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sexta-feira, 19 de abril de 2024
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As 8 músicas dos Beatles que eram odiadas pela própria banda

Beatles no clipe de
Reprodução/YouTube

Os Beatles estiveram em atividade ao longo de apenas oito anos, mas seu ritmo de produção era surpreendente. O aclamado grupo britânico chegou a gravar um total de 213 músicas, quantidade essa que chama atenção, principalmente, se tratando de um grupo de quatro rapazes de 20 e poucos anos.

Por mais que os Fab Four sejam reconhecidos por seus grandes sucessos, a exigência do contrato com a EMI de gravar aproximadamente dois álbuns de estúdio por ano, além de singles a cada três meses, poderia resultar em algumas faixas que não agradaram muito o público – e até mesmo os próprios integrantes da banda.

Apesar do saudoso John Lennon ser conhecido por expressar com mais frequência seu desprezo por algumas músicas do catálogo da banda, todos os integrantes compartilharam em algum momento suas faixas menos favoritas. Os motivos para entrar nesta categoria eram diversos, indo desde canções que apenas preenchiam os discos como também outras que eram vistas como desrespeitos pessoais.

Confira a seguir uma lista com oito músicas dos Beatles que eram odiadas pela própria banda!

8 músicas dos Beatles que a banda odiava

“Maxwell’s Silver Hammer”

Nos últimos anos da carreira dos Beatles, Paul McCartney começou a deixar seus colegas irritados com sua insistência pela perfeição. Uma música crucial que marcou a insatisfação do grupo foi “Maxwell’s Silver Hammer”, faixa de Abbey Road que foi desprezada por todos os integrantes com exceção de Paul.

Em entrevista a David Sheff para a Playboy (via Far Out) em 1980, Lennon declarou:

Eu odiei. Tudo que me lembro é da gravação – ele nos fez tocá-la cem milhões de vezes.

Ringo Starr e George Harrison concordavam com John e, em entrevista à Rolling Stone, o baterista apontou:

A pior sessão de todos os tempos foi ‘Maxwell’s Silver Hammer’. Foi a pior faixa que já tivemos que gravar. Ela durou semanas.

Será que já começamos com a mais odiada? Calma que vem mais…

“Little Child”

Apesar de não haver tanta animosidade quanto a anterior, outra canção que também não agradou os músicos foi “Little Child”.

Ela foi escrita para Ringo Starr, que tinha um alcance vocal limitado, e por isso muitas vezes as composições precisavam ser mais simples. Sobre a faixa, McCartney explicou certa vez:

‘Little Child’ era uma questão profissional. Certas músicas vieram de inspirações e você simplesmente as seguiam. Algumas outras músicas eram, ‘Certo, vamos lá, [temos] duas horas, [vamos fazer a] música do Ringo para o álbum’.

“Hold Me Tight”

Macca foi considerado por muitas pessoas como um dos nomes principais dos Beatles, e talvez por isso ele tenha sido um pouco mais conservador em suas críticas quando falava sobre as obras do quarteto.

Os raros momentos em que o baixista e vocalista apareceu criticando alguma faixa só aconteceram quando algo realmente não agradou o artista. Entre os exemplos disso está “Hold Me Tight”, do disco With The Beatles. Sobre a canção, ele praticamente repetiu o sentimento de “Little Child”:

Não consigo me lembrar muito dela. Certas músicas eram apenas músicas de ‘trabalho’… você não tem muita memória delas. Essa é uma delas.

Lennon concordou, descrevendo a faixa como “uma música muito ruim” e na qual ele “nunca esteve realmente interessado”.

“It’s Only Love”

Outra situação rara na trajetória dos Beatles era encontrar uma faixa que tanto McCartney como Lennon não estivessem satisfeitos em relação ao seu resultado. Um dos poucos exemplos aconteceu com “It’s Only Love”, gravada para o disco Help!, de 1965. Lennon soltou o verbo sobre a faixa em conversa com David Scheff:

‘It’s Only Love’ é minha. Sempre achei que era uma música péssima. A letra era péssima. Sempre odiei essa música. Essa é a única música que eu realmente odeio. Letra terrível.

Macca também expressou sua falta de admiração pela música a Barry Miles no livro Many Years From Now:

Às vezes não brigávamos se a letra saísse um tanto branda em algumas dessas músicas de ocupar espaço, como ‘It’s Only Love’. Se uma letra fosse realmente ruim, nós a editaríamos, mas não éramos tão exigentes com isso, porque é apenas uma música de Rock and Roll. Quer dizer, isso não é literatura.

Tá valendo, né?

“Good Morning Good Morning”

Outra faixa que foi totalmente criticada por John Lennon em sua entrevista com David Scheff foi “Good Morning Good Morning”, que integrou o disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.

Sobre a canção, que foi inspirada na música tema usada no comercial de Corn Flakes, ele apontou:

É descartável, um pedaço de lixo, sempre pensei isso. Eu sempre deixava a TV muito baixa ao fundo quando estava escrevendo, e isso apareceu, e então escrevi a música.

“Birthday”

Uma música que também desprezada pelo saudoso Lennon foi “Birthday”, que surgiu enquanto Paul McCartney assistia ao filme The Girl Can’t Help It, de 1956, ao longo das sessões de gravação do The White Album.

Apesar de Macca lembrar da música que integrou o terceiro lado do disco com carinho e inclusive tê-la em seu repertório mais recente de turnê, Lennon foi para o lado oposto:

‘Birthday’ foi escrita em estúdio. Acho que Paul queria escrever uma música tipo ‘Happy Birthday Baby’, o antigo hit dos anos 50. Mas foi meio que inventada no estúdio. Era um pedaço de lixo.

“Mean Mr. Mustard”

Como muitos sabem, boa parte do The White Album surgiu na Índia enquanto os Beatles estudavam Meditação Transcendental com Maharishi Mahesh Yogi em 1968.

Curiosamente, a curta faixa “Mean Mr. Mustard” foi escrita por John Lennon no retiro, mas ela só foi resgatada pela banda quando eles montaram o medley final de seu penúltimo disco Abbey Road. Sobre a música, no entanto, Lennon não teve palavras carinhosas:

Sou eu, escrevendo um pedaço de lixo. Eu li em algum lugar no jornal sobre um cara malvado que escondia notas de cinco libras, não no nariz, mas em outro lugar.

“Dig a Pony”

John Lennon não estava passando por um período muito fácil durante a gravação do último disco dos Beatles, Let It Be. O astro, que namorava Yoko Ono, estava tendo problemas com drogas e acabou se envolvendo muito pouco com o álbum do grupo.

Uma das faixas escritas por ele, no entanto, foi “Dig a Pony”. Com uma letra sem muito sentido, esta foi mais uma canção classificada como “um pedaço de lixo” por Lennon, que disse:

Você apenas pega as palavras e as junta, e vê se elas têm algum significado. Algumas delas têm e outras não.

Pelo visto, parece que “Maxwell’s Silver Hammer” foi realmente a campeã de ódio entre os quatro!

Fãs pedem DJ brasileiro no Coachella após Grimes fazer “pior show da história do festival”

Fãs pedem DJ Ramon Sucesso no Coachella após show desastroso de Grimes
Reprodução/Twitter

No último sábado (13), aconteceu o aguardado DJ set de Grimes no Coachella 2024. Mas a apresentação acabou mesmo sendo marcada por falhas técnicas que irritaram a artista e causaram grande frustração no público.

Segundo a MixMag, a canadense, que surgiu na frente da plateia em uma aranha mecânica, começou a ter problemas por volta dos 20 minutos de sua performance no Sahara Stage e terminou com o show sendo classificado como o “pior da história” do festival.

Grimes, inclusive, gritou de nervoso durante a transmissão ao vivo quando percebeu que as músicas tinham o dobro da velocidade programada:

Desculpe! Na verdade, estamos tendo uma grande dificuldade técnica, estou tentando sincronizar… Não sou boa o suficiente em matemática para essa merda, mas aqui vamos nós.

Ao se justificar para os fãs em outro momento, ela disse:

Isso é algo difícil de explicar, mas estamos tendo um grande erro técnico. Não me julguem por ser ruim em calcular as coisas. Todas as minhas faixas têm andamento duplo e não consigo fazer as contas. Elas são quase impossíveis de mixar, então, o resto do meu set não será de mixagens, mas ainda assim será divertido.

Grimes, bastante atordoada, também chegou a pedir para que o público não a culpasse:

Nunca houve um show da Grimes sem grandes dificuldades técnicas. Vai continuar! Só não me culpe, não é minha culpa. Bem, é parcialmente minha culpa, mas não é inteiramente minha culpa.

A situação foi realmente complicada, como você pode ver nos vídeos abaixo, mas o curioso é que acabou sobrando para um DJ brasileiro. Calma que já já a gente te explica!

Continua após os vídeos

Grimes pediu desculpas através das redes sociais

Logo pela manhã deste domingo (14), Grimes publicou um longo texto no X/Twitter para se desculpar pelas dificuldades técnicas:

Quero pedir desculpas pelos problemas técnicos com o show desta noite. Eu queria voltar com muita força e normalmente sempre cuido de todos os aspectos do meu show sozinha – para economizar tempo, essa foi uma das primeiras vezes que terceirizei coisas essenciais como o BPM do Rekordbox e deixei outra pessoa organizar as faixas no cartão SD, etc. Tive um mau pressentimento de não ter passado tudo pelas CDJs sozinha e, embora tenha sinalizado, não fui insistente. A grande lição para mim foi: 1. Se você quer que a coisa seja feita direito, faça você mesma. 2. Seja uma escrota mesmo que as pessoas se sintam mal. 3. Provavelmente finja que está tudo bem e interaja com o público, em vez de passar um show inteiro caída sobre a mesa tentando consertar um software quando você pretendia entreter.

No tuíte que você também confere mais abaixo, Grimes prometeu que sua segunda data no Coachella será diferente:

Vou organizar pessoalmente todos os arquivos na próxima semana. Não vou deixar que tal coisa aconteça novamente. Passei meses neste programa, fazendo música e recursos visuais, e admito que não estou de bom humor, mas, sim – na próxima semana será impecável, tudo passará pela minha mão.

O novo show de Grimes no evento será realizado no próximo sábado (20). Será que dará tudo certo desta vez?

Continua após o post

Internet se divide após pedido de desculpas de Grimes

Talvez por influência de seu polêmico relacionamento com Elon Musk, as desculpas de Grimes não foram muito bem vistas na internet. O DJ brasileiro Zegon, do duo Tropkillaz, por exemplo, apontou que não há “absolutamente nenhuma desculpa para um DJ subir num palco e não conseguir mixar”:

Manos e manas, vendo a repercussão da Grimes no Coachella, em 2024 não existe absolutamente nenhuma desculpa pra um DJ subir num palco e não conseguir mixar, usando sync ou não, isso pouco importa. Só não mixa quem não quer, no final a única coisa que importa é fazer as [pessoas] se divertirem…

Outra publicação sobre o tema foi do jornalista e DJ Camilo Rocha, que destacou o privilégio embutido no pedido de desculpas da artista:

A energia desse tuíte da Grimes sobre seu vexame no Coachella é muito a madame reclamando que nunca sabe onde a empregada guarda as coisas na cozinha.

Mas as críticas também vieram de outros países, como por exemplo do DJ Adam Auburn, que apontou para a falta de técnica de Grimes – algo que também foi levantado por Zegon em resposta à postagem de Camilo:

[O que aconteceu com a] Grimes é o que acontece quando DJs não aprendem a mixar de verdade, e dependem da tecnologia para alinhar BPMs para eles. Não há um contador de BPM nos toca-discos. Todo mundo deveria aprender a mixar discos primeiro no toca-discos, e aí partir pras CDJs. Os fundamentos são fundamentais por um motivo.

Você pode ver algumas das publicações destacadas logo abaixo.

Brasileiro no lugar de Grimes no Coachella?

Em meio a toda essa repercussão, o curioso é que quem saiu ganhando na história foi o brasileiro DJ Ramon Sucesso. Popularizado no exterior depois de ter aparecido na Pitchfork, um vídeo do dono da “sexta dos crias” foi destacado em uma publicação com mais de 10 mil curtidas que diz:

Coachella precisava DELE, não da Grimes.

Alguém discorda?

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Rita Lee: um ranking do pior ao melhor disco

Rita Lee
Foto por Guilherme Samora

É difícil de acreditar, mas estamos prestes a completar um ano sem Rita Lee neste plano. Em 75 anos de vida, ela se tornou uma multi-artista e deixou livros, momentos marcantes na TV e um histórico de luta pela liberdade feminina.

Mas é claro que neste artigo vamos focar na faceta “Rainha do Rock” de Rita Lee Jones de Carvalho, e tentaremos elencar os principais discos lançados por ela em carreira solo – do pior ao melhor ou, como sempre destacamos por aqui, do “menos bom” ao melhor.

Seguindo a tradição, esta seleção não inclui compilações, discos de covers – como o sensacional Aqui, Ali, em Qualquer Lugar (2001), em que Rita traduziu músicas dos Beatles – e álbuns ao vivo, como o Acústico MTV (1998), que é considerado um dos melhores da história do programa (e que provavelmente estaria no pódio aqui).

Além disso, pensando em deixar a lista mais enxuta, excluímos alguns trabalhos que não tiveram tanta relevância artística ou não produziram hits para a cantora. Por fim, chegamos a 12 grandes álbuns, e você pode vê-los rankeados abaixo!

Para conferir outras discografias rankeadas pelo Tenho Mais Discos Que Amigos!, basta clicar aqui

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Rita Lee: um ranking do pior ao melhor disco

12. Santa Rita de Sampa (1997)

Rita estava há quatro anos sem lançar discos, e sete anos sem colaborar com seu maior parceiro, Roberto de Carvalho. Depois de sofrer um acidente doméstico que quase tirou sua vida em 1996, ela decidiu se casar com ele, e no ano seguinte o casal lançou um novo trabalho.

Gravado em Los Angeles, nos EUA, Santa Rita de Sampa rendeu o single “Obrigado Não”, que tocou muito nas rádios, e ainda tem parcerias com Arnaldo Antunes em “O Que Você Quer” e com os Raimundos em “Ando Jururu”.

11. Build Up (1970)

Este foi o primeiro álbum de Rita Lee em carreira solo, lançado enquanto ela ainda estava na banda Os Mutantes e produzido por Arnaldo Baptista junto com Rogério Duprat, um dos principais nomes da Tropicália.

O trabalho não rendeu grandes sucessos, mas marcou o início de Rita como compositora e cravou a divinal imagem da artista, então com 23 anos, no imaginário popular. Por isso e toda a sua importância histórica de ser o primeiro, decidimos não deixá-lo em último.

10. Bombom (1983)

Lutando contra o alcoolismo nessa época, Rita usou as sessões de gravação desse disco como uma terapia ao lado de Roberto. Mais experimental, o trabalho flerta com a New Wave e até com o Country, tem o mega-hit “Desculpe o Auê” e músicas pesadíssimas como “On the Rocks”.

O álbum gerou muita polêmica à época por suas letras explícitas e agressivas, e chegou a ter algumas faixas censuradas pela ditadura. Foi o único da artista a ter a venda proibida para menores de 18 anos.

9. Reza (2012)

Aqui daremos um salto de quase 30 anos no tempo, direto para o último disco da carreira da Rainha do Rock. Seu trabalho de inéditas mais recente havia sido em 2003, e desde então ela vinha apenas realizando shows – mas 2012 também marcaria seu adeus dos palcos.

Com Reza, Rita fez um aceno a grandes momentos de sua discografia – como em “Tô Um Lixo” e “Tutti-Fuditti” – e a faixa-título se tornou uma das mais reproduzidas da artista nas rádios e no streaming.

8. Babilônia (1978)

Rita deixou Os Mutantes em 1972 e demorou para emplacar um trabalho forte em carreira solo – até que se juntou ao Tutti-Frutti em 1974. A banda formada no histórico bairro da Pompeia, em São Paulo, gravou quatro discos explosivos ao lado da cantora.

O último deles foi Babilônia, que já mostrava uma transição do Rock para uma sonoridade mais dançante. Ele tem o hit “Jardins da Babilônia” e outras músicas que ficaram entre as mais ouvidas daquele ano, como “Eu e Meu Gato” e “Agora é Moda”.

7. Balacobaco (2003)

No início dos anos 2000, Rita Lee Jones era uma das maiores artistas do planeta e seu novo álbum rendeu turnê pela América Latina, Estados Unidos e Portugal, além de ter atingido a marca de disco de Ouro aqui no Brasil menos de um mês após o lançamento.

Balacobaco tem a lindíssima “Amor e Sexo”, adaptada de texto de Arnaldo Jabor, a música “Já Te Falei”, que foi composta por Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, e a icônica “Tudo Vira Bosta”, de Moacyr Franco.

6. Rita Lee 3001 (2000)

Considerado um resgate da faceta mais roqueira de Rita, este disco surgiu de uma música que ela encomendou a Tom Zé para ser a continuação de “2001”, faixa dos Mutantes dos anos 1960.

Com singles incríveis como “Erva Venenosa”, “Pagu”, em parceria com Zélia Duncan, e “O Amor em Pedaços” com o Pato Fu, foi eleito Melhor Disco de Rock no Grammy Latino de 2001 e ainda rendeu um especial na TV que teve participações de Caetano Veloso e Paula Toller.

5. Flagra (1982)

Daqui em diante, entramos na época de ouro de Rita Lee entre o final dos anos 1970 e o início da década de 1980, e a posição dos álbuns depende muito da preferência pessoal de cada fã.

Como de costume, o disco nasceu de uma música encomendada pela TV Globo para Rita Lee e Roberto de Carvalho, e foi assim que surgiu o “hino definitivo das fêmeas planetárias com sotaque brazuquês”, como ela definiu a música “Cor de Rosa Choque”.

Com uma capa icônica que mostra o casal numa piscina inflável e outros hits como “Flagra”, “Só de Você” e “Brazil com S”, em parceria com João Gilberto, o álbum atingiu a certificação 2x Platina.

4. Saúde (1981)

Um ano antes, a Rainha do Rock havia lançado o último de seus discos dedicados à música Disco e New Wave, como veremos abaixo na posição 3. Mesmo censurado pela ditadura pelo teor sexual de algumas letras, o trabalho tem uma chuva de sucessos.

Está mentindo quem disser que nunca pulou Carnaval – ou dançou sozinho mesmo – ao som de “Saúde”, “Banho de Espuma” e “Tititi”, ou não se emocionou com a belíssima “Mutante”, regravada posteriormente por Daniela Mercury.

3. Rita Lee (1979)

Agora sim, mergulhamos na ruptura de Rita Lee com o Rock, quando ela passou a trabalhar com a lendária dupla Lincoln Olivetti e Robson Jorge, arranjadores e multi-instrumentistas que são ícones do Soul e do Funk brasileiro.

Este disco também marcou o início da parceria de Rita com Roberto de Carvalho, e esse encontro de talentos rendeu alguns dos maiores hits da cantora, como “Doce Vampiro”, “Mania de Você”, “Chega Mais” e “Papai Me Empresta o Carro”.

2. Fruto Proibido (1975)

O único “infiltrado” entre os álbuns mais dançantes de Rita Lee neste Top 5 é justamente um dos que ela gravou ao lado da banda Tutti-Frutti – e é o puro Rock N’ Roll.

Considerado um dos álbuns definitivos do Rock nacional, Fruto Proibido tem tudo que torna um disco seminal: muita crítica social no auge da ditadura brasileira, experimentalismo, atenção à estética e, claro, altas pedradas musicais.

Entre elas estão “Ovelha Negra”, “Luz del Fuego”, “Agora Só Falta Você” e “Esse Tal de Roque Enrow”, uma das duas faixas do disco que a cantora escreveu em parceria com o escritor Paulo Coelho.

1. Rita Lee (1980)

Se a segunda posição ficou para uma obra-prima do Rock, o topo deste ranking pertence a uma obra-prima do Pop brasileiro. Sim, a “Rainha do Rock” tinha esse poder de transitar e ressignificar tudo que era popular.

O “volume 2” da parceria com Roberto de Carvalho, Lincoln Olivetti e Robson Jorge tem apenas oito faixas, mas é daqueles álbuns concisos, perfeitos desde o início – com o mega-hit “Lança Perfume” – até o final com a icônica “Ôrra Meu!”.

No meio do caminho tem “Baila Comigo”, “Caso Sério”, “Nem Luxo, Nem Lixo” e outras canções tão bem produzidas que foram lançadas na Europa e nos Estados Unidos, consolidando a imagem de Rita internacionalmente.

Esta lista só teve clássicos, mas esse é o clássico dos clássicos!

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A lista aborda diversos estilos e artistas, indo desde nomes do Punk e Rock como Bad Religion e Deep Purple, passando pelo Pop e Rap de Shakira e Eminem, e indo até o Metal do Scorpions, além de outros clássicos de gigantes como Green Day e Post Malone.

Os discos partem de um preço de R$150 e o cupom de desconto pode ser utilizado apenas esta semana, com validade até o dia 19 de abril. Você encontra o cupom na página de cada disco. Veja a lista completa abaixo!

Social Distortion – Mainliner (Wreckage From The Past)

Mainliner (Wreckage From The Past), do Social Distortion, foi lançado em 1995 e é uma coletânea emocionante que mostra o início da jornada da banda. Com clássicos como “Hour of Darkness” e “Justice for All”, o álbum captura a essência do punk rock da Califórnia.

Bad Religion – The New America

Lançado em 9 de maio de 2000, The New America do Bad Religion é um álbum que desafia o status quo. Com faixas como “You’ve Got a Chance” e “Whisper in Time”, a banda entrega um soco político e musical impressionante.

Scorpions – Return To Forever

Return To Forever, dos Scorpions, lançado em 20 de fevereiro de 2015, marca o retorno triunfante da banda. Destaques incluem “We Built This House” e “Rock My Car”, demonstrando a habilidade duradoura da banda em criar hinos de rock.

Tyler, The Creator – Goblin

Lançado em 10 de maio de 2011, Goblin, de Tyler, The Creator, mergulha profundamente no subconsciente do artista. Com singles como “Yonkers” e “She”, o álbum desafia as convenções do hip-hop e revela um olhar único sobre a mente criativa de Tyler.

New Order – True Faith Remix

True Faith Remix é uma reinvenção eletrizante do clássico do New Order. Lançado em 7 de julho de 1987, este remix apresenta uma nova abordagem à icônica faixa “True Faith”, infundindo-a com batidas pulsantes e sintetizadores envolventes.

Alanis Morissette – Live at Montreux 2012

Lançado em 2 de julho de 2012, Live at Montreux 2012 de Alanis Morissette é uma experiência visceral que destaca o talento e a paixão da artista no palco. Com interpretações poderosas de seus maiores sucessos, o álbum oferece uma visão cativante do poder da música ao vivo dessa artista.

Eminem – Encore

Encore de Eminem é uma explosão de habilidade lírica e produção inovadora. Lançado em 12 de novembro de 2004, o álbum apresenta hits como “Mockingbird” e “Just Lose It”, demonstrando a versatilidade e o domínio de Eminem no mundo do rap.

Green Day – Nimrod

Lançado em 14 de outubro de 1997, Nimrod do Green Day é uma prova da versatilidade da banda. Com músicas como “Hitchin’ a Ride” e “Good Riddance (Time of Your Life)”, o álbum mostra a habilidade do Green Day de experimentar e todo o poder de Billie Joe Armstrong como frontman e astro do rock.

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Disclaimer: Os preços podem variar a qualquer momento, pois fazem parte da plataforma da Amazon e o Tenho Mais Discos Que Amigos! não tem controle sobre isso.

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De surpresa, Will Smith canta tema de “Homens de Preto” durante show de J Balvin no Coachella

Will Smith aparece de surpresa em show de J Balvin no Coachella
Reprodução/Twitter

Neste domingo (14), J Balvin surpreendeu o público do Coachella durante sua apresentação ao convidar Will Smith para relembrar seu hit “Men In Black”, que fez parte da trilha sonora do filme Homens de Preto, lançado em 1997.

Como você pode ver no vídeo ao final da matéria, a participação especial contou com cenário inspirado no longa baseado em uma teoria da conspiração sobre OVNIs. Smith, inclusive, apareceu vestindo o icônico uniforme que marcou tanto seu personagem, Agent J, como o de seu coprotagonista Tommy Lee Jones, o Agent K.

Atrás de Will e de Balvin, que se mostrou bastante animado por receber o ator de Hollywood, dançarinos executavam a coreografia em trajes alienígenas e ternos pretos para casar com a temática. Ao fim da performance, claro, rolou o famoso “neurolizador”, que apagou as memórias de tudo que havia acontecido.

Momento ímpar! Aproveite ainda para relembrar o clipe de “Men In Black” clicando aqui.

Will Smith vem se reerguendo após polêmica no Oscar

Como lembrou o The Independent, a performance de Smith ao lado do cantor colombiano é uma rara exibição pública. Desde a polêmica no Oscar em 2022, quando deu um tapa na cara do apresentador da cerimônia de premiação daquele ano, Chris Rock, Will tem se mantido relativamente discreto.

Vale lembrar que, apesar da situação que manchou sua carreira, Smith levou para casa na ocasião a estatueta de Melhor Ator por seu papel como Richard Williams, pai das tenistas Venus e Serena, em King Richard: Criando Campeãs (2021).

Nesta jornada de redenção, Will também prepara o lançamento de Bad Boys: Até O Fim, que tem previsão de estreia para 13 de Junho e foi dirigido pelos cineastas Adil El Arbi e Bilall Fallah.

O quarto filme da franquia de ação sucederá Bad Boys para Sempre (2020) e terá mais uma vez Martin Lawrence como coprotagonista. Confira o trailer legendado do novo capítulo mais abaixo!

LEIA TAMBÉM: Jada Pinkett Smith diz que tapa no Oscar trouxe “muitas coisas positivas” para relação com Will Smith

Ludmilla representa o Brasil com show no Coachella e é elogiada por Lauryn Hill

Ludmilla conhece Lauryn Hill nos bastidores do Coachella e é elogiada:
Reprodução/Twitter

Ludmilla vivenciou momentos pra lá de especiais no último domingo (14). Além de ter feito sua estreia no palco principal do prestigiado Coachella com uma mega produção, a cantora recebeu elogios de uma verdadeira lenda da música, Lauryn Hill.

Nos bastidores do evento que acontece na Califórnia, Lud se encontrou com a dona de “Doo Wop (That Thing)” e seu filho YG Marley após sua performance. Pelos registros compartilhados na internet, os artistas se mostraram muito carinhosos e atenciosos com a intérprete de “Maldivas”.

Em um dos vídeos, Lauryn aparece abraçando e segurando as mãos de Ludmilla enquanto diz:

Estou orgulhosa de você por fazer isso. Você é linda! Foi lindo! Obrigada irmã, obrigada!

Quem também aproveitou para cumprimentar e enaltecer a cantora foi o dono do hit “Praise Jah in the Moonlight”, filho de Lauryn com o ex-marido Ronan Marley, filho do saudoso Bob Marley, que revelou ter assistido ao show da brasileira.

Que moral! Você pode conferir o vídeo do encontro abaixo, bem como registros da apresentação de Lud no Coachella.

Ludmilla estreia no Coachella

Antes de subir ao palco, o show de Ludmilla foi apresentado simplesmente por um áudio de Beyoncé. Na mensagem, ela diz:

Do Rio, Brasil, ao Coachella. Senhoras e senhores, Ludmilla!

Em seguida, foi executado um áudio da deputada federal Erika Hilton com um poderoso discurso contra o ódio.

O show de Lud foi marcado por um repertório repleto de hits mostrando toda a versatilidade da cantora que passa pelo funk, pop e pagode em suas músicas, além de contar com um talentoso ballet e a presença da sua esposa Brunna Gonçalves.

Kesha muda letra do hit “Tik Tok” para detonar polêmico ícone do Rap

Kesha troca letra de TikTok no Coachella e manda recado para Diddy
Crédito: reprodução

Depois das acusações que Diddy recebeu envolvendo abuso sexual e outros crimes que ele teria cometido contra várias mulheres, Kesha resolveu mandar um recado nada amistoso para o artista que aparece na letra de seu maior hit, “Tik Tok”.

Ao participar da apresentação de Reneé Rapp no Coachella neste domingo (14), a cantora relembrou seu sucesso de 2009 e trocou o início da letra para mostrar seu repúdio à conduta de Sean John Combs, nome verdadeiro do rapper.

Em vez de cantar o verso “Wake up in the mornin’ feelin’ like P Diddy” (“Acordo de manhã me sentindo como P Diddy”, em português), Kesha cantou:

Wake up in the mornin’ like ‘fuck P Diddy’ (“Acordo de manhã tipo, ‘vai se foder P Diddy'”)

Como você pode ver no vídeo ao final da matéria, Renné e o guitarrista de sua banda, ao fundo, também levantam o dedo médio para concordar com a mensagem de Kesha – que, para o lançamento do single 15 anos atrás, contou até com a colaboração de Diddy.

No vídeo de “Tik Tok”, também disponível mais abaixo, é possível perceber o artista de 54 anos respondendo aos versos da cantora no início da música.

Kesha muda letra do hit “Tik Tok” e xinga Diddy

Como informou o The Hollywood Reporter, o show aconteceu um dia depois que a cantora Cassie Ventura encerrou um processo contra Combs, alegando que ele abusou dela física e sexualmente por mais de uma década.

Vale lembrar que a própria Kesha passou os últimos anos em uma batalha judicial contra seu ex-produtor Dr. Luke, a quem ela acusou de estupro. Em retaliação, o executivo processou a cantora por difamação. A disputa entre eles foi finalmente encerrada em Junho de 2023, com um acordo feito entre as duas partes.

Residências de Diddy foram vasculhadas pela polícia

Em tempo, no final de Março, as propriedades de Diddy em Los Angeles e na região de Miami foram invadidas, aparentemente em conexão com investigações de tráfico sexual e outros crimes pesados em andamento.

As operações, lideradas pelo Departamento de Segurança Interna, ocorreram em conjunto com as autoridades de Nova York, onde o rapper também é investigado.

No entanto, de acordo com relatórios da CNN, ainda não foi confirmado se Diddy foi um alvo específico da operação ou se as buscas em suas propriedades fazem parte de uma investigação mais ampla.

Em resposta à ação do governo, o advogado do artista, Aaron Dyer, classificou a conduta da polícia como “uma caça às bruxas” e “uso grosseiro de força de nível militar”.

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Damon Albarn detona público do Coachella durante show do Blur: “nunca mais irão nos ver”

Damon Albarn detona público silencioso do Coachella durante show do Blur:
Reprodução/YouTube

Damon Albarn não teve uma experiência muito agradável em seu retorno com o Blur ao Coachella após um intervalo de 11 anos.

O artista se apresentou no último sábado (13) no festival da Califórnia, às 19h40, um horário considerado de prestígio do evento, no palco principal. Sua performance aconteceu entre os aguardados shows do Sublime e do No Doubt, veteranos dos anos 90 que apresentam formações reunidas, mas o público não parecia muito interessado pela influente banda de Britpop.

Depois de abrir a apresentação com a agitada “St. Charles Square”, faixa do seu disco mais recente The Ballad of Darren (2023), o Blur passeou por sua carreira enquanto Albarn visivelmente não estava satisfeito com a resposta da plateia ao show.

Blur faz show frustrante no Coachella

O cantor britânico ainda tentou envolver a multidão em suas músicas, como por exemplo durante refrão de “Girls & Boys”. Durante a apresentação do hit de 1994, Damon encorajou o público a gritar o refrão (um simples “ow ow ow”), mas nem isso funcionou e as pessoas continuaram apáticas assistindo ao show do Blur.

Um dos raros momentos em que o público se mostrou um pouco menos silencioso foi, naturalmente, durante a performance do hit “Song 2”. Mesmo assim, após ter aparentemente murmurado que estava “indo embora”, o músico declarou:

Vocês nunca mais irão nos ver, então é melhor cantar essa porra.

Vale destacar que, por mais que pareça (e seja) afrontosa, a fala de Albarn pode ser bastante objetiva: há pouco, o vocalista disse que “não há espaço” para o Blur em sua vida atualmente e a banda pode voltar a ficar inativa no futuro próximo.

Fãs comentam show do Blur no Coachella

Nas redes sociais, muitos fãs e contas como a Radio X apontaram que este tipo de reação “nunca aconteceria” em outros países, como o Reino Unido, local de origem do grupo, e até mesmo na América do Sul – alguns, aliás, aproveitaram para dizer que a banda deveria repensar seu cachê para poder voltar ao nosso continente.

O Blur, como muitos devem saber, foi atração nas edições sul-americanas do Primavera Sound em 2023, com exceção do Brasil; por aqui, surgiram informações de que a produção acreditava que a apresentação da banda não teria público suficiente para se pagar, o que levou aos comentários mencionados acima.

Por outro lado, algumas pessoas argumentaram que não é o público do Coachella que está errado nesta situação. Uma publicação do X/Twitter faz uma comparação entre Blur e Limp Bizkit para mostrar como o grupo britânico não tem força nos Estados Unidos:

‘Você sabe quem devemos marcar no o horário das 19h30 de sábado aqui no Coachella? Blur. Cuja discografia inteira combinada vendeu um pouco menos nos Estados Unidos do que ‘Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water’ do Limp Bizkit nos primeiros 7 dias de lançamento’.

No próximo final de semana, a banda volta a se apresentar no evento. Será que eles vão encontrar um público mais animado? Por enquanto, confira algumas das postagens e registros do show ao final da matéria!

Damon Albarn no Coachella

Em tempo, esta foi a terceira apresentação de Damon Albarn com o Blur no Coachella. O grupo também tocou em 2013 e 2003.

Já com seu outro projeto, o Gorillaz, o vocalista realizou shows no ano passado e em 2010; ele também esteve por lá com a banda The Good, the Bad & the Queen, como parte do line-up do festival em 2007.

 

Royal Blood aposta em ótimos riffs e faz show visceral em São Paulo

Royal Blood em São Paulo em 2024
Foto por Stephan Solon (via Divulgação/Move Concerts)

No último sábado (13), o Royal Blood voltou ao Brasil para alguns de seus shows mais especiais da carreira — afinal, foram as primeiras apresentações do grupo por aqui fora de um festival, já que as passagens anteriores estiveram ligadas a eventos como Lollapalooza e Rock in Rio.

Não dá pra negar que, na perspectiva da banda, a diferença de atmosfera poderia ser notável; afinal, estamos falando de um grupo que tocou para multidões em suas passagens anteriores indo para lugares bem menores. No entanto, se houve alguma mudança na abordagem da banda, foi para melhor.

Sem floreios, Mike Kerr Ben Thatcher subiram ao palco da Audio, em São Paulo, pontualmente às 21h para um show que apostou em algo que é unanimidade entre todos que estavam ali: boas músicas.

A produção do show é crua e visceral, no melhor sentido possível, deixando os dois músicos bastante à vontade no palco para debulharem seus ótimos riffs que, em alguns momentos, foram até cantados pela plateia. Mike, claro, é uma atração à parte: sua técnica com o baixo como instrumento principal da banda é única, e parece não perder a graça nunca.

Continua após o vídeo

Royal Blood faz show visceral em São Paulo

Já com uma relação íntima com o Brasil depois de várias passagens por aqui, a parceria entre Royal Blood e seus fãs brasileiros pareceu se intensificar ainda mais com essa vinda. Talvez tenha sido o fato de se tratar de um show solo, mas também é bem possível que a saudade tenha apertado: foram 5 anos esperando o retorno do grupo.

Neste meio tempo, o duo lançou dois álbuns que dividiram opiniões. Se afastando um pouco da sonoridade consolidada da banda, Typhoons (2021) e Back to the Water Below (2023) exploram outras direções e, para agradar todo mundo, Mike e Ben montaram um setlist que prioriza as queridinhas dos fãs e apenas encaixa as novidades em alguns momentos.

Mostrando a força dessa relação com o Brasil, a banda ainda guardou algumas surpresas para o show de São Paulo. “You Can Be So Cruel”, “One Trick Pony” e “Ten Tonne Skeleton” foram novidades tocadas especialmente por aqui, e apenas duas foram tiradas do repertório para isso (“Hook, Like & Sinker” e “Limbo”).

Para quem estava com saudades de um show realmente focado na música, o Royal Blood foi um prato cheio e a gente mal pode esperar para que eles voltem mais uma vez. Antes disso, a banda se apresenta no Rio de Janeiro nesta terça-feira (16), no Circo Voador, e você ainda pode garantir seu ingresso clicando aqui.

Abaixo, confira mais vídeos do show e o setlist completo!

Royal Blood em São Paulo – vídeos e setlist

Setlist:

1. Boilermaker
2. Out of the Black
3. Mountains at Midnight
4. Come On Over
5. You Can Be So Cruel
6. Lights Out
7. Shiner in the Dark
8. Supermodel Avalanches
9. Blood Hands
10. Trouble’s Coming
11. Typhoons
12. Pull Me Through
13. One Trick Pony
14. Little Monster
15. How Did We Get So Dark?
16. Loose Change
Bis:
17. Ten Tonne Skeleton
18. Figure It Out

“Pátetico e idiota”: Flea diz que se arrepende de ter quebrado baixo no palco

Flea, do Red Hot Chili Peppers, quebrando baixo no palco
Reprodução/YouTube

Ah, a eterna dúvida dos rockstars: quebrar ou não quebrar seus instrumentos no palco? A discussão é longa e, dessa vez, quem parece ter formado uma opinião mais definitiva sobre o assunto é Flea, baixista do Red Hot Chili Peppers.

Há muito tempo, o músico é conhecido por suas performances intensas ao vivo e que sempre tiveram algum tipo de polêmica. Afinal de contas, a banda já fez tanta coisa nessa trajetória — desde shows pelados até os seus constantes improvisos que não agradam todos os fãs — que alguns incidentes até passam batidos, como é o caso das quebras de instrumentos, que não foram tão frequentes assim por parte do baixista.

Ainda assim, o próprio Flea parece ter refletido sobre ao menos um momento do passado e, em publicação recente no Twitter, concluiu:

Me sinto tão idiota por quebrar meu baixo em pedaços no palco no passado, patético.

Pelo visto, a maturidade realmente atingiu o baixista! Nos comentários, os fãs e amigos do músico se divertiram com a reflexão, destacando a espirituosidade da juventude. O filho de John LennonSean Lennon, até apareceu por lá para dar uma palavra de apoio: “você está em boa companhia”.

E você, acha que esse tipo de atitude já deu ou ainda curte ver aquela bagunça com pedaços de instrumento voando por todo lado?

Flea se arrepende de quebrar baixo no palco

Vale lembrar que esse não é o único exemplo da maturidade de Flea: recentemente, durante a passagem da banda pelo Brasil em 2023, o baixista também fez algumas postagens exemplificando a “solidão” da vida em turnê.

Enquanto isso, por outro lado, você deve se lembrar de tudo que Chad Smith aprontou quando esteve por aqui — incluindo ir a um show do Jorge e Mateus, tocar Legião Urbana em um barzinho e muito mais.

Logo abaixo, você pode relembrar dois dos momentos mais agressivos de Flea no palco: no primeiro, ele parece se irritar ao receber um baixo desafinado e destrói o instrumento completamente. No segundo, um fã que invade o palco acaba incomodando o baixista e dá início a todo um caos.

Histórico: após quase 10 anos, No Doubt volta aos palcos no Coachella e recebe Olivia Rodrigo

No Doubt convida Olivia Rodrigo para cover de
Foto por Pooneh Ghana/Reprodução/Instagram

O aguardadíssimo show de reunião do No Doubt aconteceu na noite do último sábado (13), durante o primeiro final de semana do Coachella, e é claro que toda a nostalgia provocada pela banda liderada por Gwen Stefani movimentou a internet.

Não faltaram grandes clássicos como “Just a Girl”, “Don’t Speak”, “Spiderwebs”, “It’s My Life” e muito mais, mas a verdade é que o grupo ainda conseguiu surpreender seus fãs com uma participação especial em seu primeiro show em nove anos.

No meio do set, a vocalista convidou para o palco uma das grandes vozes da nova geração do Pop, Olivia Rodrigo. Juntas, as cantoras apresentam uma versão de “Bathwater”, faixa que integra o quarto disco de estúdio da banda, Return of Saturn.

Durante o dueto, Stefani e Rodrigo brincaram em diversos momentos e mostraram sintonia em cima do palco. Olivia, inclusive, usava uma blusa com a frase “Eu amo ND [No Doubt]” e serviu para representar todo o alcance da banda a uma nova geração, que provavelmente teve sua primeira chance de vê-la ao vivo.

Olivia Rodrigo e sua admiração por Gwen Stefani

Em uma entrevista recente à Nylon, Olivia Rodrigo revelou que ouviu o disco Return of Saturn pela primeira vez quando tinha 15 anos e expressou sua admiração por Gwen Stefani (via Brooklyn Vegan):

A capacidade de Gwen de evoluir e explorar diferentes estilos de música, composição e estética enquanto ainda permanece fiel a si mesma é incrivelmente inspiradora. Para mim, ela é um excelente exemplo de artista que desafia estereótipos e limites preconcebidos e apenas faz coisas que ela acha legais. Se isso não é uma verdadeira artista, não sei o que é.

Gwen cantou sobre ser uma mulher se movendo por este mundo com detalhes que eu nunca tinha ouvido antes musicados. Ela canta sem remorso sobre coisas que vão desde querer ficar com alguém até fantasiar sobre ter marido e filhos. Há muita entrega em cada palavra que ela diz, e cada música parece ter sido arrancada do diário da garota mais legal que você conhece.

Após o show do Coachella, Olivia compartilhou alguns registros da apresentação e voltou a se mostrar fã da banda em uma publicação nas redes sociais:

Me lembro de ouvir ‘Bathwater’ pela primeira vez quando comecei a escrever músicas. Isso virou meu mundo totalmente de cabeça para baixo e me inspira até hoje. Foi a honra mais legal cantá-la com No Doubt e Gwen Stefani neste final de semana no Coachella!!!! Eles são de outro mundo!!!

Veja os registros desse encontro maravilhoso ao final da matéria!

No Doubt no Coachella

Em outros momentos do show no Coachella, o No Doubt presenteou os fãs com músicas raras como “Different People”, que foi tocada pela primeira vez em mais de 15 anos, e “Total Hate ’95”, que eles não apresentavam desde 2012.

Além disso, o grupo fez uma cover do clássico “One Step Beyond”, originalmente do Prince Buster e popularizada na versão da banda Madness.

Ainda não se sabe se a banda pretende aproveitar o show de reunião para engatar em uma turnê, mas a gente fica (muito) na torcida por aqui!

Humberto Gessinger diz que Engenheiros do Hawaii não irá “aproveitar a onda” de shows de reunião

Humberto Gessinger: 33 anos em 21 baixos
Reprodução/YouTube

Há algum tempo, te contamos por aqui sobre um show bastante especial que vai reunir dois terços dos Engenheiros do Hawaii. O guitarrista Augusto Licks e o baterista Carlos Maltz, que fizeram parte da formação clássica da banda, vão realizar um show celebrando os sucessos do grupo no dia 21 de Abril no Bar Opinião, em Porto Alegre, mas é claro que a ausência de Humberto Gessinger foi sentida.

Em entrevista ao canal Alta Fidelidade em 2020, Humberto falou sobre essa situação e deixou claro que não há nenhuma possibilidade de se envolver em uma reunião dos Engenheiros neste momento. Ele explicou, inclusive, que não há nenhum problema com os ex-colegas, detalhando os motivos pelos quais não quer a reunião (via Alpha FM):

Cara, eu fico tão feliz que as pessoas se lembrem com carinho desse momento, mas eu não… Eu não tenho muitas saudades, não por conta do Carlos e do Augusto, pelo contrário, mas eu não me sentia muito à vontade com a exposição que a banda tinha. E cara, às vezes eu me lembro e me dá uma sensação boa, mas de alívio também de ter passado aquela… não por conta do Augustinho e do Carlos, não estou falando disso, falando do momento histórico mesmo, de ter aquele grau de exposição.

É muito mais verdade eu estar fazendo o que estou fazendo agora do que aquele momento que a gente viveu. Agradeço muito o carinho […] mas no futuro próximo não tem chance [de acontecer uma reunião].

Questionado pelo entrevistador sobre a “onda de shows de reunião” que tem tomado o país nos últimos anos, mais recentemente levando inclusive a turnês de grande porte como as de Titãs NX Zero, Gessinger surpreendeu ao dizer que, na verdade, isso é apenas mais um empecilho:

A onda… Se houvesse possibilidade, a onda só afastaria. Porque o Engenheiros nunca foi movido a onda, entendeu? Talvez [quando acabar a onda], eu sempre faço as coisas dois anos antes ou dois anos depois do que eu deveria fazer para ficar rico. [risos]

No final, Humberto se despede ainda mandando um abraço para os ex-companheiros de banda e diz que é “fã deles”. Será que ainda dá pra ter esperanças?

Reunião dos Engenheiros do Hawaii

Para o show de reunião em Porto Alegre, Humberto será substituído no baixo e na voz por Sandro Trindade, músico fundador dos Engenheiros Sem CREA, banda tributo aos Engenheiros do Hawaii.

Em uma entrevista, Augusto Licks informou que o grupo está aberto a receber a participação de Gessinger, caso ele queira estar no show de reunião. Você pode ler mais nesta matéria e, abaixo, assista à entrevista completa de Gessinger.

Os 10 Álbuns Nacionais Mais Vendidos na Amazon na atualidade

Discos de vinil de Tim Maia e Tribalistas

A música brasileira sempre cativou os amantes da boa música, especialmente por meio de seus clássicos atemporais, que carregam consigo uma aura de nostalgia e autenticidade.

Com sua diversidade de estilos e letras marcantes, esses álbuns continuam a conquistar os ouvintes, transportando-os para diferentes épocas e cenários da rica história musical do Brasil.

Para te ajudar a expandir a sua coleção física e se juntar a nós, que temos mais discos que amigos, listamos os 10 álbuns nacionais mais vendidos pela Amazon atualmente. Confira abaixo!

1 – “Acabou Chorare – Série Clássicos em Vinil” – Novos Baianos

O segundo álbum dos Novos Baianos, “Acabou Chorare”, é uma obra-prima que marcou a cena musical brasileira. Composto por Baby Consuelo, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes, Moraes Moreira, Dadi Carvalho e Jorginho Gomes, o grupo trouxe uma musicalidade única, influenciada por Hendrix, João Gilberto, Rolling Stones e Jacob do Bandolim. Com sucessos como “Preta Pretinha”, “A Menina Dança” e “Mistério do Planeta”, “Acabou Chorare” é indispensável em qualquer coleção.

 

2 – “LP Tim Maia – 1973 – Série Clássicos Em Vinil” – Tim Maia

O quarto álbum de estúdio homônimo de Tim Maia, lançado em 1973, é um verdadeiro tesouro da música brasileira. Este álbum, lançado novamente em vinil de 180 gramas pela coleção “Clássicos em Vinil” da Polysom, apresenta alguns dos maiores sucessos do hitmaker carioca, como “Réu Confesso” e “Eu Gostava Tanto de Você”.

 

3 – “LP Secos Molhados – Série Clássicos Em Vinil” – Secos & Molhados

Com sua mistura única de poesia e música, este álbum dos Secos & Molhados é uma obra-prima do rock nacional. Com Ney Matogrosso nos vocais, o grupo trouxe uma proposta inovadora, combinando MPB e rock progressivo e trazendo letras contra o regime militar da época. O álbum apresenta sucessos como “Sangue Latino”, “O Vira” e “Rosa de Hiroshima”.

 

4 – “Tim Maia – 1970 – Série Clássicos Em Vinil” – Tim Maia

Outro sucesso do mestre Tim Maia, este álbum é uma celebração da riqueza e diversidade da música brasileira dos anos 70. Tim apresenta sua voz inconfundível e estilo único, registrando alguns de seus maiores sucessos como “Azul da Cor do Mar”, “Cristina”, “(Vai Chuva) Primavera” e “Eu Amo Você”, entre outras.

 

5 – “LP África Brasil – Série Clássicos Em Vinil” – Jorge Ben

Com sua fusão de ritmos africanos e brasileiros, este álbum é uma viagem musical única e envolvente. O álbum “África Brasil” (1976) marca uma mudança significativa na carreira de Jorge Ben Jor, quando ainda assinava apenas como Jorge Ben. Neste LP, o músico trocou o violão acústico pela guitarra elétrica como seu instrumento principal. Gravando todos os instrumentos simultaneamente, na mesma sala e com 4 percussionistas, o resultado foi simplesmente extraordinário.

 

6 – “Construção – Série Clássicos em Vinil” – Chico Buarque

“Construção” (1971) de Chico Buarque é um verdadeiro marco na discografia nacional. Lançado após o exílio do cantor e compositor na Itália, o álbum não apenas demonstrou seu talento musical, mas também denunciou a situação política e os problemas sociais do país na época. O álbum conta com produção de Roberto Menescal e colaborações de grandes nomes como Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Com sucessos atemporais como “Construção” e “Cotidiano”, Chico Buarque reafirma seu lugar como um dos maiores nomes da MPB.

 

7 – “De Volta Pro Amanhã” – Sorriso Maroto

Para celebrar seus 18 anos de carreira, em 2016, o grupo Sorriso Maroto lançou o CD “De Volta Pro Amanhã”. Com 14 faixas, o álbum reflete a essência do grupo, mas também trouxe novidades, contando com participações especiais de Wesley Safadão, Nego do Borel e Roupa Nova.

 

8 – “Lp Tribalistas 1 (2002) – Série Clássicos em Vinil” – Tribalistas

O encontro mágico de Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown resultou neste álbum inesquecível, repleto de canções marcantes como “Já sei Namorar”, “Velha Infância” e “Carnavalia”.

 

9 – “LP Lô Borges- Série Clássicos Em Vinil” – Lô Borges

Conhecido como o “disco do tênis”, esse álbum é um marco na música brasileira e na cena mineira. A genialidade de Lô Borges brilha neste álbum que ainda conta com a colaboração de Milton Nascimento e Márcio Borges. Com 15 faixas, todas assinadas por , algumas em parceria com nomes como Márcio Borges, Tavinho Moura e Ronaldo Bastos, o disco apresenta uma sonoridade experimental que une elementos de jazz, rock e MPB.

 

10 – “Da Lama ao Caos – Série Clássicos em Vinil” – Chico Science & Nação Zumbi

O lançamento do álbum “Da Lama ao Caos” em 1994 marcou uma revolução na música brasileira com o surgimento do manguebeat, um estilo totalmente novo. Produzido por Liminha, o álbum apresenta 11 faixas que introduziram ao Brasil um ritmo inovador, misturando maracatu, rock, hip hop e funk. As letras profundas abordam temas sociais que permanecem relevantes mesmo após duas décadas. Entre os sucessos do álbum, destacam-se a faixa-título “Da Lama ao Caos”, “Samba Makossa”, “A Praieira” e “Rios, Pontes e Overdrives”.

Barro mistura violão e batidas no single “Esqueça Tudo” antes de liberar novo álbum

Barro libera novo single
Crédito: Will Souza

O cantor, compositor e produtor musical Barro deu mais uma amostra de seu próximo álbum ao divulgar nas plataformas digitais o single “Esqueça Tudo” através do selo Zelo e com distribuição da Altafonte Brasil.

A nova música foi composta e produzida em parceria com Guilherme Assis e sucede “Deixa Acender”, faixa feita em colaboração com a baiana Rachel Reis, e “Vira-Lata Caramelo”, feat realizado com o ícone paraibano Chico César.

“Esqueça Tudo” valoriza elementos do brega funk e do pagodão, juntamente com sintetizadores, e faz referência ao universo construído por Jorge Ben Jor ao adicionar o violão e o cavaquinho do samba.

Em nota pra a imprensa, Barro destacou a proposta de seu lançamento: “É uma música que abre alas desse novo caminho“.

Ouça “Esqueça Tudo” ao final da matéria!

Barro lança “Esqueça Tudo” antes do novo disco

O nome “Esqueça Tudo” faz referência à frase que virou meme nas redes sociais e gíria na boca de jovens país adentro, em uma forma de dizer para alguém focar no presente e deixar para trás o que passou.

A ideia de Barro, que ainda não revelou o título e a data de lançamento do novo trabalho, foi apresentar a canção também como um sonho, um delírio, um absurdo ainda não visto.

“Esqueça Tudo’ traz essa ideia de esquecer um pouco as coisas do passado,” finalizou o artista.

LEIA TAMBÉM: The Mönic critica falsos religiosos no single “Teoria”; assista ao clipe

Edgar lança clipe para “Original de Quebrada”, parceria com Nelson D

Edgar lança novo clipe
Crédito: Renato Pascoal

O rapper Edgar, que incorpora referências de ritmos como o Trap, Reggaeton e Funk em sua sonoridade, liberou nos serviços de streaming a música “Original de Quebrada”.

O single feito em parceria com Nelson D também chegou acompanhado de um clipe dirigido pelo próprio artista.

No vídeo produzido na Favela do Coqueiro, em Guarulhos, no estado de São Paulo, Edgar aparece em cenas rotineiras, percorrendo as vielas do local e encontrando amigos por onde passa:

A ideia era mostrar que dá para fazer as coisas dentro da favela, tanto de colocar as belezas do lugar como de ser uma experiência para quem mora lá. Durante a pandemia voltei a morar na Favela Coqueiro com minha família, revisitei minhas raízes, retomei contato com amigos e isso teve um impacto direto no álbum, tanto no som como nas letras.

Confira o clipe de “Original de Quebrada” ao final da matéria!

Novo single estará no próximo disco de Edgar

O lançamento fará parte do terceiro álbum na carreira do rapper, Universidade Favela, que tem previsão de lançamento pela gravadora Deck para 17 de Maio.

Sucessor de Ultrassom (2018) e Ultraleve (2021), o projeto foi idealizado através de uma produção coletiva, com a proposta de trazer visões diversas sobre o trabalho de Edgar.

Para o disco, o artista contou com a colaboração dos produtores paulistanos Nakata e Kazvmba, o carioca Os Fita, o ítalo-brasileiro Nelson D, o francês Dang e o inglês Jammz.

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Da Lama ao Caos: como Chico Science e o Manguebeat influenciaram o Rock mundial

Manguebeat também é Nu Metal: como Chico Science & Nação Zumbi influenciaram o Rock internacional
Imagem: Divulgação

Pernambuco e Minas Gerais entraram numa sintonia mágica para a música brasileira nos anos 1990, quando duas bandas altamente influentes até fora do país lançaram seus principais discos: Chico Science & Nação Zumbi e o Sepultura.

Especialmente com a dobradinha Chaos A.D. (1993) e Roots (1996), o grupo de Max Cavalera foi inspiração para roqueiros norte-americanos como Korn, SlipknotSystem of a Down e Dave Grohl.

Da mesma forma, é possível dizer que o movimento Manguebeat foi o que abriu os ouvidos do Sepultura para incorporar mais elementos percussivos e da cultura Afro nesses dois álbuns.

Mas o caldeirão começou a ferver mesmo em 1994, quando Chico Science & Nação Zumbi lançaram seu disco de estreia Da Lama ao Caos, que está completando 30 anos exatamente neste mês.

A história de Chico Science & Nação Zumbi

Manguebeat nasceu em prostíbulos e boates LGBT+

Chico Science nasceu Francisco de Assis França em 1966 em Rio Doce, bairro de Olinda que era margeado por manguezais, e ainda na adolescência entrou para grupos de dança de Funk, Break e Hip-hop.

Acontece que, como foi apontado pelo jornalista cultural recifense Emmanuel Bento no X, a capital de Pernambuco era considerada pela ONU naquela época como a quarta pior cidade do mundo para se viver, com a segurança pública e a cultura em decadência

Mas foi aí que Chico Science e sua Orla Orbe passaram a organizar eventos em espaços alternativos, como prostíbulos e boates da comunidade LGBT+. Você pode ouvir abaixo a propaganda de rádio de uma festa organizada por ele no famoso clube Misty.

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Lamento Negro e o nascimento de Da Lama ao Caos

Pouco tempo depois, o cantor encontrou o guitarrista Lúcio Maia e o baixista Alexandre Dengue e formou a Loustal, que por sua vez se uniu a um grupo de jovens da periferia de Olinda que fazia música percussiva inspirada na Bahia, o Lamento Negro.

Em referência aos americanos do Afrika Bambaataa & The Zulu Nation, os brasileiros passaram a se chamar Chico Science & Nação Zumbi, unindo Maracatu, Rock, Funk, Rap e ritmos africanos em sua sonoridade.

Esse som ganhou oficialmente o nome de Manguebeat quando Chico e Fred 04, do Mundo Livre S/A, publicaram o manifesto “Caranguejos Com Cérebro” em 1992. Bebendo da mesma fonte antropofágica da Tropicália, o movimento propunha a universalização da cultura regional do Recife.

Dois anos depois, o som ganhou forma com o álbum Da Lama ao Caos – produzido pelo renomado Liminha, o disco rendeu hits como a faixa-título, “Rios, Pontes & Overdrives” e “A Praieira”, e é considerado até hoje um dos melhores da música brasileira.

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Mas o que o Sepultura tem a ver com isso?

Agora, voltemos ao Sepultura. A banda dos irmãos Cavalera, Andreas Kisser e Paulo Xisto Jr. já fazia shows no exterior desde 1990, e observou a popularidade do Manguebeat crescer também nos Estados Unidos.

Depois de Da Lama ao Caos, Chico Science & Nação Zumbi também se mostraram pessoalmente para o público de fora, já que o disco rendeu a primeira turnê internacional do grupo.

O álbum ainda foi considerado pelo jornal The New York Times um dos 10 melhores daquele ano, independentemente da nacionalidade, ao lado de nomes como Foo Fighters, P.J. Harvey e Abbey Lincoln.

Mas o Sepultura deciciu escancarar de vez para o mundo a influência da banda pernambucana quando lançou o lendário disco Roots, dedicado abertamente a eles e a todo o movimento Manguebeat.

LEIA TAMBÉM: 6 covers de músicas do álbum “Da Lama ao Caos”, de Elza Soares a Charlie Brown Jr.

Max Cavalera tentou cooptar Lúcio Maia

Em 1997, inclusive, depois de deixar a banda, Max Cavalera se apresentou no festival Abril Pro Rock ao lado da Nação Zumbi (assista abaixo), que tinha acabado de perder Chico Science, vítima de um acidente de trânsito aos 30 anos.

Naquele mesmo ano Max fundou o Soulfly, e adivinha quem ele chamou para gravar as guitarras do primeiro disco de seu novo projeto? Isso mesmo, Lúcio Maia e todo o seu groove que tanto marcou os anos 1990.

Numa entrevista resgatada pelo perfil Recife Ordinário no X, o vocalista disse que tentou levar o guitarrista para a estrada junto com ele, mas Lúcio preferiu ficar no seu Recife:

Eu tentei! Eu ofereci tudo, todo o papinho de que ele teria muitas groupies, iria viajar tranquilão, ficar nos melhores hoteis e tal [risos]. Mas não, ele quis ficar no Brasil.

Ele me disse que o sonho dele era envelhecer e tocar em bares, sentado fazendo Bossa Nova. Ele está em outro nível! Mas eu amo o Lúcio, ele é um grande cara e eu adoro o que ele fez naquele primeiro disco. A guitarra dele é pura magia no primeiro disco do Soulfly.

Até que “magia pura” é uma boa expressão pra encerrar esse artigo que ligou Pernambuco e Minas Gerais ao Nu Metal dos EUA, né?

Ringo Starr relembra episódio bizarro com os Beatles nas Filipinas: “cuspiram e nos humilharam”

Ringo Starr no programa de Howard Stern
Reprodução/YouTube

Dá pra imaginar um show dos Beatles em 1966, quando eles estavam no auge com o álbum Revolver e eram a banda mais importante do planeta, não receber nenhuma cobertura da imprensa e terminar com o Fab Four sendo hostilizado?

Pois é, nem só de Beatlemania viveram os anos 60 – pelo menos não no continente asiático – e os músicos ingleses acabaram fazendo inimigos em Manila quando foram convidados para tocar na capital das Filipinas.

Na época, o então presidente Ferdinand Marcos queria beneficiar seu governo com a imagem dos Beatles, e pretendia estender o tapete vermelho para a banda e apresentar Paul, John, George e Ringo à sua esposa Imelda Marcos, que era uma grande fã.

Só que a banda não costumava posar em eventos sociais, muito menos com autoridades políticas envolvidas, então eles “apenas” realizaram o show e voltaram para o hotel, prontos para voltarem para casa no dia seguinte. Só não imaginavam a dificuldade que isso seria.

O dia em que os Beatles foram chutados das Filipinas

Em depoimento que estará no livro All You Need Is Love: The End of the Beatles, que será lançado pelo empresário Peter Brown, Ringo Starr contou bastidores daquele dia e explicou por que a banda decidiu não encontrar o presidente das Filipinas e sua esposa (via Far Out):

O ponto principal da história é que a sra. Marcos queria nos ver, mas nós dissemos que não, porque não queríamos. Nosso trabalho era o show e esses encontros nunca são muito divertidos mesmo. Acordamos de manhã e ligamos na recepção para pedir os jornais, porque queríamos ver o que tinham achado do show, mas não tinha nada ali. Pedimos as revistas, nada também. Ligamos a TV e o telejornal dizia que nós não tínhamos aparecido para tocar! Estava em todos os canais, as pessoas nos odiavam. Ficamos com apenas um policial na escolta, sendo que na chegada foram uns mil.

Ringo Starr se escondeu atrás de freira em Manila

No aeroporto, os Beatles sofreram os efeitos da mentira que a TV local tinha veiculado, e precisaram lidar com uma multidão furiosa. Segundo Ringo Starr, ele e Lennon chegaram a se esconder atrás de freiras:

Chegamos ao aeroporto e foi uma loucura. John e eu ficamos escondidos atrás de algumas freiras. Pensávamos que, por ser um país católico, se nos escondêssemos atrás das freiras estaríamos protegidos. Mas nos pegaram e nos mandaram para o andar de cima. Chegando lá, brigaram com a gente dizendo que a passagem estava errada, e nos mandaram pro andar de baixo de novo. Aí eles ficaram movendo a gente de um lugar pro outro enquanto as pessoas gritavam para nós naquela língua estranha. Até que finalmente chegamos ao avião. Nenhum de nós foi fisicamente ferido – cuspiram, humilharam, mas não fomos fisicamente feridos.

Os Beatles, como era de se esperar, nunca mais fizeram shows nas Filipinas. Que loucura!

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Paulo Sérgio e Vhäldemar: conheça as bandas de Metal europeias que poderiam ser uma dupla sertaneja

Paulo Sérgio e Vhäldemar: conheça as bandas de Metal europeias que poderiam ser uma dupla sertaneja
Imagens: Reprodução

Para uma geração mais antiga, Paulo Sérgio foi um cantor romântico capixaba que fez muito sucesso nas rádios nos anos 1970. Para os mais jovens, Paulo Sérgio é uma banda polonesa de Metalcore.

Pois é: a internet foi à loucura nesta sexta-feira (12) ao descobrir que existe um grupo de Rock pesadão na Polônia batizado com esse nome brasileiro um tanto aleatório.

Curiosamente, de acordo com @ocaradometal no TikTok, a inspiração dos poloneses não foi o cantor brasileiro, e sim um dos criminosos envolvidos no histórico assalto ao Banco Central em Fortaleza, em 2005.

O homem se chamava Jorge Luiz da Silva, mas forjou um documento com o nome de Paulo Sérgio para abrir a empresa de fachada, que ajudou a encobrir a escavação do túnel usado no crime. Quando a gente achava que não podia ficar mais nonsense

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Paulo Sérgio, Vhäldemar, Poliça e mais

Muita gente aproveitou a onda da banda polonesa Paulo Sérgio para compartilhar outros achados incríveis de bandas gringas com nomes brasileiros.

Tem por exemplo a banda de Rock Psicodélico sessentista Black Merda!, os também poloneses do Garota, a dupla de Indie Pop americana Poliça e outro duo de Nova York chamado Cafuné – este último, inclusive, faz um som tão sensacional que a gente já tinha falado deles por aqui anteriormente.

Mas a que mais chamou a atenção foi uma banda espanhola de Metal com o nome de Vhäldemar. O quinteto foi formado ainda nos anos 1990 e continua na ativa, com seis discos lançados até aqui.

Vale destacar que, embora seja muito popular no Brasil, o nome Valdemar vem de uma região mais próxima da Espanha – a Alemanha. O nome vem do alemão antigo e foi usado por muitos reis da Áustria e da Suíça entre os anos de 500 e 1050.

Please come to Brazil!

Não sei você, mas eu já estou pronto pra uma turnê de Paulo Sérgio, Vhäldemar e Black Merda! juntos por aqui! Veja abaixo alguns dos posts no X destacando essas bandas maravilhosas e ouça músicas de cada uma delas.

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Ana Pérola retorna à temática dos signos ao liberar a canção “Sagitário”; ouça

Ana Pérola lança novo single
Crédito: divulgação

Quatro anos após estrear na carreira com a canção “Áries”, a paulista Ana Pérola está de volta ao universo dos signos com a faixa “Sagitário”.

Assim como seu primeiro lançamento em 2020, que carregava a história de um antigo relacionamento, a nova música conversa com os sentimentos mais íntimos da cantora e aponta questões particulares como sexualidade e família:

A escolha de nomear músicas a partir de signos veio de um momento em que eu tinha algumas questões com a minha sexualidade, com a minha família, e com as pessoas envolvidas, e que eu não podia dar o nome da música com o nome da pessoa. Então a alternativa que eu encontrei foi nomear a partir do signo e suas características marcantes, prezando pela segurança dela e pela minha. Todas as minhas canções são inspiradas em pessoas e todas elas recebem e ouvem essa canção primeiro.

Ouça “Sagitário” ao final da matéria!

Ana Pérola

A faixa sucede o single “Banquete” e conta com influências do hiperpop e synthpop, estilos musicais marcados pelo forte uso de sintetizadores e beats eletrônicos.

Para a composição, Ana mergulhou em referências modernas e nostálgicas, deixando claro que quer se afastar de sua zona de conforto do pop moderno e tradicional:

Gosto muito de synthpop e qualquer música que tenha uma sonoridade que quer ser vintage e, ao mesmo tempo, futurista. Comecei a ouvir e conhecer melhor o Bad Bunny e outras pessoas latinas que fazem um pop que não é reggaeton, e não é o estereótipo de música latina.

Em nota para a imprensa, a artista revelou que seu primeiro EP, ainda sem data de estreia ou título revelado, deve chegar em breve:

Serão cinco novas faixas que ninguém nunca ouviu, e que são outro momento da minha carreira. Não têm muito a haver com o que eu quero propor neste momento. Esse EP vai mostrar um lado mais emotivo, humano, e mais íntimo.

Estamos no aguardo!

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Qampo divulga o disco de estreia “Ao Espírito da Hora Passada”; ouça

Qampo lança disco de estreia
Crédito: Mateus Sá

A banda pernambucana Qampo lançou nas plataformas digitais o disco de estreia Ao Espírito da Hora Passada.

O álbum apresenta nove faixas e é marcado por uma miscelânea de referências distintas, reflexo direto do pluralismo estético que conduz os processos criativos do grupo desde a sua fundação, em 2015.

Para explicar a proposta do trabalho de estúdio, Rafael Zimmerle, um dos compositores e vocalistas da Qampo, contou:

Eu e Pedro [Laporte – bateria, samples e percussões] somos amigos de colégio e já tivemos outros projetos por aí. Com o tempo as coisas foram mudando, algumas coisas deixaram de ser, mas eu e ele continuamos sempre tocando. Primeiro como hobby, depois já amadurecendo algumas ideias de composição e gravação também. Anos mais tarde, por volta de 2015, eu conheci o Beró [Ferreira – guitarra e voz] e encontramos várias afinidades estéticas entre nós. Ele passou a integrar a banda naquela época e um tempo depois, entre 2021 e 2022, chegaram o Marco D’Almeida (baixo) e o Rafael Durão (guitarra, violão, voz, piano e synth) pra fechar o time.

Ouça Ao Espírito da Hora Passada ao final da matéria!

Qampo libera seu primeiro álbum na carreira

Antes do lançamento do disco, eles já haviam divulgado a faixa “Leão de Fogo, Galo de Briga”, que deu o primeiro gostinho de como seria o material inédito. Ainda sobre o projeto, Rafael complementou:

Acho que o disco surgiu da vontade de todos nós da banda de fundir nossas diversas influências musicais, combinando elementos do pop e do rock com a música brasileira, pontuados pelas influências culturais da nossa terra, onde crescemos imersos em cultura pulsante.

A gente fica no aguardo de uma turnê para ver a banda rodando o país!

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Rebeca investe em composições autorais e lança o disco “Espiral”; ouça

Rebeca lança novo álbum
Crédito: Luisa Cerino

A niteroiense Rebeca, ainda na pandemia, começou a aprofundar o traço autoral de sua carreira e, agora, lançou nos serviços de streaming seu segundo álbum solo, Espiral.

O disco liberado através da Deck apresenta dez faixas e tem produção musical assinada pela própria artista em parceria com Rodrigo Martins, indicado ao Grammy Latino por seu trabalho com o cantor Rubel.

Escrito em colaboração com Manny Moura, o material foi gravado entre idas e vindas de Rebeca por Niterói, Rio de Janeiro, São Paulo, Boston e Los Angeles nos últimos anos. Ao comentar sua investida na arte de compor, a cantora disse:

Antes eu tinha uma abordagem mais tímida, criava com base nas letras de outros compositores. Decidi então descobrir a minha identidade musical. O conceito das músicas evoluiu muito durante a produção, refletindo minha busca para entender quem sou e explorando meus relacionamentos, não apenas amorosos. Abordei minhas reações diante de frustrações, reconhecendo-as e recalculando a rota. Falo sobre medo, desejo, vulnerabilidade, desistência e o espaço para o novo. É uma fase de transição entre os meus 24 e 28 anos, vivendo em três cidades: Niterói, São Paulo e Rio.

Ouça Espiral ao final da matéria!

Rebeca libera o disco Espiral

A sonoridade das faixas de Espiral carrega influências de nomes que fazem parte do repertório sonoro de Rebeca, como Joni Mitchell, Phoebe Bridgers, Lana Del Rey, Bjork, Clairo, Adrianne Lenker (Big Thief) e Adriana Calcanhotto, como ela explica:

Meus arranjos vocais são elementos fundamentais na identidade das minhas músicas. A voz, para mim, é mais do que a melodia principal, é meu instrumento principal de expressão por meio do qual exploro noções rítmicas e harmônicas.

Ao falar sobre o projeto, o produtor Rodrigo Martins destacou o caráter confessional das letras da artista, indo da euforia à tristeza:

Foi interessante, porque foi longo e passou por vários momentos e lugares. Tem partes de músicas que foram gravadas em alguns dos melhores estúdios do mundo (Igloo, Burbank CA, onde se faz a trilha sonora de diversos filmes de Hollywood) e outras que foram gravadas com equipamentos de baixo custo no meu quarto e no quarto da Rebeca. Durante a produção houve várias fases de relacionamentos, desde as partes felizes até os finais frustrantes. Eu acho que tudo isso faz parte da estética e da temática do disco. A ideia foi tentar amplificar o sentimento que as canções traziam, e transmitir isso para as pessoas que estão sentindo a mesma coisa.

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“Pagotrap Romântico”: Lila antecipa novo disco em que explora a liberdade feminina com novo single

Lila antecipa seu novo disco sobre a liberdade feminina com o single
Foto por Mari Cobra

A cantora e compositora Lila decidiu explorar e falar abertamente sobre o prazer e a liberdade feminina em seu novo disco Verana.

A artista amapaense, que se considera carioca por vivência, descreveu seu próximo álbum como “a própria emancipação da mulher” pelo fato de estar estreando como produtora, além de ter cantado, composto e tocado os instrumentos das faixas do projeto.

Ela ainda aponta que as obras do disco foram motivadas pelo calor úmido e a pulsão de vida que o verão provoca.

Para apresentar a nova fase de sua carreira, Lila compartilhou com os fãs o single “Um pagode pra você (Pagotrap Romântico)”, feito em parceria com Marcelo Cebukin, saxofonista conhecido por sua atuação como maestro do tradicional bloco Céu na Terra e um dos componentes da banda do Caldeirão do Mion, programa da TV Globo.

Na nova música de Lila, Marcelo deixa o instrumento de lado e solta a voz com seu “timbre de ‘vaqueiro'”, como definiu a cantora em nota. Confira o clipe ao final da matéria!

Lila lança novo single que antecipa o disco Verana

A nova música, que possui a sonoridade de instrumentos como bongôs, guitarra e sax que se misturam com beats eletrônicos, traz uma linguagem pop exaltada pela mixagem e masterização do produtor Diogo Strausz.

“Um pagode pra você” chega acompanhada ainda por um clipe, gravado pela diretora e vencedora de Emmy Mariana Cobra na Lapa do Rio. O vídeo enaltece a capital carioca, que será um elemento presente tanto nesta música como em todo o disco.

Tornando Verana ainda mais especial, Lila contou com o apoio de músicos das diferentes cenas musicais do Rio, incluindo Luciane Dom, Antonio Neves, Jonas , Claudio Brito, Gustavo Pereira e Júlio Florindo, só para citar alguns. Jonas Sá, aliás, além de tocar, contribuiu com produções adicionais em todas as faixas, e Mariana Cobra também irá assinar a direção criativa de toda a parte visual do álbum.

O novo disco de Lila, que está previsto para ser lançado em meados deste ano, é o sucessor do seu disco de estreia Puérpera, que iniciou a reflexão da artista sobre o sagrado feminino e a concepção do que é ser mulher.

Beth Gibbons (Portishead) divulga segunda prévia de seu aguardado disco solo; ouça “Reaching Out”

Beth Gibbons do Portishead
Foto via Wikimedia Commons

Daqui a pouco mais de um mês, em 17 de Maio, Beth Gibbons, do Portishead, lançará seu disco de estreia solo Lives Outgrown pela Domino Record Co.

Como aquecimento para a chegada do próximo trabalho de estúdio, a cantora liberou nesta quarta-feira (10) o single “Reaching Out”, que chegou acompanhado de um clipe feito em animação pelo artista visual Weirdcore e ambientado no espaço com uma estética bastante alternativa.

Confira o clipe de “Reaching Out” ao final da matéria!

Vocalista do Portishead lançará primeiro álbum solo

Anunciado em Fevereiro, Lives Outgrown deve apresentar dez novas faixas gravadas por Beth na última década com a produção de James Ford, conhecido por já ter trabalhado com nomes como Arctic Monkeys, Depeche Mode e The Last Dinner Party.

Em seu trabalho de estreia, Gibbons também contou com a colaboração do produtor e baterista Lee Harris, que no início dos anos 1980 formou o Talk Talk junto com Mark Hollies (voz, guitarra e piano) e Paul Webb (baixo).

Com o Portishead, Beth lançou os aclamados discos Dummy (1994), Portishead (1997) e Third (2008). Estamos curiosos pelo lançamento do novo projeto!

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AO VIVO: assista aos shows do Coachella 2024 gratuitamente agora

Coachella 2024 AO VIVO

O Coachella Valley Music and Arts Festival será realizado no Empire Polo Club em Indio, na Califórnia, de 12 a 21 de Abril e o evento deste ano receberá Ludmilla, como já te contamos aqui.

A 23ª edição do festival também terá artistas como Lana Del Rey, Doja Cat e Tyler, the Creator, além de apresentações de Ice Spice, Sublime, Peso Pluma, Deftones e Lil Yachty, entre outros.

Um dos grandes destaques do evento em 2024 é ainda a reunião aguardadíssima de Gwen Stefani com o No Doubt, que estarão juntos no palco pela primeira vez em quase uma década.

Como assistir ao Coachella 2024?

Se você está pensando em assistir ao Coachella 2024 pela TV ou internet, saiba que o festival será transmitido ao vivo exclusivamente pelo YouTube, inclusive, com recurso multitelas que permitirá ao fã de música conferir os seis palcos de uma só vez.

O streaming em tempo real começará a partir das 20h (horário de Brasília) desta sexta-feira (12) no canal oficial do festival na plataforma do Google e seguirá no mesmo esquema nos dias 13, 14, 19, 20 e 21 de Abril.

Ao final da matéria, você pode conferir os players de cada palco que terá transmissão ao vivo, e também pode ver qual é a programação de cada um deles acessando a nossa publicação fixada no X/Twitter, que será atualizada a cada dia!

Ludmilla fará dois shows no Coachella 2024

Nossa Lud, aliás, cantará no Coachella no próximo domingo (14), às 18h50 (horário de Brasília), nada menos que abrindo o palco principal.

Quem aí está ansioso? Enquanto ela não arrebenta no festival, o TMDQA! separou os horários de cada show do primeiro dia e você pode conferir todos ao final da matéria!

Ludmilla se apresentará novamente no domingo seguinte, 21, já que o Coachella conta com as mesmas atrações nos dois finais de semana. O horário, vale ressaltar, também será o mesmo da primeira apresentação.

DJ Maz é mais um brasileiro no Coachella 2024

Outro artista que representa o Brasil nesta edição do Coachella é o DJ Maz, que falou com exclusividade ao TMDQA! sobre a sua participação no evento.

São os nossos talentos ganhando o mundo!

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Francisco, el Hombre lança o clipe de “O ENSIMESMADO”, parceria com Mart’nália

Francisco, el Hombre divulga nova canção
Crédito: Julia Mataruna

Segundo single do próximo álbum da Francisco, el Hombre, que ganhou o título HASTA EL FINAL, “O ENSIMESMADO” teve seu clipe liberado nos serviços de streaming nesta quinta-feira (11).

A canção conta com as participações de Mart’nália e do ecossistema que promove a cultura afro-brasileira Ilú Obá de Min, representando ainda o segundo capítulo da jornada audiovisual que o grupo desenvolverá a partir o lançamento de HASTA EL FINAL.

Todo projeto tem a direção de Gabi Jacob e a ideia da banda é de que, quando assistidos em sequência, os vídeos formarão uma narrativa única.

Ao refletir sobre a fase que encerra temporariamente a carreira da Francisco, el Hombre, a vocalista Ju Strassacapa, também conhecida como LAZÚLI, afirmou em nota para a imprensa:

A morte é uma parte essencial da experiência de todo ser que habita um corpo, e esta é uma faixa sobre um aspecto dessa vivência. É importante demais sentir a tristeza, dar espaço para que ela se manifeste, senão cristaliza e o coração adoece. Posso atestar que mais vale chorar as dores do que ter uma meia-vida de peito fechado para se defender disso.

Além dela, o grupo é formado por Mateo Piracés-Ugarte, Sebastianismos, Helena Papini e Andrei Kozyreff.

Confira o clipe de “O ENSIMESMADO” ao final da matéria!

Francisco, el Hombre sairá em turnê em breve

Em meio aos lançamentos dos vídeos integrados, a Francisco, el Hombre prepara os primeiros shows da turnê que vai celebrar o novo disco, ainda sem data para chegar ao público.

No dia 10 de Maio, a banda se apresentará em Porto Alegre e depois seguirá para Curitiba (11/05). Em 8 de Junho, será a vez de Belo Horizonte receber a apresentação da excursão baseada em HASTA EL FINAL.

Também já estão confirmadas datas no Rio de Janeiro (26/07) e São Paulo (27/07), e o grupo ainda promete anunciar mais shows em breve. Estamos no aguardo!

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