Dave Grohl deu uma nova entrevista para a revista Rolling Stone e por lá falou sobre diversos aspectos da carreira.
Um deles foi especificamente sobre a bateria, seu instrumento de origem, e quando questionado sobre o que faria se o Rush lhe convidasse para substituir o lendário Neil Peart nas baquetas, ele cravou:
Eu diria, ‘Não sou fisicamente ou musicalmente capaz, mas obrigado pela oferta.’ Neil Peart, ele é um animal completamente diferente, outra espécie de baterista. Eu conheço os arranjos, mas sou como a Meg White perto de Neil Peart. E ela é uma de minhas bateristas favoritas! Ela é a baterista favorita da minha filha também. A minha filha toca bateria com dois tipos básicos de música: White Stripes e AC/DC. Eu falo, ‘É exatamente isso que você precisa estar fazendo.’
O repórter então diz que o também talentosíssimo Questlove elogiou Meg White recentemente, e Dave Grohl continua falando a respeito:
Ela é uma daquelas bateristas que se você ouvir 15 segundos da música, já saberá quem é, e isso para mim sempre foi o certificado de ouro. Esse sempre foi o desafio. Você quer saber quando ouve, tipo, ‘Ah, esse é John Bonham.’ Ou, ‘esse é Charlie Watts. Esse é Ringo. Esse é Stewart Copeland. Essa é Meg White.’ E isso não é fácil. Isso significa que você está tocando com o coração. Ela é ótima, cara. Sério. Tipo a música da campainha [‘My Doorbell’]? Ugh. Vamos lá. Uma das minhas batidas favoritas de todos os tempos. É um clássico. É um riff. Isso é composição, mas com baquetas na sua mão. É bom pra caralho.
Ao final da entrevista que pode ser lida aqui, Dave Grohl ainda falou como a sua mãe temia que ele ficasse com a Madonna, e o líder do Foo Fighters explicou:
Foi na época do filme Na Cama com Madonna. Ela disse, ‘Eu não quero que você namore com ela.’ E eu falei, ‘Mãe, não se preocupe. Até parece que isso iria acontecer.’ Ela é muito engraçada.
A revista publicou uma lista onde elenca quais seriam as 100 melhores músicas do Século 21 até agora, mesmo que ele tenha começado há apenas 17 anos, e é claro que as polêmicas aparecem aos montes.
Por exemplo bandas como Foo Fighters, Arctic Monkeys, Nine Inch Nails (apesar de Johnny Cash aparecer com “Hurt”) e The Offspring ficaram de fora enquanto nomes como Beyoncé, Missy Elliott e Kanye West apareceram mais de uma vez.
Além disso, fãs dessas bandas também podem chiar ao perceberem que nomes ainda não tão consolidados como HAIM e Grimes, ou muito novos como Harry Styles estão por lá.
Entre alguns destaques do rock alternativo aparecem nomes como o Arcade Fire com “Wake Up”, do The Hives com “Hate To Say I Told You So”, do Queens Of The Stone Age com “No One Knows”, de Peter Bjorn And John com “Young Folks” e do Radiohead com “Weird Fishes / Arpeggi” e “Idioteque”.
Você pode ver o Top 20 logo abaixo.
20 – Amy Winehouse – “Rehab”
19 – Robyn – “Dancing On My Own”
18 – David Bowie – “Blackstar”
17 – Missy Elliott – “Work It”
16 – LCD Soundsystem – “All My Friends”
15 – Gnarls Barkley – “Crazy”
14 – Britney Spears – “Toxic”
13 – Kendrick Lamar – “Alright”
12 – Missy Elliott – “Get Ur Freak On”
11 – Kelly Clarkson – “Since You Been Gone”
10 – The Strokes – “Last Nite”
09 – Lorde – “Royals”
08 – Adele – “Rolling In The Deep”
07 – Kanye West feat. Pusha T – “Runaway”
06 – Yeah Yeah Yeahs – “Maps”
05 – Jay-Z – “99 Problems”
04 – OutKast – “Hey Ya”
03 – The White Stripes – “Seven Nation Army”
02 – M.I.A. – “Paper Planes”
01 – Beyoncé feat. Jay-Z – “Crazy In Love”
Francisco Bley é um jovem curitibano de 23 anos de idade que atua como músico, compositor e produtor cultural.
Tanto seu currículo quanto as suas atividades mostram que o forte dele é realmente agregar e compartilhar ao lado de outros artistas, e em seu projeto batizado como fragmentosFrancisco desenvolve uma composição e convida nomes de outras áreas para colaborar em uma obra cheia de grandes elementos e talentos.
É justamente o caso com “e se me deitasse na tua distância”, onde Bley musicou um texto de Victor Hugo Turezo, jovem poeta de Curitiba, compondo, gravando, mixando e masterizando a canção para piano, quarteto de cordas e sintetizadores.
A partir daí, ele chamou a atriz e poeta carioca Elisa Lucinda para narrar a obra e a responsável pelo vídeo foi Isabella Lanave, citada pela revista TIME como uma das 34 fotógrafas mulheres a serem seguidas no mundo todo.
Isabella tem um projeto com a sua mãe, Fátima, envolvendo questões sobre a saúde mental das mulheres e foi a própria Fátima quem atuou no vídeo.
Ao falar com a gente sobre o convite, Francisco explicou:
O convite pra Isabella fazer o vídeo veio pelo próprio desenvolvimento do trabalho dela. É uma fotógrafa cujo reconhecimento tem ganhado proporções cada vez maiores, e parte importante do trabalho dela é sobre a relação com a mãe, que passou pela graduação em artes cênicas e sofre de transtorno bipolar. Talvez esse possa ser um elo que una a poética de nós três. Essa dimensão relacional e de superação que vem com a produção artística. A locação em que gravamos é uma mansão abandonada, cujo dono tentou construir um complexo imobiliário gigantesco e faliu. O tempo e a natureza foram, paulatinamente, retomando seu lugar na paisagem. A Fátima, mãe da Isabella e atriz do vídeo, fez uma atuação quase que sem direção alguma, muito baseada na interação espontânea do corpo com o lugar. Ainda tem a narração da Elisa Lucinda, que é uma poeta importante e que aceitou interpretar o texto.
e se me deitasse na tua distância
“Um poeta, um músico, uma fotógrafa, uma cantora, uma mãe, o não pertencimento, as ditas doenças da cabeça. ‘e se me deitasse na tua distância’ é um laço no meio da corda que balança.”
Foi assim que o jornalista Cristiano Castilho, também curitibano, definiu muito bem a obra que pode ser vista logo abaixo com exclusividade hoje aqui no TMDQA! e mostra como todos podemos criar coisas incríveis a partir das mais diversas realidades, angústias e visões, principalmente quando trabalhamos em conjunto.
Em 2017 o Gorillaz lançou um disco de estúdio chamado Humanz que acabou com uma seca que vinha desde 2010.
O álbum veio com força total e inúmeros convidados especiais, passando por nomes como Noel Gallagher, Grace Jones, De La Soul, Pusha T, Mavis Staples e vários outros.
Acontece que se de um lado o disco mostrou que Damon Albarn sabe muito bem escrever e gravar canções ao lado de grandes nomes da música, também fez com que os fãs sentissem a sua falta no disco, já que o líder do projeto canta muito pouco em Humanz, fato apontado pela maioria das pessoas como o grande “defeito” do disco.
O lado bom disso tudo é que Damon sabe ouvir as críticas e um ano depois do disco já voltou com outro trabalho, The Now Now, que é justamente o oposto do seu antecessor.
Com 11 faixas ao invés das 20 de Humanz, o novo disco do Gorillaz não apenas é conciso como também poupa as participações especiais e conta apenas com três: George Benson, Snoop Dogg e Jamie Principle.
Isso abriu espaço para que a gente ouvisse bem mais a voz de Albarn, e como o próprio descreveu, abriu as portas para o mundo de 2-D, personagem virtual que faz parte da banda e é a representação do músico.
Em cerca de 41 minutos, o Gorillaz volta a viajar por um universo próprio como os que vimos em discos anteriores da carreira e nos leva a um mundo delicioso repleto de grandes canções.
As participações especiais são certeiras, como as rimas de Snoop Dogg em “Hollywood”, e em tempos onde tudo é tão corrido e difícil, apertar o play em The Now Now é certeza de desacelerar e curtir, como há muito não fazíamos, sem a preocupação de qual música é melhor, que artista está mandando bem, quais acordes estão sendo feitos e, principalmente, qual é o apelo comercial desse lançamento.
É sempre bom quando uma banda do porte do Gorillaz lança um álbum desses para que a gente desfrute e relaxe, e também é um sinal de que o ritmo frenético das coisas não deve e não precisa ser a norma, como tanto achamos.
Abra uma garrafa de vinho, encha aquela taça, se jogue no sofá e aproveite: The Now Now será seu melhor amigo pelos próximos dias.
Pela primeira vez na sua história, o Pearl Jam precisou adiar uma apresentação recente por conta da (falta de) voz do frontman Eddie Vedder.
O show iria acontecer na famosa O2 Arena, em Londres, e seria o segundo show seguido que o grupo faria no local. Em um comunicado, a banda pediu desculpas aos fãs e disse que Vedder havia perdido completamente a voz.
Em meio à triste notícia, vários fãs ficaram desapontados por não poderem ouvir seus ídolos tocando suas músicas favoritas. No entanto, um grupo de amigos decidiu assumir a responsabilidade e proporcionar um pouco de alegria ao público.
O Pearl Jamm, uma banda cover, decidiu marcar um show em cima da hora para compensar o cancelamento do PJ “original”. Em minutos, os ingressos se esgotaram e uma fila gigantesca de fãs se formou no local onde iria acontecer o show da banda tributo.
Após o ocorrido, a banda ficou tão feliz que chegou a compartilhar alguns vídeos da apresentação — que você pode conferir logo abaixo.
O baixista Richard Gaya também deu uma entrevista para o Louder Sound, que você pode ler clicando aqui. Nela, ele fala que o grupo tentou até contatar o baterista Matt Cameron para participar do show, mas ele infelizmente recusou a proposta.
Do mesmo jeito que Junho começou com um verdadeiro baque, ele também está terminando com uma série de lançamentos de peso.
Hoje, temos novos discos de gigantes da indústria como Drake, Florence + the Machine e até mesmo o Gorillaz, que está voltando apenas um ano depois de lançar seu mais recente disco de estúdio.
Além disso, artistas como Jim James (My Morning Jacket) e The Interrupters também entregam trabalhos que prometem agradar muito os fãs de seus discos anteriores.
Por fim, até mesmo um disco póstumo de John Coltrane está saindo hoje. O trabalho estava perdido há anos pela gravadora do músico e foi gravado na época de ouro de Coltrane.
Reunimos todos os lançamentos do mês já que hoje é a última sexta-feira de Junho e montamos a lista que traz tudo de melhor que saiu no período, tanto aqui quanto lá fora, para que você conheça muita música boa.
Divirta-se com os lançamentos e não se esqueça de seguir a playlist oficial do TMDQA! no Spotify! Ela é atualizada diariamente com os novos destaques da semana.
Gorillaz – The Now Now
Um ano após o lançamento de Humanz, o Gorillaz está de volta com um álbum bem menos bombástico, mas muito mais focado.
The Now Now é inspirado nas mesmas vibes eletrônicas e dançantes de seu predecessor, mas conta com letras bem mais introspectivas e pouquíssimas participações especiais — Snoop Dogg, Jamie Principle e George Benson são os únicos a marcar presença.
Aqui Damon Albarn dá as caras com mais frequência e entrega um álbum pelo qual os fãs do Gorillaz têm esperado há algum tempo. Classe A!
Drake – Scorpion
Ele está de volta.
Após meses de antecipação e singles que emplacaram o topo das paradas americanas, o rapper canadense Drake está de volta com Scorpion, um álbum duplo de uma hora e meia (!) de duração.
O trabalho divide os dois lados musicais de Drake — metade conta com músicas inspiradas nas tendências do hip-hop e a outra metade é mais focada em um R&B.
Além disso, vale notar que o trabalho conta até mesmo com uma participação especial póstuma de Michael Jackson (!!) na faixa “Don’t Matter To Me”.
Gostando ou não do Drake, Scorpion promete ser o maior lançamento do hip-hop em 2018.
Florence + the Machine – High as Hope
Após o sucesso do excelente How Big, How Blue, How Beautiful, a banda Florence + the Machine está lançando High As Hope, seu novo álbum de estúdio.
O trabalho continua com a magia de Florence Welch em meio a canções que misturam baladas, belos arranjos e aquele toque de rock que só ela sabe fazer.
John Coltrane – Both Directions At Once: The Lost Album
O lendário saxofonista John Coltrane está recebendo um novo lançamento póstumo.
Both Directions At Once estava perdido há anos, mas foi recentemente recuperado pela família da esposa de Coltrane e retornado para a Impulse Records. Ele foi gravado em 1963 com o quarteto clássico de Coltrane — ou seja, promete ser uma excelente adição para o catálogo do músico.
Bullet For My Valentine – Gravity
Gravity é o sexto álbum de estúdio do grupo de metalcore Bullet For My Valentine, o primeiro do grupo desde a entrada do baterista Jason Bowld. O trabalho conta com onze músicas inéditas.
Jim James – Uniform Distortion
Desde que o My Morning Jacket decidiu dar um tempo, o frontman Jim James esteve bem ativo com sua carreira solo. Nos últimos três anos, James lançou três álbuns novos — o último deles sendo Uniform Distortion.
Vale a pena conferir se você curte o trabalho do cara!
The Interrupters – Fight The Good Fight
Caso você não conheça o The Interrupters, eles são uma banda relativamente recente de ska/punk vinda de Los Angeles, Califórnia.
O novo álbum deles, Fight The Good Fight, foi produzido por Tim Armstrong e inclusive conta com uma participação especial do próprio Rancid.
Recentemente a banda esteve pelo Brasil abrindo os shows do Green Day e mostrou que é uma ótima pedida!
Grandfúria – O Sopro e o Momento (relançamento)
A banda brasileira Grandfúria está relançando O Sopro e o Momento, do ano passado, com vários extras. As novas faixas foram gravadas em uma sessão ao vivo.
Caio Bars – Novas Doses (EP)
No EP Novas Doses, o músico Caio Bars retrabalha músicas antigas em versões completamente diferentes. O trabalho conta até com um cover de “Maldita Rádio”, de Adriana Calcanhotto.
The Carters (Beyoncé & JAY-Z) – Everything Is Love
Fechando a trilogia iniciada com os álbuns Lemonade e 4:44, Beyoncé e JAY-Z acabam de lançar um novo álbum sob o nome The Carters, intitulado Everything Is Love.
Com o auxílio de nomes como Pharrell e Migos, o trabalho expõe boa parte das polêmicas recentes envolvendo o casal e age como um grande reconciliamento entre os dois.
Utilizando de ritmos mais populares no hip-hop, o disco é uma boa pedida para os fãs de ambos os trabalhos anteriores dos artistas.
Nine Inch Nails – Bad Witch
Após atrasar seu lançamento por alguns meses, o Nine Inch Nails finalmente lançou Bad Witch, um “álbum” que promete fechar a trilogia iniciada com o EP Not The Actual Events, de Dezembro de 2016.
Sonoramente, o trabalho é ousado e diferente de muita coisa que Trent Reznor já fez. Muitos fãs apontam a semelhança com David Bowie, uma das inspirações do mundo. Porém, as influências industriais também continuam em algumas das faixas desse novo trabalho.
Panic! At The Disco – Pray for the Wicked
Depois de mais uma mudança em sua formação, o Panic! at the Disco está de volta com um novo álbum de estúdio. Nele, sua sonoridade mais pop é colocada em um patamar ainda maior — mas mantendo a identidade criada por Brendon Urie.
Kamasi Washington – Heaven and Earth
O grande músico de jazz Kamasi Washington acaba de lançar um álbum duplo, Heaven and Earth.
O sucessor do grande The Epic, de 2015, conta com colaborações de nomes como Thundercat e Terrace Martin e vem sendo elogiadíssimo pela crítica internacional, prometendo se tornar um dos grandes destaques do ano.
Vera Veronika – Afrolatinas
Vera Veronika é uma rapper brasiliense com mais de 25 anos de carreira. Agora, ela está lançando o disco Afrolatinas, um trabalho repleto de canções que destacam diversas críticas políticas e sociais em relação aos problemas atuais da sociedade brasileira.
O trabalho foi baseado no DVD Vera Veronika 25 anos e conta com participações de Moara, Rapadura, Rafinha Bravoz, Hadda, Martinha do Coco e Batuqueiras.
Death Grips – Year Of The Snitch
O bizarro trio de hip-hop experimental Death Grips está de volta com Year Of The Snitch, o seu álbum mais caótico até o momento.
Misturando influências de diversos estilos, o grupo continua expandindo as barreira do que pode considerado hip-hop — mas sempre cuidando para não alienar seus ouvintes.
Teyana Taylor – K.T.S.E
A cantora Teyana Taylor lançou um novo álbum de estúdio, intitulado Keep The Same Energy, de maneira inusitada.
Esse é o quinto e último disco da série de álbuns produzidos por Kanye West ao longo dos últimos meses e lançados nas últimas cinco semanas, seguindo outros trabalhos de Nas, Kid Cudi e do próprio rapper.
Em questão de sonoridade, KTSE é voltado para um R&B repleto de samples dos mais variados. O trabalho possui apenas sete músicas e menos de trinta minutos de duração.
Christina Aguilera – Liberation
Seis anos após o lançamento de seu mais recente disco de estúdio, a cantora pop Christina Aguilera está de volta com Liberation. O trabalho utiliza de temas e sonoridades em alta na música mainstream, com batidas inspiradas no trap e participações de rappers como 2 Chainz, além de produtores como Kanye West e Anderson Paak.
Johnny Marr – Call The Comet
Em Call The Comet, o guitarrista Johnny Marr promete entregar um trabalho “mais emocional, dramático, fora da casinha e com letras mais profundas”, como já havia dito em entrevistas passadas.
Em seu novo disco, Marr faz um rock que em determinados pontos lembra até mesmo seu antigo trabalho no The Smiths. Segundo o músico, o seu álbum conceitual “se passa em um futuro não tão distante e retrata a ideia de uma sociedade alternativa”.
Buddy Guy – The Blues Is Alive And Well
O lendário guitarrista Buddy Guy está lançando um novo álbum de estúdio com várias participações pra lá de especiais.
The Blues Is Alive And Well tem contribuições de Mick Jagger, Beck, Keith Richards e James Bay. Se o nome do trabalho é algum indicativo, pode ter certeza que os amantes do blues irão gostar muito do que Guy preparou.
Ava Rocha – Trança
A sempre ótima Ava Rocha chega ao seu terceiro disco, Trança, com um trabalho grandioso: são 19 músicas e mais de 30 convidados entre nomes como Linn da Quebrada, Karina Buhr, Dinho Almeida, Tulipa Ruiz e mais.
The Gaslight Anthem – The ’59 Sound Sessions
Há dez anos o Gaslight Anthem lançava seu segundo disco, o aclamado e mais importante em toda carreira da banda, The ’59 Sound.
Nesse relançamento o grupo disponibiliza raridades das sessões de gravação do álbum, como uma cover de “God’s Gonna Cut You Down”, de Johnny Cash, lançada anteriormente em uma coletânea.
Jay Rock – Redemption
O rapper Jay Rock contou com a ajuda de nomes de peso como Kendrick Lamar, J. Cole, SZA e muitos outros para gravar Redemption, seu novo disco.
O trabalho também conta com a faixa “King’s Dead”, uma parceria com o rapper Future que fez parte da trilha sonora de Pantera Negra, um dos grandes blockbusters lançados pela Marvel esse ano.
Mike Shinoda – Post-Traumatic
O cantor Mike Shinoda está lançando Post-Traumatic, seu primeiro álbum propriamente solo que conta com registros gravados após a perda de Chester Bennington, seu antigo colega de banda no Linkin Park.
O trabalho foi precedido por um EP de mesmo nome que deu uma ideia da nova direção musical de Shinoda — batidas eletrônicas e letras melancólicas.
Confira!
Rolling Blackouts Coastal Fever – Hope Downs
Após dois EPs, a banda indie australiana chega ao seu primeiro disco cheio pela lendária gravadora Sub Pop.
Muito bem recebido pela crítica, o álbum promete colocar o (extenso) nome do grupo no mapa do mundo todo.
Leon Vynehall – Nothing Is Still
Quem também chega ao disco de estreia após singles e EPs elogiados é o DJ e produtor britânico Leon Vynehall, que vem sendo muitíssimo bem recebido.
Melody’s Echo Chamber – Bon Voyage
Após se recuperar de um acidente que pôs sua vida em risco, a cantora Melody Prochet está finalmente lançando Bon Voyage, seu segundo álbum de estúdio com o projeto Melody’s Echo Chamber.
O trabalho passa por uma série de estilos musicais diferentes e utiliza de muitas influências da música psicodélica e folk unidos a um rock espacial.
Nas – Nasir
O rapper Nas passou os últimos seis anos sem lançar um novo álbum.
Agora, a lenda do hip-hop está de volta com Nasir, um disco inteiramente produzido por Kanye West.
Contando com apenas sete músicas, o trabalho utiliza diversos samples de chamadas de reportagens, antigas canções soul e até mesmo uma canção de um músico hindu.
Além de produzir as faixas, West participa de duas das músicas do disco — uma delas ao lado do cantor The Dream.
SOPHIE – Oil of Every Pearl’s Un-Insides
Mais uma produtora britânica de música eletrônica está fazendo a sua estreia e ela é a SOPHIE, que chega com um primeiro álbum já eleito por muitos como um dos melhores lançamentos de 2018.
5 Seconds Of Summer – Youngblood
Os garotos australianos da banda 5 Seconds Of Summer vão crescendo e a sua sonoridade vai amadurecendo também.
Youngblood é o terceiro disco de estúdio da banda de pop/rock que tomou conta do mundo rapidamente e conseguiu uma legião imensa de seguidores nos últimos anos.
The Mighty Mighty Bosstones – While We’re At It
A lendária banda de ska/punk chega ao seu décimo disco de estúdio e nos presenteia com o primeiro lançamento desde o longínquo ano de 2011.
Madball – For The Cause
A mega influente banda de hardcore Madball está de volta com um novo disco de estúdio que tem participações especiais de Ice-T e Tim Armstrong.
Kanye West e Kid Cudi – Kids See Ghosts
Kanye West está no meio de uma jornada surreal de produzir cinco álbuns ao longo de cinco semanas.
Embora nem todos sejam seus — alguns são de seus colegas de gravadora —, essa semana tivemos o lançamento de um novo projeto dele com seu colaborador de longa data Kid Cudi.
O disco se chama Kids See Ghosts e foi inaugurado ontem à noite durante um evento em Los Angeles. A parceria já estava em desenvolvimento há mais de um ano e sua capa sensacional foi feita pelo artista japonês Takashi Murakami.
Dave Matthews Band – Come Tomorrow
A Dave Matthews Band está de volta com seu primeiro álbum de estúdio em seis anos, o aguardado sucessor de Away from the World.
O novo trabalho se chama Come Tomorrow e conta com quatorze canções. Embora essa seja a primeira vez que as faixas estejam sendo lançadas em um disco, elas já haviam sido apresentadas ao vivo pelo grupo ao longo dos últimos anos.
Lily Allen – No Shame
Após um tempo longe dos holofotes por conta de problemas pessoais — como seu próprio divórcio —, a cantora Lily Allen está lançando No Shame, seu quarto álbum de estúdio.
Dentre os produtores do trabalho estão nomes conhecidos como Mark Ronson e BloodPop, e o disco conta com participações de Giggs, Burna Boy e Lady Chann.
Lykke Li – So Sad So Sexy
Lykke Li também se ausentou por um tempo.
Agora, quatro anos após o lançamento de seu último disco, a cantora está de volta com So Sad So Sexy. Com um som influenciado pelo pop e R&B alternativo, Lykke contou com a ajuda de nomes como Rostam, Jeff Bhasker e Malay em seu novo disco.
Violet Soda – Here We Go Again
Outra boa sugestão de EP é o do supergrupo brasileiro Violet Soda, que conta com a vocalista Karen Dió e integrantes de bandas como Corona Kings, Water Rats, Vespas Mandarinas e mais.
Jorja Smith – Lost & Found
Lost & Found é o aguardado álbum de estreia da cantora inglesa Jorja Smith. As influências de Smith vão desde Mos Def a Lauryn Hill e o estilo vocal dela foi comparado ao de nomes como Adele e Amy Winehouse.
Uma das grandes promessas do ano!
Snail Mail – Lush
Snail Mail é o nome do projeto solo da compositora Lindsey Jordan, que ultimamente vem sendo considerada um dos nomes mais promissores da música indie. Após assinar com a Matador, a cantora acaba de lançar seu primeiro álbum de estúdio, Lush, que promete ser uma boa pedida para os fãs de indie rock.
serpentwithfeet – soil
serpentwithfeet é o nome artístico de Josiah Wise, músico talentosíssimo que está sendo apontado como um dos nomes mais quentes do ano lá fora com seu disco de estreia, soil.
Romulo Fróes – O Disco das Horas
Na ativa há quase duas décadas, o músico Romulo Fróes está lançando mais um disco de estúdio chamado O Disco das Horas, seu nono álbum.
Cada uma das treze faixas representa uma hora e o trabalho foi produzido pelo próprio Romulo ao lado de Thiago França.
Riviera Gaz – Connection
Riviera Gaz é um supergrupo formado pelos brasileiros Gustavo Riviera e Paulo Kishimoto, do Forgotten Boys, ao lado de Steve Shelley, do Sonic Youth.
A banda está lançando seu disco de estreia, Connection, pela gravadora Hearts Bleed Blue.
Joana Marte – De Outro Lugar
Joana Marte é uma nova banda paraense que está lançando o seu disco De Outro Lugar e mostrando uma mistura bastante interessante de rock and roll com elementos brasileiros.
Kanye West – Ye
Kanye West fez o mundo do hip-hop parar com o lançamento de seu novo álbum, Ye.
O disco foi inaugurado em um evento realizado no meio das montanhas do Wyoming que contou com a presença de diversos nomes de peso da indústria, celebridades e jornalistas.
Ye conta com apenas sete faixas e menos de trinta minutos de duração. Nele, West passeia por assuntos como saúde mental, sua relação com sua família e diversas polêmicas recentes.
Ghost – Prequelle
Após o sucesso de Meliora, o Ghost está de volta com um novo álbum de estúdio, Prequelle. O disco conta com belos arranjos orquestrais, riffs potentes e os famosos temas sombrios do grupo liderado por Tobias Forge.
Father John Misty – God’s Favorite Customer
Apenas um ano após o lançamento de Pure Comedy, o cantor indie Father John Misty já está lançando seu novo disco, God’s Favorite Customer.
Musicalmente, o novo material de Josh Tillman pode não se diferenciar tanto de seus discos anteriores. Mas suas letras estão mais afiadas do que nunca, mostrando um lado ainda mais pessoal do músico.
Neko Case – Hell-On
A cantora Neko Case (The New Pornographers) acaba de lançar seu novo álbum, seu primeiro trabalho solo desde 2013. Hell-Onfoi produzido por Case em parceria com Björn Yttling, do Peter Bjorn and John.
Mazzy Star – Still EP
Após um hiato de quatro anos, o grupo americano de rock alternativo Mazzy Star está oficialmente de volta com um novo EP, intituladoStill, que conta com quatro canções novas.
Oneohtrix Point Never – Age Of
Após uma série de parcerias de peso com músicos como David Byrne e FKA Twigs, o produtor de música eletrônica Oneohtrix Point Never está lançando seu primeiro álbum de estúdio desde 2015, Age Of.
O trabalho reúne diversas influências de estilos como o avant-garde e a música ambiente, resultando em um disco muito mais soturno e abrasivo. James Blake e Anohni são alguns dos nomes que contribuíram nas gravações do material.
Roger Daltrey – As Long As I Have You
Roger Daltrey, o frontman do The Who, acaba de lançar seu primeiro álbum solo em mais de 25 (!) anos. As Long As I Have You conta com Pete Townshend nas guitarras em sete das onze faixas do trabalho.
Pete Yorn & Scarlett Johansson – Apart EP
Scarlett Johansson e Pete Yorn estão reunidos novamente após nove anos.Apart é um EP que conta com quatro faixas inéditas e um “remix” de uma canção recente de Yorn.
Já deu pra perceber pela capa do novo disco do Carne Doce que um elemento bastante presente no álbum será o sexo.
Se alguém ainda tinha alguma dúvida em relação a isso basta ouvir a nova canção da banda, “Amor Distrai (Durin)”, que fala sobre o tema sem pudor algum e dá uma ideia do que vem por aí no álbum.
A música foi escrita pela vocalista Salma Jô ao lado de Dinho, vocalista e guitarrista dos também goianos Boogarins.
Você pode ouvir o single e sacar a letra da nova do Carne Doce logo abaixo.
Cê vem macio
Cê vem durin
Relaxa, encaixa, engata em mim
Me bota sem apoio
Seu corpo é meu apoio
Pra eu deixar cair
Sem me machucar muito
Hoje eu só quero dar
E não fazer amor
Amor distrai
De descobrir toda possibilidade que me satisfaz
Eu quero mais
Sentir num ponto único
Eu quero mais sentir todo o conjunto
Te quero bicho
E um novo jeito de gemer
Cê fica lindo
Um jeito novo de fuder
E não apaga a luz
E nem feche a porta
E vamo descobrir o que me excita
O que te excita
O que fazer pra ser mais foda
Porque eu só gozo assim
Em alto e bom som
Composição: Salma Jô, Macloys, João Victor Santana, Fernando Almeida Filho
Produção: João Victor Santana
Voz: Salma Jô
Guitarras: João Victor Santana e Macloys Aquino
Sintetizadores: João Victor Santana
Baixo: Aderson Maia
Bateria: Ricardo Machado
Percussão: Gabriel Cruz
Mixagem: Braz Torres Neme e João Victor Santana
Masterização: Felipe Tichauer
Técnica: Pedro Zamboni e Braz Torres Neme
Tem funcionalidade nova chegando por aí no Instagram Stories.
Além de poder adicionar GIFs, localização, hashtags, figurinhas e mais, agora os usuários da plataforma também poderão inserir músicas conhecidas nas fotos e vídeos compartilhados por lá.
De acordo com o site TechCrunch e uma publicação oficial no site do Instagram, os usuários poderão adicionar músicas de bandas e artistas como Guns N’ Roses, Bruno Mars, Calvin Harris e muito mais, utilizando o sticker de música que estará disponível para alguns países nos próximos dias.
Além de adicionar as canções, os usuários poderão escolher quais trechos delas gostariam de usar, e apesar de anunciar a funcionalidade o Instagram não revelou as datas específicas de quando ela deve ser liberada nem a lista de países exata a receber o privilégio de publicar fotos e vídeos com músicas.
O jeito é a gente ficar de olho nas atualizações do Instagram para Android e iOS e aguardar.
Vinnie Paul, lendário baterista e fundador do Pantera, nos deixou aos 54 anos de idade.
O músico faleceu enquanto dormia, aparentemente por conta de um infarto, e o site TMZ está noticiando que ele será enterrado em um caixão customizado com artes do KISS ao lado do seu irmão, Dimebag Darrell, e a mãe dos dois, Carolyn.
O site também traz uma série de fotos dos preparativos do funeral e diz que Vinnie Paul será enterrado usando calças jeans, flanelas, sapatos e chapéu de cowboy que usava costumeiramente quando aparecia em público.
O funeral irá acontecer no próximo Sábado, dia 30 de Junho.
Há alguns dias a gente falou por aqui sobre como Tom Morello passou por uma cirurgia na mão esquerda.
A gente te contou que o cara até compartilhou uma foto bastante pesada do procedimento ao qual foi submetido dizendo que mesmo assim já estaria nos palcos durante os próximos dias.
Pois bem, o cara viajou até a Suécia com o Prophets Of Rage e por lá tocou normalmente, mas resolveu descansar durante o set e chamou um fã para tocar guitarra em “Bulls On Parade”, clássico do Rage Against The Machine.
Ao falar sobre o incidente, Tom Morello comentou:
Na última Quinta-feira eu fraturei a minha mão e a quebrei em dois pedaços. O médico disse, ‘Não há como vocês saírem em turnê agora.’
Eu disse, ‘Tem uns filhos da puta malucos na Suécia que precisam ver essa merda, então arrume a minha mão para que eu possa fazer esse show.’
Então aqui estou, cinco dias depois, tocando o máximo que eu posso, mas eu preciso dizer, meu braço está ficando um pouco cansado agora. Há alguém aí que saiba tocar músicas do Rage Against The Machine?
Você pode assistir ao vídeo logo abaixo.
Setlist – Prophets Of Rage na Suécia (15/06/2018)
Prophets of Rage (Public Enemy)
Testify (Rage Against the Machine)
Take the Power Back (Rage Against the Machine)
Legalize Me
Hail to the Chief
Bombtrack (Rage Against the Machine)
Fight the Power (Public Enemy)
Insane in the brain / Bring the noise / I ain’t going out like that
Kanye West sempre foi um artista que trouxe contradições a mesas de conversa, mas ultimamente artistas têm se colocado contra o rapper.
Recentemente, Trent Reznor revelou não ser fã de Kanye West e seu último disco, Ye. Agora foi a vez de Damon Albarn, frontman do Gorillaz e do Blur, expressar descontentamento com o músico.
Durante uma entrevista à publicação francesa L’obs, Albarn foi questionado sobre samples, especificamente, sobre os que Kanye West utilizou na produção do disco DAYTONA de Pusha-T, lançado em Maio deste ano. “Eu não uso samples. Eu crio música. E nem me fale sobre Kanye West… Ele encurralou Paul McCartney.”
O lendário Macca recebeu crédito por várias músicas lançadas por Kanye em 2015, entre elas “All Day”, “Only One” e “FourFiveSeconds” que contou com a participação de Rihanna. Até hoje, três anos após as faixas terem sido lançadas, ainda não se sabe exatamente qual foi o trabalho do ex-Beatle nelas, e segundo Albarn, isso se deve ao fato de Kanye ter diminuído a participação de McCartney ao mínimo.
“Tirar o vocal de McCartney em ‘FourFiveSeconds’ foi rude… Eu tenho um problema com essa colaboração abusiva (…) Kanye West só pensa no Kanye West, usando o nome de McCartney para aparecer nas manchetes, ‘Ei, olha, Paul McCartney está na minha música’. Além disso, ele o colocou no clipe mas não na música.”
Albarn também comentou sobre o processo criativo de Kanye West, “Ele é daqueles que se alimenta dos outros”, ele diz ao revelar que tentou alertar Paul sobre trabalhar com o rapper, “Antes dele decidir trabalhar com Kanye West, eu mandei uma mensagem para ele dizendo para ter cuidado, mas ele ignorou. Ele faz o que ele quer, ele é o Paul McCartney.”
Há alguns dias, o ex-Beatle conversou com a DIY Magazine e contou um pouco sobre a parceria com o rapper: “Com ele, era muito mais improvisado enquanto conversávamos — tanto que eu nem percebi que estávamos fazendo músicas.”
Paul McCartney atualmente está preparando o lançamento do novo disco de estúdio, o primeiro desde New (2013), intitulado Egypt Station. O trabalho foi produzido por Greg Kurstin, conhecido pelo seu trabalho ao lado de nomes como Adele e Foo Fighters, com exceção de uma faixa que ficou com Ryan Tedder.
Egypt Station será lançado no dia 7 de setembro e você pode ouvir as duas primeiras músicas – “I Don’t Know” e “Come On To Me” – na playlist oficial do TMDQA! logo abaixo.
Maynard James Keenan se pronunciou sobre a denúncia de que teria estuprado uma garota menor de idade em 2000.
O líder do Tool e A Perfect Circle foi ao Twitter responder às acusações e ainda citou o movimento #MeToo. Segundo o músico, a denúncia é falsa e prejudica a causa que investiga e expõe casos de abuso sexual e estupro no mundo do entretenimento.
Leia:
Muito obrigado a todos que enxergaram através desta desprezível falsa denúncia que só prejudica o movimento #metoo. E envergonhem-se vocês que divulgaram este caça-cliques destrutivo. Sobre minha demora em responder, meu telefone estava desligado. Vocês deveriam tentar [também].
Na última semana, uma mulher usou uma conta sem identificação no Twitter para relatar o suposto estupro. Segundo os relatos, ela tinha 17 anos quando foi ao backstage de um show do A Perfect Circle, e depois levada ao ônibus da banda por Maynard, onde teria sido estuprada.
Após as postagens, outras diversas histórias similares surgiram no Reddit, e no próprio Twitter, com alguns homens afirmando que suas namoradas também foram chamadas ao backstage de diversos shows pelo vocalista.
Hoje falaremos de um dos álbuns mais esperados até o momento no mundo da música pesada, lançado por uma banda que dialoga muito com a parte mais Stoner/Doom/Post-Metal/Sludge do cenário atual. Trata-se do Yob e seu novo álbum Our Raw Heart, lançado no dia 08 de Junho pela Relapse Records.
Yob é uma banda de muita história no circuito do Rock n’ Roll mundial. Oriundo do Oregon, esse power trio americano foi fundado em 1996 e lançou sua primeira demo em 2000 chamando a atenção de toda a mídia especializada. Mais tarde, ao lançar seus primeiros discos, começou a caminhar ao lado de um seleto grupo de bandas como Neurosis, Sleep e Electric Wizard.
A banda possui características bem marcantes e distintas além do andamento típico do Doom. Podemos destacar as durações infinitas de suas canções, os vocais meio Geddy Leeticos de Mike Scheidt, as grandes transições e as voltas dadas pelas composições chegando em momentos épicos simultaneamente pesados e com influências psicodélicas. O que isso tudo quer dizer? Yob é um prato cheio para quem gosta da boa música no geral e não somente para os amantes do Rock. Caso você não conheça a banda, pode começar com The Great Cessation (2009), voltar para Catharsis (2003) e ouvir o bom Clearing the Path to Ascend (2014).
Composto hoje por Mike Scheidt (Guitarras e Vocal), Aaron Rieseberg (Baixo) e Travis Foster (Bateria), o trio passou por poucas e boas antes do lançamento deste novo trabalho. Isso porque Mike Scheidt, membro fundador da banda e principal compositor, acabou sofrendo por mais de um ano com diverticulite, uma doença muito séria que ataca o estômago. Entre ataques e tratamentos, o cantor teve que ser hospitalizado diversas vezes e em uma delas acabou sendo submetido a uma cirurgia que causou diversas alucinações e muita dor. Graças a todos esses acontecimentos, o vocalista precisou reaprender coisas básicas, como a fala e até técnicas de canto. Não bastando todo esse quadro, Scheidt ainda sofreu com uma grave infecção que contraiu enquanto estava no hospital. O lado menos pior dessa história toda é que todas as músicas de Our Raw Heart foram compostas no período pós-cirúrgico e é delas que vamos falar agora.
Apesar de todo o disco conseguir fugir um pouco das amarras do passado e ter músicas na casa dos seus 10 minutos, a faixa título “Our Raw Heart” e “Beauty in Falling Leaves” ainda chegaram perto da marca dos 15 minutos de duração, a segunda chegando em dezesseis. As variações temáticas sonoras nas músicas foram sempre constantes e com certeza o toque mais emotivo nas faixas é um ponto a ser notado.
A música “Ablaze” inicia o disco da maneira esperada. A voz de Mike está ótima e com aquele leve tom Geddy Lee de sempre. As transições na música são absolutamente fantásticas, opondo momentos mais pesados com passagens mais calmas e relaxantes. Os repetitivos riffs de guitarra ao fundo não enjoam mesmo após 10 minutos de música e a cozinha da banda arrepia todos os seus cabelos com diversos arranjos e viradas. Falando em repetição e peso, “The Screen” não deixa a desejar em nenhum desses quesitos e abre os seus ouvidos para “In Reverie” e toda a sua imensa introdução.
A seguir podemos destacar “Beauty in Falling Leaves”, uma linda cartada tirada das mangas de Mike Scheidt e cia. mostrando que o lugar de destaque e distinção conseguido pelo Yob até hoje na indústria não é por acaso. “Original Face” é sem dúvida a música mais rápida desse disco. Com uma pegada mais post-metal, vocais diferentes do restante do trabalho e inspirações no começo dos anos 2000 da banda, se destaca como algo diferente no meio das outras composições.
A conclusão que chego ao ouvir Our Raw Heart é que Yob utilizou um pouco de todas as suas táticas e meios de composição para chegar ao resultado final. Com 7 faixas e um total de 1 hora e 13 minutos de duração o disco não te cansa, por mais incrível que pareça. Acho que a banda levou o lado emocional muito a sério nesse trabalho, até o contexto todo envolvendo Mike com certeza deve ter ajudado. Apesar de saber disso, eu gostaria de ter ouvido uma composição com um pouco mais de velocidade e raiva, como os trabalhos mais antigos. Porém, o álbum em seu contexto geral é coerente e dá nova vida para a banda após 4 anos sem nenhum lançamento. Não me surpreenderia se o visse nas listas de melhores do ano. Acho que pelo menos na minha ele vai entrar.
O Smashing Pumpkins definitivamente está de volta.
Hoje mais cedo nós falamos por aqui sobre como o grupo fez um show secreto em Los Angeles para dar início à reunião da formação clássica, e agora Billy Corgan e companhia lançaram um clipe para “Solara”.
A música foi a primeira a ser disponibilizada dessa nova fase que conta com os retornos de James Iha e Jimmy Chamberlin, e o vídeo segue a tradição dos Pumpkins em lançar clipes dos mais surreais.
Triste notícia para a comunidade Punk da Califórnia: faleceu Steve Soto, baixista e fundador do lendário Adolescents.
Tony Reflex, companheiro de banda de Soto confirmou a informação na conta oficial da banda no Twitter, dizendo que está com o coração pesado e “não sabe o que fazer ou dizer”.
Soto foi o único membro constante da banda que em 1981 lançou seu disco de estreia homônimo e tornou-se uma das mais influentes da década por conta da sua sonoridade.
Além disso, ele também ajudou a fundar o Agent Orange, onde tocou por um tempo.
Após a notícia, nomes como Laura Jane Grace (Against Me!), Al Barr (Dropkick Murphys), Kevin Lyman (Warped Tour) e CJ Ramone (Ramones) prestaram as suas homenagens, como você pode ver logo abaixo.
A causa da morte ainda não foi confirmada mas fontes dizem que Soto faleceu enquanto dormia. Além de músico influente no punk, o comentário geral é de que ele era uma das pessoas mais bacanas da cena, fazendo muito pelos outros e se dando sempre muito bem com quem compartilhava os palcos na estrada.
Que descanse em paz.
with heavy heart i share the passing of steve soto, my friend and bandmate since 1979. i dont know what to do. or to say.
Saddened to hear about the passing of Steve Soto. I only knew Steve in passing, our bands played a handful of shows together over the years. Was always a welcoming and friendly face to run into. I’m appreciative of those memories and having had the chance to share the stage.
I just found out Steve Soto passed away. He fought through so many health issues & they finally caught up. He was one of the most positive people I ever knew. Did the whole @VansWarpedTour with the Adolescents in a van last summer. RIP my friend.
Nem é preciso dizer que vivemos em tempos dificílimos hoje em dia.
A Internet e as redes sociais fizeram com que o discurso de ódio se espalhasse como praga e é bastante comum encontrar pessoas por aí gastando energia para xingar tudo e todos que enxergam pela frente.
Quem decidiu falar a respeito disso foi Cauê, que está lançando um novo single chamado “Meu Ódio Te Dá Cartaz”.
A canção veio acompanhada de um clipe e o músico explicou quais foram as suas motivações para a obra:
Quis fazer uma música sobre esta relação de ódio e identidade que acabou virando uma canção-piada sobre haters. Como a ideia era justamente falar sobre o ódio político através dessa fetichização, o foco do clipe é política, é político. Enfim, uma música sobre quem adora odiar.
Você pode assistir ao novo clipe de Cauê em primeira mão aqui no TMDQA!, logo abaixo.
FICHA TÉCNICA
Meu ódio te dá cartaz (Cauê)
Gravação: Rafael Castro e Gabriel Serapicos
Mixagem: Gabriel Serapicos
Master: Pedro Serapicos
Vídeo: Marcelo Perdido
Arte: Beatriz Figueira
Roteiro: Cauê
Todos os instrumentos gravados por Cauê e Rafael Castro
Diferentemente dos anos recentes, o festival decidiu voltar para o mês de Abril no ano que vem, acontecendo nos dias 5, 6 e 7 de Abril. A última vez que isso aconteceu foi em 2014.
Isso significa que, após o sucesso da edição de 2018, o Lollapalooza continuará tendo três dias. Você pode conferir o vídeo do anúncio oficial logo abaixo e também confirmar sua presença no evento do Facebook clicando aqui.
Lollapalooza Brasil
Esse ano o festival aconteceu no Autódromo de Interlagos entre os dias 23 e 25 de Março. O lineup contou com nomes como Red Hot Chili Peppers, Pearl Jam, The Killers, Lana Del Rey, David Byrne, LCD Soundsystem e muitos outros.
Turma da Mônica – Laços é o nome de uma adaptação da icônica criação de Mauricio de Sousa nos quadrinhos para o cinema.
Com direção de Daniel Rezende o filme será baseado em uma graphic novel de Vitor e Lu Cafaggi, e acabou de ganhar seu primeiro teaser, mostrando Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Cascão (Gabriel Moreira) e Magali (Laura Rauseo).
No vídeo é possível perceber que o tom de aventura irá dar as caras no longa, e se assim como eu você passou boa parte da infância lendo os gibis de A Turma da Mônica, muito provavelmente irá se emocionar com a busca dos personagens pelo desaparecido Floquinho.
A sonografia do cinema é mais complexa do que aparenta ser. Enquanto parece ser fácil apenas “captar” os sons que estão acontecendo durante a cena, isso na verdade requer um trabalho muito maior na pós produção de um longa.
A arte que cuida dessa parte nos estúdios cinematográficas é chamada de Foley — em homenagem a Jack Foley, pioneiro na profissão — e consiste em reproduzir sons de uma determinada cena e ambiente em estúdio.
Um dos mestres da arte se chama Stefan Fraticelli, e ele criou uma conta no Instagram para compartilhar com o mundo seu trabalho. Nas postagens, Fraticelli exemplifica como, por exemplo, ele reproduz o som de um taco de beisebol arrebentando um crânio. Ai!
A página Movies Insider compilou alguns destes vídeos e ainda exibiu o astro Hugh Jackman dublando a si mesmo em uma cena de ação de Logan (2017). Confira abaixo!
White Summer é um quarteto australiano de stoner rock alternativo bem diferenciado e moderno, que por vezes segue na linhagem de bandas pós Queens of Stone Age, mas com muita personalidade própria.
Inacreditável é ver que o vídeo de “Talk Me Through” tem menos de 300 views…
Gemma Ray é uma inglesa de inspiração musical refinada.
Sua sonoridade foi apelidada de noir-pop psicodélico, ela já trabalhou ao lado de vários cineastas como Wim Wenders e sua música esteve presente em várias séries como a aclamada The Killing.
Sua discografia conta com 7 álbuns até o momento e todos têm uma atmosfera belíssima que alterna a psicodelia com o noir pop, o folk e o gótico.
The Dean Ween Group
The Dean Ween Group é um dos projetos do cultuado Dean Ween, guitarrista americano que fez sua história através do Ween, Moistboyz e dezenas de participações ao lado de nomes como Yoko Ono, Queens of The Stone Age, Rollins Band, Ben Vaughn, entre outros.
Nino Lee Rocker é um colecionador compulsivo, pesquisador do novo cenário rock mundial e obscuridades afins. É conhecido como Garimpeiro das Galáxias por seus programas em rádios, sites, blogs e meios alternativos onde publica suas descobertas, um acervo que já caminha a quase 10 mil achados pouco ou nada conhecidos do publico em geral.
Embora “November Rain” tenha sido lançada oficialmente somente no terceiro álbum de estúdio do Guns N’ Roses, a faixa é datada do começo dos anos 80.
Colegas de Axl Rose chegaram a revelar que presenciaram o frontman tocando versões diferentes da canção por volta de 1983 — oito anos antes da edição oficial ser lançada.
Agora os fãs podem finalmente ouvir uma demo da faixa datada de 1986. A versão faz parte do grande box comemorativo dos 30 anos de Appetite For Destruction, o álbum de estreia do Guns, que será lançado nessa sexta-feira.
Ao contrário da bombástica versão de estúdio final, que conta com arranjos orquestrais, um solo de guitarra de cair o queixo e um clímax sensacional, a demo de “November Rain” é uma balada cantada por Axl apenas na voz e piano.
A turnê de reunião da formação “clássica” do Smashing Pumpkins deveria começar apenas no dia 12 de Julho em Glendale, no Arizona.
No entanto, Billy Corgan, James Iha e Jimmy Chamberlin decidiram antecipar seu aguardado retorno aos palcos com um show secreto no Troubadour, famosa casa de shows em Los Angeles, feito ontem à noite.
A casa de shows, que anunciou a apresentação com menos de um dia de antecedência, contou com um público de 400 fãs sortudos que pagaram apenas 20 dólares nos ingressos.
Como se esperava, o setlist se concentrou nos primeiros discos da carreira do grupo — com direito a vários hits de Mellon Collie e Siamese Dream. Além disso, rolou um cover de “Transmission”, do Joy Division, e até mesmo um dueto com Davey Havok, do AFI.
Você pode conferir o setlist e diversos registros da apresentação logo abaixo, incluindo um de Shavo Odadjian, baixista do System Of A Down, que estava no show e disse que a apresentação o levou de volta à adolescência.
Setlist:
1. Hummer
2. Siva
3. Rhinoceros
4. Bullet With Butterfly Wings
5. Muzzle
6. Drown
7. Soma
8. Solara
9. The Everlasting Gaze
10. Zero
11. Stand Inside Your Love
12. Porcelina of the Vast Oceans
13. Tonight, Tonight
14. Ava Adore
15. Today
Admita: você comemorou muito a eliminação da Alemanha da Copa do Mundo hoje mais cedo.
Responsável pelo maior vexame do Brasil em mundiais com o 7×1 de 2014, quatro anos depois a seleção europeia perdeu para a fraca Coreia do Sul por 2×0, ficou em último lugar do seu grupo e pela primeira vez em quase 100 anos foi eliminada na primeira fase da competição.
Uma montagem mostra o segundo gol da Coreia no jogo ao som de “My Heart Will Go On”, de Celine Dion, e o vídeo que deixou a eliminação da Alemanha ainda melhor pode ser visto logo abaixo.
Então quer dizer que a Alemanha perdeu para a Coreia do Sul, ficou em último lugar no grupo e foi eliminada? 😂😂😂 pic.twitter.com/Mslupeo2PJ
— Tenho Mais Discos Que Amigos! 🎶 (@tmdqa) June 27, 2018
Desafinam, erram a letra, tocam a nota errada, caem… Mas esse não é o caso de Flea, o lendário baixista do grupo Red Hot Chili Peppers. Sempre elogiado em suas apresentações, o músico jamais deixou a desejar em cima do palco.
Mas o talento de um artista não necessariamente o protege de falhas técnicas. Recentemente, por exemplo, o som do baixo de Flea parou durante uma performance de “Californication“. Foi necessário que um técnico de som subisse ao palco para tentar descobrir o que aconteceu. Tudo aconteceu de forma muito repentina, durante o segundo refrão da música.
No entanto, o baixista não se conteve em ficar parado esperando que o imprevisto fosse resolvido. Enquanto Josh e Chad mandavam a parte instrumental, Flea resolveu deixar o baixo apoiado no chão, e resolveu se juntar aos colegas dançando. E assim foi até o final da performance.
Depois, Flea se apoiou nas caixas de som. O vocalista Anthony Kiedis aproveitou para fazer uma brincadeira:
Senhoras e senhoras, Flea desistiu de tocar baixo. De agora em diante, ele só vai cantar e dançar.
Vale lembrar que os membros do Red Hot são bons de improviso. E não estamos falando só em jams durante os shows. Se você não entendeu, pergunte ao guitarrista “líbero”Josh Klinghoffer.
Confira abaixo o episódio, publicado pelo canal RCHP Live. Flea larga o baixo por volta de 3:50.
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