Trent Reznor em 2011
Foto via Shutterstock

Nada que ter sua banda indicada ao Hall da Fama do Rock and Roll não resolva, não é? Trent Reznor que o diga.

No ano passado, como te contamos por aqui, o frontman do Nine Inch Nails detonou o evento logo após ter seu grupo esnobado por mais um ano. O jogo virou, e agora o NIN está indicado para a edição de 2020 da premiação.

Em entrevista para a Forbes (via The PRP), porém, Reznor falou que mudou de ideia sobre o evento. De acordo com o músico, isso aconteceu após fazer o discurso de indução do The Cure neste ano.

Leia seu relato:

Me pediram para fazer o The Cure, induzi-los, e eu adoro o The Cure. E eu queria que eles fossem introduzidos corretamente. Eu pensei que poderia fazer um bom trabalho, e fui lá. Quando eu estava na plateia, sentado lá, estava bastante legal. Então, eu estava sentado em uma mesa com os caras do Radiohead, super legais, e acho que todos nós olhamos para isso pensando, ‘Isso poderia ser uma besteira’. Enquanto estávamos lá, não pareceu uma besteira. Estávamos assistindo ao Bryan Ferry e Roxy Music serem induzidos, e eu os amo, e depois ainda tocaram. E eu vi uma arena inteira cheia de pessoas nela.

Eu fui até os bastidores porque estava na hora do The Cure. Fui ao palco e fiz o que tinha que fazer, não tinha certeza se o The Cure iria se dar bem com o público que, em sua maioria, era formado por pessoas velhas da indústria. Então eu fui lá fazer meu discurso e eles foram muito aplaudidos, pareceu muito real. Eles sobem ao palco e eu vejo que Robert Smith está feliz e os outros caras da banda estão meio que assustados. Parecia de verdade.

Eu queria vê-los respeitados em algum lugar que eu sinto que eles merecem. Acabou sendo uma experiência muito legal e pensei: ‘Tudo bem, não parece tanta besteira como eu meio que pensei que era’. Não tenho nenhum problema em admitir que mudei de opinião sobre algo.

Ele ainda completou, falando sobre seu Nine Inch Nails:

É claro que seria bom ser induzido. Mas, ao mesmo tempo, olha só a votação deste ano, Todd Rundgren, Depeche Mode, Kraftwerk. E é difícil ter um bom motivo pelo qual eu mereceria entrar antes deles. Esses caras, todos eles, foram incrivelmente essenciais para mim, mesmo tendo uma banda.

Justo, não?

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