Hoje começamos as nossas listas de melhores do ano do TMDQA!
Já que todos os veículos especializados estão soltando as suas, também fizemos as nossas e resolvemos postá-las individualmente, para você saber o que as pessoas que fazem o Tenho Mais Discos Que Amigos! mais gostaram e ouviram durante o ano.
Aproveite para conhecer vários bons nomes e/ou relembrar discos que você ouviu durante 2010. Aqui a gente passa longe dos hypes e dá nossa opinião mais que sincera.
O primeiro colaborador da equipe a dar sua opinião é Lupa Charleaux. Confira logo abaixo!
Sempre bom ver a banda que você gosta voltar as raízes, foi isto que aconteceu com o Alkaline Trio.
Excelente disco, excelentes músicas, menos sombrio que os antecessores, mais enérgico e Punk Rock. Parece que voltar a ser independente deixou o trio mais à vontade.
Alguns fãs de Against Me! vão querer me bater, mas a melhor coisa que a banda fez foi largar o Folk de voz rouca e apostar no Rock. “New Wave” já foi um excelente disco, mas em “White Crosses” a banda se acertou e traz diversas músicas interessantes, desde “I Was Teenage Anarchist” a “We’re Breaking Up”.
2010 foi o ano do Bad Religion. Disco ao vivo comemorando os 30 anos de carreira, e um disco novo que faz jus aos tantos anos de estrada e HardCore. Na minha opinião, melhor disco da carreira de Greg Graffin e sua banda. Sem mais o que comentar.
Depois de algumas mudanças na sua formação, Mombojó lançou este ano o disco “Amigo do Tempo”. Bem mais maduro, a banda se acertou e conseguiu colocar um pouco de cada uma de suas influências. Um álbum gostoso de ouvir, letras bem escritas e que despertam reflexões.
Primeira vez que parei para ouvir com atenção o Zander foi com “Brasa”. E valeu a pena. Excelentes instrumentais, letras incríveis. Sem dúvida um dos melhores trabalhos nacional lançado este ano. “Terreiro” é uma das melhores músicas de 2010.
Este disco é para aqueles que estão cansados de coloridos com letras bonitinhas e sem sentido. Lomba Raivosa! consegue ter letras no estilo Raimundos, mas com sotaque paulista e o peso do Metallica. Desbocados e cheios de DSTs lançaram um dos melhores discos dos últimos meses.
A alegria está de volta. É isto que posso comentar sobre o disco do Carbona, letras muito legais, bem chicletudas como manda a regra do bubblegun. Um álbum curto mas faz a pessoa colocar várias vezes para tocar novamente. Altamente recomendado para todos os fãs de Ramones e Screeching Weasel.
Old School HardCore. Cru, Rápido e sem firulas. Tudo que poucas bandas atualmente sabem fazer. Mas com um supergrupo de sobreviventes do HardCore dos Anos 80, comandado por Keith Morris, isto fica muito fácil. Desesseis músicas em 15 minutos.
O disco que mais me surpreendeu este ano. Deixando um pouco de lado as músicas melodramáticas do “Welcome to Black Parade”. O My Chemical Romance fez um disco mais Pop, mas sem deixar de lado a ideia teatral que a banda carrega consigo.
Trilha sonora de boa parte do tempo que gastei fazendo trabalhos da faculdade. Um disco bem bonito de se ouvir, com versões curiosas. “Arthur Lee’s Lullaby” tem uma das letras mais bonitas que ouvi este ano. Tudo bem simples e que deixa com gosto de ouvir mais e mais.
