Rancid no clipe de Time Bomb

Na ativa desde 1990, o influente Rancid conta com nove discos gravados e, ainda bem, tem se mantido na ativa com turnês e participações em grandes festivais nos últimos anos.

Com base no punk rock, hardcore e ska, a banda liderada por Tim Armstrong, Lars Frederiksen e Matt Freeman, coleciona ótimos registros e dispensa mais apresentações, com um justo lugar garantido nos pilares desses estilos.

No Brasil, a banda alcançou grande sucesso na década de 90 com a ajuda da MTV, que bombardeou vários clipes, incluindo o hit “Time Bomb”, que passava exaustivamente por aqui, aumentando consideravelmente a legião de fãs da banda, que esperou até 2017 pra ver a tão sonhada estreia no Brasil, em show histórico no Lollapalooza.

Esperamos que o Rancid não demore tanto pra voltar em terras brasileiras e esperamos também um novo disco, já que o último foi Trouble Maker, de 2017.

Enquanto isso, vamos passear pelos clipes da banda, listando um de cada disco.

1 – “Hyena” (1994)

A estreia já veio forte. O disco homônimo foi lançado pela Epitaph Records e trazia vários elementos da cultura punk aliados a um som com certa dose melodia, capitaneado pela voz rouca de Tim Armstrong. Belo cartão de visitas!

2 – “Salvation” (1993)

O segundo disco, Let’s Go, é um clássico e trouxe “Salvation”, primeira música do Rancid a alcançar mídias mais populares como as rádios.

O clipe tem estética semelhante ao de “Hyena”, dando destaque a elementos do punk, com direito a moicanos, jaquetas, adereços e o som rolando solto na garagem.

3 – “Time Bomb” (1995)

Hit máximo na carreira da banda, um dos hinos da MTV Brasil no ano, o clipe de “Time Bomb” mostrava as influências do ska e se tornou o ponto alto de … And Out Come The Wolves, o melhor disco do Rancid até hoje.

O disco superou o seu antecessor e levou a banda a um patamar considerável de sucesso comercial, com clássicos como “Maxwell Murder”, “Roots Radicals” e “Ruby Soho”.

4 – “Who Would’ve Thought” (1998)

Após o estrondoso sucesso do disco passado, a banda bateu de frente com o seu maior intervalo sem lançar material e três anos depois, mergulhou de cabeça no reggae, ska e no dub, para lançar Life Won’t Wait, que teve algumas faixas gravadas na Jamaica.

Alguns fãs e críticos torceram o nariz para o resultado, mas o disco mostra um outro lado, também excepcional, da banda.

Apesar de não ter emplacados grandes hits, traz ótimas canções como “Bloodclot”, “New Dress”, “Leicester Square”, “Corazon de Oro” e “Coppers”

5 – “GGF” (2000)

Em seu quinto disco, o Rancid veio com uma volta ao punk rock e, principalmente, ao hardcore, deixando de lado as influências mais experimentais do seu antecessor e lançado o disco mais “sujo” de toda a carreira.

6 – “Fall Back Down” (2003)

O ponto alto do acessível e popular Indestructible mostra muito do que de fato é o Rancid e a sua mescla genial de elementos sonoros.

O sexto disco chegou num momento em que algumas passagens importantes na vida de Tim Armstrong estavam acontecendo, como o final do casamento com Brody Dalle (The Distillers)

O Rancid continuava lançando bons trabalhos, recheados de pérolas como essa.

7 – “Last One To Die” (2009)

Seis anos se passaram desde o último lançamento e algumas dúvidas sobre a banda começaram a ficar no ar, impulsionadas pela saída do baterista Brett Reed e Tim Armstrong e Lars se dedicando com mais força a outros projetos pessoais.

Veio então Let The Dominoes Fall, um disco regular, com alguns pontos altos e alguns momentos que passam batido, sem comprometer o legado do grupo.

8 – “Collision Course, Honor Is All We Know & Evil’s My Friend” (2014)

Para apresentar o novo trabalho, em mais um grande intervalo entre lançamentos inéditos, o Rancid resolveu mostrar aquilo que de fato realmente pode ser tirado de proveito do disco.

As músicas mais uma vez mostram o estilo característico de fazer melodias cativantes no punk e criar hits instantâneos.

Já o decorrer de … Honor Is All We Know se mostra um pouco abaixo da média, se comparado aos grandes momentos da banda.

9 – “Ghost Of a Chance” (2017)

O disco Trouble Maker, de 2017, marca o último lançamento do Rancid até então. Se saindo melhor que o seu antecessor, mais uma vez mostra vários pontos altos, fazendo justiça a uma carreira muito digna.

Além de “Ghost Of A Chance”, temos excelentes momentos como “Telegraph Avenue” e “Where I’m Going”.

O disco parece um bom passeio por várias épocas e estilos do Rancid, mantem a tradição dos antecessores com uma longa duração e deixa claro que a banda sabe muito bem o território sonoro que criou e que ao mesmo tempo não faz disso uma zona de conforto.

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