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quinta-feira, 25 de abril de 2024
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Utilidade pública: baixista do Megadeth diz que é possível ouvir Heavy Metal e não ir para o Inferno

O Megadeth recentemente organizou o evento dos sonhos de qualquer fã: uma espécie de “acampamento” na casa de Dave Mustaine, contando com oficinas de guitarra, baixo, bateria e composição, além de jam sessions e até mesmo uma missa (!) rezada por David Ellefson.

E de acordo com o baixista, não foi nada fácil se preparar para o grande sermão da cerimônia. “É um assunto sensível”, afirmou Ellefson em uma entrevista com Mitch Lafon. E não é pra menos — ao longo da história, inúmeras bandas e músicas de metal já foram comparadas com algo “do capeta”.

Para Ellefson, o melhor conselho veio do próprio Mustaine, que o pediu para falar sobre como “você ainda pode ouvir heavy metal e não ir para o inferno”. Dessa forma, o músico se baseou em canções como “War Pigs” (Black Sabbath), “The Number of the Beast” (Iron Maiden) e “South of Heaven” (Slayer) para fazer seu sermão. O baixista elaborou:

Olha, Deus… ele está ‘ok’ com isso. Digo, Deus é o criador, que é a forma como todas as músicas são criadas. O diabo não tem poderes criativos ou redentores, como várias pessoas gostam de pensar. Mas ao mesmo tempo, se música, ou filmes ou qualquer coisa que você gosta te forçam a trilhar o caminho da tentação, então você provavelmente não deveria fazer isso. E eu falo por experiência própria.

Ao comentar sobre a “fascinação com o oculto, o lado negro, o abismo e todas essas coisas diferentes”, Ellefson argumentou que nem sempre elas possam representar a visão ou opinião do compositor.

É como Stephen King escrevendo um livro. Isso não aconteceu de verdade; é só uma história. Aproveite a história e não coloque tanto julgamento em cima dela.

É válido lembrar que o próprio catálogo do Megadeth conta com esses tipos de composições. No passado, Mustaine já revelou que não gosta de tocar certas músicas da banda, como “The Conjuring”, pois não são alinhadas com suas crenças atuais.

E o que você pensa sobre isso? Você acha que ouvir heavy metal e ser religioso são ações contraditórias?

Aos 70 anos de idade, morre o sambista Almir Guineto

Eita que a música brasileira vem sofrendo duros golpes nos últimos dias.

Após as mortes de Jerry Adriani e Belchior, agora foi o sambista Almir Guineto que, ironicamente também aos 70 anos de idade, faleceu por conta de problemas de saúde.

O influente músico nos deixou hoje (05), quando morreu em um hospital do Rio de Janeiro após complicações de diabetes e problemas renais crônicos que vinham sendo tratados no último ano e impediram que Almir Guineto assumisse compromisso de shows e demais apresentações.

Almir Guineto nasceu no Rio de Janeiro e desde muito cedo se envolveu com o samba pois tinha músicos na família, e em 1979 se mudou para São Paulo onde se tornou cavaquinista dos Originais do Samba.

No ano seguinte, ajudou a fundar o influente Fundo de Quintal com nomes como Bira, Jorge Aragão e Neoci, deixando o grupo após o primeiro álbum para seguir em carreira solo.

Algumas de suas composições mais famosas foram gravadas por outros artistas, como Beth Carvalho, com “Coisinha do Pai”, escrita em parceria com Jorge Aragão e Luiz Carlos.

Rock’n’Rollin: The Moondogs e Big Time Orchestra lançam explosiva faixa colaborativa

Nós já falamos bastante a respeito da banda The Moondogs por aqui, que faz rock and roll cheio de elementos clássicos e em 2014 lançou o disco Black & White Woman.

Pois bem, a faixa que abre o álbum é “Rock’n’Rollin” e agora ela ganhou uma versão explosiva em parceria com a Big Time Orchestra, banda de Curitiba que é considerada uma das maiores “big bands” do país e está na estrada desde 2005.

The Moondogs e Big Time Orchestra se conheceram no programa Superstar, da Rede Globo, e resolveram então unir forças para essa versão, que você ouve logo abaixo ou por aqui, em seu player favorito.

Recomendamos!

Beyoncé anuncia caixa especialíssima de “Lemonade” em vinil

Ano passado, a cantora Beyoncé causou um enorme barulho com o lançamento do álbum visual Lemonade.

Sendo lançado de forma surpresa — e exclusivo do serviço de streaming TIDAL —, o disco acabou sendo considerado o melhor trabalho da carreira da cantora, ganhando uma série de prêmios e elogios da crítica.

Agora, a cantora acaba de revelar uma grande edição comemorativa do trabalho, intitulada How To Make Lemonade, anunciada dias após o disco completar um ano.

A reedição contará com vinil duplo, download do álbum visual e um livro de 600 (!) páginas revelando os pormenores das gravações do filme e do disco, incluindo centenas de fotos raras das filmagens e relatos da própria cantora.

Toda essa brincadeira tem um preço salgado: 300 dólares, ou cerca de 1000 reais. Mas caso você esteja interessado, pode participar da pré-venda clicando aqui. Caso você não tenha tanto dinheiro mas ainda queira uma cópia do disco, uma versão simples de vinil também está à venda no site da cantora.

Sábia decisão: Deftones explica por que nunca quis excursionar com o KoRn

Chino Moreno e Deftones no Riot Fest 2016

Ao final dos anos 90 e início dos anos 2000 o mundo foi tomado de assalto por uma onda chamada nu metal, que tinha entre os seus principais nomes bandas como KoRn e Limp Bizkit.

Outro grupo que foi associado ao movimento mas rapidamente fez questão de não ficar preso a ele foi o Deftones, que caminhava por um caminho bastante diferente das bandas citadas acima, mas era “enquadrado” dessa forma por parte de público e crítica.

Em uma nova entrevista para a revista Metal Hammer, o guitarrista Stephen Carpenter e o vocalista Chino Moreno falaram a respeito dos 20 anos do segundo disco da banda, Around the Fur, lançado em 1997, e Stephen comentou:

Nós não prestamos muita atenção nisso. Eu me lembro de quando esses subgêneros não existiam. Era apenas metal. Então eu não acho que a gente tenha tomado uma decisão de se afastar disso – nós nunca prestamos atenção no que os outros estavam fazendo. A gente só fazia o que achava certo e tentava lançar álbuns matadores.

Já Chino foi mais pontual sobre o nu metal, e citou KoRn e Limp Bizkit:

A gente tomou uma decisão bastante clara sobre as bandas com quem iríamos tocar. Era difícil ser uma banda nova e ter que rejeitar turnês. Eu não consigo nem contar quantas vezes eu tive que dizer não para o KoRn! E eles ficaram putos com a gente. Jonathan [Davis, vocalista do KoRn] dizia ‘Por que você nos odeia?’ e eu não sabia o que dizer.

Eu falava, ‘Cara, eu não te odeio. Eu amo vocês, vocês são meus amigos. Mas eu não quero excursionar com vocês. Eu não quero estar na turnê Family Values com vocês e o Limp Bizkit.’ O nome do gênero era nu metal, então tudo que é ‘novo’ um dia será velho. E eu não queria me tornar velho com isso.

Querendo ou não, KoRn e Limp Bizkit ficaram fortemente associados ao gênero, e enquanto o primeiro levou anos até conseguir encontrar sua sonoridade novamente com o ótimo disco The Serenity Of Suffering, de 2016, o segundo até hoje não lançou nada de realmente interessante desde que seus hits explodiram há mais de 15 anos.

Enquanto isso a cada álbum que lança, o Deftones é elogiado pelo seu trabalho, sendo o mais recente deles Gore, também de 2016.

LEIA TAMBÉM: Chino Moreno quebra o pé em show e continua apresentação

HBO já está planejando quatro (!) spin-offs de Game Of Thrones

É isso mesmo que você leu: embora Game Of Thrones ainda não tenha acabado, a HBO já está planejando uma série de spin-offs baseadas no universo de Westeros.

Isso não é uma surpresa muito grande: contando com seis temporadas (até agora), Game of Thrones é provavelmente a maior série de televisão do momento, tendo criado um mundo mitológico que envolveu milhões de espectadores ao redor do mundo.

E de acordo com a Entertainment Weekly, o canal resolveu contratar quatro escritores para desenvolver suas próprias ideias de novas histórias. Jane Goldman (Kingsman: The Secret Service, X-Men: First Class) e Carly Wray (Mad Men) estão trabalhando diretamente com George R. R. Martin, o criador da série, enquanto Max Borensetein (Kong: Skull Island) e Brian Helgeland (A Knight’s Tale, L.A. Confidential) estão escrevendo por conta própria.

As possibilidades são infinitas: o canal está dando liberdade criativa para os escritores e não está cobrando prazos — o plano principal é “simplesmente” surgir com uma ideia boa o bastante para ser adaptada para a mídia, seja em formato de filme, série ou especial.

A nova temporada de Game of Thrones volta à TV no dia 16 de Julho.

https://youtu.be/JxWfvtnHtS0

Glastonbury terá seu primeiro palco de Heavy Metal na próxima edição

Glastonbury 2017

O festival Glastonbury já está acostumado a receber em seus palcos a força do metal – como Motorhead e Metallica – mas agora ela será maior do que nunca.

Esse ano, o festival irá estrear o seu palco exclusivamente dedicado ao Heavy Metal. O lineup dos palcos foi criado pela gravadora Earache Records e terá dois grandes nomes britânicos, Napalm Death e Extreme Noise Terror e alguns novos como Wormrot.

Confira abaixo o lineup heavy metal do Glastonbury:

Chris Cornell dá boas notícias sobre o futuro do Temple of the Dog

O Temple of the Dog fez muita gente feliz ano passado quando se reuniu para fazer sua primeira turnê, contando com uma série de shows nos Estados Unidos.

Desde então, o projeto “hibernou” mais uma vez, com cada membro focando em seus outros projetos. No entanto, parece que esse ainda não é o fim definitivo da banda, que foi criada em 1990 como uma homenagem ao músico Andrew Wood, amigo do grupo.

Em uma entrevista para o Den of Geek, o frontman Chris Cornell deu boas notícias aos fãs do grupo:

Foi realmente uma experiência maravilhosa então eu acho que todos nós estamos motivados a fazer algo de novo. O único obstáculo é o mesmo que sempre existiu, que é o fato de todo mundo estar sempre ocupado. Então isso precisa literalmente ser planejado dois anos antes do tempo e isso é difícil de fazer. Mas é algo que nós definitivamente queremos fazer.

Seja isso a possibilidade de escrever novas músicas ou somente sair por aí fazendo mais shows, talvez em outras partes do mundo onde não fomos, eu não sei. Mas todo mundo quer fazer algo.

E aí, se animou? É claro que isso pode não significar muita coisa, e como o próprio músico falou, um planejamento desses levaria anos. Porém, a possibilidade existe!

https://youtu.be/tJ6AfO7miOE

Vídeo: veja os lançamentos de discos mais quentes dessa semana!

Eita que 2017 tá frenético e hoje, dia 05 de Maio, é dia de um montão de lançamentos sensacionais e históricos na indústria fonográfica.

O At The Drive-In tá lançando seu primeiro disco em 17 anos, o Slowdive o primeiro em 22, o Blondie está de volta com participação de Joan Jett, Mac DeMarco tem disco novo e muito mais!

Não vamos te contar tudo porque está tudo no vídeo abaixo do Tenho Mais Discos no Topsify Brasil, com Tony Aiex, e você pode correr pra nossa playlist pra conferir esses sons.

Assista ao final desse post e divirta-se!

Estamos devastados com a morte do músico Pedro Souto

Não há notícia mais triste e dolorosa para a gente publicar por aqui do que a morte de um músico.

Falamos diariamente sobre músicas, discos, álbuns, seriados, filmes e entretenimento, com títulos, pessoas e artistas que normalmente nos divertem, nos acompanham e estão por lá quando precisamos delas. Falar da morte e dos sentimentos que a cercam é algo que nos deixa mal a cada vez que é necessário.

E o que dizer então quando temos que noticiar a morte de um músico de apenas 23 anos? Que, perdoem o clichê, tinha a vida inteira pela frente e um milhão de notas pra tocar?

Pedro Souto nos deixou ontem em Brasília, jovem demais, após complicações por conta de um aneurisma, e estamos devastados com a morte de um músico tão talentoso e que ainda tinha tanto para nos mostrar.

Pedro tocava com a banda brasiliense Almirante Shiva, sobre a qual já falamos aqui algumas vezes, promovemos estreia juntos e dissemos que era uma das gratas revelações da capital federal.

Capital federal, inclusive, que tem hoje uma das cenas de rock mais interessantes e importantes do país e que se aproximou de vez do TMDQA! e dos nossos corações quando acolheu de forma tão espetacular a primeira edição do nosso Festival de Música em 08 de Abril.

Souto também tocou com músicos como Alf Sá e bandas como Cassino Supernova e Joe Silhueta, e era querido por todos os que o conheciam.

Não há palavras para descrever a perda de um músico como Pedro Souto, e tudo que desejamos é que amigos e familiares encontrem conforto de alguma forma nesse momento tão difícil.

Que descanse em paz.

https://www.instagram.com/p/BTsN3y6FBZY/?taken-by=tmdqa

https://www.facebook.com/danilo.abreudesouza/posts/10207443295601053

https://www.facebook.com/bruno.prieto.792/posts/1911890372384060

https://www.facebook.com/natercia.costa1/posts/10211256679325719

https://www.facebook.com/aloiziolows/posts/1505329139506669

https://www.facebook.com/marcelpapa/posts/1332613400148168

Exclusivo: Bailarinos desafiam a física em clipe de “Bones”, do Low Roar

Em um espaço onde as leis da física e do tempo não se aplicam, um homem e uma mulher se tornam um só. No clipe do Low Roar, dois corpos ocupam o mesmo espaço e dão o tom do clipe de “Bones”. Este é o primeiro single do álbum Once in a long, long while, distribuído na América Latina pelo selo mexicano Pedro Y El Lobo.

Low Roar é um projeto do californiano Ryan Karazija. Nesta canção, ele se une à voz da cantora islandesa Jófriđur Ákadottir. Para o vídeo, o conceito de um não-lugar escuro faz a a dança representar as memórias de uma paixão antiga, que não foi superada.

A composição aconteceu na Cidade do México, onde Ryan passou um mês se recuperando de um coração partido. Foi para lá que ele retornou para a gravação do vídeo, que traz uma equipe quase inteiramente mexicana, com destaque para os bailarinos Dalia Xiohcoatl e Miguél Pérezem. A coreografia e o figurino foram inspirados pela revolução que ocorreu no país no século XX.

Não é para menos. Ryan Karazija tem raízes profundas no México, terra natal de sua mãe. Já o pai é lituano e, após viver na Islândia, o músico mora atualmente na Polônia. A diversidade de culturas, línguas e influências tornam seu trabalho único.

 

Once in a long, long while é o seu terceiro trabalho de estúdio e sucessor de um EP e de um disco ao vivo, lançados em 2015. 

Bones foi o primeiro single do álbum, e o TMDQA! estreia com exclusividade na América do Sul. Assista o clipe:

Vai dar problema: filho de Liam Gallagher posa com camiseta do Blur

Lennon Gallagher
Foto via i-D/Vice

Foto via i-D/Vice

A gente já te contou por aqui sobre como Lennon Gallagher, filho de Liam Gallagher, tem trilhado uma carreira na moda, como modelo.

A gente falou, inclusive, sobre como o seu pai estava todo orgulhoso do filho em um desfile recente, mas parece que o clima na casa dos Gallagher vai dar uma esquentada nos próximos dias.

Em um novo ensaio, Lennon apareceu com uma camiseta do Blur, banda britânica que sempre foi considerada “rival” do Oasis, e para a qual Liam sempre teve palavras ásperas.

Recentemente, inclusive, quando Noel Gallagher participou do novo disco do Gorillaz, Liam rapidamente usou a sua conta no Twitter para criticar o irmão e Damon Albarn, o que mostra que se Noel seguiu em frente, Liam ainda está preso no passado.

Parece que alguém vai levar uma bronca.

Ouça os novos discos de Mac DeMarco e Slowdive

05 de Maio de 2017 é um grande dia para lançamentos de discos: já falamos por aqui sobre como o At The Drive-In lançou seu primeiro álbum em 17 anos, e temos mais duas novidades quentes.

Quem também volta após um longo período é o influente grupo de shoegaze Slowdive, com seu primeiro álbum em 22 anos.

Outro bom nome que lança novo álbum hoje é Mac DeMarco, com This Old Dog, e você pode ouvir tudo isso logo abaixo.

Divirta-se!

Spotify para a música independente: uma entrevista com Bruno Telloli

Spotify

Por Conrado Muylaert

Bruno Telloli é o responsável direto pelas mil e uma playlists que ajudam o usuário do Spotify a não perder tempo caçando músicas para seu gosto dentre milhares existentes na plataforma. Está tudo ali pronto para todos os gostos, e dividido por nomes diretos ou fantasiados.  Por que ouvir rádio então? Pra que comprar um disco?

Bruno, hoje Senior Editor – Shows & Editorial do Spotify Brasil, sempre atuou na área musical, e em outros serviços famosos como Vevo, MySpace e Apple, para depois assumir o posto de responsável por montar as playlists do Spotify.

O TMDQA! conversou com Telloli para entender o universo das playlists do serviço de streaming, buscando o obter o máximo de informações para o artista novo que tenta um lugar ao sol, ou melhor, na playlist oficial Spotify. Confira a entrevista abaixo:

TMDQA!: Para começar, queria saber sobre sua formação… você estudou algo ligado à comunicação social, música ou tecnologia?

Telloli – Claro, na verdade eu sempre trabalhei com música, em outros serviços e, agora, no Spotify. Então, eu sempre estive no meio.

TMDQA!: Quando você chegou no trabalho, primeiro dia, como foi? Suas funções foram logo passadas ou sofreu alteração com o tempo?

Telloli – Não, as funções permaneceram, mas à medida que a plataforma cresce, a responsabilidade e o cuidado de curadoria com as playlists aumenta. São mais usuários ouvindo e mais gêneros musicais que a gente precisa cobrir mas, mesmo assim, a diversão de trabalhar continua a mesma.

TMDQA!: É divertido como parece trabalhar com música dessa forma?

Telloli – Trabalhar no Spotify é bem bacana, uma empresa muito organizada. Por aqui, sempre se trabalha em equipe, um ajudando o outro, claro que sempre tem as cobranças, mas a empresa tem profissionais que sabem lidar bem com isso.

TMDQA!: O Spotify tem o primeiro lugar entre os serviços de streaming. Para mim, ao menos, o que me motivou a usá-lo foi o serviço de playlists, que é incomparável em relação aos demais. Tenho ouvido falar sobre a migração das gravadoras em relação ao assédio que realizavam nas rádios para os serviços de streaming. As grandes gravadoras já tem influência na formação das playlists ou o Spotify mantém a autonomia?

Telloli – O Spotify é autônomo, a decisão final sobre as músicas entrarem ou não nas playlists é totalmente da minha equipe. As gravadoras têm suas prioridades, assim como os selos independentes, que são as músicas que estão trabalhando, mas a decisão final é do Spotify. E isso não vai mudar.

O jabá é proibido dentro da empresa. O Spotify tem outros meios de ganhar dinheiro e repassar esse dinheiro para as gravadoras. Tem os anúncios dentro da plataforma, a cobrança dos usuários premium, entre outros. Mas jabá de música em playlist não existe dentro da empresa.

TMDQA!: Os músicos independentes veem com muita esperança os serviços de streaming como a possibilidade de expor seus trabalhos sem a necessidade de selos ou gravadoras. Porém, só fazer o upload não muda muita coisa na vida do artista. Mas, entrar nas playlists parece ser uma grande chance para os novos talentos. Uma música desconhecida que entra, por exemplo, nos lançamentos da semana Spotify, pode se tornar um hit em alguns dias, certo?

Telloli – Na verdade, entrar numa playlist não quer dizer que vai virar um hit. Primeiro a música tem que ser boa, e quem decide se a música continua ou não numa playlist é o usuário. A gente tem ferramentas que indicam qual a porcentagem dos usuários que ouviram, qual a faixa de importância da música dentro de uma playlist. Então, quem decide se a musica será um hit ou não é o usuário. Claro que a exposição dada por uma playlist é grande, mas nossas ferramentas mostram o que o usuário está ouvindo dentro de uma playlist. Tem muito artista que tem essa ilusão de que entrar numa playlist vai mudar a carreira mas é uma via de mão dupla. O artista tem que divulgar, não basta o Spotify. E o público tem que gostar.

Existem, sim, casos em que o artista entrou na playlist e atingiu milhões de plays, mas, sempre depende da música ser boa e o usuário gostar. É o caso do Alok, do Far from Alaska, que entraram em playlists não só do Brasil como no resto do mundo. Mas se continua na playlist é porque o usuário gosta. São milhares de músicas entrando todo dia na plataforma, e o que nós fazemos é identificar as músicas boas que talvez o usuário goste.

TMDQA!: Existe o formulário para novos artistas, o pitch Brasil, facilmente achado na internet. Vocês realmente ouvem? Você tem ideia da porcentagem ouvida dentre as musicas enviadas?

Telloli – A gente ouve todas as músicas. Então, a gente tem milhares de músicas que foram enviadas e tenta ao menos uma vez por semana dividi-las em diferentes blocos e ouvir. Vale lembrar que, na minha equipe, são várias pessoas que tem acesso aos formulários e a gente quer ouvir tudo. Tem muita gente boa por aí que não tem o devido espaço de atenção de outros veículos e esse formulário foi criado para todo mundo poder mostrar seu trabalho.

TMDQA!: Você, caso goste de um som novo, tem a liberdade de colocá-lo em qualquer playlist que tenha ligação com o gênero, ou deve haver uma separação do material independente e do mainstream?

Telloli: Tenho a liberdade de botar em qualquer playlist. Claro, tem playlists do Spotify voltadas para novos artistas e a gente sabe que se colocar um artista novo em playlist com artistas bombados, o artista começa a ser meio massacrado ali dentro e é complicado. Por isso, existe uma série de playlists para o usuário descobrir músicas novas, ouvir novos sons. Então, primeiro fazemos um trabalho dentro dessas playlists para, depois, se a música for crescendo, espalhar por outras playlists e ir acompanhando todos os dados para, depois, dar um retorno para o artista ou selo.

TMDQA!: Agora, queria falar sobre o rock no Brasil. Especialmente em relação aos artistas independentes. Você consegue ver uma luz no fim do túnel? Algumas pesquisas que circulam pela internet informam que o rock tem apenas 4% de popularidade no Spotify.

Telloli – Na verdade, a gente não fica muito de olho na porcentagem do gênero musical, até porque a gente sabe que cada um tem seu nicho. Acho que o importante é a galera que faz rock conquistar quem curte o gênero. As coisas mudaram muito nos últimos anos. Antigamente, as bandas tinham na cabeça a ideia de tocar para massa. Hoje em dia, o artista quer tocar para o público que curte o som. Claro que, se tem um público ouvindo rock, a gente tá de olho nessa galera e tenta oferecer o melhor conteúdo, seja nacional ou internacional. Isso ocorre tanto para o rock quanto para outros estilos. Claro que a gente tenta oferecer o melhor do rock e também dar chance para novos artistas.

TMDQA!: Para terminar, você teria algum conselho para uma banda de rock brasileira, ainda pequena e desconhecida do grande público, para conseguir explorar ao máximo o Spotify como plataforma para alavancar sua carreira? Há alguma maneira de se conseguir mais exposição dentro do Spotify, como nas redes sociais, nas quais quanto mais você interage, mais consegue aumentar seus círculos?

Telloli – O conselho que eu dou é, primeiro, conquiste quem curte seu trabalho, trabalhe sua rede social também divulgando, além de texto e vídeo, o link do Spotify. E, dentro do Spotify, os artistas podem ver com seu selo ou distribuidora maneiras de deixar seu perfil mais ativo, como criação de playlist, painéis de controle para ver quantas pessoas estão ouvindo, quais as playlists estão sua música. Então, tem diversas ferramentas que o Spotify disponibiliza para o artista para ele usar.

TMDQA!: Só para complementar a pergunta anterior, vocês acompanham as playlists independentes e os artistas que estão com suas músicas em várias dessas playlists?

Telloli – Sim, a gente acompanha e sabe em quantas playlists o artista está inserido, seja o artista ou determinada faixa, e a gente também consegue ver quais são as 50 maiores playlists que geram plays para o artista. E tem artistas que conseguem muita exposição em playlists de usuários comuns, o que mostra que o usuário usa o Spotify como rede social, ouvindo e descobrindo novos sons. A gente sempre fica de olho porque sabe que tem usuário especialista em certo gênero musical, e a gente quer saber o que tá acontecendo de novo. A galera do Spotify também vai a eventos, shows, festivais para saber o que tá acontecendo offline também.

At The Drive-In lança seu primeiro disco em 17 anos; ouça

Chegou o grande dia! O At The Drive-In finalmente lançou seu primeiro disco de estúdio desde o mega influente Relationship Of Command, de 2000.

in•ter a•li•a é o nome do quarto álbum da banda de post-hardcore que tem Omar Rodriguez-Lopez e Cedric Bixler-Zavala em sua formação, e você pode ouvir o trabalho logo abaixo.

São 11 faixas que misturam influências do que o ATDI fez em outros momentos da carreira com leves traços do Mars Volta e uma carga forte de Antemasque, último projeto da dupla Omar e Cedric, principalmente nos vocais de Cedric.

Ouça e nos conte o que achou!

O Raimundos está transmitido seu DVD acústico de graça por um dia; assista

Nós já anunciamos por aqui que o Raimundos gravou, ano passado, um DVD acústico em Curitiba. O registro contou com participações de Ivete Sangalo, Dinho Ouro Preto, Alexandre Carlo (Natiruts), Marcão (Charlie Brown Jr.), Oriente e Fred Castro.

Enquanto o grupo esteve preparando o lançamento de seu trabalho, foram divulgados trechos das gravações e até mesmo algumas músicas presentes no disco. E, na última semana, o áudio do álbum acabou sendo lançado em todas as plataformas de streaming.

Agora, é a vez do Raimundos mostrar como ficou a própria gravação do show. Para isso, a banda está fazendo um streaming do show, na íntegra, em seu canal do YouTube por 24 horas — durante essa sexta-feira.

Você pode assistir à transmissão logo abaixo.

Arrepiou: Twin Peaks ganha primeiro trailer com cenas dos novos episódios

A aclamada série Twin Peaks irá voltar em 2017 e até agora os produtores da atração só haviam liberado teasers promocionais onde os personagens apareciam mas não estavam em cenas reais dos novos episódios.

Pois bem, isso acabou de mudar, e você pode assistir logo abaixo ao vídeo em que nomes importantíssimos como Big Ed, Sarah Palmer e Agent Cooper aparece em cenas dos episódios que começam a ir ao ar em 21 de Maio.

Divirta-se!

https://www.facebook.com/TwinPeaksOnShowtime/videos/1508924952471811/

 

Dead Cross (Faith No More, Slayer) lança a inédita “Grave Slave”

Dead Cross é um supergrupo que conta, em sua formação, com músicos mega influentes que se reuniram para fazer música pesada.

Estão na banda Mike Patton (Faith No More), Dave Lombardo (Suicidal Tendencies, ex-Slayer), Justin Pearson (The Locust, Retox) e Michael Crain (Retox).

O grupo irá lançar seu disco de estreia, homônimo, em 04 de Agosto através da gravadora de Patton, a Ipecac Records, e acabou de disponibilizar uma música inédita chamada “Grave Slave”.

Você pode ouvir logo abaixo, via Rolling Stone.

 

Lorde tem uma nova playlist no Spotify e você deveria ouvi-la

Lorde no clipe de Green Light

A cantora Lorde compartilhou no Twitter no final de Abril uma playlist do Spotify, onde reúne as músicas que mais tem ouvido.

“Homemade Dynamite”, nome da lista, é também uma das canções de seu novo álbum, Melodrama. Aliás, Lorde apresentou a música pela primeira vez no Coachella do mês passado.

As músicas da lista são variadas, mostrando que a cantora ouve de tudo. Algumas das escolhidas incluem “LOVE.”, do álbum mais recente de Kendrick Lamar, DAMN.; “Mask Off”, do Future, e até mesmo “Bang Bang”, de Nancy Sinatra.

Outros nomes presentes na lista são Bon Iver, Kehlani, Childish Gambino e Bleachers. Lorde prometeu atualizar frequentemente a playlist com novas músicas, então fiquem ligados.

Lembrando que o álbum Melodrama, segundo de inéditas da cantora desde o debut em 2013, sairá no dia 11 de Junho.

Confira a playlist da cantora:

Aguenta coração: saiu mais uma música do álbum solo de Harry Styles

Harry Styles em 2013

Foto de Harry Styles via Shutterstock

Chegamos em Maio e o lançamento mais que aguardado do primeiro disco de Harry Styles está cada vez mais próximo.

E o cantor divulgou na terça-feira (2), no programa de rádio de Zane Lowe, o novo single, “Sweet Creature”.

A balada acústica mostra toda a capacidade vocal do ex-One Direction, que já havia deixado os fãs atônitos com a incrível “Sign of The Times”.

Harry Styles será lançado em 12 de Maio, via Columbia Records.

Ouça a belíssima “Sweet Creature”:

Kevin Garcia, baixista do Grandaddy, morre aos 41 anos

Kevin Garcia, membro fundador e baixista do Grandaddy, faleceu na última segunda-feira aos 41 anos devido a complicações após um derrame. A notícia foi divulgada através de uma declaração da banda em seu Facebook, que você pode ler na íntegra logo abaixo.

Garcia ajudou a fundar o Grandaddy em 1992, quando tinha apenas 15 anos. Desde então, o grupo lançou cinco álbuns, sendo o último deles Last Place, lançado no começo de Março desse ano. Esse havia sido o primeiro registro de estúdio da banda desde o retorno de seu hiato, que durou de 2006 a 2012.

Junto da notícia, a banda também cancelou a sua turnê norte-americana marcada para esse mês. No entanto, o grupo ainda pretende completar as datas marcadas na Europa.

Não existem palavras exatas para expressar o que sentimos.

Nós estamos absolutamente despedaçados em dizer que perdemos nosso amigo e colega de banda Kevin Garcia no começo dessa tarde. Ele sucumbiu aos efeitos de um grande derrame. Todos nós conseguimos dizer adeus e ele estava cercado de seus amigos mais próximos e sua família aqui em Modesto.

Kevin começou a tocar no Grandaddy quando ele tinha quinze anos. Ele era um anjo. Ele andava com graça, uma generosidade e uma bondade que era completamente única. E contagiosa. Ele é amado tão profundamente por tantas pessoas.

Kevin era um pai orgulhoso de duas crianças, Jayden e Gavin. Ele deixou nesse mundo sua avó Joan, seus pais Randy e Barbara (que nos deixavam tocar em sua casa até 2001… e são as melhores pessoas), seus irmãos Craig e Jeff e sua mulher Sondra.

Nós temos mais a dizer nos próximos dias. Agora nós quatro estamos de luto juntos. Com grande tristeza e amor, Grandaddy.

Existe uma página no GoFundMe aqui para ajudar com as futuras despesas de sua família: https://www.gofundme.com/friends-of-kevin-garcia

https://www.facebook.com/grandaddymusic/posts/10154798944663439:0

A Imagem da Música: assista a documentário sobre anos de ouro da MTV Brasil

Há algum tempo nós falamos por aqui sobre o documentário A Imagem da Música, que conta a história da MTV Brasil desde seu nascimento, auge e decadência, mostrando que o canal foi o veículo mais importante para a difusão da música por aqui nos anos 90 e 2000.

Pois bem, se antes só tínhamos um teaser, agora o filme todinho está no ar e pode ser assistido no YouTube.

A gente recomenda muito que você dê o play logo abaixo e veja entrevistas com músicos, ex-VJs e relembre como até nomes gringos de Aerosmith e David Bowie a Robert Plant celebraram a chegada da emissora ao Brasil.

Divirta-se!

Fim da linha: Roger Daltrey diz que The Who não fará novas turnês

De acordo com o frontman Roger Daltrey, a turnê atual pode ser a última da carreira do The Who.

Na estrada há dois anos, a banda britânica ainda tem um bom número de apresentações marcadas, incluindo duas semanas de shows apenas em Las Vegas.

Nós realmente não sabemos se vamos tocar ao vivo depois dessa turnê. Pessoas da nossa idade estão batendo as botas. Se passarmos desse ano, vamos precisar de um tempo. Iremos repensar depois disso.

Daltrey ainda acrescenta: “Como cantor, eu preciso continuar trabalhando, se quiser continuar cantando, porque é assim que a voz funciona.” Ele também diz que tudo estará acabado se ficar um ano sem cantar.

Lembrando que você tem a chance de ver o The Who ainda em turnê em Setembro, quando a banda se apresenta pela primeira (e aparentemente última) vez no Brasil, no Rock In Rio e São Paulo Trip.

LCD Soundsystem está de volta com a inédita “Call The Police”; ouça

Foto do LCD Soundsystem via Shutterstock

O LCD Soundsystem está de volta!

Após um dos hiatos mais sentidos pelo público indie nos últimos anos, a banda já fez uma série de shows de retorno e agora trabalha em um novo disco de estúdio, o primeiro desde This Is Happening, lançado em 2010.

O projeto de James Murphy anunciou que irá lançar duas músicas ainda hoje, de forma oficial, e uma delas chamada “Call The Police” já foi transmitida pela BBC, e você pode ouvir logo abaixo.

Suicidal Tendencies tira foto com camisa do Corinthians ao passar por São Paulo

Quem acompanha de perto provavelmente sabe que o grupo Suicidal Tendencies passou recentemente aqui pelo Brasil para realizar três apresentações.

E durante a passagem do grupo por São Paulo, parece que os membros já “adotaram” um time de futebol da cidade. O Twitter do Corinthians postou nesse fim de semana uma foto dos membros do grupo posando com uma camisa do time, que você pode conferir logo abaixo.

A banda já terminou sua turnê pelo Brasil, e agora está tirando um tempinho para descanso antes de reiniciar suas datas na América do Norte e Europa. O último disco lançado por eles foi o World Gone Mad, do ano passado.

Estivemos em uma entrevista coletiva com a banda em São Paulo e você pode ver o que os caras falaram sobre carreira, política, futuro e mais clicando aqui.