Sucesso de Adele impulsionou vendas nos EUA

Mesmo com todo o discurso de que a indústria da música não é mais a mesma de anos atrás, e não é mesmo, as vendas de discos melhoraram para uns e pioraram para outros.

Os Estados Unidos fecharam o ano de 2011 com 330,6 milhões de unidades vendidas, o que significou um aumento de 1,4% em relação ao ano anterior. É a primeira vez, desde 2004, que os números fecharam com alta de um ano para o outro. Mesmo com as vendas físicas caindo 6% em relação ao ano anterior, as vendas digitais subiram 20%, o que compensou no final das contas.

Já no Reino Unido, a queda na vendagem de discos foi de 5,6% em relação a 2010, que resultou em 113,2 milhões de cópias. Mesmo com uma alta de 26,6% nas vendas digitais, 26,6 milhões, as vendas físicas caíram 12,6%.

Se de um lado do oceano Adele impulsionou a indústria, do outro lado, seu sucesso não fez muita diferença.

Aumento nas vendas de discos de vinil nos EUA (DigitalMusicNews.com)

Em termos de discos de vinil, os Estados Unidos também registraram uma alta relevante. Foram mais de 1 milhão de cópias de diferença positiva em relação ao ano de 2010. Em 2011 foram vendidas 3,9 milhões de unidades do formato. Na Terra da Rainha, 389 mil cópias de discos de vinil, e outros formatos, foram comercializados. Esse número representou uma alta de 43,7%.

Um dos principais problemas do Reino Unido é a questão da pirataria que está crescendo. Geoff Taylor, executivo-chefe do British Record Music Industry, comentou que o governo inglês está muito tímido nas políticas de combate ao problema e acha que se não for feito nada muito incisivo este ano, as vendas e os investimentos na música continuaram caindo. Para ele, haverá uma “crise criativa que vai destruir empregos e que pode fazer com que a próxima Adele não tenha a chance de brilhar nos palcos do mundo”.

Voltando para os Estados Unidos, o disco de vinil mais vendido por lá, pelo terceiro ano consecutivo, é Abbey Road, dos Beatles. Foram 41 mil cópias comercializadas. Em segundo lugar está o Helplessness Blues, do Fleet Foxes, com 29.700 unidades, e o auto-intitulado do Bon Iver, com 27.200 cópias, que também incluiu o For Emma, Forever Ago, na sétima posição com 16.200 unidades.

Fontes: The Guardian, Reuters, Digital Music News e Rolling Stone Brasil

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