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quinta-feira, 25 de abril de 2024
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Alysson inaugura nova jornada artística ao lançar o single “São Jorge Ogum”; ouça

Alysson libera novo single
Crédito: Renan Cunha

Em comemoração ao Dia de São Jorge e também de Ogum, celebrados todo 23 de Abril no Rio de Janeiro por praticantes da umbanda e do candomblé, o cantor Alysson lançou a música “São Jorge Ogum”.

Devoto do Santo Guerreiro São Jorge e do Orixá Ogum, o compositor mineiro nasceu no mesmo dia em que acontece a celebração e é atravessado pela espiritualidade na vida e também na arte, pautando a temática através de suas letras e sonoridade.

Ele, que deve lançar seu novo EP no segundo semestre, explicou que a música marca também a mudança de seu nome artístico depois de um chamado divino. “Consultei meu guia espiritual e foram aquelas respostas que me direcionaram na mudança do nome artístico,” disse Alysson.

Ouça “São Jorge Ogum” ao final da matéria!

Alysson prepara a chegada de seu novo trabalho

A nova faixa estará no próximo compacto do artista, que passeia entre a MPB e o Afropop, criando um novo termo para refletir sua musicalidade única:

Nomeei Uaifrobeat um som que não tinha uma definição, era algo que fui condensando na minha cabeça para então começar a transformar em música. E assim fui mesclando a música brasileira com os ritmos negros e suas milhares de vertentes de Minas, do Brasil e do mundo que me atravessam.

Em sua carreira, Alysson estreou com o EP Maré da Sorte (2019) e depois lançou o disco Musicarama (2021) e o EP Uaifrobeat Vol. 1 (2021).

LEIA TAMBÉM: Edgar lança clipe para “Original de Quebrada”, parceria com Nelson D

Os 5 discos preferidos de Nick Mason, do Pink Floyd

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Foto: Reprodução / YouTube

O lendário baterista Nick Mason pode não ter sua imagem tão em destaque no Pink Floyd como a de outros integrantes, como David Gilmour ou o ex-membro Roger Waters, mas o músico foi fundamental para o sucesso da banda.

Cofundador do grupo, além de contribuir com a sonoridade inovadora das obras lançadas pela banda britânica, Mason mostrou sua habilidade como compositor ao co-escrever faixas memoráveis do Floyd como “Time”, “Echoes”, “One of These Days” e mais.

Ao revelar seus 5 discos preferidos ao Classic Albums Sundays, Mason compartilhou algumas de suas grandes referências que podem ser percebidas nas músicas do baterista e também em sua escolha de instrumentos.

Sua seleção demonstrou a forte admiração de Nick Mason pelo Jazz ao incluir uma obra do trompetista de jazz americano Miles Davis e também álbuns dos mestres pianistas Thelonious Monk e Bruce Hornsby.

Confira a seguir a lista com os 5 discos preferidos do baterista do Pink Floyd e alguns comentários do músico sobre as obras escolhidas!

Os 5 discos preferidos de Nick Mason, do Pink Floyd

Bob Dylan – The Freewheelin’ Bob Dylan

Ainda é o maior compositor do Rock!

Jimi Hendrix – Axis: Bold As Love

Conta não apenas com o maior guitarrista, mas também um dos meus bateristas favoritos e mais influentes, Mitch Mitchell.

Thelonious Monk – The Thelonious Monk Orchestra at Town Hall

Um dos meus músicos de jazz moderno favoritos de todos os tempos. Sua forma de tocar piano é uma aula de tempo e percussão, assim como de música.

Miles Davis – A Tribute to Jack Johnson

Provavelmente o melhor álbum em questão de groove de todos os tempos, montado por Miles e uma formação estelar de músicos.

Bruce Hornsby & The Range – Halcyon Days

Amo as músicas, amo a banda e você também terá um pouco de Eric Clapton.

Novo disco de David Gilmour terá inédita com o saudoso Richard Wright (Pink Floyd)

Novo disco de David Gilmour terá inédita com o saudoso Richard Wright (Pink Floyd)
Imagem: Divulgação

Nesta quarta-feira (24), recebemos a ótima notícia de que David Gilmour estará de volta com um novo disco de inéditas após 9 anos. Além de Luck and Strange ser um álbum gravado em família, também irá contar com um grande amigo do guitarrista em uma das músicas – o saudoso Richard Wright.

O ex-tecladista do Pink Floyd foi companheiro de banda de Gilmour desde 1967, nos primeiros anos do grupo, passando pela fase pós Roger Waters e até 2008, quando faleceu aos 65 anos. Ele também realizou turnês da carreira solo do guitarrista.

Parceiros de Pink Floyd gravaram em celeiro

O álbum Luck and Strange, previsto para setembro, trará uma sessão íntima e especialíssima que os dois tiveram em 2007 na casa de David Gilmour – mas não em uma sala ou home studio, e sim no celeiro da residência!

A parceria inédita estará exatamente na faixa-título, “Luck and Strange”, e com certeza irá mostrar a sintonia fina que Gilmour e Wright tiveram em mais de 40 anos juntos, e que o guitarrista já chamou de “conexão especificamente individual”.

O que sabemos sobre Luck and Strange, de David Gilmour

Primeiro disco de inéditas de David Gilmour desde Rattle That Lock (2015), Luck and Strange foi gravado durante a pandemia, quando ele e a esposa Polly Samson, principal compositora do trabalho, tiveram longas conversas sobre “envelhecimento e mortalidade”, temas que permeiam a faixa “The Piper’s Call”, primeira prévia do trabalho lançada hoje.

Dá pra imaginar que o guitarrista tenha se lembrado muito do amigo durante esse período, e sorte a nossa que ele decidiu resgatar mais uma gravação ao lado de Richard Wright!

Vale destacar que, curiosamente, outro ex-integrante do Pink Floyd também acabou sendo relacionado ao álbum. Isso porque a data prevista para o lançamento, 6 de setembro, também é o aniversário de Roger Waters. Será que foi proposital?!

LEIA TAMBÉM: Os 10 discos favoritos de Richard Wright, do Pink Floyd

Humorista diz que “encontrou Deus” ao ver show na Sphere de Las Vegas

The Sphere em Las Vegas
Crédito: reprodução

O humorista Drew Carey participou de um espetáculo recente da residência do Phish na Sphere, em Las Vegas, e parece ter tido uma espécie de epifania durante seu tempo por lá.

Em publicação feita no X/Twitter nesta segunda-feira (22), o comediante afirmou que chegou a falar com Deus em meio aos efeitos visuais da casa e que até “enfiaria o pau no ventilador” para viver tal experiência outras vezes:

Eu juro que acabei de falar com Deus. Eu te daria todo o meu dinheiro, enfiaria meu pau no liquidificador e desistiria de buceta pelo resto da minha vida em troca disso. Mano, eu conheci Deus hoje à noite de verdade. Eu sinto que acabei de ser salvo por Jesus, não é mentira.

Ao responder um usuário da rede social, Carey continuou a comparar seu momento na Sphere com a atividade sexual:

Esta deve ser a sensação de gozar com uma buceta. Porque se estiver perto, vou voar para qualquer lugar amanhã e conseguir a melhor buceta que o dinheiro puder comprar. Eu não preciso mais ser um homem, isso significa que posso me sentir assim o tempo todo. Porra, continue com isso, mano, se eu conseguir ter esse sentimento. Isso era Deus trabalhando ou algo assim. Como se eu estivesse sendo salvo por Jesus, não é mentira.

Ficou curioso por aí? Confira os tuítes e alguns registros do show ao final da matéria!

Dave Grohl esteve na plateia em show do U2 na Sphere

Em tempo, o U2 encerrou sua residência na Sphere no início de Março com um show bastante especial que contou até com a presença de Dave Grohl e trouxe algumas surpresas.

O grupo irlandês, responsável por inaugurar o local revolucionário em Setembro de 2023, realizou um total de 40 apresentações no espaço considerado o mais tecnológico do planeta para shows.

Em homenagem à quantidade de apresentações realizadas, Bono e seus companheiros terminaram a apresentação tocando a faixa “40”, que integra seu terceiro álbum de estúdio, War, e que não era apresentada desde 2016.

LEIA TAMBÉM: U2 libera vídeo emocionante ao som do clássico “Beautiful Day” para se despedir da Sphere; veja

Violão histórico de John Lennon é encontrado em porão e pode se tornar instrumento mais caro da história

Violão que John Lennon usou nas filmagens de Help!
Crédito: reprodução

O violão Framus Hootenanny que pertenceu a John Lennon e estava perdido há meio século foi encontrado no sótão da casa de uma família rural nos arredores de Londres e irá à leilão no próximo mês, podendo se tornar o instrumento mais caro de todos os tempos.

Um dos violões mais icônicos e influentes da história dos Beatles, o instrumento de 12 cordas foi usado durante as sessões de gravação do quinto álbum de estúdio do grupo, Help! (1965), e também pode ser visto no filme de mesmo nome lançado pelo Quarteto de Liverpool no mesmo ano.

Como você pode ver no vídeo ao final da matéria, o objeto musical ainda apareceu no clipe de “You’ve Got To Hide Your Love Away” e pode ser ouvido em “It’s Only Love” e “I’ve Just Seen a Face”.

Além disso, o Framus foi tocado extensivamente pela maioria dos membros dos Beatles durante esta época, com fotos da década retratando George Harrison empunhando o acústico, além de Lennon.

Ao falar nesta terça-feira (23) diretamente do Hard Rock Cafe no Piccadilly Circus, na inauguração do leilão organizado pela Julien’s Auctions, o executivo Darren Julien afirmou (via GuitarWorld):

Este violão é um dos violões e instrumentos dos Beatles mais importantes que já foi leiloado. É o violão Framus de John Lennon que ele usou no filme ‘Help!’. Ele o usou no álbum ‘Rubber Soul’, assim como em ‘Help!’. George Harrison usou. Temos ótimas fotos no estúdio [dele] sendo tocado por John Lennon, George Harrison… Todos os Beatles estão lá.

Quem aí gostaria de arrematar o item?

Violão de John Lennon pode representar novo recorde

Como falamos acima, o leilão do Framus Hootenanny pode quebrar o recorde mundial. Estima-se que o preço inicial dos lances gire em torno de US$800 mil (mais de R$4 milhões) e o valor final pode ser bem mais alto.

Para se tornar o instrumento mais caro já vendido em leilão, o Framus de John Lennon precisa superar os US$6 milhões arrecadados em 2020 com a venda do violão elétrico Martin D18E usado por Kurt Cobain no MTV Unplugged de 1993.

Será?

“Eat the Music”: chef viraliza fazendo pães e massas deliciosas inspiradas em capas de clássicos do Rock

Chef viraliza fazendo pães e massas deliciosas inspiradas em capas de clássicos do Rock
Reprodução/Instagram

Os nossos álbuns favoritos podem provocar fortes emoções, nos fazer dançar, rir e chorar… e agora eles também podem causar fome graças ao projeto Eat The Music!

Criado pelo chef norte-irlandês Iain Ross, especializado em pães e massas, a iniciativa está chamando atenção nas redes sociais ao criar pratos deliciosos inspirados em discos icônicos de Foo Fighters, Gorillaz, Radiohead, System of a Down e mais.

Fã de trocadilhos, ele usa o nome das bandas como inspiração para o sabor das receitas e ainda dá nomes especiais para elas, como o ravioli recheado de pimenta malagueta batizado de “Red Hot Chili Pasta”.

Tem ainda um pão de centeio (“rye”) de dar água na boca estampado com a capa de Ride The Lightning, clássico de 1984 do Metallica, devidamente chamado de “Rye The Lightning”.

Pães e massas inspiradas em capas de discos

Além do bom humor, o que chama mesmo a atenção é o talento de Iain Ross também como artista. Ele usa corantes naturais em uma espécie de paleta e pinta as comidas a pincel, reproduzindo as capas de discos com uma qualidade impressionante.

Como o próprio chef revelou em um post, só no ano passado ele publicou mais de 120 pães e 30 pratos de ravioli decorados com algumas das nossas bandas favoritas. Haja gente pra comer!

Iain Ross e o Eat the Music

Iain Ross tem 29 anos e vive em Belfast, capital da Irlanda do Norte. Ele cozinha desde 2018, e começou a misturar suas paixões por música e massa há três anos. Atualmente ele acumula quase 400 mil seguidores no TikTok e 150 mil no Instagram.

Confira abaixo algumas artes incríveis e apetitosas feitas por ele, incluindo o “Kornbread” (pão de milho inspirado no Korn) e “Pie Chemical Romance”, torta que homenageia o My Chemical Romance.

Qual dessas você amassaria primeiro?

@thug.loaf

DOUGH-RILLAZ 🦍🍝 #gorillaz #demondays #feelgoodinc #gorillazedit #pastaart #ravioli #thugloaf

♬ Feel Good Inc. – Gorillaz

@thug.loaf

PIE CHEMICAL ROMANCE ♥️ #mychemicalromance #mcr #threecheersforsweetrevenge #helena #emo #cheesecake #pieart #thugloaf

♬ Helena – My Chemical Romance

@thug.loaf

KORNBREAD 🌽 #korn #cornbread #numetal #freakonaleash #kornmemes #breadart #thugloaf

♬ Freak On a Leash – Korn

 

Lei Taylor Swift é aprovada para combater cambistas; veja os detalhes

Taylor Swift se apresenta no estádio Nilton Santos
Crédito: Diego Castanho exclusivamente para o TMDQA!

Na última quarta-feira (24), a Câmara dos Deputados deu um passo significativo no combate ao cambismo digital ao aprovar um projeto de lei que visa criminalizar essa prática. O objetivo é ambicioso: proteger os consumidores e garantir a integridade e transparência nas vendas de ingressos para eventos culturais e esportivos no Brasil. O texto agora segue para apreciação no Senado.

Popularmente conhecida como “Lei Taylor Swift“, a proposta recebeu esse apelido devido aos problemas enfrentados pelos fãs da cantora em vendas de ingressos para seus shows no Brasil. 

Na ocasião, cambistas foram presos por comercializarem entradas para a The Eras Tour a preços exorbitantes, chegando a cobrar até R$12 mil reais por um ingresso, enquanto o valor oficial não ultrapassava R$1 mil nas modalidades mais caras.

Lei Taylor Swift: É do Brasil-sil-sil!

Claro que o cambismo não afeta apenas quem foi ao show de Taylor Swift, embora os fãs da cantora tenham chamado mais atenção para o problema. Esta também não é uma preocupação apenas do Brasil, já que a prática é combatida em todo o mundo.

O projeto brasileiro, apresentado pelo deputado Pedro Aihara (Patriota-MG), propõe penalidades severas para aqueles que comercializarem ingressos por valores superiores aos anunciados pelas bilheterias oficiais. Segundo a medida aprovada, os infratores estarão sujeitos a uma pena de um a dois anos de detenção, além de uma multa correspondente a 50 vezes o valor do ingresso em questão.

O objetivo primordial da “Lei Taylor Swift” é coibir a prática do cambismo, que consiste na revenda ilegal de ingressos adquiridos em grande quantidade por valores muito acima dos praticados oficialmente. Além disso, o projeto prevê penalidades para aqueles que fornecerem, desviarem ou facilitarem a distribuição de ingressos para cambistas, com penas que variam de um a três anos de prisão e multa de 100 vezes o valor do ingresso.

O texto aprovado também contempla medidas contra a falsificação de ingressos, estabelecendo pena de um a dois anos de detenção, além de multa de até 100 vezes o valor do ingresso falsificado.

Fechando o cerco contra o cambismo

Taylor Swift se apresenta no estádio Nilton Santos
Crédito: Diego Castanho exclusivamente para o TMDQA!

Vários países ao redor do mundo possuem leis anticambismo para combater a prática de revenda ilegal de ingressos. Essas leis variam em abrangência e severidade de acordo com a legislação de cada país. Algumas nações têm regulamentações específicas para o mercado de ingressos, enquanto outras tratam o cambismo como uma forma de fraude ou atividade ilegal.

Por exemplo, nos Estados Unidos, diversos estados têm leis que proíbem ou regulamentam a revenda de ingressos com o objetivo de proteger os consumidores e evitar práticas abusivas. Muitos estados exigem licenciamento para revendedores de ingressos e impõem limites sobre os preços que podem ser cobrados.

Vale lembrar que, no país norte-americano, a venda de ingressos vem passando por escrutínio – também graças à The Eras Tour. As compras foram caóticas, e as revendas chegaram a valores impressionantes – o que gerou até mesmo um pedido de desculpas da cantora.

No Reino Unido, o governo implementou a Lei de Aplicações de Ingressos (Ticketing Touting Act), que proíbe a revenda de ingressos para eventos esportivos e culturais com uma margem de lucro significativa sem a permissão do organizador do evento.

Na Austrália, várias jurisdições têm leis que visam a controlar a revenda de ingressos, com medidas que incluem proibições de revenda acima do preço original, exigência de divulgação de informações sobre a revenda e penalidades para violações.

Na Europa, a União Europeia tem debatido sobre a possibilidade de legislação para lidar com o cambismo transfronteiriço, visto que a revenda ilegal de ingressos muitas vezes transcende as fronteiras nacionais.

Agora, o Brasil soma a esse coro. Diante da aprovação na Câmara dos Deputados, a Lei Taylor Swift segue para apreciação do projeto no Senado Federal.

Carreira lendária, síndrome rara e bastidores de hits: segredos de Céline Dion estarão em novo documentário

Céline Dion - documentário do Prime Video
Crédito: Divulgação/Prime Video

Céline Dion vem vivendo com a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), com raras aparições em público. Agora, será possível acompanhar de perto a luta privada da superestrela canadense em um documentário a ser lançado em breve no Prime Video.

I Am: Céline Dion teve sua data de lançamento anunciada pela Amazon e MGM Studios. O filme, que explora a lendária carreira de Dion e seu recente diagnóstico com a rara síndrome neurológica autoimune, estreará globalmente na plataforma de streaming no dia 25 de junho.

Novos detalhes sobre o documentário de Céline Dion

Além de revelar a data de lançamento do documentário dirigido por Irene Taylor, uma imagem exclusiva de I Am: Céline Dion também foi divulgada. A foto recente (veja acima) mostra a cantora de “My Heart Will Go On” de lado, com os cabelos presos. Dion aparenta estar de alto astral na imagem, segurando um punho empoderado.

O documentário é descrito como “uma carta de amor aos fãs” e “um olhar íntimo e honesto sobre a luta da superestrela com uma doença que alterou sua vida”. Além disso, o filme “destaca a música que guiou sua vida, enquanto também mostra a resiliência do espírito humano”, conforme a sinopse oficial.

Céline Dion se pronuncia sobre doença rara e filme

Quando o documentário foi anunciado, em janeiro de 2024, Dion compartilhou uma declaração em um comunicado à imprensa. Ela afirmou:

Estes últimos anos têm sido um grande desafio para mim, desde a descoberta da minha condição até aprender a conviver com ela e gerenciá-la, mas sem deixar que ela me defina. À medida que o caminho para retomar minha carreira e performances continua, percebo o quanto tenho sentido falta disso, de poder ver meus fãs. Durante esta ausência, decidi documentar esta parte da minha vida, tentando aumentar a conscientização sobre essa condição pouco conhecida, para ajudar outros que compartilham este diagnóstico.

I Am: Céline Dion está pronto para estrear quase dois anos e meio depois de Dion ter compartilhado publicamente, no final de 2022, que foi diagnosticada com SPR. Desde então, a cantora cancelou seus compromissos de turnê para se concentrar em sua saúde.

Nos últimos meses, Céline tem feito algumas aparições públicas, incluindo jogos de hóquei da NHL e o Grammy de 2024 em fevereiro, onde surpreendeu a plateia ao apresentar o prêmio de álbum do ano (relembre ao final da matéria). Ao que tudo indica, a cantora vem progredindo em seu tratamento.

Sobre a Síndrome da Pessoa Rígida

A SPR é uma doença neurológica rara que causa rigidez muscular progressiva, especialmente nas costas, pescoço e membros. Os músculos do tronco e do abdômen gradualmente ficam mais rígidos e aumentam, enquanto os músculos dos braços e das pernas são afetados em menor grau.

A SPR também é caracterizada por espasmos involuntários muito dolorosos, que o paciente não consegue controlar. A rigidez pode variar em intensidade ao longo do tempo e os espasmos podem ser exacerbados por estímulos externos, como ruídos súbitos ou toques inesperados.

Claramente trata-se de uma condição que torna um grande desafio um possível retorno aos palcos para a cantora. O filme quer mostrar, no entanto, que ela ainda não desistiu de progredir. Força, Céline!

BBBilly Corgan: líder do Smashing Pumpkins vai estrelar novo reality show

Billy Corgan (Smashing Pumpkins) no Howard Stern

Billy Corgan, líder do Smashing Pumpkins, será a estrela de um novo reality show que irá acompanhar sua rotina como músico, empresário e pai de família.

A empresa de mídia Nacelle irá assumir o projeto após um novo acordo de streaming entre a empresa de Billy de luta livre profissional, a National Wrestling Alliance, e a rede de televisão The CW.

A negociação permite que diversos programas da NWA sejam transmitidos gratuitamente na rede e também irá incluir uma nova série que acompanha a vida do líder do Smashing Pumpkins. Sobre o novo reality show, a Nacelle apontou em um comunicado à imprensa (via Brooklyn Vegan):

Quando não está produzindo álbuns e viajando pelo mundo com sua lendária banda The Smashing Pumpkins, Billy Corgan também é um promotor de luta livre, dono da famosa National Wrestling Alliance, que ele pretende restaurar à sua antiga glória.

Como se não fosse complicado o suficiente ser uma estrela do rock navegando a exigente política de dirigir uma banda (Pumpkinworld) e um grupo de lutadores excêntricos (Carnyland), Billy também é pai de dois filhos e está planejando um casamento com sua parceira de longa data, Chloé. Ele conseguirá manter todas esse malabarismo? Sintonize anas aventuras de Billy Corgan em Carnyland para descobrir!

A série em torno de Billy Corgan contará com oito episódios no total que irão ao ar no site da CW e também no aplicativo da emissora a partir de 14 de maio. No Brasil, não há previsão de estreia para o “BBBilly Corgan”, mas a gente fica na torcida por aqui!

Billy Corgan

Para os fãs que querem ter ainda mais contato com Billy Corgan, o músico irá estrear um podcast na rede Club Random Studios, de Bill Maher. Por enquanto, o conteúdo do seu programa ainda não foi divulgado.

Além disso, Billy estará nos palcos na atual turnê do Smashing Pumpkins entre junho e setembro deste ano. O giro promove o disco mais recente da banda, ATUM: A Rock Opera in Three Acts, cujo single “Spellbinding” você confere logo abaixo.

Amy Lee no Linkin Park? Vocalista do Evanescence diz que toparia assumir os vocais se fosse convidada

Amy Lee nega que vai assumir os vocais do Linkin Park mas se diz aberta para negociar cargo
Foto de Mike Shinoda via Shutterstock | Foto por André Figueirêdo / The Dudes Club Studio / TMDQA!

Os rumores sobre o possível retorno do Linkin Park com uma mulher assumindo os vocais continuam circulando e a artista mais recente a se manifestar sobre o assunto foi Amy Lee,  icônica vocalista do Evanescence.

Através de uma entrevista com a iHeart Radio do Canadá, ela ficou sabendo que seu nome era um dos preferidos pelos fãs da banda para assumir o cargo do saudoso Chester Bennington.

A artista, que até então não fazia ideia desta preferência, declarou (via Blabbermouth):

Esse é um elogio incrível. Eu não ouvi isso. Não, não fui contatada [pelo Linkin Park] ou algo parecido. Mas [sou] uma grande fã e sinto que nossos mundos, nossas bases de fãs, são basicamente as mesmas pessoas.

Amy Lee no Linkin Park?

Apesar da negativa, a vocalista do Evanescence, que teve o seu disco Fallen considerado o melhor álbum de Nu Metal de todos os tempos segundo os fãs do gênero no ano passado, apontou que pode fazer algumas participações especiais no Linkin Park caso eles tenham interesse:

Quando estávamos fazendo ‘Fallen’, tive uma breve conversa com Chester. Ele foi muito gentil. Mas isso é incrível. Eles deveriam me perguntar sobre isso. Não tenho muito tempo livre, mas posso fazer isso nas horas vagas!

A gente não sabe se ficaria bom, mas o mais próximo que podemos conferir neste momento pra imaginar essa situação é um mash-up dos hits “Bring Me to Life” e “Numb”, que você confere ao final da matéria!

Rumores do retorno do Linkin Park

Apesar da banda de Mike Shinoda não ter divulgado nenhuma informação oficial sobre a possível busca por outro vocalista, os rumores ganharam força após um guitarrista próximo à banda revelar no início deste mês que o grupo estava ensaiando “com uma garota nos vocais”.

Após o boato, viralizou nas redes sociais um vídeo mostrando a cantora australiana Bonnie Fraser cantando o hit “Bleed It Out” ao lado de Shinoda. Porém, a líder da banda Pop Punk Stand Atlantic se manifestou: “eu não vou cantar no Linkin Park”. Será?

Churrascarias, floresta amazônica e show do U2: ao TMDQA!, King Diamond relembra passagens “incríveis” do Mercyful Fate pelo Brasil

King Diamond
Foto via Wikimedia Commons

Os fãs brasileiros do Mercyful Fate estão prestes a matar a saudade da banda dinamarquesa e assistir ao poderoso show do grupo de perto pela primeira vez em 25 anos.

King Diamond desembarca no país com seus colegas nesta semana para se apresentar no último dia da segunda edição do Summer Breeze Brasil, que acontece nos dias 26, 27 e 28 de Abril no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Ao longo deste final de semana, o evento – que teve uma estreia de sucesso no país em 2023 – também irá receber uma série de outros shows imperdíveis, como o da Gene Simmons Band, além de Mr. Big, Anthrax, Cultura Tres e muito mais. Os últimos ingressos estão disponíveis neste link.

King Diamond revela memórias de visitas ao Brasil

Além dos fãs, quem também parece estar bastante empolgado para retornar ao Brasil é o próprio Mercyful Fate. Em conversa exclusiva com o TMDQA!, perguntamos a King Diamond como estão as expectativas do grupo para o show no Summer Breeze e, empolgado, o músico relembrou das últimas passagens da banda pelo país, todas na década de 90:

Estamos super empolgados do nosso lado, isso eu posso te garantir! Porque, olha, toda vez que fomos ao Brasil foi incrível. É um daqueles lugares em que você definitivamente faz memórias para a vida toda, sabe? Eu me lembro lá atrás, quando fizemos os shows em 96, nós fizemos uma turnê com seis cidades. Eu lembro do Rio, de São Paulo, e também de Belo Horizonte e várias outras cidades no país… Nós dirigimos um pouco pela floresta amazônica e eu nunca vou esquecer dessas coisas.

Lembro também de irmos para as churrascarias na estrada, nas cidades também… Eu estava ali, comendo uma comida boa, conhecendo muitas pessoas legais, e acho que hoje seria a mesma coisa. No Rio, eu estava uma hora em cima de uma montanha e até hoje eu falo para minha esposa e meus filhos: você não tem ideia do que você vê dali. É uma das coisas que, tipo, não é uma piada porque de fato aconteceu, mas é quase uma piada – eu sempre falo com eles, ‘Eu estive ali de verdade! Aquela estátua grande!’. São muitas coisas legais.

Quando ficamos em São Paulo, ficamos em um hotel do outro lado da pista de fórmula 1 e uma das noites em que estivemos lá, teve um show do U2 na pista. [Nota: o show mencionado aqui aconteceu na verdade no Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, em 1998] Alguns dos caras tentaram subir no telhado pra assistir e tudo mais. [risos] Mas, enfim, muitas coisas legais. E o Bjarne Holm, nosso baterista, é casado com uma brasileira! Então são muitas boas relações.

Vale lembrar que o show no Summer Breeze será o único desta passagem pelo Brasil, repetindo a receita da última vinda, quando a banda tocou apenas em São Paulo em 1999.

No ano anterior, entretanto, o grupo passou uma longa temporada no país, com apresentações em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e até Catanduva, no interior paulista, como parte da programação do SESC.

Mercyful Fate

O Mercyful Fate é uma banda de Copenhague, na Dinamarca, formada pelo vocalista King Diamond e pelo guitarrista Hank Shermann. Influenciado pelo Rock Progressivo e Hard Rock, o grupo acabou se tornando um grande pioneiro do Thrash Metal e abriu caminho para grupos como Metallica e Anthrax, que inclusive será uma das atrações do Summer Breeze.

Logo abaixo, inclusive, você pode ouvir “Mercyful Fate” – faixa do álbum Garage Inc., do Metallica, que reuniu alguns trechos de sucessos da banda liderada por King Diamond. Aproveite para conhecer (ou relembrar) o clássico “Evil”, uma das canções que está no medley!

David Gilmour brada contra futilidades do capitalismo na inédita “The Piper’s Call”; ouça

David Gilmour - Luck and Strange

David Gilmour está de volta! Após anunciar seu novo disco de inéditas Luck and Strange, o músico do Pink Floyd divulgou nesta quinta-feira (25) a primeira prévia do trabalho, “The Piper’s Call”.

Bastante focada na sonoridade acústica, a faixa conta com algumas experimentações sonoras já tradicionais do trabalho de Gilmour. Segundo o guitarrista, a produção de Charlie Andrew foi fundamental para atingir a sonoridade do novo álbum:

Convidamos Charlie para ir à nossa casa, então ele veio e ouviu algumas demos e disse coisas como: ‘Bem, por que tem que haver um solo de guitarra lá?’ e ‘Todos eles têm fade out? Alguns deles não podem simplesmente acabar?’. Ele tem uma maravilhosa falta de conhecimento ou respeito por esse meu passado. Ele é muito direto e nada intimidado – e eu adoro isso. Isso é tão bom para mim, porque a última coisa que você quer é que as pessoas simplesmente se submetam a você.

Apesar disso, “The Piper’s Call” tem, sim, alguns belíssimos momentos da guitarra de Gilmour. O verdadeiro destaque, no entanto, fica por conta de uma letra questionadora, que parece bradar contra as futilidades do capitalismo e apontar para as armadilhas da fama e fortuna.

David Gilmour critica capitalismo em nova música

Apesar da música levar o nome de Gilmour, vale destacar que a maioria das letras do novo álbum foi composta por Polly Samson, coautora de vários trabalhos de seu marido. Um dos trechos que mais chama atenção diz:

  • The road to hell is paved with gold, they’ll tell you / All the things that you don’t need, they’ll sell you (“Dizem que o caminho para o inferno é feito de ouro / Eles vão te vender todas as coisas de que você não precisa”)

Em outro momento da letra, ela aponta para as “promessas da juventude eterna” e as inconsequências causadas pela fama e fortuna:

  • Your conscience uncontrolled / And beauty to behold / The promise of eternal youth / The spoils of fame, a carpe diem attitude (“Sua consciência descontrolada / E beleza a ser admirada / A promessa da juventude eterna / Os mimos da fama, uma atitude carpe diem”)

Esta última parte, aliás, parece também estar dentro de uma das principais inspirações do casal, segundo Polly: “o ponto de vista de ser mais velho”, que leva a uma reflexão sobre “a mortalidade [ser uma] constante”. Gilmour, inclusive, explica que ele e sua família passaram “muito tempo conversando e pensando sobre esse tipo de coisa”.

Com o instrumental característico e que, obviamente, remete aos trabalhos do Pink Floyd, a receita é de um baita sucesso. Você pode ouvir “The Piper’s Call” logo abaixo pela playlist TMDQA! Charts ou diretamente no player! Em seguida, confira também a letra traduzida na íntegra.

David Gilmour – “The Piper’s Call”

Letra completa e traduzida de “The Piper’s Call”

Leve esses pássaros duradouros
Não consigo desfazer o vodu que você pratica
E os nós que amarramos
Não se desatarão sozinhos

Seja o que for preciso
Evite as serpentes

Dizem que o caminho para o inferno é feito de ouro
Eles vão te vender todas as coisas de que você não precisa

Sua consciência descontrolada
E beleza a ser admirada
A promessa da juventude eterna
Os mimos da fama, uma atitude carpe diem

As chamas estão altas, o chamado do flautista, contagioso
Um solucionador que irá amortecer sua dor e estranheza

As rodas estão quentes, a ressaca é ultrajante
O ladrão vai negociar sua alma por favores

Mas você colherá o que plantou
Como descobri há muito tempo
A promessa da juventude eterna
Os mimos da fama, uma atitude carpe diem

Bring Me The Horizon anuncia show no Brasil com Spiritbox, Motionless in White e The Plot in You

Bring Me The Horizon e Spiritbox vêm ao Brasil em 2024
Fotos via Divulgação

Uma das bandas mais aclamadas da nova geração do Rock e Metal, o Bring Me The Horizon já tem data para voltar ao Brasil! E o melhor: dessa vez, a banda virá acompanhada de SpiritboxMotionless in WhiteThe Plot in You, outras ótimas representantes da nova safra de música pesada.

A apresentação será no Allianz Parque, em São Paulo, no dia 30 de Novembro, e a expectativa é de que o grupo britânico traga na bagagem o show de seu aguardado novo álbum POST HUMAN: NeX GEn, que já ganhou alguns singles mesmo com diversos adiamentos.

Os ingressos custam a partir de R$125 e começam a ser vendidos na próxima terça-feira (30) a partir das 12h na Eventim, e a partir das 13h na bilheteria oficial, sem taxa de conveniência.

Veja todas as informações ao final da matéria e acesse este link para garantir ingressos quando a venda for aberta!

Bring Me The Horizon vem ao Brasil com convidados

Além do novo disco, o BMTH também deve trazer um repertório que passa por clássicos de sua carreira como Sempiternal (2013) e That’s the Spirit (2015). Vale lembrar que a última passagem do grupo por aqui foi em 2022, como parte da programação do Knotfest Brasil daquele ano, que contou com um sideshow solo em São Paulo.

Em tempo, o Motionless in White também estava escalado para essas apresentações, mas naquela ocasião acabou cancelando sua vinda ao país – agora, promete compensar os fãs com seus primeiros shows no Brasil desde 2015.

Já a canadense Spiritbox e a estadunidense The Plot in You farão suas estreias no Brasil. A primeira, liderada pela vocalista Courtney LaPlante, é um dos grandes destaques dos últimos anos com o excelente disco de estreia Eternal Blue, e mais recentemente com o EP The Fear of Fear, lançado em Novembro de 2023.

O The Plot in You também vem com novidades, tendo dividido seu lançamento mais recente em duas partes: o EP Vol. 1 chegou em Janeiro deste ano e, agora em Maio, será lançado o Vol. 2. Vai ser imperdível!

Serviço

Bring Me The Horizon Tour 2024
Realização: 30e

SÃO PAULO
Data: 30/11/2024
Abertura dos Portões: 13h
Local: ALLIANZ PARQUE
Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca, São Paulo – SP, 05001-200
Classificação etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.

SETORES E PREÇOS
CADEIRA SUPERIOR R$125,00 (meia) | R$250,00 (inteira)
PISTA R$195,00 (meia) | R$390,00 (inteira)
CADEIRA INFERIOR R$245,00 (meia) | R$490,00 (inteira)
PISTA PREMIUM R$395,00 (meia) | R$790,00 (inteira)

Venda Geral: 30/04 às 12h no site | 13h na Bilheteria

Limite de Ingressos: 6 | Limite de Meia: 2
Parcelamento em 10x com juros no site | Não teremos parcelamento na bilheteria.

BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO
ALLIANZ PARQUE – Bilheteria B (Apenas na Abertura)
Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 1705 – Portão B – Água Branca – São Paulo/SP
Funcionamento: Terça a sábado das 10h às 17h | *Não há funcionamento em feriados, emendas de feriados.
🎫 A Eventim não se responsabiliza por compras efetuadas em canais não oficiais. * Atente-se aos horários e locais indicados acima.

ALLIANZ PARQUE – Bilheteria A (Após a Abertura)
Endereço: Rua Palestra Itália, 200 – Portão A – Perdizes – São Paulo/SP
Funcionamento: Terça a sábado das 10h às 17h | *Não há funcionamento em feriados, emendas de feriados.
🎫 A Eventim não se responsabiliza por compras efetuadas em canais não oficiais. * Atente-se aos horários e locais indicados acima.

Os 3 melhores discos do Arctic Monkeys segundo os fãs brasileiros

Arctic Monkeys no Royal Albert Hall, 2018
Foto do Arctic Monkeys via Shutterstock

Nós pedimos a vocês, queridos leitores, que dividissem a responsabilidade com a gente na hora de eleger o melhor álbum do Arctic Monkyes por votação popular, realizada no Canal do Tenho Mais Discos Que Amigos! no WhatsApp.

É claro que a galera não se esquivou, e o vencedor com 30% dos votos pode surpreender muita gente! Não foi o Favourite Worst Nightmare – disco que revelou a banda mundialmente com “Fluorescent Adolescent”, mas teve só 15% de preferência – ou mesmo a estreia com Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not, queridinho do público Indie.

Aliás, o suave Tranquility Base Hotel & Casino, que desagradou muita gente no início mas acabou sendo um divisor de águas importante para a banda de Alex Turner, atingiu a incrível segunda posição com 21%.

O grande campeão, no entanto, foi um dos trabalhos mais experimentais e “cult” dos Monkeys, lá perto do início da carreira. Confira o ranking completo abaixo, do menos para o mais votado!

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Canal do TMDQA! no WhatsApp

Os 3 melhores discos do Arctic Monkeys, segundo os fãs brasileiros

O Canal oficial do Tenho Mais Discos Que Amigos! no WhatsApp entrega diariamente as principais notícias, vídeos e fotos exclusivas sobre o melhor da música e do cinema, sempre com a nossa curadoria cuidadosa, sem deixar que os algoritmos decidam o que é relevante para você.

As enquetes para escolher os melhores álbuns de bandas icônicas do Rock acontecem a cada 15 dias, e já sabemos qual será a próxima! Não perca nada: acesse já este link, siga o Canal e ative as notificações!

LEIA TAMBÉM: As 15 maiores influências de Alex Turner, líder do Arctic Monkeys

Fãs brasileiros elegem melhor disco do Arctic Monkeys

7. The Car (2022) – 4% dos votos

6. Suck It and See (2011) – 5% dos votos

5. Favourite Worst Nightmare (2007) – 8% dos votos

4. Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006) – 15% dos votos

3. AM (2013) – 17% dos votos

2. Tranquility Base Hotel & Casino (2018) – 21% dos votos

1. Humbug (2009) – 30% dos votos

Diplo: conheça a carreira da atração de abertura do show da Madonna

Diplo: conheça a carreira da atração de abertura do show da Madonna
Crédito: Maria Jose Govea

Antes de Madonna subir ao palco na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 4 de maio para o show único da Celebration Tour no Brasil, o DJ norte-americano Diplo, que tem uma relação de longa data com o país, será responsável por abrir os trabalhos e animar o público, conforme foi anunciado hoje pela produção do evento.

Com a apresentação da Rainha do Pop prevista para começar às 21h45, Diplo está escalado para começar a tocar às 20h. O DJ e produtor, que é fã assumido do funk carioca, está preparando um set com curadoria de músicas brasileiras e, muito possivelmente, a multidão será presenteada com diversas músicas do gênero – além, é claro, de músicas Pop, que também costumam integrar suas performances.

Diplo, aliás, esteve no Brasil em março deste ano, quando se apresentou no Lollapalooza. Através de sua conta do Instagram, o músico relembrou sua ligação com o país e celebrou sua participação no show da Madonna:

Te amo muito, Rio. Sempre foi minha cidade favorita no mundo. Desde a minha primeira vez em 2004. Eu me apaixonei. Tudo que eu sabia sobre a cultura e a música do povo foi virado de cabeça para baixo ao ir às festas funk cariocas. Foram 20 anos de inspiração e voltei a trabalhar com música, me apaixonei algumas vezes. Bebi muita cachaça, fiz um documentário, me apresentei em clubes e festivais, aprendi um idioma e tive a sorte de fazer música para as maiores estrelas pop do país. Para mim, voltar para me apresentar com Madonna no próximo mês pode ser o maior evento de toda a minha vida, então, por favor, venha no dia 4 de maio.

Carreira de Diplo

Thomas Wesley Pentz, nome verdadeiro de Diplo, nasceu no Mississippi mas cresceu na Flórida e foi por lá que começou a discotecar na juventude, quando ainda era estudante na University of Central Florida.

Já em 2002, depois de ter se mudado para Filadélfia, ele e um amigo, DJ Low Budget, passaram a organizar festas que deixaram a dupla grande o suficiente para que ele pudesse promover mixtapes, que fizeram sucesso e garantiram que Diplo conseguisse abrir em 2006 um estúdio e selo chamado Mad Decent.

Diplo, que já tinha visitado o Brasil para conhecer de perto o funk, lançou como primeiro trabalho de seu selo um CD promo e um vinil do quarteto curitibano Bonde do Rolê. Além disso, em 2008, o produtor disponibilizou um documentário sobre o funk carioca intitulado Favela on Blast, que retrata a cena de bailes do Rio de Janeiro.

Entre os retornos do DJ para o país, Diplo trouxe certa vez sua então namorada M.I.A – com quem criou o single “Bucky Done Gun”, baseado quase que inteiramente na música “Injeção”, de Deize Tigrona.

Consolidando seu nome na indústria ao longo dos anos, um dos sucessos de maior destaque do norte-americano veio em épocas mais recentes. Trata-se do lançamento da música “Lean On”, do Major Lazer, grupo formado por ele ao lado dos DJs Walshy FireApe Drums, e que contou com a participação de DJ Snake e .

Continua após o vídeo 

A relação de Diplo com o Brasil

Mantendo sua relação com o Brasil, Diplo ainda trabalhou com Anitta em faixas como “Make It Hot”, “Rave de Favela” (também com MC Lan) e no hit “Sua Cara”, lançado através do Major Lazer e que também contou com Pabllo Vittar. Será que alguma dessas pessoas aparece no Rio no dia 4 de Maio?!

Três vezes vencedor do Grammy, Diplo está sempre em busca de trabalhar com diferentes vertentes. O DJ também assumiu, ao longo de sua carreira, outros projetos musicais como o LSD – em que explora o pop psicodélico ao lado de Sia e Labrinth; o Silk City – ao lado de Mark Ronson e o Jack Ü – parceria com Skrillex focada em música eletrônica. Além disso, também não faltam colaborações com alguns dos maiores nomes da música.

O curioso é que, em anos mais recentes, o artista passou a lançar álbuns com seu nome de batismo e voltados a um gênero totalmente novo para ele: o Country. O mais recente é Diplo Presents Thomas Wesley: Chapter 2 – Swamp Savant, incluindo o single de sucesso “Sad in the Summer”, que você confere abaixo.

Ainda assim, em 2022, ele lançou o homônimo Diplo, que marcou seu primeiro álbum completo de música eletrônica em 18 anos. Para o show no Brasil, no entanto, praticamente nada disso importa: o que teremos será mesmo uma grande festa de Pop e música brasileira antes de receber a Rainha no palco.

Vale a pena chegar cedo!

Billie Eilish conta segredos sobre seus hábitos sexuais em nova entrevista: “PhD em masturbação”

Billie Eilish no Lollapalooza Brasil 2023
Foto por Stephanie Hahne / TMDQA!

Em uma longa entrevista para a Rolling Stone, Billie Eilish falou de forma brutalmente honesta sobre sua carreira e tocou em pontos delicados de seus projetos e sua persona artística.

O papo, aliás, aconteceu em Fevereiro – apenas 48 horas depois da cantora vencer o Grammy de Canção do Ano por “What Was I Made For?”, hit que foi trilha sonora do filme Barbie (2023) e que também conquistou o Oscar de Melhor Canção Original no mês seguinte.

Em 17 de Maio, a artista de 22 anos lançará seu terceiro álbum de estúdio, Hit Me Hard and Soft, mergulhando de cabeça em questões profundas que vão desde a depressão até a prática da masturbação, um grande tabu ainda para a sociedade americana.

Ao comentar a respeito do toque no próprio corpo, Billie chegou a dizer que gosta de se masturbar na frente do espelho e ainda afirmou que “deveria ter um PhD em masturbação” (via RollingStone):

[Gosto de fazer isso] em parte porque é sexy, mas também [porque] me faz ter uma conexão tão crua e profunda comigo mesma e com meu corpo, e ter um amor por meu corpo que nunca tive.

Devo dizer que se olhar no espelho e pensar ‘estou muito bem agora’ é muito útil. Você pode fabricar a situação em que se encontra para ter uma boa aparência. Você pode deixar a luz super fraca, pode estar com uma roupa específica ou em uma posição específica que seja mais favorável.

Aprendi que olhar para mim mesma e me observar sentindo prazer tem sido uma ajuda extrema para me amar e me aceitar, e para me sentir empoderada e confortável.

Fica a dica da doutora Billie!

Billie Eilish falou sobre suas paixões por outras garotas

Na conversa, Billie também comentou a provocativa “LUNCH”, faixa que estará em seu próximo trabalho e que aborda a relação da cantora com outras mulheres. Em determinado trecho da letra, Eilish diz:

  • Eu posso comer essa garota como se fosse meu almoço / Sim, ela dança na minha língua / É como se ela talvez fosse a garota certa e eu nunca me canso

Ao discutir a canção, cujo trecho já lançado você pode escutar ao final da matéria, Billie afirmou em tom de descontentamento:

Essa música foi na verdade parte do que me ajudou a me tornar quem eu sou, para ser real. Eu escrevi um pouco antes mesmo de fazer qualquer coisa com uma garota, e escrevi o resto depois. Estive apaixonada por garotas durante toda a minha vida, mas simplesmente não entendia – até que, no ano passado, percebi que queria colocar minha cara em uma vagina. Eu nunca planejei falar sobre minha sexualidade, em um milhão de anos. É realmente frustrante para mim que isso tenha surgido.

Parece que Hit Me Hard and Soft virá com tudo, hein?

Hit Me Hard and Soft é um recomeço para Billie Eilish

Cinco anos depois da chegada do disco de estreia When We All Fall Asleep, Where Do We Go? (2019), Eilish afirmou que Hit Me Hard and Soft é como se fosse uma revisitação ao passado, relembrando a menina que um dia ela foi:

Sinto que este álbum sou eu. Não é um personagem. Parece a minha versão do ‘When We All Fall Asleep, Where Do We Go?’. Parece minha juventude e quem eu era quando criança. Foi a melhor época da minha vida. Todo esse processo pareceu que estou voltando para a garota que eu era. Eu estive de luto por ela. Tenho procurado por ela em todo lugar e é quase como se ela tivesse sido afogada pelo mundo e pela mídia. Não me lembro quando ela foi embora. Este álbum, para mim, parece uma forma de recomeçar, em termos de partilha.

É bom se reencontrar consigo mesmo, né?

LEIA TAMBÉM: Billie Eilish anuncia novo disco e fãs apontam sample de Funk brasileiro em trecho de prévia

26 anos sem Linda McCartney: relembre a história da icônica vocalista dos Wings e fotógrafa

26 anos sem Linda McCartney: relembre a história da icônica vocalista dos Wings
Imagem: Divulgação

Apesar da carinha de santo e o título de sir, Paul McCartney vivia secretamente uma vida libidinosa na época dos Beatles, sendo o último da banda a se casar. Mas quando aconteceu, foi um verdadeiro conto de fadas ao lado de Linda McCartney.

Para marcar os 26 anos sem a fotógrafa e cantora, que faleceu com apenas 56 anos em 17 de abril de 1998, Paul anunciou esta semana o lançamento de One Hand Clapping, trabalho dos Wings de 1974 que nunca havia sido divulgado.

O álbum foi gravado ao vivo no lendário estúdio Abbey Road, em Londres, e conta com sucessos da banda formada pelo casal, a inédita “Blackpool”, covers de artistas como Buddy Holly e ainda clássicos dos Beatles como “Let It Be” e “Lady Madonna” – confira os detalhes clicando aqui.

O TMDQA! aproveitou a ocasião para lembrar a vida e carreira de Linda McCartney, que desafiou a sociedade machista de sua época e se destacou como fotógrafa de estrelas do Rock, uma das líderes dos Wings e principal responsável pelo ressurgimento de Paul após o fim dos Beatles.

Infância, primeiro casamento e fotógrafa dos Rolling Stones

Nascida em Nova York em 24 de setembro de 1941, Linda Eastman foi a primeira dos quatro filhos de Lee Eastman, um advogado de ascendência russa, e Louise Eastman, dona de casa de origem alemã.

Interessada por fotografia desde a infância, ela foi para o Arizona e entrou para a faculdade de Artes, mas abandonou os estudos após a trágica morte da mãe em um acidente aéreo, quando decidiu se casar com o então namorado. Eles tiveram uma filha, Heather, mas se divorciaram apenas três anos depois.

Foi aí que Linda perseguiu uma carreira como fotógrafa de arte, que decolou depois que ela foi a única profissional convidada para um evento dos Rolling Stones em um navio, em 1966, pelo lançamento do álbum Aftermath.

Daí em diante ela fotografou os maiores nomes da música naquela época, incluindo Janis Joplin, Bob Dylan, Aretha Franklin, Jimi Hendrix, The Doors e Eric Clapton – este último garantiu a ela a primeira capa da revista Rolling Stone com foto assinada por uma mulher, em 1968.

Além de trabalhar com os artistas, Linda fazia parte do círculo social de alguns deles, e é claro que isso rendeu o rótulo machista de “groupie”, incluindo rumores de um suposto caso com Mick Jagger. Sobre isso, ela falou categoricamente anos depois:

Havia garotas por aí que eram ‘groupies clássicas’. Eles eram muito glamorosas e muitas vezes realmente fabulosas. Eu apenas saía com os grupos [que fotografava]. Se isso faz de mim uma groupie, que assim seja.

LEIA TAMBÉM: Que reunião! Filhos de Paul McCartney e John Lennon lançam música em parceria

Desencontros com Paul McCartney e formação dos Wings

Linda e Paul se conheceram em uma boate de Londres em 1967, onde ela estava acompanhada da banda The Animals e ele participava de um jantar oferecido pelo empresário Brian Epstein para comemorar o fim das gravações do disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.

McCartney a convidou para sair, eles engataram um romance ali e poucos dias depois ela fez suas primeiras fotos dos Beatles na festa de lançamento do álbum.

Só tinha um problema: Paul se esforçava para transmitir uma imagem pública de bom moço, mas era extremamente mulherengo e estava “enrolado” com a atriz Jane Asher, que terminou com ele justamente após descobrir suas traições.

Um dia antes de se casar com Linda, o baixista apareceu embriagado no apartamento de outra ex-namorada, Maggie McGivern, que o mandou embora, mas o caso chegou até a fotógrafa e o matrimônio quase foi cancelado.

Casos de família à parte, Paul percebeu que havia encontrado uma verdadeira parceira quando os Beatles se separaram em 1970, e Linda o ajudou a manter sua reputação intacta ao lançarem juntos o álbum Ram.

Aquele disco deu origem ao Wings, grupo que tinha Linda como tecladista, cantora e compositora e fez muito sucesso com hits como “Band on the Run”, “Jet”, “Silly Love Songs” e “Live and Let Die”, que rendeu a eles uma indicação ao Oscar de Melhor Canção Original.

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O legado de Linda McCartney

Linda McCartney lançou sete álbuns com os Wings, dois em carreira solo e ainda colaborou com o músico Denny Laine. Ela também organizou exposições de suas fotografias, escreveu livros de receitas veganas e deixou um legado como ativista pelos direitos dos animais.

Ao longo de toda a carreira, ela continuou sofrendo acusações machistas de que não era realmente a autora de seu trabalho, como se Paul estivesse por trás de suas composições.

Em 1995, aos 53 anos, a artista foi diagnosticada com câncer de mama em estágio avançado, e passou os três anos seguintes recebendo cuidados paleativos. Ela faleceu aos 56 anos de idade, cercada pela família em sua casa no Arizona.

Paul e Linda tiveram três filhos, e a herdeira do primeiro casamento também fazia parte do círculo familiar. O ex-Beatle voltou a se casar em 2002 com a modelo Heather Mills, relação definida por ele como “o erro da década” e que gerou um divórcio de R$150 milhões.

Desde 2011, Paul está com a empresária americana Nancy Shevell, a quem fez belas homenagens durante a turnê no Brasil no ano passado.

Mas, como disse em entrevista recente à BBC, o músico jamais irá se esquecer de Linda, parceira de vida e música por mais de três décadas, e cujo falecimento precoce o lembrou da história dos seus pais:

Tanto a minha mãe quanto Linda morreram de câncer de mama. Eu lembro de uma noite em que ouvi o meu pai chorar no quarto ao lado. Foi muito trágico, porque nunca tínhamos ouvido ele chorar. Você espera ver a pessoa chegar, a pessoa que você ama, porque você está muito acostumado com a presença dela. Eu chorei muito. Era quase constrangedor, exceto pelo fato de que era a única coisa que eu podia fazer.

Paul e toda uma legião de fãs não esquecerão de Linda McCartney jamais!

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Taylor Swift, a cultura das resenhas e os desafios de criticar grandes ícones do Pop

Taylor Swift se apresenta no estádio Nilton Santos
Crédito: Diego Castanho exclusivamente para o TMDQA!

Taylor Swift é a artista mais influente do mundo, e disso não há dúvidas. Seu impacto cultural e até econômico foi provado inúmeras vezes ao longo de sua carreira multipremiada, e em especial no último ano. 

No entanto, por trás desse brilho, existe uma realidade muitas vezes complexa: a cultura dos fandoms e os dilemas enfrentados pelos críticos ao avaliar o trabalho de grandes ícones do Pop.

Recentemente, o lançamento do álbum The Tortured Poets Department reacendeu o debate sobre a recepção ao trabalho de Taylor Swift.

Enquanto veículos como Rolling Stone e The Independent deram nota máxima ao disco duplo, a Pitchfork surpreendeu com seus 6.0 e 6.6 para cada parte da antologia. E ainda teve a Paste Magazine, que se destacou com uma resenha bastante negativa, mas em tom de bom humor, que rendeu a nota mais baixa até então no Metacritic: 36. O texto analisando o “departamento de poetas torturados” começa com a frase “Sylvia Plath não enfiou a cabeça no forno para isso!”, o que já denota o tom nada elogioso que virá a seguir.

O resultado foi idêntico ao que aconteceu em cada novo ciclo de lançamento de Swift: alguns fãs começaram a rastrear jornalistas online e enviar mensagens ameaçadoras. Porém, logo em seguida, Taylor passou a exaltar as críticas positivas em seu perfil no X, o antigo Twitter. O que poderia parecer inofensivo acabou incendiando ainda mais a polarização.

No meio do fogo cruzado, ficou tímido o debate: e a cultura das resenhas, como anda das pernas?

Vigiar & punir

Os swifties, como são chamados os numerosos fãs da cantora, vêm mantendo a postura pela qual ficaram conhecidos: a vigilância do que é dito sobre Taylor na internet; e a punição, caso não concordem com o “veredito”.

Este foi o motivo de a Paste Magazine ter publicado sua resenha acompanhada da explicação de por que a crítica não tinha assinatura. Esta decisão foi justificada por preocupações com a segurança de quem escreveu, após ameaças de violência recebidas em resposta a resenhas anteriores de Taylor Swift no próprio veículo. A revista enfatizou que a segurança de sua equipe é prioridade máxima, superando a necessidade de um nome associado ao artigo.

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Parece pouco, mas não é: a assinatura da resenha é uma de suas partes fundamentais. Ela traz peso à análise, personalidade ao texto e atesta que o jornalista e o veículo sustentam suas visões. A autoria carrega consigo toda a bagagem de um crítico, sua capacidade de analisar movimentos culturais e entender sua relevância.

O que está em jogo?

As críticas ao novo álbum de Taylor Swift serão prontamente esquecidas assim que uma nova sexta-feira se delinear no horizonte. As implicações delas, porém, vão permanecer. A decisão de omitir o nome de um crítico levantou questões sobre a liberdade de expressão e o papel dessas análises na cultura contemporânea. 

Tanto que, horas após a resenha ir ao ar, Kayleigh Donaldson, jornalista da Paste, publicou os tweets ameaçadores recebidos – mesmo que ela não seja responsável pelas críticas musicais do site. “Que tal parar de provar o ponto da publicação ao buscar alguém para atacar por conta de uma escrita negativa?”, ela sugere.

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O caso resvala em questões que vão além da liberdade de imprensa, passando ainda pela segurança online e a responsabilidade das plataformas em permitir ameaças. Como dá pra notar, o tópico não se resume à fúria de um público jovem – e passa por questões que são maiores que estrelas Pop, até mesmo que Taylor Swift.  

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O fandom anda recebendo críticas negativas

fã fandom
Crédito: Shutterstock

Não é a primeira vez que fãs reagem de forma negativa às críticas. Casos semelhantes ocorreram no passado, com apoio ou omissão das próprias artistas. Com os swifties, porém, a coisa ganha outra proporção devido ao tamanho considerável do público da cantora.

Como consequência, a cultura de fãs vem passando por uma mudança grande na percepção pública. Se antes eles eram vistos como apoiadores de um artista que se empenhavam em ficar horas em frente a um hotel ou escreviam cartas quilométricas, faz tempo que isso mudou. Há décadas, os fãs se mobilizam online, inclusive para inúmeras causas que vão além da música. Esse aspecto foi destacado até por Eddie Vedder, que comparou os fãs de Taylor à comunidade Punk.

Mas os fandoms estão, curiosamente, recebendo críticas. O fenômeno do comportamento de enxame, conhecido como “swarm behavior”, é frequentemente associado aos fã clubes. Trata-se de uma manifestação poderosa e muitas vezes impressionante dentro desses grupos. Quando se unem em torno de um ídolo ou uma obra específica, eles criam uma dinâmica coletiva única, caracterizada pela intensidade de sua devoção e ação coordenada. 

Esse comportamento pode se manifestar de várias formas, desde a mobilização em massa nas redes sociais até a organização de eventos e campanhas em apoio ao objeto de sua admiração. O enxame de fãs não apenas fortalece a comunidade em torno de um determinado artista, mas também pode influenciar significativamente a percepção pública e o sucesso comercial, demonstrando o poder e a paixão de seguidores fiéis.

As resenhas ainda importam?

Na era em que cada pessoa online é um criador de conteúdo, as críticas de música, cinema e TV foram perdendo relevância. Afinal, não é mais preciso ler uma longa análise para decidir comprar ou não um álbum – é possível buscar um vídeo curto sobre o assunto ou simplesmente dar play em uma plataforma digital, muitas vezes de forma gratuita. 

Os tempos mudaram, mas a crítica segue existindo. Isso porque o ecossistema do entretenimento precisa dela para criar hype sobre seus lançamentos. É por causa dela que estúdios de Hollywood e gravadoras gastam bilhões por ano em investimento com marketing e imprensa. Uma frase elogiosa em um pôster de filme, acompanhada de algumas estrelas, ainda tem poder de convencimento – assim como um selinho de “frescor garantido” no Rotten Tomatoes.

O que vem mudando, no entanto, é a importância que os próprios veículos jornalísticos dão à crítica especializada. Não por considerarem obsoleta, mas por precisarem jogar o jogo da retenção e da taxa de cliques que rege boa parte do conteúdo publicado na internet. Com a falta de engajamento do público, a resenha vem caindo na prioridade dos editores.

Parte disso se deve, também, ao fato de que uma boa resenha requer horas de investimento. Além de trazer uma bagagem cultural robusta, os críticos precisam ouvir o mesmo álbum algumas vezes; fazer uma escuta ativa com foco nas letras, mas também na estética musical; estabelecer comparações com outros álbuns contemporâneos ou com o trabalho pregresso daquela banda ou artista. Vista apenas por esse prisma, a resenha não se paga, e sua relevância fica apagada. 

Estes são alguns dos motivos pelos quais o TMDQA! quase não publica resenhas, embora possua jornalistas capazes e dispostos para tal. Até os veículos gringos e com renome nessa seara vêm sentido esse baque: a Pitchfork fez sua fama com base apenas em notas cujos meros décimos fazem diferença – mas foi absorvida pela GQ e passou por cortes de equipe para se manter de pé.

Com isso, surge mais um ponto a ser analisado: com tantos portais disputando cliques e levando em conta tudo que acabamos de falar sobre as resenhas, qual o valor de ter sua publicação compartilhada nominalmente por Taylor Swift em tom elogioso, cujos fãs também têm a capacidade de reforçar positivamente aquilo que sua cantora favorita apoia? A resposta é simples: enorme, a ponto de aumentar uma nota em vários pontos na busca por cliques.

De todo modo, o simples fato de que as resenhas voltam ao debate público de tempos em tempos mostra que sua relevância não está totalmente diluída. Talvez ela esteja sendo ressignificada em um panorama em que as conversas culturais estão cada vez mais inclusivas e democráticas. Isso, por si só, deve ser comemorado.

Maior exposição interativa de Harry Potter chega a São Paulo em Agosto; garanta seu ingresso

Maior exposição interativa sobre Harry Potter chegará a São Paulo em Agosto
Crédito: divulgação

A exposição itinerante “Harry Potter: The Exhibition” chegará ao Parque Ibirapuera, em São Paulo, no dia 22 de Agosto e os ingressos para o maior evento interativo baseado no universo mágico criado por J.K. Rowling já estão à venda em seu site oficial.

Toda a concepção do projeto celebra os filmes e histórias de Harry Potter e também do spin-off Animais Fantásticos, incluindo figurinos, adereços e imagens da peça montada na Broadway Harry Potter e a Criança Amaldiçoada.

A exposição conta ainda com ambientes que honram os momentos icônicos, personagens, cenários e seres encantados em uma jornada personalizada a partir de uma tecnologia de última geração.

À medida que os visitantes exploram cada galeria, suas interações são capturadas usando pulseiras RFID para proporcionar experiências exclusivas vinculadas ao seu perfil de visitante.

Após a estreia mundial na Filadélfia, em Fevereiro de 2022, a exposição passou por várias cidades ao redor do mundo e recebeu mais de dois milhões de pessoas e fãs da saga Harry Potter.

Atualmente, o evento está em exibição na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, em  Macau, na China, e desembarcará, no próximo mês, em Munique, na Alemanha; ou seja, a vinda para São Paulo só reforça a relevância do fandom brasileiro para a franquia!

Maior exposição imersiva sobre Harry Potter chegará a São Paulo

Entre as atrações, está ainda a reprodução de um cofre inspirado em Gringotts, o Salgueiro Lutador, Dementadores e o Mapa do Maroto, onde os convidados verão seu nome aparecer para incentivá-los a continuar a sua exploração pela exposição.

Na visita, claro, os fãs também poderão conhecer todas as casas de Hogwarts, independente da escolha prévia, em um salão comemorativo onde é apresentado o icônico Chapéu Seletor, cercado por brasões de casa recém-desenhados em janelas de vitrais meticulosamente criadas.

Como se fossem alunos em Hogwarts, os visitantes poderão preparar poções na Sala de Poções; prever o futuro em Adivinhação; plantar uma mandrágora na Estufa de Herbologia; e usar sua varinha digital para derrotar um boggart em Defesa Contra as Artes das Trevas, além de ter acesso à Cabana de Hagrid e à Floresta Proibida, que vai revelar criaturas míticas escondidas por lá, como centauros e Acromântula.

Bem legal, hein?!

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Atração do Summer Breeze Brasil, Gene Simmons faz primeiro show solo após fim do KISS – veja vídeos e setlist

Gene Simmons faz primeiro show sem o KISS
Crédito: reprodução

Após o fim do KISS no ano passado, o baixista Gene Simmons não quis saber de se aposentar e logo anunciou o retorno de sua banda solo, que não se apresentava desde Setembro de 2018.

Pois bem: o grupo que se chama Gene Simmons Band fez seu primeiro show depois da dissolução do KISS nesta terça-feira (23) no Rock & Brews em Ridgefield, no estado de Washington.

Como você pode conferir nos vídeos ao final da matéria, o setlist com 18 músicas teve vários hits que marcaram a carreira de uma das maiores bandas de Hard Rock da história.

Gene Simmons toca hits do KISS em show solo

Ao lado dos guitarristas Brent Woods (Sebastian Bach, Vince Neil) e Jason Walker, além do baterista Brian Tichy (Whitesnake, Foreigner), Simmons passeou pela carreira do KISS através de clássicos como “Detroit Rock City”, “Shout It Out Loud”, “Love Gun” e “Rock and Roll All Nite”.

Em “Parasite” e “Lick It Up”, aliás, Gene recebeu a participação especial de Tommy Thayer, que se apresentou com o KISS em sua derradeira turnê finalizada em Dezembro de 2023.

A noite ainda contou com as covers de “Ace of Spades”, do Motörhead, e “Communication Breakdown”, do Led Zeppelin. Confira o setlist completo mais abaixo, logo depois dos vídeos!

Gene Simmons traz banda ao Brasil no Summer Breeze

Vale lembrar que a Gene Simmons Band é uma das atrações do Summer Breeze Brasil 2024, que será realizado no Memorial da América Latina, em São Paulo, no próximo final de semana.

A banda do ex-integrante do KISS subirá ao palco do festival no dia 26 de Abril (sexta-feira) e os ingressos ainda estão disponíveis aqui.

KISS vendeu seu catálogo e até o visual

No início do mês, o KISS fechou um acordo com a empresa sueca Pophouse que inclui não apenas o direito total de suas músicas, mas também a marca registrada e o visual das pinturas faciais.

A parceria, aliás, promete o desenvolvimento do show holográfico anunciado na última turnê do grupo, que também era representado pelo igualmente icônico Paul Stanley.

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Setlist da Gene Simmons Band em Ridgefield, Washington

1. Deuce
2. War Machine
3. Detroit Rock City
4. Weapons of Mass Destruction
5. Ace of Spades (cover de Motörhead)
6. Communication Breakdown (cover de Led Zeppelin)
7. I Love It Loud
8. Shout It Out Loud
9. Love Gun
10. Calling Dr. Love
11. Cold Gin
12. Parasite (com Tommy Thayer)
13. Lick It Up (com Tommy Thayer)
14. Are You Ready?
15. 100,000 Years
16. Let Me Go, Rock ’n’ Roll
17. I Was Made For Lovin’ You
18. Rock and Roll All Nite

Mano Brown critica futebol europeu e credita fortunas dos times ao colonialismo: “dinheiro da África”

Mano Brown diz ter
Reprodução/Twitter

Mano Brown, que é torcedor declarado do Santos e sempre demonstrou gostar de acompanhar partidas de futebol, compartilhou recentemente o que pensa do futebol europeu e revelou que não acompanha os times e campeonatos de lá.

Ao participar do podcast 10 e Faixa, do ex-jogador Diego Ribas, o líder dos Racionais MC’s confessou que alguns motivos socioculturais fazem com que ele não goste do futebol de países da Europa:

Eu tenho um puta problema com futebol europeu. Porque eu sou aquele esquerdista chato, eu fico procurando defeito… Eu falo, ‘A Espanha, pô, roubou o México pra caralho, Peru… pô, acabou com a América Latina, matou indígena pra caralho. O dinheiro tá todo lá’. Por isso o Real Madrid é tão rico, por isso o Barcelona é tão rico.

Inglaterra… Pô, escravizou metade de África. ‘Cara, vocês são zica mesmo, né’. Os caras são ricões, muito. O dinheiro do mundo tá lá, o dinheiro da África tá lá. Por isso que o Manchester City, o Chelsea… eu vejo desse ponto de vista. Sempre.

Em seguida, ele elogiou o futebol sul-americano, destacando que prefere até mesmo ver o futebol argentino do que assistir a partidas de campeonatos como Champions League e Liga Europa:

Eu prefiro ver o futebol argentino. Eu tenho problema com Champions League, com Liga da Europa, eu não tenho paciência, irmão. E é de coração mesmo, não é só posicionamento para os outros verem não.

Mano Brown fala sobre futebol europeu

Como era de se esperar, a fala de Mano Brown deu o que falar nas redes sociais.

Enquanto alguns internautas apoiam a visão do rapper sobre os países que exploraram a África e a América Latina, outros decidiram rebater o comentário do músico falando sobre os atuais donos dos times mencionados pelo cantor, muitas vezes ligados a países do Oriente Médio ou mesmo dos Estados Unidos, e sugerindo que ele também ficasse atento ao histórico dos argentinos.

Confira a seguir o comentário de Mano Brown e algumas reações dos internautas sobre a fala do músico!

Slipknot irá estrear novo baterista com show em bar onde Paul McCartney fez história

Slipknot irá estrear novo baterista com show em bar onde Paul McCartney fez história
Fotos: Diego Castanho/TMDQA! e Reprodução/Instagram

O Slipknot irá promover uma experiência única para uma série de fãs sortudos que poderão ir a um show bastante intimista nesta quinta-feira, 25 de abril, e ainda assistir à estreia do seu novo e, até o momento, misterioso baterista.

A banda liderada por Corey Taylor anunciou uma apresentação no bar intimista Pappy & Harriet’s Palace em Pioneertown, que tem capacidade para 350 pessoas e fica no meio do deserto, na Califórnia.

De acordo com as informações divulgadas pela banda em seu site, os ingressos custam apenas US$9 (cerca de R$47) e cada pessoa pode comprar no máximo duas entradas.

O lucro das vendas, aliás, será doado para o abrigo de animais Joshua Tree No Kill Shelter e a organização de acolhimento para crianças e adolescentes BOYS & GIRLS CLUB.

Primeiro show do Slipknot em 2024

O show marca a primeira performance do Slipknot em 2024 e acontece dias antes da banda se apresentar como atração principal no festival Sick New World, neste sábado, 27 de abril.

Como falamos acima, o evento também será marcado pela estreia do novo e misterioso baterista do grupo, que substituiu Jay Weinberg após sua saída ter sido anunciada em Novembro do ano passado.

Por isso, a confirmação de que o brasileiro Eloy Casagrande é o novo integrante do Slipknot parece estar cada vez mais perto.

Após a foto de uma baqueta quebrada ter feito os fãs apontarem ainda mais a entrada de Eloy no grupo, nesta semana a banda aparentemente deixou vazar a informação ao publicar em seu site um vídeo em que o código-fonte possui um arquivo nomeado “eloy.jpg”.

Continua após o post 

Outro detalhe interessante é que, há cerca de 8 anos, quem também promoveu uma noite histórica no bar Pappy & Harriet’s Palace foi o lendário Paul McCartney.

Show surpresa de Paul McCartney no deserto da Califórnia

Em 2016, Paul McCartney era uma das atrações do festival Desert Trip, onde ia apresentar o show de sua turnê “One On One”. Porém, antes de sua apresentação no grande evento, o ex-Beatle anunciou de surpresa uma performance no local intimista de Pioneertown.

Os poucos ingressos disponíveis foram bastante concorridos, sendo vendidos por 50 dólares apenas na bilheteria local do bar a partir das 18h30 no horário local, e aqueles que conseguissem garantir teriam que entrar no espaço imediatamente.

O Pappy & Harriet’s Palace só permitia filas a partir das 15h, e foi neste mesmo horário que o local anunciou em suas redes sociais que não tinham mais ingressos à venda.

“Terminamos, pessoal! A fila se formou e estamos lotados para Paul McCartney esta noite. Obrigado por seus esforços. Por favor, não venham até aqui. Pedimos desculpas a todos que não conseguiram entrar. Nós amamos vocês!”, declarou o bar, como noticiou na época o Desert Sun.

O show de Macca contou com um repertório de 22 músicas, incluindo alguns dos maiores clássicos dos Beatles, da sua banda Wings e de sua carreira solo. Confira alguns registros abaixo, além do setlist completo da noite, e se prepare para mais uma noite histórica no local, agora com o Slipknot!

Setlist de Paul McCartney no Pappy & Harriet’s, em 2016:

1. Save Us
2. A Hard Day’s Night
3. Junior’s Farm
4. Can’t Buy Me Love
5. Let Me Roll It
6. I’ve Got a Feeling
7. My Valentine
8. Nineteen Hundred and Eighty-Five
9. We Can Work It Out
10. I’ve Just Seen a Face
11. Love Me Do
12. Queenie Eye
13. Lady Madonna
14. Ob-La-Di, Ob-La-Da
15. Letting Go
16. Day Tripper
17. Band on the Run
18. Back in the U.S.S.R.
19. Hey Jude
Bis:
20. Hi, Hi, Hi
21. Birthday
22. I Saw Her Standing There

David Gilmour (Pink Floyd) anuncia primeiro disco de inéditas em nove anos

David Gilmour em 2024
Foto por Anton Corbijn

Uma das maiores lendas da guitarra e um verdadeiro ícone do Rock com o Pink Floyd vai nos presentear novamente com seus talentos. Nesta quarta-feira (24), David Gilmour anunciou que lançará seu primeiro disco de inéditas em nove anos – e o primeiro single chega já nesta semana!

Luck and Strange é o título da obra que contará com nove faixas no total, sendo oito novas e uma versão de “Between the Points”, do grupo The Montgolfier Brothers, e o álbum será lançado no próximo dia 6 de Setembro. A primeira prévia será “The Piper’s Call”, com lançamento previsto para esta quinta-feira (25).

Além de Gilmour, Luck and Strange traz uma banda formada por Guy Pratt Tom Herbert no baixo; Adam BettsSteve Gadd Steve DiStanislao na bateria; Rob GentryRoger Eno nos teclados e arranjos de cordas e corais assinados por Will Gardner, além de produção de Charlie Andrew.

O maior destaque, no entanto, fica por conta da faixa-título: ela terá uma participação mais do que especial do saudoso Richard Wright, ex-tecladista do Pink Floyd que faleceu em 2008. A parte de Wright foi gravada durante uma jam dos dois músicos em 2007, no celeiro da casa de Gilmour. Incrível!

Novo disco de David Gilmour

De acordo com comunicado divulgado à imprensa, Luck and Strange surgiu durante o momento de quarentena da pandemia em 2020 e 2021. Na época, David e sua família passaram muito tempo tocando juntos, inclusive com transmissões ao vivo – e o resultado é uma série de colaborações entre membros da família no novo álbum.

A escritora e esposa de Gilmour, Polly Samson, ficou responsável pela maioria das letras. A filha do casal, Romany, canta e toca harpa em “Between Two Points”, e os filhos GabrielCharlie contribuíram, respectivamente, com backing vocals e a letra da música “Scattered”.

Logo abaixo, você pode conferir a lista completa de faixas de Luck and Strange, bem como a capa do novo disco, assinada pelo fotógrafo Anton Corbijn!

David Gilmour – Luck and Strange

David Gilmour - Luck and Strange

Tracklist:
1. Black Cat
2. Luck and Strange
3. The Piper’s Call
4. A Single Spark
5. Vita Brevis
6. Between Two Points – with Romany Gilmour
7. Dark and Velvet Nights
8. Sings
9. Scattered

Três décadas depois, Pearl Jam revela detalhes de treta “idiota” com Kurt Cobain

Pearl Jam e Kurt Cobain, do Nirvana
Fotos: Danny Clinch e Reprodução/YouTube

No final do século passado, revistas especializadas e emissoras de televisão como a MTV alimentavam tretas entre diversos rockstars que, por sua vez, entravam na onda com o provável intuito de deixar o nome de suas bandas na boca do povo. Uma das mais emblemáticas, por exemplo, aconteceu entre Kurt Cobain e o Pearl Jam.

No caso do vocalista do Nirvana, a rusga alimentada com relação a Eddie Vedder e companhia fez com que o grupo fosse chamado por Kurt, lá no início dos anos 1990, de “fantoches corporativos tentando entrar no movimento alternativo”.

O tema, aliás, foi pauta de um novo artigo no jornal Irish Times, em que o escritor Ed Power refletiu sobre a tal rivalidade de Cobain e Vedder.

No texto, Power sugeriu que a antipatia de Kurt pelo PJ naquela época estava relacionada a um possível recalque pela fama de Stone Gossard e Jeff Ament, integrantes do Pearl Jam que, quando Cobain ainda era um anônimo, foram membros da Green River ao lado de Mark Arm e Steve Turner.

Vale lembrar que, mais tarde, estes dois últimos formaram o Mudhoney, que muito influenciou o Nirvana. Ao comentar o desdenho do ex de Courtney Love por sua banda, Vedder argumentou (via Loudersound):

As críticas que recebemos de Kurt, ele também as recebia de outras pessoas. Do lado punk das coisas. Kurt disse algumas coisas sobre nós que foram uma verdadeira chatice. Por causa disso, havia a percepção de alguma coisa entre nós e o Nirvana. Nós realmente não o conhecíamos. Achava que o Nirvana era uma boa banda. Nossa resposta às críticas deles foi: ‘Cara, por que você está sendo tão idiota? Por que você diria isso?’.

Vedder sempre diplomático, né?

Nirvana e Pearl Jam não demoraram a se entender

Apesar das rusgas iniciais, logo Vedder e Cobain se acertaram – tanto que o documentário Pearl Jam Twenty, lançado pelo Pearl Jam em 2011, mostra os dois vocalistas dançando lentamente juntos no MTV Video Music Awards de 1992 enquanto Eric Clapton cantava “Tears In Heaven”.

Nas imagens, Eddie ainda dá uma declaração emotiva:

Me lembro do som da voz dele, mas não me lembro do que conversamos. Apenas coisas realmente normais.

Em 1994, inclusive, dias após o falecimento de Kurt, Eddie chegou a interpolar o verso “Come As You Are”, da música de mesmo nome, durante uma performance de “Black” para homenagear o ícone do Grunge, com quem certamente ele – e os fãs – lamentam não ter tido uma conexão mais profunda.

Relembre abaixo!

LEIA TAMBÉM: Eddie Vedder explica conexão de nova música do Pearl Jam com Stevie Wonder

Site elege os 500 melhores discos dos anos 1990; veja o Top 10

Radiohead
Foto: Divulgação

Nos anos 1990, época em que as lojas de discos eram um ótimo negócio para se investir em qualquer lugar do mundo, a música reverberava os mais diferentes estilos, desde o Hard Rock que estourou na década anterior, passando pelo Grunge, que chegava com força total, até o Pop de estrelas mais que consagradas como Madonna e o saudoso Michael Jackson.

Naquele momento, outros ritmos como o Reggae, Country, Rap, Blues, Jazz e eletrônico também conquistavam milhares e milhares de fãs, formando um grande caldeirão cultural que foi ganhando exposição junto com a ascensão da MTV, maior canal de televisão especializado em música que já existiu.

Hoje em dia, a emissora não carrega mais a missão de disseminar novos artistas e gêneros por aí, mas as plataformas de streaming assumiram a tarefa de absorver todo esse acervo e legado.

Em homenagem aos saudosos anos 1990, que, provavelmente, apresentaram bastantes novidades boas aos ouvidos de muitos de nós lá atrás, a revista Uncut decidiu reunir os 500 melhores discos daquele tempo, e a lista tem boas surpresas!

Radiohead figurou duas vezes no Top 10

No ranking, o Radiohead aparece duas vezes no Top 10: primeiro com The Bends (1995), abrindo a reta final dos melhores álbuns, e depois com OK Computer (1997), no 2º lugar.

O cultuado Nevermind (1991), do Nirvana, ficou na 9ª posição, e o duo escocês Primal Scream surgiu logo atrás (8º) com Screamadelica (1991).

A seleção da Uncut seguiu com nomes como SuedePulpPortisheadR.E.M.Massive Attack e, talvez para a surpresa de muitos, Loveless, do My Bloody Valentine, foi quem levou o primeiro lugar!

Justo? Relembre todos estes álbuns logo abaixo ou confira a lista na íntegra com 500 discos aqui!

LEIA TAMBÉM: Pearl Jam: um ranking do pior ao melhor disco

Os 10 melhores discos dos Anos 90 para a Uncut

10. Radiohead – The Bends (1995)

9. Nirvana – Nevermind (1991)

8. Primal Scream – Screamadelica (1991)

7. Suede – Dog Man Star (1994)

6. Pulp – Different Class (1995)

5. Portishead – Dummy (1994)

4. R.E.M. – Automatic For The People (1992)

3. Massive Attack – Blue Lines (1991)

2. Radiohead – OK Computer (1997)

1. My Bloody Valentine – Loveless (1991)