Hildur Guonadottir
Foto Stock via Shutterstock

No Oscar 2020, tivemos — como sempre — uma maioria masculina levando os principais prêmios da noite.

Uma mulher, no entanto, se destacou ao vencer a categoria de Melhor Trilha Sonora Original. Hildur Guðnadóttir, islandesa de 37 anos, foi premiada por seu trabalho excelente em Coringa, mas não é de hoje que a compositora é um dos melhores nomes do meio.

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Ainda em 2020, ela recebeu outro prêmio máximo por suas obras. Na cerimônia do Grammy, ela também levou Melhor Trilha Sonora por Chernobyl, se estabelecendo de fato como a grande referência do mercado no momento.

Trabalhos com bandas

Antes disso, no entanto, ela já havia feito inúmeros trabalhos nos mais diferentes meios possíveis. Seu primeiro filme foi The Bleeding House, em 2011, mas 10 anos antes ela já estava trabalhando como violoncelista em bandas (neste caso, para o grupo islandês Rúnk).

Hildur foi crescendo com o tempo e traz no seu currículo trabalhos com nomes como Pan Music, Ben Frost, múm e The Knife. Nos últimos anos, ela estendeu ainda mais seu catálogo e chegou até o Heavy Metal, colaborando com o Sunn O))) nos discos Life Metal e Pyroclasts, ambos de 2019. No primeiro, aliás, ela cedeu sua voz além de seus talentos instrumentais!

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Guðnadóttir ainda é integrante do Storsveit Nix Noltes, um coletivo de islandeses que tocam música tradicional búlgara e grega. Por acaso, esse grupo foi chamado para duas turnês dos EUA com o Animal Collective, famosa banda de pop experimental.

Carreira solo de Hildur Guðnadóttir

Além de todo esse invejável currículo, a islandesa também tem seu próprio trabalho solo. O pontapé inicial foi em 2008, com o disco Mount A, lançado através do pseudônimo Lost in Hildurness e relançado em 2010 sob seu próprio nome.

Tocando todos os instrumentos no álbum, o que inclui alguns bem exóticos como o khuur (tradicional da Mongólia) e alguns do gamelão (música típica da Indonésia), Hildur mostra mais uma vez a extensão de seu conhecimento musical. Com formação clássica, ela ainda lançou os discos Without Sinking (2009), Leyfðu Ljósinu (2012) e Saman (2014).

Ainda que suas canções não sejam para todos — afinal, ela investe pesado em música ambiente e no experimentalismo — a compositora já deixou mais do que provado que chegou para ficar na indústria e, ao que tudo indica, deve nos presentear com mais excelentes trabalhos daqui pra frente.

Abaixo, você pode conferir alguns destaques de sua carreira solo.

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