(Foto por Jonia Caon/Vírgula)
Fãs do Kings of Convenience viveram situações opostas nas duas únicas apresentações da dupla norueguesa no Brasil. Na última quinta-feira (dia 8 de dezembro), o público do Cine Joia, São Paulo, pode presenciar as exigências de Erlend Oye e Eirik Boe na pele:
Foram feitas projeções e cartazes com tais exigências para alertar as pessoas, algo que, de acordo com a Folha.com, já é de conhecimento dos próprios fãs. Porém, uma outra exigência foi feita e essa foi no mínimo estranha: “A banda pede que a plateia mantenha silêncio durante o show”. Com isso o clima de tensão foi criado.
“O silêncio é o terceiro componente do Kings of Convenience”, avisou Eirik, segundo a reportagem da Folha.com. Entre uma música e outra não se ouvia os aplausos e gritos tão comuns e sim, pedidos de silêncio entre o público. Para acompanhá-los nas canções, a dupla soltou: “Quem quiser nos seguir pode estalar os dedos”.
A dupla encerrou o show em São Paulo com “Corcovado”, de Tom Jobim. Com esse fim, a dupla saiu debaixo de muitos aplausos, porém outros já haviam deixado o local irritados por conta do clima criado.
Já no Rio de Janeiro, no show promovido pelo Queremos, o público viu outro Kings of Convenience. Com informações do O Globo.
“Ouvimos dizer que vocês são os co-produtores do nosso show. Adoramos o projeto, é uma ideia ótima!”, disse Erlend, logo que entrou no palco. Os mesmos avisos com as exigências foram espalhados pelo Circo Voador, o que se criou um clima de tensão nos primeiros 15 minutos. Após isso, Eirik e Erlend interagiram com o público com pedidos de palmas e estalados de dedos, bem como uma “ola”, típica dos jogos de futebol.
No setlist, hits como “Misread”, Cayman Islands” e “I’d rather dance with you”, além do cover de “Corcovado” e uma versão de “Know How”, da Feist, embalaram a noite do show carioca. Em “24-25”, Eirik pediu ajuda do público para cantar o mais alto que pudessem e ao final agradeceu: “Essa música nunca foi cantada como um hit, como agora. Vocês têm vozes lindas!”, mas não esqueceu de alfinetar: “Se a pessoa do seu lado estiver cantando fora de tom, pode pedir para ela parar. Basta um desafinado para estragar um coro. Só pode cantar quem for bom nisso”.