

Outro grande nome do rock alternativo que nunca chegou ao topo das paradas é o Wilco.

Viajando por diferentes estilos e quebrando fronteiras do rock, do country, do indie, do folk e até do pop, a banda já fez muita coisa boa em sua carreira e lançou discos que são considerados verdadeiros clássicos do alternativo, mas isso não se traduziu em altas posições nas paradas.

Em 2002 os caras lançaram Yankee Hotel Foxtrot, aquele que é considerado o melhor álbum da carreira da banda e um dos melhores dos últimos anos, e tornou-se o mais bem sucedido comercialmente na carreira do Wilco, mas alcançou apenas a posição de número 13 nos Estados Unidos.

Apesar de vender menos cópias, os discos Sky Blue Sky e Wilco, de 2007 e 2009, se deram melhor e chegaram à quarta posição das paradas americanas.

 

The Flaming Lips

The Flaming Lips

Em um padrão que parece se repetir, mais uma banda de rock alternativo explodiu para o cenário underground mas não conseguiu chegar ao topo das paradas.

O Flaming Lips tem, como a gente percebeu no Lollapalooza Brasil 2013, um jeitão todo esquisito de ser e chama a atenção de muita gente justamente por causa disso, além de ações inéditas e mirabolantes do seu líder Wayne Coyne.

Acontece que mesmo com três prêmios Grammy, a melhor posição que a banda já alcançou nas paradas americanas foi a oitava com Embryonic, lançado em 2009.

No Reino Unido eles se deram melhor com At War With The Mystics, de 2006, que chegou à sexta posição.

 

Fiona Apple

Fiona Apple

Ao contrário dos nomes anteriores, a cantora Fiona Apple parece ter um apelo mais popular do que bandas renomadas do rock alternativo, mas ainda assim ela não conseguiu chegar ao topo das paradas.

Apple já levou Grammy pra casa, já foi considerada uma das melhores compositoras dos últimos anos e solidificou a carreira como artista respeitada mesmo com apenas quatro discos de estúdio.

Ainda assim o número 1 das paradas está faltando em seu currículo, já que o melhor desempenho da moça nos Estados Unidos foi com o seu elogiadíssimo último disco de estúdio, The Idler Wheel…, que chegou à terceira posição.

 

Guided By Voices

Guided By Voices

Após um pequeno intervalo, voltamos ao mundo do rock alternativo.

Assim como o Pavement, o Guided By Voices influenciou uma cacetada de grandes artistas que vão de Eddie Vedder aos Strokes.

Apesar disso, eles passaram longe de chegar ao topo das paradas americanas, e não é por falta de material, já que em 20 e poucos anos de carreira a banda lançou 19 discos de estúdio, sem contar os trabalhos solo de seu líder Robert Pollard, que tem mais 19.

A melhor posição dos caras foi com o disco Isolation Drills, de 2001, que alcançou a posição de número 168 na Billboard 200, e ficou em sexto nas paradas de música Indie.

 

The Roots

The Roots

O Roots é um grupo influente de hip hop formado por negros e brancos que souberam misturar as suas influências do estilo com rock alternativo, soul e funk em discos completíssimos e muito competentes.

Com uma carreira invejável, os caras têm 10 discos de estúdio, 12 indicações e quatro prêmios Grammy, além de contar com músicos que já colaboraram com dezenas de artistas e foram considerados expoentes em seus instrumentos, como o baterista Questlove.

Apesar disso, a melhor posição dos caras nas paradas de discos foi a quarta com os álbuns Things Fall Apart e The Tipping Point.

Esse ano eles irão lançar um álbum colaborativo com Elvis Costello e virão ao Brasil para tocar no festival Planeta Terra, além de estarem preparando um novo álbum próprio chamado & Then You Shoot Your Cousin.

 

The Replacements

The Replacements

Mais uma banda importantíssima para o rock alternativo dos anos 90 aparece na lista, o Replacements.

Além de grandes sons e discos, os caras ficaram conhecidos nas universidades americanas por suas performances barulhentas e caóticas, que traziam os integrantes Paul Westerberg, Bob Stinson, Tommy Stinson e Chris Mars, em boa parte das vezes, bêbados.

Depois de sete discos de estúdio e um grande legado, a banda acabou sem que nenhum dos seus álbuns chegasse ao Top 50 das paradas americanas.

Em 2013, após longos anos, a banda irá voltar aos palcos no festival Riot Fest.

 

PJ Harvey

PJ Harvey

PJ Harvey tem um currículo invejável: quatro indicações ao Mercury Prize, duas vitórias no Mercury Prize (única artista na história a conseguir isso e a primeira artista feminina a ganhar o prêmio), Artista do Ano, Melhor Cantora/Compositora e Melhor Nova Artista pela Rolling Stone e seis indicações ao Grammy.

Ainda assim, com todo esse reconhecimento de crítica, ela não alcançou o topo das paradas.

Seu mais recente disco de estúdio, Let England Shake, considerado um dos melhores dos últimos anos, chegou apenas à oitava posição das paradas e o seu melhor retrospecto no Reino Unido, terra da moça, foi com Rid Of Me, de 1993, que alcançou a terceira posição por lá.

Obviamente ela não deve se preocupar muito com isso, tendo tantos prêmios na carreira, né?

 

Ramones

Ramones

Há o que falar dos Ramones?

A banda pode ser considerada uma das mais influentes de todos os tempos e fez com que punks, metaleiros e roqueiros em geral pegassem suas guitarras, baixos e baterias e montassem bandas com seus vizinhos e amigos.

Apesar disso, e contando com verdadeiros hinos do rock como “Blitzkrieg Bop”, “Pet Sematary”, “I Wanna Be Sedated”, “Rockaway Beach” e tantos outros, a banda nunca chegou ao topo das paradas.

Não apenas isso, mas os caras nunca chegaram nem ao Top 10 das paradas de nenhum país no mundo todo.

A melhor posição da banda foi atingida com End Of The Century, de 1980, que alcançou a posição de número 44 nos Estados Unidos, e pasme, a grande maioria dos outros discos da banda não chegou nem às 100 primeiras posições das paradas.

É nessa hora que a gente diz: e quem se importa?

 

The Clash

The Clash

Fechando a lista temos outro nome ligado ao punk, o The Clash.

Ao contrário dos Ramones, que apostava em três acordes, simplicidade e diversão, o Clash incorporou diversos elementos em seu som, como o reggae, o ska, o funk, o soul e o hip hop e lançou discos duplos e triplos durante a sua influente carreira.

Além disso, boa parte das músicas da banda falava sobre questões políticas, o que muitas vezes torna a comercialização da música algo mais complexo.

Os discos Give ‘Em Enough Rope, de 1978 e Combat Rock, de 1982 chegaram à segunda posição das paradas no Reino Unido, terra dos caras, enquanto na terra do Tio Sam London Calling chegou à nona posição e Combat Rock, muito graças aos hits radiofônicos “Should I Stay Or Should I Go?” e “Rock The Casbah”, chegou à sétima posição.

Como bem diz a CoS, um mundo onde Taylor Swift e Miley Cyrus têm mais discos “Número 1” do que o Clash, é um mundo em sérios problemas.

 

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