Cigarettes After Sex
Foto: Divulgação

Como o nome da banda sugere, Cigarettes After Sex é um projeto de intimidades. Com canções climáticas e pessoais, Greg Gonzalez canta seus erros e acertos e isso é um dos marcos de Cry, bom novo disco do grupo.

Conversamos com ele por telefone sobre o processo criativo e a relação da banda com o Brasil, por onde já passaram duas vezes em pouco tempo.

TMDQA!: Queria conversar sobre a sua relação com o Brasil. Você curtiu o tempo aqui? Memórias boas?

Cigarettes After Sex: Muito! Os shows foram incríveis. O público é muito apaixonado, canta alto e isso traz uma sensação diferente para a nossa música. É algo completamente diferente do que vimos em outros lugares. Foi curioso que a gente já conheci alguns fãs brasileiros, a galera aí foi uma das primeiras que abraçou a nossa música.

TMDQA!: Esse período na estrada influenciou o disco?

Cigarettes After Sex: Acho que sim. Uma das músicas foi escrita no lobby de um disco. Foi feito durante um festival, onde fomos para a praia depois do show e o nascer do Sol foi incrível.

TMDQA!: E mudou algo na gravação nesse segundo disco?

Cigarettes After Sex: Foi parecido com o primeiro na gravação em si, exceto as sessões que fizemos em Mallorca, na Espanha. Mas o processo de composição foi diferente. No primeiro disco, entramos em estúdio com o álbum quase pronto. Nesse quisemos sentir o clima e improvisar. Foi estranho mas foi bom!

TMDQA!: A sua música é cinemática, com cara de trilha sonora. Vocês tem vontade de fazer um visual album ou trilha sonora?

Cigarettes After Sex: Definitivamente é algo que queremos fazer. Sinto que é hora de explorarmos mais em vídeo, tenho vontade de trabalhar as músicas como curtas. É realmente um plano próximo.

TMDQA!: Outra característica que chama atenção nas suas músicas é como elas são pessoais. Escrever é um modo de manter a mente em controle? E como é dividir essas intimidades com plateias pelo mundo?

Cigarettes After Sex: Definitivamente. Escrevo sobre o que sinto e não sei expressar. Escrevendo sinto que as emoções afloram melhor. Sinto que preciso escrever para sentir normal. E tocar ao vivo faz parte disso. Sentir isso se conectando com as outras pessoas.

TMDQA!: Você tem mais discos que amigos? Tem algum em especial que é um amigo para você?

Cigarettes After Sex: Claro! Sempre pensei em música como um amigo em si, tipo isso que tava comentando… É onde consigo me expressar. E acho que poderia citar muitos discos, mas o Kind of Blue do Miles Davis nunca sai do meu quarto.

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