Def
Reprodução/YouTube

Olha aí música nacional de qualidade para você ouvir ainda hoje! A banda carioca Def lançou neste finalzinho de setembro o disco Sobre os Prédios que Derrubei Tentando Salvar o Dia Pt. 2.

O disco é continuação de uma narrativa iniciada em 2016 com o EP Sobre os Prédios que Derrubei Tentando Salvar o Dia Pt. 1, e mostra todo o desenvolvimento musical do grupo — a vibe dessa vez, porém, é muito mais positiva.

A banda fez um faixa a faixa exclusivo para o TMDQA! onde explica cada canção do disco, e você pode conferir abaixo!

Faixa a faixa

Alarmes de Incêndio
“É sobre não conseguir lidar com sentimentos intensos, ansiedades e relacionamento.”

Cidade
“Tem esse título que vem de um anime onde o personagem principal volta no tempo pra tentar consertar as coisas e salvar uma criança que morreu. A letra é sobre perda, uma perda precoce, uma coisa não vivida, se sentir preso num sonho imaginário do que poderia ter acontecido. A vontade que bate de tentar voltar no tempo e ver o que poderia ter acontecido se algumas coisas fossem diferentes, se aquela perda ainda estivesse ali no dia a dia. É sobre uma saudade do que não aconteceu e uma pequena frustração sobre o que poderia ter sido.”

Nada
“É sobre uma frustração amorosa. O Dennis trouxe uma base de violão e eu botei umas guitarras e ficou por aí, depois de uns meses, aconteceu essa decepção amorosa e eu comecei a preencher ela. E é o desfecho da Alarmes de incêndio.”

Sardas
“Fiz ela em 2017 num momento bem crítico da minha vida em que as coisas que mais pesavam era o esforço que eu fazia pra chegar em um lugar, que eu acho que me pertence e que muitas pessoas já nasceram lá. Foi feita nas 3 horas que eu passava em transporte público pra sair da baixada e chegar no trabalho na Barra e como isso deteriorava a minha saúde mental, me deixando sem tempo pra mais nada. Sardas e o sol é uma metáfora sobre sempre chegar ao meu limite e me expor tanto pra conseguir chegar perto de algo, como se deixasse essa marca como uma cicatriz.”

Casa
“Essa música é sobre resistir à essa coisa que vem pra te destruir, esses ‘monstros’ internos e externos. Sobre não se perder. Quando fiz pensava numa pessoa que perdi na infância, mas conforme ia compondo, eu percebi que falava de mim também, sobre essa questão da depressão e de ter uma coisa te arrastando pra baixo e você continuar resistindo e não deixar isso destruir quem você é.”

Paraquedas
“Foi uma noite bem depressiva, todo esse CD foi escrito nessas crises. É a história de uma menina numa crise depressiva e propõe um fim pra ela que no poema é como se ela pulasse de um lugar, mas ela não cai, ela flutua, ela achou que iria acabar com tudo, mas na verdade ela só terminou um ciclo e se libertou, que é o que eu desejava no momento. A continuação dela é a Arranhacéu.”

Arranhacéu
“Mesmo com as coisas de cabeça pra baixo, depois de todas essas perdas e frustrações, algumas reviravoltas da vida, se sentir perdida as vezes com medo e muito preocupada e tentar dizer pra você mesma que tudo bem, só continuar tentando voltar o mundo na sua órbita normal.”

Abutre
“É o reflexo de alguns relacionamentos abusivos que a gente tem ao longo da vida, não só românticos, que não é o caso, mas de amizades, família… Sobre essa coisa de se sentir apagada as vezes, a pessoa as vezes dá a entender que está caminhando contigo mas você de repente percebe que está pra baixo e a pessoa não te estende a mão, na verdade caminhando sobre os pés em cima da sua cabeça, servindo de apoio pra uma pessoa que diz que está contigo mas não tá, na verdade essa pessoa está por si só.”

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