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sexta-feira, 29 de março de 2024
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Francis and the Lights lança de surpresa seu novo álbum; ouça

Francis and the Lights

Ano passado, o Francis and the Lights finalmente lançou seu primeiro álbum de estúdio, intitulado Farewell, Starlite!, que contou com participações de Kanye West e Bon Iver.

Agora, aos 45 do segundo tempo, o músico decidiu compartilhar, de modo surpresa, o seu segundo disco. Batizado Just For Us, o trabalho conta com um pouco menos de 30 minutos de duração e dez faixas inéditas.

Nesse meio tempo entre os dois lançamentos, Francis assinou com a gravadora GOOD Music, de West, e também fez um dueto com Chance The Rapper para o The Hamilton Mixtape, um álbum de covers da trilha sonora da elogiadíssima peça de teatro Hamilton.

Você pode ouvir Just For Us através do Apple Music logo abaixo. Até o momento, o trabalho ainda não foi disponibilizado no Spotify.

Hangar 110 compartilha vídeo emocionante sobre encerramento das atividades; assista

Hangar 110

Muita gente foi pega de surpresa ano passado após o Hangar 110, icônica casa de shows de São Paulo, ter anunciado que encerraria suas atividades em 2017.

Em meio a tanta tristeza, no entanto, surgiram excelentes momentos: o fim da casa foi celebrado intensamente com uma série de shows incríveis, tanto de bandas consagradas, como também de novos artistas.

Por exemplo, o Rancore voltou à ativa, o Cinedisco interrompeu um hiato de sete anos e bandas como Pense, Menores Atos e Deb & The Mentals fizeram apresentações sensacionais na casa.

Agora, para fechar tudo com chave de ouro, a organização do Hangar compartilhou um pequeno documentário falando um pouco mais sobre sua história e legado, gravado inteiramente no dia 23 — o último dia de atividades da casa.

Você pode conferir o vídeo logo abaixo.

“Grande Sebastian Bach!”: MC Fioti explica a composição do hit “Bum Bum Tam Tam”

MC Fioti em entrevista ao G1
Foto: Reprodução / G1

Sem sombra de dúvidas, o ex-ajudante de pedreiro Leandro Aparecido Ferreira, mais conhecido como MC Fioti, fez seu nome em 2017. Ele foi o responsável pelo funk “Bum Bum Tam Tam“, uma das músicas mais tocadas no Brasil este ano.

Tudo nasceu na verdade há bastante tempo, mais especificamente no século XVIII, com Sebastian Bach. A flauta ouvida na música, como vocês já devem saber, veio de “Partita em Lá Menor”. Essa notícia com certeza deve ter despertado algumas dúvidas sobre o processo criativo da música. Por que Bach? Como surgiu a ideia de colocar uma batida em cima de um som clássico? De onde surgiu a letra?

Em entrevista ao G1, Fioti contou detalhadamente como “Bum Bum Tam Tam”, o funk mais ouvido da história do YouTube, nasceu.

Só um gravador de celular e a criatividade

Tudo começou no dia 14 de Fevereiro, quando, no fim do dia, Fioti, ex-ajudante de pedreiro, começou a trabalhar naquilo que o tornaria famoso no Brasil inteiro.

Eu comecei a pesquisar alguns tipos de flauta. Comecei a pesquisar algumas coisas antigas. E nisso eu achei a flautinha do Sebastian Bach. Eu baixei e fiz um primeiro sample. Mixei a flauta. Não tinha voz e nem nada.

O MC se impressionou com o tema, e começou a andar por sua casa, com a flauta de Bach tocando sempre ao fundo, pensando no que acrescentaria a isso. Daí surgiram a batida e, posteriormente, a letra da canção, que foi gravada com o seu aparelho celular, sem a ajuda de um microfone profissional de estúdio.

Fioti ainda conta que os ruídos de sua sala estão na gravação original da música. O MC até teve a oportunidade de gravar novamente, agora em um estúdio com aparelhos profissionais, mas alegou que a música “perderia sua essência”. Mesmo assim, é essa a versão que acumula mais de 500 milhões de visualizações no YouTube hoje.

Recentemente, a canção ganhou um remix com Future, J Balvin, Stefflon Don e Juan Magan. Você pode conferir a entrevista e o remix nos players abaixo.

https://www.facebook.com/240801296089491/videos/888200088016272/?hc_ref=ARS9iQLP5D6NsYlRXxj5_aizUBTbPcPQe_imVuN9dSenTkCqJqp52YtouKboIdI-LfE

James Blake compartilha belo cover de “Vincent”, de Don McLean; assista

James Blake - cover de
Foto: Reprodução/YouTube

Dentre os diversos covers que o cantor e produtor britânico James Blake vem fazendo durante os shows de sua mais recente turnê, sua versão para o clássico “Vincent”, de Don McLean, é uma das favoritas dos fãs.

Agora, a sua versão foi finalmente lançada em altíssima qualidade, acompanhada de um vídeo oficial de uma performance ao vivo da canção em um estúdio, como você pode conferir logo abaixo.

“Vincent” foi originalmente lançada no álbum American Pie, lançado por McLean em 1971. A canção é uma belíssima homenagem a Vincent Van Gogh, escrita logo após o cantor ter lido um livro sobre a vida e carreira do artista.

Além do cover, Blake vem tocando em sua turnê nada menos que três canções inéditas, que deverão fazer parte de seu próximo álbum de estúdio. O último trabalho lançado por ele foi The Colour In Anything, de 2016.

Steve Reich anuncia “Pulse/Quartet”, seu novo álbum de estúdio

Steve Reich
Foto: Wikimedia Commons

Steve Reich é tido por muitos como um dos melhores compositores da história da música.

Altamente conhecido pelo seu trabalho minimalista e arranjos cuidadosamente calculados, Reich já lançou, ao longo de sua carreira, dezenas de álbuns. Agora, ele se prepara para o lançamento de mais um trabalho.

Intitulado Pulse/Quartet, o novo disco tem uma proposta interessante: ele une os trabalhos Quartet, inaugurado pelo músico em 2013, e Pulse, de 2015, em um só disco. O álbum será lançado pela gravadora Nonesuch no dia 2 de Fevereiro, com a versão em vinil saindo no dia 30 de Março.

Para ter uma ideia do que está por vir, a faixa “Quartet: III. Fast” foi compartilhada para audição, e você pode conferi-la logo abaixo.

Ano passado, Reich teve seus três primeiros álbuns relançados sob o nome de The ECM Recordings. Esse ano, um acordo com a Universal Music fez com que todo o vasto material da gravadora ECM tenha sido disponibilizado nas plataformas de streaming.

Liam Gallagher revela o que comprou com seu primeiro cheque de royalties

Liam Gallagher no Benicassim 2017
Foto de Liam Gallagher via Shutterstock

Em uma entrevista para um programa especial de Natal da rádio BBC, o cantor Liam Gallagher entrou em detalhes sobre o primeiro cheque de royalties que recebeu com o Oasis.

Logo após brincar dizendo que “ainda não tinha recebido o primeiro cheque”, o cantor afirmou que a sua primeira compra acabou influenciando a capa de um futuro álbum da banda.

Eu lembro que a primeira coisa que eu comprei com ele foi uma scooter — uma lambreta modelo 1954, a qual eu ainda possuo. É a que está na capa de ‘Definitely Maybe’.

No entanto, o músico acabou se confundindo. Na realidade, a lambreta aparece na capa de Be Here Now, o terceiro álbum de estúdio da banda, de 1997.

Além disso, Liam ainda falou que usou seu segundo cheque para comprar uma casa pra sua mãe. “Mas ela não queria ela”, ele adicionou.

Era uma amável casa de campo em Heaton Moor. Eu dei as chaves pra ela e ela disse, ‘Pra que eu preciso disso?’, eu respondi, ‘Porque é melhor que a casa em que você vive agora, não?’ Ela disse ‘Não, eu não quero ela’.

Eu precisei vender ela de volta pro cara. Ela não queria. Ela disse, ‘Tudo o que eu quero é um portão novo’. Coisa barata, cara — sabe como é? Então eu disse, ‘Ok, então eu posso fazer melhor do que isso — eu vou comprar pra você uma cerca e um portão’. E isso foi tudo o que ela quis.

Por fim, ele disse que sua mãe se “sentiu ofendida” com a sugestão de ganhar uma nova casa, e que ainda vive “na mesma casa com a mesma cerca e o mesmo portão”. “Ela é uma lenda”, completou.

Você pode conferir a entrevista completa clicando aqui.

Mark Kozelek anuncia dois álbuns do Sun Kil Moon para 2018

Mark Kozelek, do Sun Kil Moon

Mark Kozelek é extremamente prolífico.

Através do Sun Kil Moon, o músico chegou a lançar um novo álbum em 2017, intitulado Common As Light And Love Are Red Valleys of Blood, além de um EP solo e também três álbuns colaborativos com Jesu, Sean Yeaton (Parquet Courts), Ben Boye e Jim White.

Como se isso não bastasse, Mark acaba de entrar em detalhes sobre seus planos para 2018, como aponta a Consequence of Sound. Isso inclui dois novos álbuns do Sun Kil Moon, além de uma trilha sonora para The Pretenders, novo filme do ator James Franco.

“Eu não consigo ficar longe e não sei como parar de compor músicas”, o músico comentou em seu website, mencionando que os dois discos são “muito diferentes” e que estão em seus “estágios finais” de gravação.

Um dos discos foi gravado em quartos de hotel em San Francisco ao longo do ano, com equipamentos móveis e gravado primariamente em uma guitarra Fender Jazzmaster 1960. O álbum foi gravado em hotéis para que eu pudesse ter um tempo livre da atmosfera escura e sem janelas de estúdios de música, e para ver como ambientes atípicos de gravação poderiam afetar a minha música.

Já o outro disco “foi escrito durante uma turnê do Sun Kil Moon em Novembro desse ano, parcialmente gravado em Copenhagen, durante aquela turnê, e também no Hyde Street Studios em San Francisco após voltar para casa no começo de Dezembro”, escreveu o músico.

Além de canções originais, o trabalho deverá contar com covers inspirados em músicos que faleceram recentemente. Um deles será de “Come On Get Happy”, do Partridge Family — em homenagem a David Cassidy –, e o outro será uma versão de “Rock ‘N’ Roll Singer”, do AC/DC, em homenagem a Malcolm Young.

Além dos anúncios dos discos, Kozelek ainda divulgou em seu site uma lista com seu filme, álbum, série de TV, show e até mesmo luta (!) do ano. Você pode conferir tudo logo abaixo.

Chance The Rapper critica a representação do racismo em “Bright”, da Netflix

Chance The Rapper

Através de uma série de tweets, o artista Chance The Rapper criticou alguns aspectos de Bright, a mais nova produção da Netflix.

O filme, que conta com a direção de David Ayer (Esquadrão Suicida) e Will Smith no papel principal, é a maior produção da Netflix em 2017 — e assume-se que seja o filme mais caro produzido pela plataforma. A história se passa em uma realidade paralela em que seres míticos vivem junto dos humanos, onde Smith é um policial cujo parceiro de trabalho é um Orc.

Utilizando esse universo diferente, o longa chega a tocar em questões sociais utilizando os Orcs como alegorias para questões raciais presentes em nossa sociedade — em especial, durante uma cena onde um Orc é linchado. No entanto, segundo Chance, essa representação não foi bem executada.

“Eu sempre me sinto um pouco enganado quando vejo racismo alegórico em filmes porque esse tipo de racismo geralmente surge de emoções ou tolerâncias humanas, e não por lei ou sistemas — do jeito que é na vida real”, explicou o rapper. “Os personagens em ‘Bright’ vivem em um mundo onde o racismo não existe mais… porque agora nós odiamos Orcs”.

Ao ser perguntado por um fã se ele acha que pode ter mal interpretado a cena como uma metáfora para o racismo, Chance respondeu: “Eu tentei olhar por esse lado, mas após alguns minutos do filme eles fazem o personagem do Will [Smith] falar ‘As vidas de fadas não importam'”.

Bright foi lançado pela Netflix no dia 13 desse mês. No entanto, o longa não vem recebendo muitos elogios da crítica — no site agregador Rotten Tomatoes, apenas 27% dos críticos deram notas positivas. Todavia, 89% dos usuários do site afirmaram que gostaram do filme.

Você pode conferir os tweets de Chance logo abaixo.

Lançamentos Nacionais: Rubra, Gabi e os Supersônicos, Lacuna, Vermell

Rubra
Foto: Bruno Ricci

Rubra

A banda baiana Rubra lançou o videoclipe de “Animal”, primeiro single do seu novo disco, Holos, que deve sair em breve. As filmagens foram feitas na icônica casa de eventos alternativos de Salvador, A Borracharia.

O trabalho contou com a participação de Bruno Alpino e Guilherme de Bem, da banda brasiliense Dona Cislene. A direção do vídeo ficou a cargo de Douglas Mendes. Assista:

Gabi e os Supersônicos

gabi e os supersonicos
Foto: divulgação

“Cirand’alma” é o novo single e clipe da Gabi e os Supersônicos. Gravada no estúdio Da Pá Virada e com produção do produtor Marcio Nigro, a faixa explora a mistura rítmica entre a musicalidade brasileira e as várias vertentes do rock.

O vídeo foi produzido em parceria com a Infest Filmes, que conta com a direção de Paulo Marques Jr. O curta traz a dança como linguagem para retratar de forma poética a angustia da vida na cidade, trazida pela canção. Confira:

Lacuna

lacuna
Foto: divulgação

A banda de metal Lacuna lançou o videoclipe de “Doce Ilusão”, filmado e editado por Julio Cesar. O clipe retrata a performance da banda em um ambiente destruído e abandonado.

O single é o primeiro lançamento da banda e contou com mixagem e masterização por Tiago Assolini e Wagner Meirinho. O EP de estreia do grupo tem previsão de lançamento para o início de 2018 e foi produzido, gravado e mixado pela Loud Factory. Veja o clipe:

Vermell

Vermell
Foto: divulgação

O músico guarujaense Pablo Mello, sob o pseudônimo Vermell, liberou o seu primeiro trabalho solo, o single Tonight. Produzida por Daniel Teles, a canção foi disponibilizada pelo selo Salitre Records, de Belo Horizonte (MG).

Durante as sessões de gravação, o músico contou com o guitarrista Vinícius Sovlaki e a
baixista Isabella Araújo. De acordo com o produtor, “é um dream pop bem relaxante. Focamos no groove do baixo com a batida para gerar um ritmo hipnótico pelo qual as guitarras e melodias vocais vão se desenrolando envoltos em reverb”. Ouça:

Thom Yorke (Radiohead) volta a criticar o Spotify em suas redes sociais

Thom Yorke no Primavera Sound 2016 - Radiohead
Foto via Shutterstock

Thom Yorke nunca foi muito fã do Spotify.

Anos atrás, o músico causou polêmica ao chamar a plataforma de streaming de “o último peido desesperado de um corpo moribundo”, ao criticar o pagamento que os artistas recebem da empresa.

Por esses motivos, foi surpreendente para muitos fãs quando parte do catálogo do Radiohead retornou às redes de streaming ano passado — e esse mês, o próprio músico chegou a disponibilizar os discos de seus projetos paralelos na plataforma, como nós falamos por aqui.

No entanto, os sentimentos de Yorke em relação à empresa aparentemente não mudaram muito. Através de seu Twitter, o músico respondeu uma mensagem de Geoff Barrow, do Portishead, que criticava o modelo de pagamento do Spotify.

“Ok, pergunta rápida para os músicos… Quantos de vocês pessoalmente ganharam mais de 500 libras do Spotify?”, perguntou Barrow. “Eu recomendo a vocês, homens e mulheres, que leiam os comentários abaixo… nada mais a falar”, disse Yorke ao repassar a mensagem.

Uma das respostas que Barrow recebeu foi de Dan Le Sac, produtor de hip-hop, que mencionou ter recebido 100 libras de 20 mil streams de músicas. “Muito mais [dinheiro] do que com streams do YouTube, mas muito menos do que com vendas de discos”, disse Peanut Butter Wolf, o fundador da Stones Throw.

Você pode conferir os tweets logo abaixo.

https://twitter.com/jetfury/status/946051057553113088

https://twitter.com/danlesac/status/946083116569055232

Bono (U2) sobre o rock atual: “ficou muito ‘de menininha'”

Bono, do U2

Eleito a Mulher do Ano de 2016, o cantor Bono usou uma expressão bem “interessante” para criticar o rock atual.

Em entrevista à Rolling Stone, o frontman do U2 foi questionado sobre como e onde ele descobre novas músicas. Ao responder que é por intermédio de seus filhos, que curtem rock e hip-hop, Bono revelou que seu filho Eli acha que a “revolução do rock está próxima”. Já ao comentar se concorda ou não com a afirmação…

Eu acho que a música ficou muito ‘de menininha’. E há algumas coisas boas sobre isso, mas o hip-hop é o único lugar para a raiva masculina jovem no momento — e isso não é bom.

Ao tentar explicar seu comentário, o vocalista disse: “quando eu tinha 16 anos, eu tinha muita raiva guardada em mim. Você precisa encontrar um lugar para colocar isso e as guitarras, pode ser com uma bateria eletrônica — não ligo. No momento em que algo se torna preservado, está acabado.”

Talvez Bono tenha escolhido as palavras erradas para expressar sua opinião, ou talvez é assim mesmo que ele vê a música atual. Com tantas mulheres incríveis no gênero e na música no geral, fica difícil pensar em “rock de menininha” como sendo uma ofensa, não é? Se para o músico é, que pena.

 

Mano Brown fica pistola com filtro de gatinho no Instagram e encerra live

Foto: Reprodução/Instagram

Quem diria que o (talvez) último meme brasileiro de 2017 viria logo do Mano Brown?

O rapper brasileiro virou assunto nas redes sociais na última terça (26) após uma situação bem cômica enquanto fazia uma live no Instagram. Acidentalmente, Brown colocou um daqueles filtros de “bichinho” em seu rosto — no caso, um gatinho com delineador –, e ficou bem puto ao não conseguir remover a máscara enquanto se filmava. Como resultado, o cantor encerrou a live e (infelizmente) não a deixou salva em seu perfil.

No print abaixo, o comentário “Ta moscando e brown” (“Tá moscando, é, Brown?”) mostra o quanto seus seguidores se divertiram com a trapalhada de Mano Brown, e a imagem rapidamente viralizou nas redes sociais.

Dá pra dizer que “Mano Brown de filtro de gatinho” já é um estilo de vida, né?

Foto: Reprodução/Instagram

 

Mark Hamill muda de opinião sobre o papel de Luke Skywalker em “Os Últimos Jedi”

Mark Hamill

O oitavo episódio da saga Star Wars, Os Últimos Jedi, tem dividido opiniões entre os fãs da franquia — o filme atingiu uma aprovação de 51% somente entre os fãs no agregador de críticas cinematográficas Rotten Tomatoes — e entre o próprio protagonista: Mark Hamill, ator responsável pelo papel do icônico jedi Luke Skywalker.

Hamill foi bem claro sobre sua opinião quanto ao roteiro escrito pelo diretor Rian Johnson durante entrevista para a Vanity Fair na época pré-lançamento do filme. O ator compartilhou que durante uma conversa com Johnson essas suas foram as suas palavras:

Eu basicamente discordo com todas as escolhas que você tomou para esse personagem. Agora que eu coloquei isso pra fora, meu trabalho é pegar o que você criou e fazer o meu melhor para realizar a sua visão.

Mas algo deve ter mudado a concepção do ator, que decidiu voltar atrás na sua opinião e afirma que atualmente admira a obra criada por Rian Johnson e se arrepende dos comentários feitos em público através do tweet abaixo:

Eu me arrependo por ter expressado as minhas dúvidas e inseguranças em público. Diferenças criativas são um elemento comum em qualquer projeto, mas normalmente permanecem em ambiente privado. Tudo que eu queria era fazer um bom filme. Eu consegui mais do que isso – @rianjohnson fez um dos MELHORES de todos os tempos! #HamillHumildão

O tweet foi uma resposta à imagem abaixo, de uma de suas entrevistas recentes, onde Mark Hamill diz: “tive dificuldades em aceitar o que o diretor havia vislumbrado para Luke. Mas de novo, eu tenho que dizer, tendo visto o filme eu percebi que estava errado. Eu acho que ser empurrado para fora de sua zona de conforto é algo positivo. Porque se eu fosse somente mais um Jedi benevolente treinando uma jovem Padawan, nós já tínhamos visto isso antes!”

https://www.instagram.com/p/BdPWibOl-2Q/?taken-by=hamillhimself

Orquestra Jedi infantil toca tema de Star Wars com sabres de luz; assista

Foto: Reprodução / Youtube

A escola infantil Ecole de L’Harmonie, localizada na província do Quebéc, no Canadá passou por maus bocados nesse fim de ano. Após terem que cancelar as suas aulas devido a um incêndio que tomou conta do prédio onde fica situada, a escola comemorou sua reabertura com uma apresentação especial dos seus padawans.

Alunos propriamente vestidos como Jedi empunharam seus sabres de luz para tocar a música tema de Star Wars, originalmente composta por John Williams, em seus violinos. O detalhe interessante é que os arcos dos violinos em formato de sabre foram criados pelo próprio Mestre Jedi professor de violino das crianças, Philippe Amyot.

Assista à performance dos alunos abaixo:

 

Lorde cancela show em Tel Aviv e embaixador israelense a convida para reunião

Lorde Perfect Places
Foto: Reprodução/Youtube

Depois de Roger Waters e Thurston Moore criticarem shows em Israel por conta dos problemas com a Palestina, a última artista a se posicionar em relação ao assunto foi a neozelandesa Lorde, que acaba de cancelar a sua apresentação em Tel Aviv marcada para o dia 5 de Junho de 2018.

A cantora tomou a decisão após ter sido impactada por diversas mensagens de fãs, ativistas da causa e uma significativa carta aberta escrita por duas neozelandesas, uma judia e outra descendente de palestinos.

A cantora soltou um comunicado para os organizadores do evento na véspera do Natal anunciando a sua decisão:

Hey pessoal, então, sobre esse show em Israel — eu recebi um número gigantesco de mensagens e cartas e tive muitas discussões com pessoas que abraçam diferentes pontos de vista sobre o assunto, e eu acho que a decisão correta a ser tomada agora é a de cancelar o show. Eu me orgulho de ser uma jovem cidadã informada, e eu li muito a respeito e busquei absorver muitas opiniões antes de decidir agendar um show em Tel Aviv, mas eu não estou me sentindo orgulhosa em admitir que eu não tomei a decisão correta naquela ocasião. Tel Aviv, é um sonho meu há muitos anos poder visitar essa parte maravilhosa do mundo, e eu peço desculpas de verdade por voltar atrás no meu compromisso de tocar para vocês. Espero que um dia todos nós possamos dançar.

Apesar da comemoração de uma boa parcela das pessoas que defendem o boicote, uma pessoa em especial não ficou muito satisfeita com a decisão da cantora: o embaixador israelense na Nova Zelândia, Dr. Itzhak Gerberg. Ele publicou uma carta aberta à Lorde essa semana solicitando uma reunião para que tratassem sobre o assunto. Leia abaixo:

Cara Lorde,

É lamentável que você tenha cancelado o seu concerto em Tel Aviv, desapontando todos os seus fãs em Israel.

A música é uma linguagem maravilhosa de tolerância e amizade, que une as pessoas. O seu show em Israel poderia ter espalhado a mensagem de que as soluções vem do engajamento construtivo que leva ao compromisso e à cooperação. A música deveria unir e não dividir, e sua performance em Israel teria contribuído para o espírito de esperança e paz no Oriente Médio.

Boicote e ódio, por outro lado, representam hostilidade e intolerância e foi com pesar que eu vi você sucumbir aos apoiadores de um pequeno grupo fanático do Movimento BDS (Boicote – Desinvestimento – Sanções) que nega o direito do estado de Israel de existir e espalha ódio e animosidade.

Eu a convido para que nos encontremos pessoalmente para discutir o assunto Israel, nossas conquistas e o papel desse estado como a única democracia existente no Oriente Médio.

Atenciosamente,

Dr Itzhak Gerberg

Não é de hoje que o cenário político e social é tenso na região do Oriente Médio próxima ao Mar Mediterrâneo que envolve Israel, Jordânia, Cisjordânia e os constantes conflitos entre israelenses e palestinos sobre o controle das terras da faixa de Gaza.

Além da controvérsia histórica sobre a criação do estado de Israel, mais recentemente as políticas de expansão dos limites do país através de novos assentamentos ilegais de terra, assim como a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que irá transferir a  embaixada norte americana para a cidade de Jerusalém, rompendo um pacto de divisão da cidade sagrada que dura há anos, deixaram a situação ainda mais delicada na região.

Boicote no mundo musical

Fora do cenário político, também existem disputas dentro do mercado do entretenimento sobre a necessidade de tomar partido ou se manter indiferente em relação à apresentações dentro do estado de Israel, que impõe um regime semelhante ao apartheid, oprimindo o povo palestino.

Já mencionamos em outras ocasiões que Roger Waters se tornou uma espécie de ativista que prega que outros músicos e bandas não performem no país, criticando recentemente o Radiohead pela realização de um show na capital Tel Aviv, assim como o fez com Nick Cave também.

Jude reinventa sua psicodelia em novo single; ouça “Pluma”

Jude reinventa sua psicodelia em novo single; ouça “Pluma”
Foto: Lorena Firmino / Divulgação

Comemorando um ano do lançamento do ótimo disco Ainda que de Ouro e Metais, os alagoanos da Jude divulgaram o primeiro single de seu próximo trabalho. A faixa se chama “Pluma” e dá uma ideia do que está por vir no novo álbum, que está em fase de gravação.

A banda deixou de ser um trio e agora conta com um baterista e um tecladista. Atualmente eles são Fernando Brasileiro (vocais), Alex Moreira (baixo), Reuel Albuquerque (guitarra), Pedro Ivo Araújo (da banda Necro, na bateria) e Márcio Jr. (teclado).

Essa mudança fez uma enorme diferença em termos de arranjo e sonoridade. Embora ainda tenha os ares da psicodelia brasileira, o grupo mostra nuances mais pop na canção divulgada.

Em nota, o baixista Alex Moreira explicou que a música indica novas possibilidade, mas nao deixa de lado as origens da banda. “Temos a mesma preocupação em atender às necessidades psicodélicas e lisérgicas de um mundo cada vez mais absurdo”, completou.

O novo disco da Jude deve sair no segundo semestre de 2018.

Lançamentos Nacionais: LOBA, Melvin Santhana, Antônio Neves, Jairo Pereira

Lobato e banda
Foto: Divulgação

LOBA

O projeto solo do guitarrista Luís Lobato surge ao mundo com o EP LOBA Vol. 1.

O artista brasiliense traz em sua estreia um som despretensioso, com composições bem exploradas que se dispõem em uma atmosfera agradável nas seis faixas. “Um EP simples, com músicas fáceis, letras quase que improvisadas e sem querer muito papo com suposições, ideologias ou lirismos misteriosos,” conta Lobato.

O mais peculiar é que as músicas surgiram quase como uma dinamização improvisada entre os amigos que colaboraram em LOBA Vol. 1 e o resultado ficou incrível.

Ouça na íntegra:

Melvin Santhana

Melvin Santhana
Foto: Coletivo Negro

O cantor Melvin Santhana traz ao mundo o clipe para a canção “Nascimento”.

A parceria feita do promissor artista com o diretor Bruno Aranha, da Entrenos Produções Audiovisuais, resultou em um relato de problemas da urbanidade sob o ponto de vista de um homem afro-brasileiro.

Com participação de grandes companhias de São Paulo como Grupo Zumb.boys, Fragmento Urbano, Grupo Batakerê e Corpórea Companhia de Corpos, o clipe conta também com a participação especial de Tate Nascimento, DJ KL Jay e Rincon Sapiência.

A canção é uma amostra do disco Abre Alas, com previsão de lançamento no começo de 2018, que pretende mostrar referências enraizadas na matriz africana, acumuladas ao longo de seus 20 anos de carreira.

Assista:

Antônio Neves

Antonio Neves
Foto: Divulgação

O artista carioca Antônio Neves lançou o disco Pa7.

Pa7 foi montado como a trilha sonora de um filme dirigido pelo próprio artista, que mostra ao público a nostalgia de momentos que viveu. O álbum de estreia do cantor traz um instrumental denso, que une funk e samba em músicas alegres e melancólicas.

Com produção de Estevão Casé e arte da capa de José Feijó, o disco, em síntese, é um grande paradoxo musical: enquanto as melodias trazem melancolia, os arranjos e timbres explodem em euforia. Ouça aqui.

Jairo Pereira

Jairo Pereira
Foto: Mariana Ser

O cantor Jairo Pereira divulga seu disco solo intitulado Mutum.

Em sua estreia, o cantor da banda Aláfia mostra uma objetividade na sonoridade que une hip hop, rock, reggae e jazz, e aborda nas letras temas como ponte entre os embates sociais e a importância do afeto da forma mais coesa possível.

Gravado no Estúdio Medusa, o disco abre com a fala do geógrafo Milton Santos e conta com participação de Lucas Bernoldi, Xênia França, Eduardo Brechó, Stella Rocha, Layla Arruda e Vinicius Chagas.

Ouça na íntegra:

Pearl Jam lança performance de “Alive” com baterista original em vinil

Pearl Jam com Dave Krusen

Todo fim de ano desde 1991, o Pearl Jam presenteia os membros de seu fã clube oficial com singles exclusivos gravados em vinil.

Esse ano não foi diferente: o grupo acaba de lançar a edição de 2017, contando com um cover de “Around and Around”, de Chuck Berry, e uma versão ao vivo do clássico “Alive”. Ambas as faixas foram gravadas durante os ensaios para a apresentação da banda no Hall da Fama do Rock, que aconteceu em Abril.

O mais especial desse lançamento é que a performance de “Alive” foi feita com Dave Krusen, o baterista original do grupo — que saiu da banda logo após as sessões de gravação do álbum Ten. Krusen chegou a se apresentar com o Pearl Jam na cerimônia do Hall da Fama, como nós havíamos comentado por aqui.

Você pode conferir fotos do pacote especial logo abaixo, via Alternative Nation.

Túnel do tempo: a influência do Weezer no lançamento do Windows 95

Weezer - Buddy Holly clipe
Foto: Reprodução/YouTube

O Windows 95 foi um marco da computação.

Lançado como o sucessor do Windows 3.1, a nova versão do software da Microsoft abriu um verdadeiro leque de possibilidades para os usuários por conta de sua facilidade de uso e novas ferramentas muito úteis.

Algo que ajudou a promover o novo sistema operacional foi sua forte campanha de marketing. Nós até chegamos a mencionar por aqui que, por exemplo, os atores Matthew Perry e Jennifer Aniston, de Friends, chegaram a fazer um tutorial do Windows 95 na época de seu lançamento.

No entanto, eles não foram os únicos que ajudaram no lançamento do produto.

Acredite ou não, uma cópia do clipe de “Buddy Holly”, um dos clássicos do Weezer, acompanhava o CD de instalação do Windows. Ele foi incluído, junto de “Good Times”, do Edie Brickell, numa pasta intitulada “Fun Stuff” para poder mostrar as funções multimídia do software.

Isso ajudou a popularizar ainda mais a canção de Rivers Cuomo, que chegou a ser indicada a vários prêmios nos VMAs da MTV pouco tempo depois.

Relembre o excelente vídeo logo abaixo.

Foo Fighters compartilha cover arrepiante de “Come Alive” feito por coral; assista

Coral faz cover de Foo Fighters
Foto: Reprodução/YouTube

Em 2007, o Foo Fighters lançou o álbum Echoes, Silence, Patience & Grace.

O trabalho contou com várias canções que vieram a se tornar hits amados do público, como “Long Road To Ruin” e “The Pretender”, mas o disco também tem algumas das mais lindas composições que a banda de Dave Grohl já fez.

Uma delas é “Come Alive”, uma bela canção que Grohl escreveu em homenagem à sua filha recém-nascida. Ela compartilha uma mensagem de esperança, onde o músico afirma que o nascimento de Violet mudou a sua forma de encarar o mundo.

Agora, a faixa foi remodelada e recebeu um novo significado nas mãos do Sweet Charity Choir, coral do Reino Unido. O grupo gravou a sua versão de “Come Alive” como uma forma de conscientização para a Music Support UK, organização britânica que presta auxílio à pessoas da indústria da música que sofrem de alcoolismo, vícios e problemas emocionais ou de saúde mental.

A belíssima versão, que você pode conferir logo abaixo, chegou a ser compartilhada pelo próprio frontman do grupo nas redes sociais do Foo Fighters.

Obrigado Sweet Charity Choir & Music Support por essa bela versão de ‘Come Alive’… e por fazer essa música sobre esperança ser ainda mais esperançosa. Melhor forma de comemorar o ano novo…

Dave

https://www.facebook.com/foofighters/posts/10159676194610545

Mac DeMarco faz cover de “Wonderful Christmas Time”, de Paul McCartney; ouça

Mac DeMarco faz cover de música natalina de Paul McCartney
Foto: Reprodução

Em 2015, o cantor Mac DeMarco celebrou o clima natalino com um cover do clássico “White Christmas”.

Agora, ele decidiu agraciar os fãs com mais uma versão de um hit festivo, dessa vez interpretando “Wonderful Christmas Time”, de Paul McCartney. Você pode conferir o resultado logo abaixo.

De forma cômica, o músico compartilhou a canção junto de uma imagem perturbadora de um retrato seu e de McCartney “moldados juntos” e sentados num sofá.

“Foi um milagre de Natal. Nós havíamos nos tornado apenas um, nós nos fundimos”, foi escrito na legenda da imagem. “Os pensamentos de Paul se tornaram os meus e os meus se tornaram os dele. Moscas se reuniram na beleza do Natal que saía de nossos poros”.

Que imagem.

Esse ano, DeMarco lançou um novo álbum de estúdio, intitulado This Old Dog. Ano que vem, o músico virá ao Brasil como parte do lineup do Lollapalooza, que acontecerá no final de Março no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Dono do melhor disco do ano, Rincon Sapiência lança a sensacional “Afro Rep”; assista

Rincon Sapiência - clipe Afro Rep
Foto: Reprodução/YouTube

Rincon Sapiência coroou um ano sensacional para a cena do rap no Brasil com Galanga Livre, seu — oficialmente — primeiro álbum de estúdio.

Produzido e escrito inteiramente pelo próprio rapper, o disco brincou com as mais variadas influências e estilos da música brasileira, utilizando ritmos de carnaval, funk, rock e muito mais. Não é pra menos que o álbum acabou sendo escolhido pela nossa equipe como o melhor de 2017.

Agora, Rincon faz a sua “volta olímpica” com uma nova música, “Afro Rep”. Contando com inúmeros versos sensacionais e um clipe lindíssimo, o rapper faz referências a polêmicas recentes, como a de William Wack, assim como problemas sociais sempre presentes em sua música, como o racismo.

Você pode conferir o resultado logo abaixo.

Jim Burns, co-criador do MTV Unplugged, morre aos 65 anos

Pearl Jam no MTV Unplugged

Jim Burns, o co-criador do icônico programa de shows acústicos MTV Unplugged, faleceu aos 65 anos de idade.

Embora a causa oficial da morte não tenha sido confirmada, Burns havia sido hospitalizado após ser atropelado por um táxi em Manhattan no último sábado. Uma pessoa próxima à família do produtor confirmou sua morte para a Billboard.

A série Unplugged foi criada em 1989 e, ao longo das últimas décadas, contou com diversos shows lendários de bandas e artistas como Eric Clapton, Nirvana, Pearl Jam, Alice In Chains e muitos outros.

Apesar de não ter sido constantemente gravado por todos esses anos, o programa foi revivido em diversas ocasiões — a última delas em Setembro desse ano, com apresentações de Shawn Mendes, Bleachers e A-ha.

Descanse em paz e obrigado, mestre!

https://www.youtube.com/watch?v=acJktomTrT0

Rihanna e Kendrick Lamar cantam “Loyalty” e “Lemon” em festa de gravadora; assista

Rihanna

Essa semana, a gravadora Top Dawg Entertainment realizou sua grande festa de fim de ano em Los Angeles, que contou com presenças ilustres do rapper Kendrick Lamar e da cantora Rihanna.

Na ocasião, os dois uniram forças para cantar as faixas “LOYALTY.”, do último álbum de Lamar, assim como o recente single “Lemon”, do novo álbum do N.E.R.D., projeto criado por Pharrell Williams.

Além disso, Rihanna também fez uma performance de “Wild Thoughts”, sua recente colaboração com o DJ Khaled. Você pode conferir registros de tudo isso logo abaixo.

TDE é uma gravadora relativamente pequena dos Estados Unidos, que no momento assina artistas como Kendrick Lamar, SZA, Schoolboy Q e muitos outros.

https://www.instagram.com/p/Bc_Lmd0lmkG/

https://www.instagram.com/p/Bc_LgFOl0yr/

https://www.instagram.com/p/Bc_MCrphL6I/

Pare o que estiver fazendo e assista ao clipe de “Flutua”, de Johnny Hooker e Liniker

Jesuíta Barbosa e Maurício Destri no clipe de
Foto: Reprodução / Youtube

A canção “Flutua“, de Johnny Hooker com participação da cantora Liniker, ganhou um videoclipe sensacional na véspera natalina. A faixa está presente no álbum mais recente de Johnny, Coração, lançado em Julho.

Mais do que um simples clipe com uma letra com temática social, temos aqui um vídeo com cenas fortes e cenas bonitas. A moral é deixar claro o que é dito na própria canção: ninguém pode dizer como alguém deve amar.

A equipe

O resultado reflete o time de peso que contribuiu para que isso acontecesse. O vídeo é protagonizado pelos atores Jesuíta Barbosa (que roubou a cena recentemente na minissérie “Justiça”, da TV Globo) e Maurício Destri (que recebeu várias indicações a prêmios por seu trabalho na novela “I Love Paraisópolis”, também da Globo). Os dois interpretam um casal que sofreu na pele os preconceitos de uma sociedade homofóbica.

A pessoa por trás da direção do clipe também tem um nome grande. O baiano Ricardo Spencer (na foto abaixo) já trabalhou com nomes como Pitty (várias vezes, inclusive, como nos clipes das faixas “Memórias” e “Déjà Vu”), CPM22, Criolo e Cachorro Grande. Ele é conhecido por trabalhar com memórias afetivas. Em entrevista, o diretor afirmou que busca sempre fugir da estética frenética dos videoclipes e que busca trazer um padrão mais cinematográfico para suas direções.

Johnny Hooker, Liniker e o diretor Ricardo Spencer
Foto: Reprodução / Facebook

O clipe

Com sete minutos de duração, o vídeo pode ser classificado como um curta-metragem. Ao longo desses sete minutos, ele discute o tima da inclusão social.

Os protagonistas se apaixonam em uma festa. No entanto, precisam lidar o preconceito de uma sociedade que não aceita bem a relação amorosa entre homens. O personagem de Destri é cruelmente espancado logo após de beijar o personagem de Jesuíta.

A página oficial do Johnny no Facebook conta com alguns vídeos de making of. Em um desses vídeos, o artista fala sobre a importância da abordagem dessa temática:

Para mim, estar gravando hoje também é uma vitória. Não só a vitória do amor, do clipe e da música. É também uma vitória pessoal. Acho que às vezes não é nem o que a dor lhe ensina, o que você tira da dor, o que a dor trás de bom, mas o que você escolhe fazer com a dor. Como você escolhe relacionar ela com o mundo, como você resolve ressignificar ela.

A temática da inclusão ainda se mostra na maneira pela qual a mensagem do clipe é passada. As cenas de diálogo são acessíveis para pessoas com deficiência, umas vez que os personagens conversam entre si através da linguagem de sinais (libras).

No último Rock in Rio, Johnny Hooker e Liniker fizeram uma apresentação conjunta, em que tocaram a canção. Um tradutor de libras ficou em cima do palco durante parte da apresentação, tornando a música acessível para surdos.

Confira o resultado final do clipe, tal como parte do making of nos players abaixo:

https://www.facebook.com/JohnnyHookerBR/videos/1979949182034268/