Concorra a um par de ingressos para o dia 11 do festival SWU
Quer ganhar um par de ingressos para conferir Queens Of The Stone Age, Pixies, Avenged Sevenfold, Linkin Park, Incubus, Tiesto e muito mais???
Clique aqui e participe!
Post Especial Na Vitrola: Tudo Em “Família”
Spinnerette, Them Crooked Vultures e Nosfell: Os três álbuns são homônimos, foram lançados no mesmo ano (2009), contam com a participação de Alain Johannes e têm muitas outras coisas em comum. Descubra tudo nesse post especial integrante da seção “Na Vitrola“!
Spinnerette
Quando o Distillers acabou oficialmente em 2005, os fãs de Brody Dalle ficaram com a pergunta “E agora?!” durante algum tempo sem ser respondida. E o medo de que Brody realmente fosse se afastar de vez da música – ela chegou a cogitar aposentadoria, para se dedicar à família – crescia.
Então em 2007, Dalle anunciou o seu novo (super)grupo, Spinnerette, que tem influências de Pailhead, Gunclub, Roky Erickson, My Bloody Valentine e Black Flag e que conta com dois line ups: Um para estúdio e outro para shows.
O que chama mais atenção é o de estúdio, composto por – além de Brody Dalle, logicamente – Tony Bevilacqua (ex Distillers), Alain Johannes (ex What Is This?, Eleven, produtor, engenheiro de som de som do Queens of the Stone Age e músico de apoio nas turnês do Them Crooked Vultures e atualmente em carreira solo, lançando o excelente álbum “Spark“) e Jack Irons (ex What Is This?, ex Red Hot Chili Peppers, ex Pearl Jam, Eleven).
De todo modo, Brody disse que esse é um projeto dela: “Spinnerette não é uma banda. Sou eu e uns músicos com os quais eu quero trabalhar no momento.”
No mesmo ano em que foi anunciada a sua estréia, a Spinnerette lançou uma faixa instrumental, “Case of the Swirls” (escrita em um piano elétrico e transcrita para a guitarra por Johannes) e no começo de janeiro de 2008, uma mash up (com um pouco menos de um minuto de duração e com todo o material até então que entraria para o EP e CD) apareceu no site e no myspace oficial da banda.
Mas isso não era suficiente para os fãs e o “gostinho de quero mais”, ainda continuava…
Então, no dia 8 de agosto de 2008 (“porque oito é o número da renovação”, como Brody explicou certa vez), foi anunciado no blog do myspace que os fãs agora poderiam ouvir uma canção inteira, através do site da banda. Essa música, que faria parte do EP, era “Valium Knights”.
Também em agosto, Dalle participou do tributo à Natasha Shneider (Natasha Shneider Benefit Concert), onde apresentou pela primeira vez “Driving Song“, junto com Queens of the Stone Age, banda liderada pelo seu marido Josh Homme e que tocará no Brasil em outubro, no Starts With You Music And Arts Festival, pela primeira vez em nove anos.
No dia 11 de dezembro de 2008, através do site oficial, a Spinnerette lançou um EP virtual intitulado “Ghetto Love” com a música título, “Distorting a Code”, “Valium Knights” e “Bury My Heart”, tendo ainda adicionado “ao pacote”, um vídeo de “Ghetto Love” dirigido (pelo incrível e amigo da família Homme) Liam Lynch.
Depois de meses e meses de espera e alguns shows, o álbum completo, “Spinnerette” (gravado no estúdio de Brody Dalle e Josh Homme, o Pink Duck e com produção, engenharia e mixagem sob os cuidados de Alain Johannes) foi lançado em de junho de 2009.
O disco foi inspirado pelo nascimento da filha de Brody e pela morte do seu pai e contém duas faixas do EP “Ghetto Love” e mais onze inéditas.
Nele, Brody Dalle prova que é mais do que uma punk chick e que de fato sabe fazer música e sabe – mais do que tudo – usar e abusar da sua voz. Ele mostra também uma Brody mais madura e mais à vontade para tocar outros instrumentos (além de algumas guitarras, Brody também gravou alguns baixos, teclado e piano elétrico).
Tenho que confessar que quando escutei o CD pela primeira vez, não consegui entendê-lo e levá-lo muito a sério. Melodicamente, ouvi muita influência de Eagles of Death Metal e Queens of the Stone Age – mais precisamente o CD “Lullabies to Paralyze“, de 2005. Já na parte das letras – que Brody divide com Alain Johannes e esporadicamente, Tony Bevilacqua – consegui literalmente saber qual parte foi a que ela escreveu e qual parte foi a escrita por Alain. A primeira audição foi um tanto quanto estranha pra mim. Mas eu sabia que isso era só uma impressão e que nem sempre, a primeira é a que fica…
“Spinnerette”
Tracklisting:
01. “Ghetto Love”
02. “All Babes Are Wolves”
03. “Cupid”
04. “Geeking”
05. “Baptized by Fire”
06. “A Spectral Suspension”
07. “Distorting a Code”
08. “Sex Bomb”
09. “Driving Song”
10. “Rebellious Palpitations”
11. “The Walking Dead”
12. “Impaler”
13. “A Prescription for Mankind”
A faixa que foi escolhida para ser o primeiro single e a primeira música do CD, “Ghetto Love“, mostra o encontro das águas do punk rock com o rock pop alternativo, visto em várias faixas da Spinnerette.
A melodia, criada por Johannes e Dalle, contém apenas dois acordes e um baixo bem elaborado tocado por Brody.
“All Babes Are Wolves” é a mais empolgante do disco. Chega até a lembrar uma versão mais pop de “Coral Fang” com “Dismatle Me” (ambas do último álbum dos Distillers), talvez por ter sido escrita justamente na mesma época dessas duas. Também tem um dos baixos mais legais de todo o registro. A música foi lançada como single em vinil sete polegadas e você pode comprá-lo aqui.
“Cupid” é uma excelente música. Com Jon Theodore (The Mars Volta, banda que toca no SWU em outubro) na bateria, a música ganha um brilho a mais e Brody Dalle prova que sua voz grave e rouca, também consegue alcançar tons agudos.
A inspiração de “Geeking” veio de uma canção de ninar que Dalle cantarolava para Camille, sua filha.
A música tem uma pegada bem “pop rock californiana” e não posso negar que a princípio me lembrou alguma popzinha do Lenny Kravitz (sorry, Brody). Mas ao decorrer, a música prova que tem sim potencial e que pode até demorar pra sair da sua cabeça.
O segundo single da Spinnerette arrancou elogios da crítica e inclusive de David Letterman, quando a banda se apresentou no seu programa em 2009. Com uma batida bem marcada nos versos (lembrando pessoas marchando), refrão dançante e chiclete, “Baptized By Fire” é sem dúvida, uma das mais pops do álbum.
Para comprar o single em versão digital, em vinil (no lado B tem cover de “The Day My Baby Gave Me A Surprise“, do DEVO) ou em algum dos pacotões que a Spinnerette oferece, clique aqui.
Particularmente, gostei muito da versão acústica também, que pode ser conferida logo abaixo assim como a sua elogiada apresentação no Late Show With David Letterman.
“A Spectral Suspension” é uma das minhas favoritas. Os vocais dE Brody, usados com sutileza nos versos; agressividade nos refrões e acompanhando os acordes, tornam essa música a mais “tensa” do registro. Só ouvindo para entender.
Sinceramente não entendi o motivo de “Distorting a Code” ter entrado para o álbum (talvez por ser a faixa favorita da Brody Dalle ou por ela tocar teclado e piano elétrico na música e se vangloriar deste feito).
“Distorting a Code” também estava presente no EP, mas eu acho que as outras duas que ficaram de fora, “Valium Knights” e “Bury My Heart”, são infinitamente melhores.
Portanto, de todas as músicas do álbum, essa é a única que realmente não me encanta. Mesmo assim há algo para ser destacado: A parte onde a letra é cantada invertida, fazendo jus ao título da música.
“Sex Bomb” é uma música que me deixa um pouco constrangida. Digo, ela é boa para dançar; é animada, mas me dá vergonha alheia por causa daqueles vocais que parecem até ter sido gravados pelo Mario Bros. Eles me dão dor de cabeça e são engraçadíssimos. Se você for escutá-la com o intuito puro de se divertir, sem se ligar nesses vocais “bizonhos”, ela funciona legal.
Uma curiosidade sobre “Sex Bomb”: Para comemorar o Valentine’s Day, a Spinnerette lançou a música na sua versão original para download pago e em um lindo vinil sete polegadas na cor rosa (que também trouxe uma versão remixada por Adam Freeland e todos os arquivos originais da música para que você pudesse fazer o seu próprio remix).
A versão do LP não é muito diferente da que está no álbum. A do vinil só tem os vocais mais suaves, vamos assim dizer.
Nitidamente conseguimos captar que “Driving Song“, Dalle/Johannes, foi composta em homenagem às grandes perdas de suas vidas: Peter Pucilowski (padrasto e “verdadeiro” pai de Brody) e Natasha Shneider (esposa de Alain). E mais uma vez ouvimos Brody tocando baixo (simples, mas muito bem criado por sinal). Não há outras definições para essa música além de linda e emocionante.
Com uma letra debochada e escrachada, “Rebellious Palpitations” prova que não é só mais uma música dançante encontrada no álbum e que é sim a faixa mais divertida do disco.
Com basicamente os mesmos acordes de “Sex Bomb” (durante os versos) e também com um apelo pop, “The Walking Dead” é uma canção totalmente diferente da primeira citada aqui. Ela tem uma das mais belas performances de Brody Dalle nos vocais, que eu já ouvi. A doçura das guitarras rítmicas e solo, somadas ao riff que Tony Bevilacqua faz nos refrões, tornam essa música muito sexy, charmosa e encantadora, do jeito que realmente Spinnerette é definida, segundo Brody Dalle.
“Impaler” (que foi inspirada em Vlad III) é uma das músicas que nos faz lembrar de alguns projetos do Josh Homme, que inclusive, participa da música tocando cig-fiddle. A música é bem repetitiva, mas era essa mesmo a ideia inicial. Parecer com algo tipo um intenso amontoado de chaves, como a própria Brody contou.
Com uma belíssima melodia, ritmo extasiante e letra contendo as seguintes frases “I am the ball, you are the chain. Together we are connected as one“, “I do believe hell is on Earth” e “The devil’s dance with God“, “A Presciption For Mankind” (provavelmente a minha favorita), última faixa do disco e a primeira a ser gravada, é uma das mais interessantes e também é a mais intensa de todo o álbum.
Brody Dalle achou a combinação perfeita de vocais e acordes, sempre deixando exposto o contraste de calmaria e agressividade, fazendo com que toda a emoção da música e o seu sentimento na hora da gravação, pudessem realmente ser notados.
E quando você pensa que a música termina, ainda há mais para o final, onde Brody faz vocalizações dignas de um imenso “WOW!”.
No fim, como um todo, eu indico esse álbum de estréia da Spinnerette e acrescento que ele realmente se enquadra na citação existente no release oficial da banda: “Há doçura, há ameaça”.
Se você gosta do trabalho que Brody Dalle fez com Distillers (e/ou com Sourpuss, sua primeira banda formada na Austrália) mas torceu o nariz para a Spinnerette, dê mais uma chance para ela. Compreenda e ouça com carinho. Melhora a cada audição e se torna viciante!
Para comprar “Spinnerette” em vinil doze polegadas na cor rosa, clique aqui.
Para comprá-lo em CD (vem com um adesivinho), clique aqui.
Them Crooked Vultures
Outro CD que nos enche de expectativas, mas só melhora a cada vez que é posto para tocar, é o primeiro álbum do Them Crooked Vultures, gravado também no estúdio Pink Duck e lançado em novembro nos EUA, Europa e em dezembro no Brasil.
Até Brody Dalle dar pistas sobre esta união de John Paul Jones e Dave Grohl com o seu marido Josh Homme, quase nada ou puramente nada sabíamos sobre esse projeto envolvendo os três.
Dave Grohl foi o responsável pela formação do Them Crooked Vultures. Durante uma conversa com Josh Homme, ele havia contado sobre esse plano de criar uma banda com os dois mais John Paul Jones. Josh não tinha levado isso muito a sério, por mais que tivesse achado a idéia brilhante.
Então, durante a festa do aniversário de 40 anos (janeiro de 2009) de Dave, ele apresentou John ao Josh e vice versa e depois de uma conversa, voilá, a banda estava criada.
Não vou negar que eu esperava um CD “mais além do que ouvi”, mas o conteúdo continua sendo bom e a sensação de estar ouvindo algo que merecia ter sido apresentado há tempos, persiste.
O que são aqueles riffs de baixo e guitarra? Aquelas levadas de bateria? O que falar das letras? E dos arranjos?
Sem deixar de mencionar que além do trio, o registro também conta com a participação de Alain Johannes (que pode até ser considerado um membro da banda também). Ele gravou as faixas “Dead End Friends“, “Reptiles“, “Interlude with Ludes“, também fez alguns backing vocals e participa das turnês.
São por essas razões que o primeiro álbum do Them Crooked Vultures merece ser ouvido com todo o respeito e sendo assim, não vou me alongar muito em comentários sobre ele, até porque esse registro os dispensa.
“Them Crooked Vultures”
Tracklisting:
01. “Nobody Loves Me & Neither Do I”
02. “Mind Eraser, No Chaser”
03. “New Fang”
04. “Dead End Friends”
05. “Elephants”
06. “Scumbag Blues”
08. “Reptiles”
10. “Warsaw Or The First Breath You Take After You Give Up”
11. “Caligulove”
12. “Gunman”
13. “Spinning In Daffodils”
“No One Loves Me & Neither Do I” primeiramente foi lançada como um teaser. É uma música simples, direta, mas na metade da canção eles adicionaram um dos riffs mais geniais que já ouvi e assim vai seguindo até a música terminar.
“Mind Eraser, No Chaser” é uma daquelas bem Foo Fighters. Inclusive, Dave Grohl tem uma notável participação nos vocais do refrão.
“Dead End Friends” me lembrou muito alguns trabalhos feitos pelo John Reis no Rocket From The Crypt. E garanto que se você ouvir, pensará a mesma coisa que eu.
“Elephants”, pode-se dizer que é a mais ovacionada pelos fãs de Them Crooked Vultures. Talvez seja pelo fato de ela mostrar realmente o que o trio é capaz de fazer.
“Scumbag Blues” é uma das minhas favoritas. É bem rock’n’roll old school. Já “Interlude With Ludes“, me lembrou algumas coisas feitas pelo Josh Homme em um dos seus projetos, Desert Sessions. É algo bem “viagem” mesmo.
Como um todo, ao mesmo tempo em que o álbum consegue ser bem rock’n’roll; old school, ele se mostra também moderno em algumas faixas como “Gunman“.
Veja um vídeo dessa música, feito pelo Liam Lynch (que além de já ter sido citado aqui por ter trabalhado com a Spinnerette, fez a artwork e todo o design gráfico do CD de estréia do trio):
Enfim, “Them Crooked Vultures” é um álbum que não pode faltar na sua listinha “tenho que ouvir”.
Para comprá-lo em versão digital, vinil ou CD, clique aqui.
Nosfell
Nosfell nasceu em Saint-Ouen, França e é um dos artistas mais interessantes da atualidade.
Além de usar o seu nome próprio, no palco ele também aderiu ao nome Labyala Fela Da Jawid Fel, que significa “aquele que caminha e cura”.
Nosfell (porque é muito mais fácil chamá-lo assim) também criou o seu próprio mundo imaginário, contendo toda a alegria do escapismo, chamado Klokochazia e também o seu próprio idioma, “Klokobetz”, que inclusive, é cantado em seus álbuns assim como os idiomas inglês e francês.
Ele estudou linguagens asiáticas, mas se tornou famoso como um performer e um músico de cabaré e anos depois passou a tocar em importantes lugares e abrir shows de bandas como Pixies e Red Hot Chili Peppers.
Suas influências vêm do blues, folk, funk, música africana e até mesmo beatbox e scat (uma improvisação vocal com vocábulos aleatórios e sílabas sem sentido ou sem palavras, muito utilizada no jazz).
Em 2009, Nosfell lançou o seu terceiro e mais recente álbum de estúdio e para acompanhá-lo, o livro “Le Lac aux Velies“, escrito por ele e Ludovic Debeurme, para elaborar as histórias que Nosfell narra no palco.
Além de um EP, um álbum ao vivo, três álbuns de estúdio e um livro, Nosfell também lançou em 2006 um DVD intitulado “Oklamindalofan“, gravado em Bruxelas, em dezembro de 2005.
Eu destaco nesse CD (além do poder da voz do Nosfell, dos riffs incríveis, das melodias brilhantes e dos arranjos para ninguém colocar defeito) as músicas: “Lugina“, “Subilutil“, “Arimlisliilem“, “Suanij…“, “...Jüsila“, “Bargain Healers” e “La Romance Des Cruels“.
“Nosfell”
Tracklisting:
01. “Lugina”
02. “Subilutil”
03. “Alajlis Alaj”
04. “Arim Lis Liilem”
05. “Suanij…”
06. “… Jüsila”
07. “Bargain Healers”
08. “Olyasetilan”
09. “Mari Dus”
10. “Kodalit”
11. “La Romance des Cruels”
12. “Hejnoïta”
13. “Avaden Lis”
O álbum recebe uma intro de beatbox seguida pela voz doce e angelical de Nosfell e sem que você espere, entra uma porrada para então todos os instrumentos começarem. Ao decorrer de “Lugina“, que se baseia em pop rock alternativo, é possível notar – além de beatbox – o uso de violoncelo, violino e até mesmo um quê de samba e rap (no estilo Beastie Boys).
Na faixa seguinte, “Subilutil“, Nosfell usa a sua voz em duas camadas: Uma mais grave e outra mais aguda. Os riffs são incríveis e apesar de ser “animadinha”, o final é bem sereno.
“Arimlisliilem” é a mais bonita do CD. Como uma introdução lindíssima feita por violoncelo, acompanhada depois por uma guitarra que utiliza um timbre suave (lembrando até mesmo uma cítara), Nosfell, em seguida, insere docemente a sua voz na música. No final ela termina em um clima de suspense.
Não é preciso entender rigidamente o que Nosfell fala em suas músicas (até porque é impossível decifrar tudo), mas qualquer um consegue notar que “Suanij…” e “...Jüsila” estão ligadas entre si. A primeira é acústica, calma e serena, mas (assim como as reticências encontradas no título) nos leva a entender que há mais pela frente. Então, em “…Jüsila”, a música encorpora mais ritmos e instrumentos e, melodicamente, passa pelo rock alternativo e até mesmo pelo pós punk. O arranjo feito para o final da música é impecável e merece destaque.
“Bargain Healers” é introduzida por Nosfell e depois conta com a participação do casal Brody Dalle e Josh Homme. Inclusive essa música me lembrou bem algumas coisas “à la” Josh Homme. Não sei se é pela melodia, pelos solos ou pelo timbre da guitarra. Creio que por conta disso Alain Johannes (que além de produzir e mixar, também toca guitarra, baixo, cig fiddle e marxophone no CD) talvez tenha sugerido essa participação na música.
Além do casal Homme, o álbum também conta com outra ilustre participação: Daniel Darc (conterrâneo de Nosfell e tão excêntrico quanto ele), aparece na faixa “La Romance Des Cruels“, que é bem folkzinha.
Se você curte algo na linha de The Mars Volta, Björk e Nine Inch Nails, não pode deixar de ouvir Nosfell. E nada melhor do que começar pelo álbum que talvez seja o trabalho mais especial feito por ele, até o presente momento.
Para comprar o álbum em CD, clique aqui.