Maroon 5
Divulgação

Não seria absurdo afirmar que, em termos de popularidade, o Maroon 5 fez das próprias sonoridades uma das mais conhecidas nos últimos tempos. Mesmo após 18 anos do primeiro disco, o icônico Songs About Jane, o sexteto pop segue relevante e comercial, seja em festivais populares e até nas rádios de ambos os lados do Atlântico.

Poucos grupos duraram tanto tempo como a banda liderada por Adam Levine, e muito menos deram um salto em popularidade tão grande quanto o grupo consagrado por hits como “She Will Be Loved” e “Animals”.

E continuam não apenas a criar hits estrondosos, como “Moves Like Jagger” e a mais recente “Girls Like You”, mas também a encontrar novas maneiras de surpreender seus fãs, como no clipe de “Sugar”.

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Com isso, o M5 construiu uma carreira significativa em fazer transformações criativas sem alterar o epicentro que o torna firme: o empenho às composições clássicas. A prova disso vai além dos números de prêmios, aparições nos topos da Billboard e por aí vai.

“Please, come to Brazil!”

Em uma turnê pela América do Sul, o grupo estadunidense desembarca em terras brasileiras. As apresentações acontecem em Brasília, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro, como informamos com mais detalhes aqui.

Aproveitando a passagem da banda no Brasil, escolhemos uma música de cada disco, para provar exatamente a razão de ter acumulado um dos trabalhos mais admiráveis na história do pop atual.

Confira abaixo!

Songs About Jane (2002)

“Sunday Morning”

Marcada como a primeira vez que o mundo conheceu Maroon 5, Songs About Jane foi só uma amostra do que viria a ser uma das bandas mais consistentes do século 21. Em homenagem à ex-namorada de Adam Levine, o disco emplacou sucessos como “This Love” “She Will Be Loved”. Contudo, foi a balada de “Sunday Morning” que cativou o público.

A faixa segue um groove e midtempo, além da extensão vocal de Levine, com drives e falsetes. Com isso, a canção soou bem nas rádios e entrou no Top 40 do mundo inteiro.

 

It Won’t be Soon Before Long (2007)

“Wake Up Call”

Quase cinco depois da estreia, o até então quinteto lança o segundo trabalho cujo nome foi tirado de uma frase adotada para mantê-los motivados durante a turnê.

It Won’t be Soon Before Long estreou na primeira posição da Billboard 200 e os singles contemplados foram “Makes Me Wonder”, a balada “Won’t Go Home Without You” e a dançante “If I Never See Your Face Again”, que ganhou participação da Rihanna.

Mesmo que M5 ainda trouxesse no segundo disco músicas românticas, o destaque é dado ao som que fala sobre traição. A robusta “Wake Up Call”, com sua intro num teclado e um refrão chiclete, é uma das canções mais garantidas da tracklist.

A faixa ganhou remix, junto com Mary J. Blige e produzida por Mark Ronson, com uma pegada R&B que estaria presente na sonoridade da banda posteriormente.

 

Hands All Over (2010)

“Give a Little More”

Hands All Over foi um divisor de águas para a banda gravado inteiramente na Suíça, na casa do produtor Robert John “Mutt” Lange. Oficialmente lançado em 2010, a banda relançou em 2011 já com hit “Moves Like Jagger”, que conta com o feat de Christina Aguilera.

Com uma pegada mais funk e R&B, o terceiro álbum é destacado pela sonoridade proposta. E Adam Levine & Cia enfatizam o mesmo em “Give a Little More”. A faixa transita entre o groove da cozinha (baixo e bateria) e as camadas dos riffs – o que pode descrever bem o tom geral do disco.

 

Overexposed (2012)

“Tickets”

A transição de Hands All Over para Overexposed não foi tão fácil.

Após quase vinte anos de banda, o tecladista Jesse Carmichael decidiu passar um tempo afastado para tratar de questões pessoais e focar em seu estudo musical. Com isso, a banda continuou seu trabalho no quarto disco com a ajuda do músico de apoio da turnê, PJ Morton.

Com uma inspiração a explorar coisas novas, o guitarrista James Valentine afirmou que queria fazer algo que soasse moderno, mas com elementos das primeiras eras do pop. “Esse é nosso álbum mais pop até então e não queremos ficar envergonhados com relação a realmente abraçar isso”, afirma.

Devido a isso, contaram com Max Martin como um dos principais produtores. Ele é conhecido por assinar composições de hits de Backstreet Boys a Ariana Grande, como “I Want It That Way” e “Side to Side”, respectivamente.

Além dos singles “One More Night” “Payphone”, que tem participação do rapper Wiz Khalifa, a influência do produtor sueco foi gigantesca na canção “Tickets”. Certamente não é uma das favoritas da banda, já que eles nunca tocaram ao vivo, mas é a que mais flerta com o pop, principalmente pelas ambientações eletrônicas.

V (2014)

“It Was Always You”

Após o retorno de Carmichael, a banda voltou com a confiança renovada para V.

Ao trazer mais do que nunca influências do pop, o hip hop e o R&B, o até então sexteto cria melodias acessíveis, para que alcançassem um público mais amplo, além de letras cada vez mais grudentas.

Além da tríade sagrada de singles, “Maps”, “Animals” e “Sugar”, o disco também contou a parceria de Gwen Stefani na faixa “My Heart is Open”, na qual é co-escrita por Sia.

Porém, uma das mais exploradas do disco é “It Was Always You”, que traz a ideia de ser menos comercial. Apesar do refrão repetitivo, a canção traz elementos mais industriais, como a bateria eletrônica e sintetizador.

Red Pill Blues (2017)

“Closure”

Enquanto fãs se dividem entre clamar pelo retorno do som tradicional dos dois primeiros trabalhos ou apoiar sua “nova fase pop”, o grupo continua emplacando sucessos e recebendo discos de ouro e platina por todos os lados, principalmente com o mais recente Red Pill Blues.

O disco é o primeiro lançamento com Sam Farrar oficialmente na banda, que era músico de apoio desde 2012. Não obstante em agregar mais pessoas na banda, o álbum também é o que mais possui participações especiais.

Por querer buscar maiores variações de ritmos e texturas, o hepteto contou com Cardi B, em “Girls Like You”, carro-chefe do disco. Além de SZA, Kendrick Lamar, Future, Julia Michaels, LunchMoney Lewis, e A$AP Rocky, nas faixas seguintes.

Porém, uma boa amostra da experimentação do disco é “Closure”, que tem 11 minutos de duração. A canção, em sua maioria instrumental, traz algo linear, com arranjos de metais e solo de teclado que complementa ao da guitarra.

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